Sintomas
como dificuldade progressiva para andar, manter-se em pé ou ainda o súbito
aparecimento de dor e dedos frios e pálidos em pés ou mãos podem ser sinais de
alerta
A
Doença Arterial obstrutiva Periférica (DAOP) engloba um conjunto de doenças que
cursa com a obstrução das artérias dos membros, com graves consequências para
todos os territórios do corpo. É agravada por fatores de risco conhecidos, todos
ligados à aterosclerose, sua principal causa, como o fumo, diabetes,
hipertensão, hipercolesterolêmica, obesidade e vida sedentária. O Acidente
Vascular Cerebral (AVC) e a obstrução das artérias de pernas que pode levar a
amputações são bons exemplos disso.
De
acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV),
esse problema atinge em torno de 15% a 20% da população com mais de 55 anos.
O
acúmulo local de gordura determina a perda de elasticidade da parede dos vasos
sanguíneos e pode obstruí-los em diferentes percentuais, prejudicando a
circulação local.
“Dor
na perna durante a caminhada, de qualquer tipo, deve ser sempre avaliada por um
especialista. Além da dor, outros sinais, como a alteração da temperatura
(fria) e cor (pálida) da pele, perda de pelos, unhas quebradiças ou o
aparecimento de feridas de difícil cicatrização ajudam a identificar o
problema”, explica Dr. Airton Mota, médico do CRIEP - Carnevale Radiologia
Intervencionista Ensino e Pesquisa.
Dentre
as opções de tratamento, a mudança no estilo de vida para minimizar fatores de
risco é extremamente importante. Atitudes simples, como parar de fumar,
praticar exercícios físicos e adotar dieta saudável são úteis.
Havendo
necessidade, o médico poderá optar inicialmente optar pelo uso de medicamentos
para a circulação com atividade física orientada para estimular a formação de
novos vasos.
Com
progressão da doença, que é muito acentuada pelo ato de fumar, pode haver a
necessidade de outros tratamentos. A abordagem minimamente invasiva por meio da
Angioplastia, que consiste na dilatação de estreitamentos produzidos pelas
placas ou colocação de stent (semelhantes aos utilizados no coração) para
manter os vasos abertos, representa ótima alternativa.
Esse
tratamento poder ser realizado sob anestesia local com um mínimo tempo de
internação, se comparado aos procedimentos cirúrgicos convencionais.
“Estes
procedimentos estão ao seu alcance por meio da Radiologia intervencionista.
Foram criados para desobstruir artérias dos membros, melhorar ou aumentar o
fluxo de sangue na região, permitindo tratar os sintomas isquêmicos e salvar ou
tentar salvar o máximo de membro viável”, finaliza Dr. Airton Mota.
Dr. Airton Mota Moreira - atua como médico da CRIEP -
Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa -
especialista em Angiorradiologia e radiologista intervencionista, com formação
pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), Residência Médica/MEC SP em Cirurgia
Geral e Cirurgia Vascular Periférica, Doutorado na àrea pela USP/SP e Título de
Especialista em Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia pela Sociedade
Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (SoBRICE).
CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino
e Pesquisa
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