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quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Mitos e verdades sobre a AIDS



Professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo esclarece dúvidas mais frequentes sobre a síndrome


Apesar da evolução nas formas de tratamento e prevenção, a síndrome da imunodeficiência adquirida, mais conhecida pela sigla AIDS (do inglês “acquired immunodeficiency syndrome”), continua a ser uma preocupação dos brasileiros. Segundo dados do Programa Conjunto das Nações Unidas (Unaids), 15 mil pessoas morreram em decorrência do vírus HIV, o causador da AIDS, em 2015, somente no Brasil.

A Unaids ainda indica que a população vivendo com a doença no País passou de 700 mil, em 2010, para 830 mil, em 2015, fazendo com que o Brasil respondesse por mais de 40% das novas infecções na América Latina. Entre os adultos brasileiros, os novos casos subiram 18,91% em 15 anos. No mundo, em média, 1,9 milhão de adultos a cada ano foram infectados com HIV desde 2010.
Por conta do Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, celebrado anualmente em 1º de dezembro, o Governo Federal instituiu recentemente o Dezembro Vermelho, mês que será inteiramente dedicado no combate à síndrome, por meio de campanhas de prevenção.

Apesar de ter se tornado mundialmente conhecida desde que foi descoberta, há 30 anos, a AIDS ainda deixa muitas dúvidas. A Dra. Maria Amélia de Sousa Mascena Veras, médica e professora do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), esclarece o que é mito e o que é verdade em relação à síndrome.

- O vírus HIV pode ser transmitido por beijo, abraço ou aperto de mão?

Mito. O vírus HIV é transmissível apenas por contato sexual ou pelo sangue.


- É possível contrair o vírus HIV no sexo oral?

Verdade. Embora o risco seja significativamente menor se comparado a outras modalidades de sexo (anal e vaginal), as chances aumentam se houver alguma ferida aberta ou ejaculação na boca.


- Todo portador de HIV tem AIDS?

Não necessariamente. HIV é o vírus, que pode ou não se manifestar em sua síndrome (AIDS).


- No Brasil, é possível fazer prevenção medicamentosa para evitar a contaminação do HIV?

Verdade. O que já existe é a PEP (profilaxia pós-exposição), um conjunto de medicamentos anti-HIV que pode ser tomado até 72 horas após a situação de risco, durante 28 dias, para diminuir as chances de uma infecção pelo HIV. 

Porém, será possível fazer prevenção medicamentosa para evitar a contaminação deste vírus a partir de 1º de dezembro de 2017, quando será implementada a PrEP (profilaxia pré-exposição) no Sistema Único de Saúde (SUS). A PrEP, no entanto, não confere proteção contra nenhuma outra infecção sexualmente transmissível, como sífilis, hepatites ou gonorreia. 

- O diagnóstico é feito somente por exame de sangue?

Mito. Além do teste pelo sangue, já existe o teste de fluido oral, que é capaz de detectar a presença de anticorpos para o HIV na saliva.


- Se o exame der negativo, posso respirar aliviada?

Mito. Se o exame der negativo, existe uma chance muito grande de que a pessoa não esteja infectada. Porém, se a pessoa tiver tido alguma exposição ao HIV durante o período chamado janela imunológica – período que o organismo necessita para desenvolver anticorpos detectáveis nos exames –, pode, sim, haver infecção com resultado negativo. Vale lembrar que, para os testes disponíveis no sistema público de saúde, considera-se como janela imunológica o período de 30 dias após situação de risco. Caso a pessoa acredite ter se exposto durante esse período, recomenda-se repetir o teste 30 dias depois.


- É possível contrair vírus HIV em estúdios de tatuagem, manicures e consultórios de dentista?

Verdade. Além de outras infecções graves como hepatites. Por isso, é necessário que todos os aparelhos utilizados sejam descartáveis ou devidamente esterilizados antes de serem utilizados novamente.


- Portadores de HIV, mesmo fazendo tratamento correto, morrem mais cedo do que pessoas que não estão infectadas?

Talvez. Portadores de HIV têm um risco maior de desenvolver problemas de saúde como infecções oportunistas (tuberculose, toxoplasmose etc.) e alguns tipos de câncer, especialmente quando sua carga viral não está zerada. No entanto, pessoas que iniciam o tratamento cedo e o fazem da maneira correta, diminuem significativamente esses riscos. Atualmente, há muitas pessoas vivendo com HIV com a mesma expectativa de vida de pessoas não-infectadas.


- Mulheres soropositivas podem engravidar sem que o vírus HIV seja transmitido?

