Vaginismo é um tipo de disfunção sexual que provoca contração
involuntária dos músculos do assoalho pélvico causando dor e impedimento da
penetração durante a relação sexual. Ela afeta milhares de mulheres que sofrem
caladas com o problema impedindo que mulheres saudáveis desfrutem de uma
relação sexual sem dor. Estima-se que 5% ou mais da população mundial feminina
sofra com algum tipo de disfunção, este número possivelmente é maior
devido a dificuldade que estas mulheres tem em expor sua vida
íntima. Muitas inclusive permanecem virgens por muitos anos mesmo sendo
casadas, deixam de ser mães, não conseguem realizar consultas ginecológicas,
nem mesmo fazem exames simples como o papanicolau.
A clínica Débora Pádua na capital paulista é especializada no
tratamento fisioterapeutico para estas disfunções e vem ajudando - a mais de 10
anos - essas mulheres a superarem o problema e terem uma vida sexual
saudável.
Débora decidiu
criar junto a sua equipe o "Projeto Solidário Sexo sem Dor" e
oferecer o tratamento de forma voluntária e gratuita a mulheres que comprovarem
não terem condições financeiras para arcar com o tratamento.
Hoje, a
clínica atende cerca de 250 mulheres por mês com a disfunção, e serão abertos
mais 50 novos atendimentos para o este projeto. “Percebi um aumento na quantidade
de mulheres com esse problema e que sonham em serem mães, mas que não conseguem
por conta da disfunção. Sem condições de seguir adiante com o tratamento pago,
elas acabam abrindo mão da maternidade e da cura, se frustram e ficam
infelizes. O vaginismo tem cura e com poucos meses de fisioterapia. Esta foi a
forma que encontrei de poder ajudar mais mulheres que passam por este
problema”, diz Débora Pádua, especialista em vaginismo.
O
atendimento gratuito será realizado mediante a comprovação de renda via
apresentação de documentos. ”As pacientes interessadas poderão agendar a
consulta e o pré-atendimento já está aberto para a seleção das pacientes, que
darão início ao tratamento no mês de setembro deste ano”, fala Débora.
A fisioterapeuta garante que, com cerca de dois a três meses de
exercícios pélvicos e tratamento, essas mulheres podem alcançar a cura e
explica que o vaginismo pode ocorrer por diferentes causas, como alteração
hormonal, lesão provocada por cirurgia ginecológica, radioterapia, pós parto,
problemas psicológicos, educação muito rígida entre outros fatores. “É como se
a mulher criasse uma barreira involuntária que a impede a penetração
total, algumas conseguem parcialmente apenas e outras, nem isso. Mas, com
atenção especial e dedicação, todas conseguem dar fim a essa disfunção“,
conclui a especialista na área.
Débora Padua -
educadora e fisioterapeuta sexual. Graduada pela Universidade de Franca (SP)
durante 5 anos fez parte do corpo clínico da Clínica Dr. José Bento de Souza e
foi responsável pelo setor de Uroginecológia do Centro Avançado em Urologia de
Ribeirão Preto (SP). Atualmente atende em sua clínica na capital paulista
especializada no tratamento de vaginismo.
Rua Vergueiro, 1421 - 7° andar - sala
704 - Edifício Top Towers - Torre Sul
Telefone:
(11) 3253-6319
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