A
notícia de que a competitividade brasileira caiu não é uma novidade, tendo em
vista que, há pelo menos dez anos, o país convive com séria decadência no setor
industrial. Algumas pessoas podem achar essa afirmação um absurdo, ao passo que
a produção brasileira e o aumento do desemprego só começaram a declinar com
maior intensidade no 2º mandato Dilma.
Entretanto,
segundo Francisco Cassano, professor de Relações Internacionais da Universidade
Presbiteriana Mackenzie, a competitividade necessária para a produção
brasileira enfrentar o concorrido mercado global deixou de estar presente há
muito tempo.
Para
que esta volte a se manifestar, algumas ações governamentais têm que ser
adotadas: “A intensificação da integração econômica com países mais
desenvolvidos; a redução da carga tributária e dos encargos trabalhistas para
desonerar a produção; o estímulo à inovação tecnológica, com redução do imposto
de renda para as empresas que produzirem com mais competitividade”, comenta.
Ainda
de acordo com o especialista, esse conjunto de ações, mesmo assim, bastaria
apenas para repor o grau de competitividade já alcançado anteriormente e, para
a ampliação de patamar, são necessárias ações de estímulo tanto à pesquisa como
à educação básica.
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