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segunda-feira, 23 de maio de 2022

Dia do Café: 14 livros que combinam perfeitamente com a bebida mais amada do Brasil

Confira as nossas sugestões de obras para você curtir enquanto degusta um cafezinho esperto

 

O Dia Nacional do Café, comemorado em 24 de maio, celebra o aroma, cor e sabor inconfundível da bebida mais amada do Brasil. Seja na xícara, na caneca ou copo americano, o café é uma dose de energia sempre bem-vinda.

Nada melhor para acompanhar o cafezinho do que um livro cheio de aventuras e emoções, não é mesmo? Por isso, selecionamos uma lista de obras que combinam perfeitamente com café. São opções para todos os gostos. Confira!

 

David Goffman e a Travessia Infernal

Esta obra é um livro sobre o poder da vingança, mas também sobre a importância do companheirismo e a capacidade de evolução humana. A obra é coroada com empolgantes cenas de batalhas testemunhadas pelo protagonista enquanto busca se tornar o próximo humano a completar este trajeto pelo inferno.

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A Era da Intolerância

Esta leitura é indicada para quem deseja entender como a sociedade chegou a esse momento tão dividida: opiniões se transformaram em armamento e oposições ganharam ares de conflitos irremediáveis. Além de se aprofundar nas origens da intolerância, o autor aponta soluções e desenha o caminho para a construção de relações pautadas pelo respeito à liberdade.

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Segredos do Poder

Este livro é uma ferramenta indispensável para quem procura orientações sobre como conquistar grandes êxitos. Repleta de histórias reais de poder e influência, esta leitura é indicada para empreendedores de todos os portes, administradores, gestores, líderes comunitários e qualquer pessoa interessada em alcançar a prosperidade para si e para o próximo.

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Playfullness

A metodologia criada pelo psicólogo Lucas Franco Freire é uma resposta às incertezas, contradições e ambiguidades da hipermodernidade, que desencadearam uma onda de adoecimento psicológico dentro e fora do mundo corporativo. Para minimizar o sofrimento e toda conotação negativa que o trabalho ganhou ao longo das últimas Revoluções Industriais, o autor convida o leitor a refletir, construir e transformar sua rotina, sua carreira, sua vida, sua comunidade e até o mundo com leveza e criatividade.

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Últimas Memórias de Um Morto-vivo

Pensada como uma homenagem ao “morto-vivo” que existe em cada pessoa, a história conta com uma trama envolvente e um narrador que, apesar de meio-morto, é repleto de carisma. Lutando contra a tentação de se alimentar de carne humana para evitar a dependência, Joe desenvolve o hábito de escrever sobre suas lembranças na intenção de restaurar a memória perdida e compreender os eventos que culminaram com sua conversão em um zumbi pensante.

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Quando o Amor Tem Que Esperar

A obra conta a trajetória de uma família e relata a origem de tormentos passados entre gerações. A obra retrata a força de um amor verdadeiro, interrompido pela importância dada a opiniões alheias, e as consequências disso na vida dos amantes e de seus descentes.

Onde encontrar: Clube dos Autores

 

 

 

Pulp à Brasiliana

Um thriller instigante com pitadas de romance, recheado de trapaças e curiosidades históricas. Estes são os pilares deste livro que traz para o cenário nacional uma trama de tirar o fôlego que também aborda temas como o descaso com a Floresta Amazônica e o tratamento indigno dado aos povos indígenas.

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Bairro dos Corvos Elétricos

Uma aventura repleta de enigmas para devorar de uma só vez. Em Bairro dos Corvos Elétricos, livro de Caluã Eloi, uma criança sai sozinha em busca de um novo mundo, mas encontra um lugar completamente controverso chamado Aquiles, onde nada e tudo é verdade. Em sua jornada, a criança encontra pessoas e criaturas mágicas.

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Dieta Cetogênica

O nutricionista Caio Fleury apresenta os benefícios da dieta cetogênica – o mais antigo padrão alimentar da humanidade, baseado em alimentos baixos em carboidratos e ricos em gorduras e proteínas. A partir de lições valiosas, ele apresenta aos leitores os benefícios de uma dieta baseada principalmente em gorduras boas e proteínas.

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A Dança do Jaguar

Acompanhe uma trama de mistério, suspense e sensualidade ambientada em São Francisco, na Califórnia. A jovem pintora Nayla Malloney aluga um espaço no Solar Maltesa, casa vitoriana de três andares que aos poucos tem sua história sombria e sinistra revelada. Dividindo o lugar com o excêntrico e recluso botânico Tristan O’Hara, Nayla embarca em uma jornada repleta de aparições, sonhos e pressentimentos.

