Medicina
Nuclear já é realidade no Brasil e atende cerca de 2 milhões de pessoas anualmente;
método ainda gera dúvidas - especialista explica
Nem todo mundo já ouviu falar sobre a
Medicina Nuclear e seus exames, mas essa especialidade médica existe há mais de
60 anos e é muito importante para o diagnóstico e o tratamento de doenças como
o câncer, problemas cardíacos, neurológicos, entre outros.
A Medicina Nuclear analisa a anatomia
dos órgãos e também seu funcionamento em tempo real, permitindo diagnósticos e
tratamentos mais precoces e precisos para doenças como cânceres, problemas do coração
e problemas neurológicos, entre outras. A especialidade utiliza radiofármacos
em quantidades mínimas que, aliados a equipamentos de alta tecnologia, permitem
a detecção antecipada destas doenças. Entre os exames mais conhecidos estão a
cintilografia e o PET/CT.
"Muitas pessoas temem a Medicina
Nuclear, pela associação com a radioatividade, mas esta é uma especialidade que
utiliza material radioativo em baixíssimas quantidades para a detecção de
alterações das funções do organismo acometidos por alguma enfermidade e para o
tratamento", afirma o médico nuclear e vice-presidente da Sociedade
Brasileira de Medicina Nuclear, George Barberio Coura Filho – responsável
clínico da DIMEN SP (www.dimen.com.br).
A medicina nuclear oferece inúmeras
vantagens:
Diagnosticar câncer de próstata mesmo
antes das alterações e sintomas
A combinação PET/CT com PSMA, exame
altamente específico para detectar precocemente metástase provocada pelo câncer
de próstata, permite que a condição seja diagnosticada antes mesmo de provocar
alterações anatômicas ou em casos de lesões com níveis baixos de PSA (antígeno
prostático específico usado para detecção de câncer de próstata em homens
assintomáticos). Estruturas com aspecto normal, mas acometidas pela doença,
também podem ser identificadas durante o exame.
Tratamento localizado da doença
As tecnologias disponíveis na
especialidade permitem diagnosticar com rapidez e exatidão diversas doenças, o
que aumenta as chances de um tratamento localizado – diretamente no foco da
doença - diminuindo os efeitos colaterais e possibilitando o aumento das
chances de cura. "Essas tecnologias também permitem avaliar a resposta ao
tratamento e mudar a conduta, se necessário", explica o médico nuclear,
George Barberio Coura Filho.
DIMEN
Nenhum comentário:
Postar um comentário