É comum que as questões de ganho e perda de peso
sejam associadas ao ritmo do metabolismo e à genética. Mas será que isso
realmente influencia o processo? De acordo com a endocrinologista do Hospital
Edmundo Vasconcelos, Tenille
Battistella Rodrigues, a interferência existe, mas não impede bons
resultados na conquista de objetivos com a balança.
Com incumbência de reger o funcionamento do
organismo, o metabolismo é responsável pela produção de substâncias do corpo e
liberação de energia. A médica explica que essas atividades são definidas como
anabolismo e catabolismo, respectivamente.
Neste contexto, está o tão falado gasto energético,
que está longe de ser somente a perda de peso. A endocrinologista esclarece que
o total liberado de energia é dividido em três ações: gasto energético basal,
efeito térmico do exercício e termogênese alimentar.
"A maior parte desse processo, ou seja, cerca
de 70% a 75% é gasto energético basal, ou seja, o utilizado pelo organismo para
manter funções vitais como respiração e batimentos cardíacos. Outros 15% a 20%
estão relacionados ao gasto de energia provocado pela atividade física, que
varia de acordo com o tipo, intensidade, tempo e frequência. E por fim, os
últimos 10%, estão ligados à digestão e metabolização dos alimentos, que também
sofre interferência dependendo da quantidade, composição e temperatura do que é
ingerido", esclarece.
A médica ainda conta que, de fato, o ritmo não é
igual para todos e pode mudar conforme a idade, gênero, quantidade de massa
magra, função tireoideana e genética. "A partir dos 30 anos já se inicia
uma queda que tende a piorar com o envelhecimento. No caso das mulheres, a
menopausa intensifica este processo, pois há uma perda da massa muscular que é
substituída por tecido adiposo, que tem menor valor metabólico", conclui.
A genética não fica de fora, pois é responsável por
80% do metabolismo, porém, a endocrinologista garante que é possível ter bons
resultados quando a intensão é, por exemplo, a perda de peso. E a melhor forma
para isso é praticar atividade física regular, ter alimentação saudável-
evitando consumo de açúcar e industrializados, e não se esquecer de ingerir
proteínas. Além disso, dormir bem e evitar o estresse são sempre bons aliados.
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