Sustentabilidade
e beleza se misturam nos prédios residenciais das grandes metrópoles
Cada vez mais
notamos o verde voltando a seu lugar de direito dentro dos centros urbanos do
mundo todo. Projetos de arborização e consciência ambiental são uma parte das
soluções que andam se popularizando. Cada vez mais prédios residenciais tem
ganhado jardins suspensos em suas sacadas, que exploram um novo conceito em
verde urbano. Com consumidores mais exigentes, as construtoras buscam inovações
sustentáveis para atrair e engajar o público.
É comum notar uma
busca de moradores por ter uma área verde dentro de casa, mesmo quando estes se
encontram a muitos metros do chão. “Notamos um aumento de projetos
arquitetônicos e paisagísticos que buscam implementar o verde dentro de
ambientes pequenos, como as varandas de apartamentos”, explica Danny Braz,
fundador da Regatec, empresa especializada em irrigação sustentável. “Esse tipo
de projeto demanda uma tecnologia de ponta para manter o jardim suspenso vivo,
levando água para grandes alturas, sem gerar desperdício, tanto energético
quanto hídrico”.
A tendência nasceu
com jardins feitos pelos próprios moradores de diversas localidades. É
perceptível a busca do verde por quem está cercado pelo centro urbano. Assim,
tornou-se lugar comum falar sobre implementar jardins artesanais. “A
desvantagem de um jardim feito pelo próprio morador, é que ele não conta com um
sistema de cuidado automatizado, que gerencia a vida das plantas, que possibilita
economia de água, e ainda lida com espécies que nem sempre são nativas da
região”.
Ter plantas
frutíferas, nativas originalmente de cada área da cidade é algo que faz toda a
diferença, pois pássaros são atraídos para a região e a saúde da planta fica
mais preservada. A demanda por água é compatível com os níveis de chuva,
evitando o desvio de água dos reservatórios, o que contribui para tempos de
seca.
Muitos projetos
residenciais já nascem com tecnologia e conceitos sustentáveis atrelados a
eles. É o exemplo de prédios como o Bosco Verticale, em Milão, e o SEED, criado
pela construtora Gamaro em parceria com o paisagista Ricardo Cardim, e a
Regatec, e que será um prédio residencial com fachada de Mata Atlântica, em São
Paulo. Uma referência que ditará o futuro dos projetos ambientais sustentáveis
no mundo todo.
Esse tipo de
projeto é complexo, demanda uma união de profissionais altamente
especializados, porém representa o futuro da urbanização em diversos aspectos.
“O bem estar de se morar em um ambiente com o verde é imenso. Não só em termos
de beleza, mas em termos de saúde, já que a vegetação filtra gases poluentes,
abafa os ruídos de poluição sonora e ameniza a temperatura da residência”,
finaliza Braz
Regatec
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