Um solo com boa fertilidade melhora a qualidade dos alimentos e é
fundamental para a saúde humana. Nutrir com equilíbrio frutas, legumes e
verduras também é relevante no enfrentamento ao desperdício.
Alimentos com deficiência não apresentam aparência saudável, duram menos e se perdem em pouco tempo. Além disso, quanto mais se desperdiça, mais cara fica a comida que chega à mesa das pessoas.
Dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) dão conta de que 46% do desperdício de alimentos no planeta ocorrem nas etapas de processamento, distribuição e consumo. Os outros 54% acontecem nas fases de manipulação pós-colheita e a armazenagem.
O Brasil é o 10° colocado no ranking mundial de desperdício. Em nosso país, as perdas, por dia, são de 40 mil toneladas de alimentos, quantidade que daria para suprir aproximadamente 19 milhões de cidadãos diariamente ao longo de um ano, o mesmo que toda a população do Chile.
Poucos sabem, mas os solos brasileiros são de baixa fertilidade, ou seja, possuem baixa disponibilidade de nutrientes para as plantas. Estamos falando do fundamento da cadeia alimentar. São os nutrientes que regulam o metabolismo da planta, formando a base da produção vegetal para alimentar diretamente o homem.
Independentemente da fonte do adubo, mineral ou orgânico, as culturas têm necessidades de quantidades equilibradas de nutrientes de forma assimilável. O adubo é a fonte de alimento para as plantas. Os adubos minerais são produzidos a partir de depósitos da natureza ou extraídos do ar.
As matérias primas para produção dos adubos são processadas para eliminar certas impurezas e tornar os nutrientes em formas assimiláveis para a absorção pelas plantas e reduzir o custo de transporte à aplicação no campo. Contudo, suas composições continuam sendo de moléculas naturais, e não artificiais.
Vale destacar que a agricultura brasileira está cada vez mais preocupada com a sustentabilidade. Isso é comprovado pelo aumento das áreas com o sistema de plantio direto, na qual se preserva o solo, valoriza a reciclagem dos nutrientes e sustenta a microbiologia do solo.
A tendência, nos últimos anos, tem sido de crescimento na produção de produtos agrícolas. No Brasil tivemos aumento na produção de grãos acima de 130%, com ganho de produtividade de aproximadamente 70%, enquanto a área agrícola cresceu pouco acima de 40%. Da mesma forma, o consumo de adubos acompanhou o crescimento produtivo da agricultura brasileira, demonstrando a contribuição deste insumo no fornecimento de alimentos e na preservação ambiental.
Isso representa que estamos produzindo mais, sem a necessidade de abertura de novas áreas, ou seja, sem a necessidade de desmatamento. Certamente as perspectivas podem ser cada vez melhores. Daí a necessidade de esclarecer e informar a sociedade brasileira, com base em estudos científicos, sobre a importância e benefícios das boas técnicas de adubação na produção e qualidade de alimentos.
Alimentos com deficiência não apresentam aparência saudável, duram menos e se perdem em pouco tempo. Além disso, quanto mais se desperdiça, mais cara fica a comida que chega à mesa das pessoas.
Dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) dão conta de que 46% do desperdício de alimentos no planeta ocorrem nas etapas de processamento, distribuição e consumo. Os outros 54% acontecem nas fases de manipulação pós-colheita e a armazenagem.
O Brasil é o 10° colocado no ranking mundial de desperdício. Em nosso país, as perdas, por dia, são de 40 mil toneladas de alimentos, quantidade que daria para suprir aproximadamente 19 milhões de cidadãos diariamente ao longo de um ano, o mesmo que toda a população do Chile.
Poucos sabem, mas os solos brasileiros são de baixa fertilidade, ou seja, possuem baixa disponibilidade de nutrientes para as plantas. Estamos falando do fundamento da cadeia alimentar. São os nutrientes que regulam o metabolismo da planta, formando a base da produção vegetal para alimentar diretamente o homem.
Independentemente da fonte do adubo, mineral ou orgânico, as culturas têm necessidades de quantidades equilibradas de nutrientes de forma assimilável. O adubo é a fonte de alimento para as plantas. Os adubos minerais são produzidos a partir de depósitos da natureza ou extraídos do ar.
As matérias primas para produção dos adubos são processadas para eliminar certas impurezas e tornar os nutrientes em formas assimiláveis para a absorção pelas plantas e reduzir o custo de transporte à aplicação no campo. Contudo, suas composições continuam sendo de moléculas naturais, e não artificiais.
Vale destacar que a agricultura brasileira está cada vez mais preocupada com a sustentabilidade. Isso é comprovado pelo aumento das áreas com o sistema de plantio direto, na qual se preserva o solo, valoriza a reciclagem dos nutrientes e sustenta a microbiologia do solo.
A tendência, nos últimos anos, tem sido de crescimento na produção de produtos agrícolas. No Brasil tivemos aumento na produção de grãos acima de 130%, com ganho de produtividade de aproximadamente 70%, enquanto a área agrícola cresceu pouco acima de 40%. Da mesma forma, o consumo de adubos acompanhou o crescimento produtivo da agricultura brasileira, demonstrando a contribuição deste insumo no fornecimento de alimentos e na preservação ambiental.
Isso representa que estamos produzindo mais, sem a necessidade de abertura de novas áreas, ou seja, sem a necessidade de desmatamento. Certamente as perspectivas podem ser cada vez melhores. Daí a necessidade de esclarecer e informar a sociedade brasileira, com base em estudos científicos, sobre a importância e benefícios das boas técnicas de adubação na produção e qualidade de alimentos.
Valter Casarin - engenheiro agrônomo e florestal, coordenador científico da Iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV)
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