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quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Violência nas escolas deve ser desafio de Governadores eleitos em todo o Brasil, avalia especialista em segurança


Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2018 revelam a situação da segurança pública em todos os estados brasileiros. Em 2016 pesquisa da Flacso em parceria com o MEC e OEI mostrou que a violência atingia 42% dos alunos da rede pública de ensino. Brasil ocupou o topo do Rancking de violência contra professores 


A violência escolar deve ser um dos principais desafios a serem enfrentados por Governadores eleitos em todo o País. Os números nada animadores sobre a violência praticada nas escolas seguem assustando especialistas. Em SP, pesquisa do Sindicato dos Professores revelou em setembro do ano passado que 44% dos educadores da rede estadual de ensino já sofreram agressão verbal. 

No RS, a rede estadual de ensino registrou, segundo dados da Comissão de Prevenção a Acidentes e Violência Escolar da Secretaria de Educação do estado, nos últimos 12 meses, ao menos 5.744 relatos oficiais de agressões verbais ou físicas cometidas por alunos contra professores ou funcionários. Uma pesquisa global da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) com mais de 100 mil professores e diretores de escola (alunos de 11 a 16 anos) colocou em 2016, o Brasil no topo de um ranking de violência escolar. Um novo mapeamento de dados está previsto para ser divulgado em 2019.

Para o especialista em Segurança, Glauco Tavares, que dirige o Grupo RG Brasil – uma das maiores empresas de segurança privada do País, os números da violência escolar devem colocar o tema entre as prioridades dos Governadores que forem eleitos em 2018. Para o especialista, políticas mais contundentes na inibição de práticas de violência nas escolas devem ser adotadas.

"O momento exige reflexão das autoridades que forem eleitas neste pleito. A violência contra professores e o bullying sofrido por crianças e adolescentes é realidade nas escolas brasileiras. É preciso buscar soluções inteligentes para solucionar o problema antes que esta situação se agrave ainda mais. A tecnologia já mostrou que é possível inibir prática de atos violentos com monitoramento de câmeras e treinamentos de professores, por exemplo", avalia Glauco Tavares.

Para o especialista, práticas de segurança podem auxiliar, juntamente com outras dinâmicas pedagógicas e apoio psicológico, a comunidade escolar a lidar de forma mais acertiva com a questão da violência. Para Glauco Tavares, o maior ganho desta atuação conjunta será evitar eventos traumáticos nas escolas brasileiras.

"Já registramos diversos casos de violência em escolas ao longo dos últimos anos. Vários casos recentes de violência nas escolas de todo o Brasil provam que o ambiente escolar desequelibrado pode resultar em danos irreparáveis. O setor de segurança detém estratégias que podem ser ideais para se evitar que fatos horrendos como estes sigam ocorrendo nas escolas de todo o país", afirma Glauco Tavares.





Glauco Tavares -  tem mais de 20 anos de experiência em Segurança, é sócio-diretor do Grupo RG Brasil, uma das maiores empresas de segurança de Goiás e presente em todo o país. É especialista em gestão empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, graduado em análise de sistemas e têm cursos em áreas como licitações, gestão eletrônica de segurança privada e planejamento tributário. www.glaucotavaresonline.com.br ou @glaucotavares


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