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segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Controle dos níveis de colesterol ajuda a evitar infarto e acidente vascular encefálico


Hábitos saudáveis e acompanhamento médico colaboram para manutenção dos níveis de gordura no organismo

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, 40% da população no Brasil apresentam níveis de colesterol elevado e 70% dos brasileiros fazem exames preventivos somente depois dos 45 anos de idade.
Entretanto, mudanças de hábito simples, mas significativas, podem contribuir para a manutenção das taxas aceitáveis de colesterol no organismo.

"A prevenção é o melhor caminho para evitar problemas cardiovasculares. Ter, portanto, uma dieta balanceada, com bastante ingestão de legumes, verduras e frutas e pouco consumo de alimentos industrializados e frituras, além de praticar regularmente atividades físicas e não fumar ajudam a manter os níveis aceitáveis de colesterol", explica Marcelo Sampaio, cardiologista e coordenador do Pronto Atendimento do BP Mirante, hospital premium da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

A avaliação médica preventiva periódica também é muito importante para a promoção da saúde. "O acompanhamento médico ajuda a identificar os fatores de risco e a auxiliar no controle dos níveis de colesterol, contribuindo para a prevenção de infarto e acidente vascular encefálico, o popular derrame", esclarece o cardiologista.


Fator genético

Segundo uma pesquisa realizada em 2018 pela BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo com 600 pessoas das 5 regiões do País, a má alimentação e ingestão excessiva de gorduras foram consideradas por 63% dos entrevistados como os grandes vilões para alteração dos níveis de colesterol. Apenas 20% atribuíram o problema ao sedentarismo, 9% assumiram não saber e outros 8% consideraram outras causas, como tabagismo, estresse, obesidade e doenças do coração.

O que muitos não sabem é que algumas pessoas, mesmo com o peso ideal e tendo um estilo de vida saudável, podem apresentar altos níveis de gordura no sangue (colesterol alto). "Uma falha genética, conhecida como hipercolesterolemia familiar, impede que os receptores de células no fígado façam a limpeza do colesterol e, por esse motivo, há formação e acúmulo de placas de gorduras que podem entupir as artérias", conclui Marcelo Sampaio. Pessoas com essa condição hereditária podem ser tratadas com uma injeção de anticorpos para controlar a doença e eliminar as moléculas de gordura.

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