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quarta-feira, 20 de julho de 2022

Herpes-Zóster: tudo o que você precisa saber sobre a doença e a nova vacina

Com a chegada de uma nova versão do imunizante ao Brasil, pessoas acima de 50 anos devem se proteger contra a doença, causada pelo vírus varicela.

 

Nas últimas semanas, tem se falado muito em herpes-zóster e sobre a nova vacina que chegou ao Brasil. Mas, afinal, por que esse se tornou o assunto do momento? Vamos entender melhor abaixo. 

Em primeiro lugar, é importante compreendermos que o herpes-zóster é uma condição que tem relação direta com a imunidade dos pacientes e atinge, em sua maioria, pessoas com mais de 50 anos. "O sistema imunológico diminui à medida em que envelhecemos, por isso o risco aumenta após este período. Estudos indicam que 1 a cada 3 pessoas terão a doença ao longo da vida", explica o Dr. Octavio Fernandes, infectologista e vice-presidente de Operações do Labi Exames.

 

O que é herpes-zóster? 

O herpes-zóster é uma condição causada pelo vírus da varicela, o mesmo gerador da catapora, e ocasiona perda significativa de qualidade de vida do paciente. 

Em poucas palavras, a Herpes Zóster ocorre quando o vírus da varicela dormente, a varicela zoster, é reativado no tecido nervoso e ocorre, geralmente, quando o paciente está com a imunidade baixa, o que é mais frequente em pessoas acima de 50 ano. 

Importante também lembrarmos que todos os principais sintomas dessa condição de saúde: a erupção cutânea é o principal, e os pacientes costumam sentir dor, coceira ou formigamento na área onde ela se desenvolverá futuramente - como um "aviso" do corpo de que a lesão vai aparecer naquela região. 

"Em alguns casos, quando a área afetada é o rosto, a erupção pode atingir o olho e causar perda de visão", alerta o Dr. Octavio. 

Outros sintomas comuns são febre, dor de cabeça, arrepios e dor de estômago. Em todos os casos, buscar o tratamento adequado o mais rápido possível é essencial, já que uma das sequelas da herpes-zóster é a neuralgia pós-herpética (NPH), uma dor intensa nos nervos da área da erupção cutânea que pode durar por um longo período, mesmo após o desaparecimento da lesão. 

"Essa dor pode durar meses ou anos, impactando na qualidade de vida da pessoa. O risco da neuralgia é maior em idosos", diz. 

Em casos raros, o paciente pode desenvolver outros problemas de saúde, como: 

  • Pneumonia
  • Perda de visão e audição
  • Paralisia facial
  • Infecções bacterianas
  • Encefalite (inflamação do cérebro)
  • Problemas na coluna

 

Transmissão e prevenção de herpes-zóster 

Apesar de ser mais comum em pacientes que já tiveram varicela, a doença não está limitada a esses pacientes: "As pessoas que têm herpes-zóster podem transmitir a doença para outras pessoas que nunca tiveram catapora ou nunca receberam a vacina de varicela. Isso ocorre por meio dos fluidos da erupção cutânea", explica o infectologista. 

Por isso, a recomendação é que a pessoa infectada com herpes-zóster tenha alguns cuidados especiais durante o tratamento: 

  • Cobrir a erupção
  • Evitar tocar ou coçar a erupção
  • Lavar as mãos com frequência
  • Evitar o contato com pessoas com sistema imunológico enfraquecido ou com

doenças autoimunes (leucemia, linfomas, HIV, etc.)

 

Vacina contra herpes-zóster no Labi 

A novidade do momento é a chegada no Brasil do novo imunizante contra herpes-zóster: o Shingrix®, da fabricante GSK, oferecida exclusivamente no sistema privado de saúde. 

Falando especificamente da nova vacina, a Shingrix® é aplicada em duas doses, com um intervalo de dois meses entre as aplicações. A vacina é recomendada para todas as pessoas acima de 50 anos, incluindo àqueles que já tomaram o imunizante anteriormente e também para quem já teve a doença. 

Além disso, por ser uma vacina de vírus inativado, também pode beneficiar pessoas imunocomprometidas que, antes, ficavam suscetíveis à doença, como pessoas em tratamento de câncer, que vivem com HIV ou que vão se submeter a transplantes de medula óssea ou órgãos. 

A eficácia comprovada é de até 97% de proteção com as duas doses, e de mais de 90% de prevenção de episódios agudos, mesmo entre idosos com mais de 70 anos, o que garante mais segurança, saúde e longevidade para um grupo de risco tão importante como o afetado pelo herpes-zóster. 

As duas doses da Shingrix® já podem ser solicitadas por pacientes acima de 50 anos e sob recomendação médica para outros grupos etários, nas unidades Centro SP e Copacabana da rede Labi e também em domicílio. 

 

LABI EXAMES

 

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