Verdade. Se já estiverem em tratamento ou o iniciarem o quanto antes, o risco de transmissão para o bebê se reduz a quase zero.


- É preciso haver penetração para a transmissão do HIV?

Mito. O HIV tem diversas formas de transmissão, inclusive pelo sangue. No entanto, o sexo com penetração é um dos que oferecem maior risco, especialmente se houver ejaculação ou feridas abertas em qualquer um dos órgãos envolvidos (pênis, ânus ou vagina).


- Os novos coquetéis de drogas fizeram da AIDS uma doença crônica como a hipertensão?

De certa forma, sim. Isto significa que a chance de alguém que adere ao tratamento da maneira correta desenvolver AIDS é mínima. No entanto, é preciso lembrar que interromper o tratamento vai fazer com que o vírus volte a se multiplicar, além de favorecer sua mutação em formas mais resistentes aos medicamentos disponíveis.


- Toda camisinha é 100% confiável?

Nenhum método de prevenção é 100% eficaz. O preservativo, contudo, confere um grau de proteção muito alto, próximo a 100%, se utilizado da maneira correta. Recomenda-se, especialmente no sexo anal, que ela seja utilizada junto a um gel lubrificante à base de água, uma vez que o ânus não possui lubrificação natural e a camisinha pode se romper com o atrito.


- Quem tem uma relação estável pode dispensar o preservativo?

Esta é uma decisão que tem de partir de cada casal. Se ambos forem soronegativos e mantiverem uma relação estritamente monogâmica (isto é, sem outros parceiros), não há qualquer chance de infecção pelo HIV. Se um ou ambos os parceiros possuírem o HIV, recomenda-se o uso da camisinha para evitar a infecção do parceiro HIV negativo ou a reinfecção no caso de uma pessoa HIV positivo. Em casais com relacionamentos abertos, o preservativo também pode estar presente como coadjuvante na redução de riscos.





3 comentários:

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    1. Você acredita que o Herpes tem uma cura permanente? Meu nome é Antonio Jefferson Cole, estou em Salt Lake City, Utah. Gastou muito dinheiro semanalmente na compra do popular Valtrex e, às vezes, do Aciclovir, para suprimir meus surtos de herpes, conforme prescrito para mim no hospital. Quem tem herpes pode atestar isso, com todas as dores e sintomas embaraçosos. Infelizmente, descobri que esses produtos recomendados pelo hospital freqüentemente não são eficazes para cuidar do problema, mas fazem com que você gaste todo o seu dinheiro. O remédio herbal da DR.WATER chegará à raiz da causa e curará você completamente, em vez de suprimir os surtos com medicamentos. E você será mais feliz, saudável e livre de surtos. Ele também tem remédios à base de plantas que podem curar o HIV, HPV, hepatite e assim por diante. Ele é o maior de todos os curandeiros de ervas. Seu email é DRWATERHIVCURECENTRE@GMAIL.COM e seu número do Whatsapp: +2349050205019. Você pode entrar em contato com ele e obter uma cura permanente para o câncer de herpes genital e oral ou HIV AIDS ou pulmão pulmonar ou doença de Alzheimer.

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    2. Obter uma cura para o HIV é um conceito poderoso, frequentemente mencionado como o Santo Graal da pesquisa em HIV. Embora os medicamentos anti-HIV eficazes tenham transformado o HIV em uma condição gerenciável crônica, uma condição com a qual você vive, em vez de morrer, tomar uma terapia ao longo da vida é uma proposta muito diferente de ser definitivamente curada. Coloquei para toda a raça humana que existe uma cura acessível e vendável para o HIV que funcionasse, além de colocar a erradicação global de novas infecções por HIV ao alcance, além de transformar a vida das pessoas que agora vivem com o vírus, dada a eficácia desta droga, tanto no tratamento quanto na prevenção da infecção pelo HIV, direi a todos que estão lendo isso que sou uma testemunha viva dela. Ao contrário dos fraudadores e dos golpistas on-line que irão jogar com você e deixá-lo frustrado com a perda de dinheiro e esperança, este medicamento custa menos e vale a pena tentar. Se você está interessado em se curar de sua própria doença, abaixo está o link de comunicação do médico que possui o novo medicamento que tomei que me curou. DR.WATER .. você pode enviá-lo por e-mail (DRWATERHIVCURECENTRE@GMAIL.COM) ou whatsapp ele em +2349050205019. Estas são algumas das doenças que ele também pode curar perfeitamente. Genita e Herpes Oral,
      Verrugas genitais HPV,
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