CISA
alerta sobre grupos mais suscetíveis aos
efeitos do álcool
Com
a proximidade do Dia Mundial da Saúde, celebrado no dia 7 de abril, o Centro de
Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), organização não
governamental que se destaca como uma das principais fontes no País sobre o
binômio saúde e álcool, alerta sobre as potenciais consequências do consumo de bebidas alcoólicas, principalmente em grupos mais suscetíveis aos seus
efeitos.
O
álcool é um depressor do Sistema
Nervoso Central (SNC) e age diretamente em diversos órgãos, como o fígado, o coração, os
vasos sanguíneos e a parede do estômago. Seus efeitos na saúde são complexos e influenciados
por diversos fatores individuais e aspectos do beber, sendo que alguns grupos
são mais vulneráveis aos seus efeitos, ou ao seu potencial de desenvolvimento de
problemas relacionados.
As
mulheres atingem concentrações de álcool no sangue maiores do que os homens após consumirem a mesma
quantidade de álcool, mesmo quando diferenças no peso corpóreo são levadas em
conta. Isso ocorre porque a substância se mistura facilmente com a água do corpo e, como possuem
proporcionalmente menos água que os homens, o álcool se torna muito mais
concentrado, agravando seus efeitos. Ademais, elas também apresentam menores
níveis de enzimas responsáveis pelo metabolismo do álcool, ou seja, esta substância permanece no corpo delas por mais tempo.
Além
das mulheres, outros grupos considerados mais expostos aos efeitos do álcool são crianças e adolescentes, e idosos. O SNC dos
primeiros ainda se encontra em desenvolvimento e suas vias neuronais estão mais
expostas, suscetíveis aos danos causados pelo álcool, que pode comprometer suas
funções. Nos idosos, os efeitos são mais rápidos e acentuados. Entre eles há
maior risco de quedas, lesões não intencionais, além do agravamento de
problemas doenças crônicas.
Os fármacos que usam ainda podem ter seus efeitos alterados pelo uso
concomitante do álcool.
Os transtornos
relacionados ao uso do álcool são hoje considerados um problema contínuo para
fins de classificação, ou seja, de acordo com número, frequência e intensidade
dos problemas associados ao seu uso, o indivíduo pode ser considerado como
apresentando um transtorno leve, moderado ou grave. Este diagnóstico não se
correlaciona diretamente com a quantidade de álcool ingerida, que acaba sendo
associada ao transtorno indiretamente, mas com as características deste
consumo, dentre as quais o prejuízo apresentado, e a dificuldade em cessar o
uso a despeito dos danos e consequências negativas para a saúde.
Especialista
em dependência química, Dr. Arthur Guerra de Andrade, médico psiquiatra e presidente executivo do CISA, juntamente com a Dra.
Camila Magalhães Silveira, médica psiquiatra e coordenadora do CISA, e demais
pesquisadores da ONG, estão à disposição para conceder mais informações e
esclarecer dúvidas sobre o assunto. Além disso, poderão comentar outros temas
relacionados ao álcool:
ü Álcool e jovens;
ü Álcool e idosos;
ü Padrões de consumo;
ü Efeitos e consequências do uso nocivo do álcool;
ü Consequências do consumo precoce de álcool;
ü Comportamentos de risco associados ao álcool;
ü Benefícios e malefícios do álcool;
ü Fatores de risco e de proteção;
ü Projetos de prevenção;
ü Tratamento.
Centro
de Informações sobre Saúde e Álcool – www.cisa.org.br
- http://www.facebook.com/pages/CISA - Twitter @CISA_oficial.
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