Dados do Anuário
Brasileiro de Segurança Pública 2018 revelam a situação da segurança pública em
todos os estados brasileiros. Em 2016 pesquisa da Flacso em parceria com o MEC
e OEI mostrou que a violência atingia 42% dos alunos da rede pública de ensino.
Brasil ocupou o topo do Rancking de violência contra professores
A violência escolar deve
ser um dos principais desafios a serem enfrentados por Governadores eleitos em
todo o País. Os números nada animadores sobre a violência praticada nas escolas
seguem assustando especialistas. Em SP, pesquisa do Sindicato dos Professores
revelou em setembro do ano passado que 44% dos educadores da rede estadual de
ensino já sofreram agressão verbal.
No RS, a rede estadual
de ensino registrou, segundo dados da Comissão de Prevenção a Acidentes e
Violência Escolar da Secretaria de Educação do estado, nos últimos 12 meses, ao
menos 5.744 relatos oficiais de agressões verbais ou físicas cometidas por
alunos contra professores ou funcionários. Uma pesquisa global da Organização
para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) com mais de 100 mil
professores e diretores de escola (alunos de 11 a 16 anos) colocou em 2016, o
Brasil no topo de um ranking de violência escolar. Um novo mapeamento de dados
está previsto para ser divulgado em 2019.
Para o especialista em
Segurança, Glauco Tavares, que dirige o Grupo RG Brasil – uma das maiores
empresas de segurança privada do País, os números da violência escolar devem
colocar o tema entre as prioridades dos Governadores que forem eleitos em 2018.
Para o especialista, políticas mais contundentes na inibição de práticas de violência
nas escolas devem ser adotadas.
"O momento exige
reflexão das autoridades que forem eleitas neste pleito. A violência contra
professores e o bullying sofrido por crianças e adolescentes é realidade nas
escolas brasileiras. É preciso buscar soluções inteligentes para solucionar o
problema antes que esta situação se agrave ainda mais. A tecnologia já mostrou
que é possível inibir prática de atos violentos com monitoramento de câmeras e
treinamentos de professores, por exemplo", avalia Glauco Tavares.
Para o especialista,
práticas de segurança podem auxiliar, juntamente com outras dinâmicas
pedagógicas e apoio psicológico, a comunidade escolar a lidar de forma mais
acertiva com a questão da violência. Para Glauco Tavares, o maior ganho desta
atuação conjunta será evitar eventos traumáticos nas escolas brasileiras.
"Já registramos
diversos casos de violência em escolas ao longo dos últimos anos. Vários casos
recentes de violência nas escolas de todo o Brasil provam que o ambiente
escolar desequelibrado pode resultar em danos irreparáveis. O setor de
segurança detém estratégias que podem ser ideais para se evitar que fatos
horrendos como estes sigam ocorrendo nas escolas de todo o país", afirma
Glauco Tavares.
Glauco Tavares - tem mais de 20 anos de experiência em
Segurança, é sócio-diretor do Grupo RG Brasil, uma das maiores empresas de
segurança de Goiás e presente em todo o país. É especialista em gestão
empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, graduado em análise de sistemas e têm
cursos em áreas como licitações, gestão eletrônica de segurança privada e
planejamento tributário. www.glaucotavaresonline.com.br
ou @glaucotavares
Nenhum comentário:
Postar um comentário