Médica veterinária explica
melhor forma de cuidar da saúde dos pets no período mais quente do ano
Pet pode ir à praia? E piscina, é perigoso? O cloro faz
mal? Qual o melhor horário para tomar sol? Quantas vezes tenho que tosar e dar
banho no verão? Com a chegada da estação mais quente do ano surgem também as
dúvidas sobre a melhor forma de cuidar dos pets nesse período. Os tutores
costumam se preocupar com o que é certo e errado para a saúde de cães e gatos
nessa época do ano.
A médica veterinária da Petland Pinheiros, Fernanda
Devito, dá dicas para os pets curtirem o verão com segurança.
Chegou a hora do passeio
Os cães e gatos devem evitar exposição ao sol entre 10h e
15h, já que nesse período há maior emissão de raios UV – que podem causar
queimaduras e câncer de pele. O chão também fica muito quente no verão, então é
necessário ficar atento para que o animal não queime as patinhas.
Precisa de protetor solar?
“O uso do protetor solar é importante para os pets
especialmente os que tem a pele rosada e pouco pelo”, alerta a médica
veterinária da Petland Pinheiros. Os tutores precisam tomar cuidado,
principalmente, com as partes mais expostas dos cães e gatos, como o focinho e
as orelhas. “O filtro solar deve ser acima do fator 30 e se o cão entrar na
água é necessário reaplicar o produto”, completa.
Banho e tosa para refrescar
De acordo com a especialista, “os banhos ajudam os
animais a se sentirem mais dispostos e frescos no calor, portanto, aumentar a
frequência pode beneficiar o animal”. Além disso, nos dias quentes os pets
passam a brincar muito tempo ao ar livre e tendem a se sujar mais,
consequentemente há necessidade de serem higienizados mais vezes.
Já a tosa é importante porque os pelos costumam esquentar
a pele dos animais, podendo até causar alergias e infecções. “O pelo e o
subpelo dos pets são como isolantes térmicos que os protegem das baixas
temperaturas, com isso, é ideal que o pet esteja tosado para que ele não sinta
ainda mais os efeitos das temperaturas elevadas”, explica. A quantidade de
tosas, no entanto, depende da rapidez com que o pelo cresce - que pode variar
de acordo com a raça.
Nesse período de fim de ano os petshops costumam ficar
com as agendas cheias, mas os tutores podem usar aplicativos para agendar banho
e tosa, como o Pet Booking (www.petbooking.com.br)
– que reúne diversos prestadores de serviço para pets e funciona 24 horas por
dia. “É uma forma de driblar as agendas cheias e encontrar especialistas
certificados para o serviço”, conta a médica veterinária.
Piscina: os pets também podem nadar?
Cachorros são ótimos nadadores, mas precisam ser
supervisionados na hora da diversão para evitar qualquer acidente. “O ideal é
que a piscina não seja muito funda e que tenha degraus para facilitar a saída
dos pets”, alerta a Dra. Fernanda Devito. Com os filhotes o cuidado deve ser
redobrado: como são pequenos eles só devem entrar na água com algum
acompanhante. Ainda de acordo com a médica veterinária, após o “mergulho” do
animal o tutor deve lavá-lo com água abundante para tirar o excesso do cloro e
outras substâncias. Para manter o pelo dos bichinhos hidratado os donos podem
usar condicionadores específicos.
A especialista da Petland Pinheiros também faz um alerta
sobre água nos ouvidos. Se o animal ficar chocalhando muito a cabeça ou coçando
as orelhas, o dono deve procurar um médico veterinário, já que o pet pode estar
com alguma infecção, que pode causar dor ou incomodo.
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