Porém, críticas sobre até que ponto um produto tecnológico pode interferir na privacidade do ser humano estão em pauta. Recentemente, a Amazon, famosa por suas patentes controversas, divulgou mais um de seus projetos, a ferramenta de reconhecimento facial Rekognition.
A tecnologia foi registrada nos Estados Unidos, em agosto de 2017, mas só se tornou pública há pouco tempo. Trata-se de um aparato capaz de, através do reconhecimento facial, determinar qual o emprego do indivíduo, rastreá-lo, adicionar detalhes ao seu perfil e conectá-lo a grupos. Porém, com tantos recursos em mãos erradas, esta patente poderia prejudicar a vida particular de muitos cidadãos.
Uma das principais preocupações dos especialistas é que a ferramenta permite vigiar e mapear movimentos com base nas câmeras espalhadas pela cidade. Por outro lado, este mesmo recurso seria primordial na captura de foragidos, por exemplo. Inclusive, o Amazon Rekognition já é utilizado por algumas autoridades americanas, até mesmo pelo FBI.
Apesar de contestável em determinados pontos, o avanço tecnológico é muito importante para a economia de um país. Imagine como viveríamos hoje se alguém não tivesse pensado na criação dos computadores, por exemplo. Provavelmente, ainda estaríamos datilografando palavras em grandes máquinas de escrever.
Porém, isto não quer dizer que este avanço não
deva ser discutido com cautela. É
preciso saber identificar qual produto fará mais bem do que mal à humanidade.
Assim como disse o escritor Albert Camus, “toda a criação autêntica é um dom
para o futuro”.
Valdomiro
Soares - Presidente do Grupo Marpa - Marcas, Patentes e Gestão Tributária
Nenhum comentário:
Postar um comentário