Centro das disfunções da ATM do Hospital Samaritano de São
Paulo é o primeiro a oferecer atendimento específico para a doença
A
articulação da mandíbula, chamada de ATM, é fundamental para que a pessoa possa
realizar ações básicas, como falar, bocejar, mastigar e engolir. Por isso,
quando existe algum tipo de problema que comprometa seu funcionamento, a
qualidade de vida é prejudicada. E isso acontece
frequentemente, segundo o Coordenador do Centro das disfunções da ATM do
Hospital Samaritano de São Paulo, Prof. Dr. Ronaldo de Freitas.
“O distúrbio da ATM, ou dor ‘orofacial’, pode acometer de 40 a 75% da população
brasileira, de acordo com estudos epidemiológicos. Além disso, 33% dessas
pessoas têm, pelo menos, um sintoma como cefaleia ou dor na face causados pelas
doenças que acometem esta articulação”, revela.
O
principal fator que leva às pessoas a desenvolverem a disfunção é o estresse,
por isso, a tendência para os próximos anos é que o número de pessoas que
precisem buscar ajuda médica para tratar a doença seja ainda maior. “A
disfunção acomete desde adolescentes até idosos, porém, a faixa etária mais
ativa, dos 20 aos 65 anos, é que acaba desenvolvendo a disfunção, visto que a
vida corrida que eles levam, somada às outras atividades de rotina, costuma
causar mais estresse e ansiedade”, afirma o especialista.
Além
do estresse, alguns outros hábitos podem fazer com que o paciente desenvolva a
disfunção de ATM, como mordida errada, abertura excessiva da boca, bruxismo,
apertamento dental, o hábito de roer unhas, entre outros.
Sintomas
e tratamento
Os
sintomas que identificam a disfunção de ATM são muitos e podem ser confundidos
com outros problemas de saúde, como enxaqueca, cefaleia e até com problemas
auditivos. Isso porque os sinais mais comuns são dores de cabeça crônicas,
dores na região do pescoço e ombros, dores agudas nos ouvidos, sensação de
dormência no rosto, ruídos, estalos e travamentos ao abrir e fechar a boca. “Os
ruídos ou estalos estão presentes na maioria dos casos e são decorrentes da
distensão dos ligamentos do disco articular, dificultando a mobilidade e
podendo, inclusive, provocar seu deslocamento”, explica
Dr. Freitas.
O
especialista enfatiza que “após a realização do diagnóstico, dá-se início ao
tratamento de acordo com o estágio da doença. É importante ressaltar que o
sucesso do tratamento só é possível com um diagnóstico preciso, que definirá o
tipo de terapêutica mais adequada para o caso, por isso,
é fundamental que o paciente busque profissionais qualificados e
especializados.
Os
procedimentos clínicos são a forma mais comum de tratamento para o problema,
que corresponde a 90% dos pacientes, porém, existem casos em que a cirurgia é
necessária. Nesses casos, a cirurgia minimamente invasiva da ATM traz bons
resultados em cerca de 90% dos pacientes, sem prejuízo estético, possibilitando
uma recuperação mais precoce.
Por
se tratar de uma doença crônica, é importante fazer o
acompanhamento regular indicado pelo especialista.
Sobre o Centro
para tratamento das disfunções da ATM
O
primeiro centro especializado para tratamento das disfunções da ATM de São
Paulo conta com uma equipe com alta expertise no atendimento e procedimentos
clínicos, cirurgia minimamente invasiva, até procedimentos de reconstrução
total desta articulação.
Integrado
aos Núcleos de Neurologia e Otorrinolaringologia e aos serviços de Diagnóstico
por Imagem, o centro oferece aos pacientes o acesso rápido à
consultas e exames necessários para realizar o diagnóstico preciso e o
tratamento precoce.
Complexo
Hospitalar do Hospital Samaritano
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