Em celebração ao
Dia Mundial do Veganismo nutricionista esclarece dúvidas sobre a transição
alimentar e sobre o estilo de vida
Comemorado em várias partes do mundo, o próximo 1º
de novembro é dedicado ao Dia Mundial do Veganismo, estilo de vida
que exclui o consumo de qualquer produto de origem animal. No Brasil, 55% da
população tem interesse em consumir mais produtos veganos, de acordo com
pesquisa realizada pelo IBOPE Inteligência e encomendada pela Sociedade
Vegetariana Brasileira (SVB).
Além da mudança de hábitos relacionada ao consumo
de roupas, acessórios e cosméticos, por exemplo, a transição da alimentação
também requer cuidado e atenção, para que o organismo se adapte ao novo
cardápio.
Segundo Cyntia Maureen, nutricionista
e consultora da Superbom, empresa
alimentícia especializada na fabricação de produtos saudáveis, é
fundamental que essa mudança seja feita de forma gradual, eliminando os
produtos de origem animal das refeições em um dia da semana e depois, estender
para outros dias aos poucos.
Confira abaixo mais cinco dicas que podem facilitar
o processo de transição:
Orientação profissional: a especialista pontua que é
importante procurar avaliação médica e realizar exames periódicos, além de
consultar sobre como fazer as substituições corretas e evitar deficiência
nutricional. “A vitamina B12, por exemplo, é encontrada em carnes, ovos e
laticínios, e sua ausência pode causar anemia e distúrbios sanguíneos, por isso
é importante consumir diariamente outros alimentos que possuem essa vitamina
como cereais integrais e proteínas à base de soja e de ervilha”, explica.
Substituições: além de incluir alimentos
ricos em nutrientes como feijão, lentilha e grão-de-bico nas principais
refeições, a nutricionista aponta que também é válido procurar por snacks
saudáveis e sem insumos de origem animal, como uma solução para aquela
fome repentina.
Fazer as próprias refeições: uma maneira de se adaptar ao novo
hábito alimentar é preparar as refeições, aprendendo a ter ideias de pratos
veganos e saudáveis, para diversificar o cardápio, redescobrir o próprio
paladar e ainda ter um controle maior da qualidade dos alimentos consumidos. “Outro
ponto essencial é que os pratos saciem a fome. Assim, é possível evitar a
vontade por mais comida logo após as refeições”, indica.
Escolher comércios veganos: com o aumento da procura
por comidas veganas, tem crescido o
número de restaurantes, padarias e cafés que possuem opções saudáveis voltadas
para esse público, principalmente nas grandes cidades. Por isso, a dica é
procurar por lugares que ofereçam essas alternativas no cardápio.
Compartilhar ideias: “Há muitos grupos nas redes
sociais e sites dedicados ao universo vegano que fornecem dicas de receitas,
produtos, lugares e eventos. Essas notícias são extremamente úteis para
auxiliar na transição. Até mesmo compartilhar a própria experiência de mudança
com outras pessoas pode contribuir na otimização do processo e encontrar amigos
que compartilham do mesmo estilo de vida”, conclui.
Superbom
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