Onde encontrar: Editora Entrelinhas

 

 

O Maior Rei Celta

Compilado da sabedoria de uma cultura milenar, a obra aproveita a ludicidade de mitos e lendas e apresenta caminhos para a solução de dramas e conflitos vividos pela maioria das pessoas. A partir da jornada de Lug, o maior rei celta na mitologia irlandesa, o leitor encontrará motivação para enfrentar seus próprios gigantes, sejam eles dilemas emocionais ou financeiros.

Onde encontrar: Amazon

 

 

A Passos Lentos

A obra aborda as dinâmicas econômicas da época, baseadas sumariamente no escravagismo, o PIB das regiões habitadas, os dilemas que envolviam a posse e divisão de terras, as relações trabalhistas e como a capital se mantinha. Os historiadores também apresentam a relação entre o Brasil Império e a Economia mundial, destrinchando as políticas de comércio exterior, exportações, importações e dívida externa.

Onde encontrar: Amazon

 

 

A Religião Distrai os Pobres?

Este livro é fruto da tese de doutorado do cientista político Victor Araújo, que recebeu o prêmio Capes de melhor trabalho nas áreas de Ciência Política e Relações Internacionais, do Ministério da Educação. Na obra, o autor explora de forma aprofundada a mentalidade e os comportamentos dos eleitores evangélicos no Brasil e mostra como este grupo contribuiu para a propagação do conservadorismo.

Onde encontrar: Amazon

 

 

A Cura Pela Verdade

Encontrar o caminho da própria verdade foi essencial para que o empresário Daniel Nasser superasse padrões de comportamento que o distanciavam do equilíbrio interior. Essas escolhas levavam sempre para um único caminho: o da frustração, solidão e medo. Bebendo de fontes de áreas como psicologia, filosofia, física, misticismo e religião, ele finalmente descobriu seu lugar no mundo. As lições dessa jornada de autoconhecimento estão disponíveis nesta obra.

Onde encontrar: Amazon

 

Imagens: Divulgação


Geração própria de energia solar atinge 1 milhão de sistemas em telhados e pequenos terrenos no Brasil, segundo ABSOLAR

De acordo com a entidade, segmento já viabilizou a atração de mais de R$ 57,4 milhões em investimentos acumulados no País 
 

A energia solar acaba de atingir a marca histórica de 1 milhão de sistemas instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos no Brasil, segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). São mais de 10,6 gigawatts (GW) de potência instalada em residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos no Brasil.
 
De acordo com a entidade, desde 2012, foram mais de R$ 57,4 bilhões em investimentos privados, que geraram mais de 320 mil empregos acumulados no período, espalhados em todas as regiões do Brasil, adicionando a arrecadação de mais de R$ 14,3 bilhões aos cofres públicos.
 
Embora tenha avançado nos últimos anos, o Brasil – detentor de um dos melhores recursos solares do planeta – continua atrasado no uso da geração própria de energia solar. Dos mais de 89 milhões de consumidores de energia elétrica do País, apenas 1,3% já faz uso do sol para produzir eletricidade, limpa, renovável e competitiva.
 
Na visão da ABSOLAR, 2022 poderá ser o melhor ano da energia solar já registrado no Brasil desde 2012, com o maior crescimento do mercado e do setor na última década. De acordo com análise da entidade, a geração própria de energia solar seguirá crescendo a passos largos e deverá praticamente dobrar sua potência operacional instalada, impulsionada pelos aumentos nas tarifas de energia elétrica acima da inflação e pela publicação da Lei nº 14.300/2022.
 
Segundo análise da entidade, trata-se, portanto, do melhor momento para se investir em energia solar, justamente por conta dos reajustes tarifários e do período de transição previsto na lei, que garante até 2045 a manutenção das regras atuais aos consumidores que instalarem um sistema solar no telhado até janeiro de 2023.
 
De acordo com a entidade, a tecnologia solar fotovoltaica já está presente em mais de 5.480 municípios e em todos os estados brasileiros, sendo que os estados líderes em potência instalada são, respectivamente: Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Paraná.
 
“A energia solar terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento econômico e ambiental do País, sobretudo neste momento, para ajudar na recuperação da economia, já que se trata da fonte renovável que mais gera empregos no mundo”, aponta o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia.
 
“A energia solar tem ajudado a baratear a conta de luz de todos os brasileiros com a redução do uso de termelétricas fósseis, mais caras e poluentes e responsáveis pelas bandeiras tarifárias que encarecem a conta de luz”, comenta o presidente do Conselho de Administração da entidade, Ronaldo Koloszuk.
 


Indicadores da geração própria de energia solar
 
A fonte solar lidera com folga o segmento, com mais de 99,9% das instalações do País. Em número de sistemas instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista, com 77,6% das conexões. Em seguida, aparecem os pequenos negócios dos setores de comércio e serviços (12,5%), consumidores rurais (7,7%), indústrias (1,9%), poder público (0,3%) e outros tipos, como serviços públicos (0,02%) e iluminação pública (0,01%).
 
Em potência instalada, os consumidores residenciais lideram o uso da energia solar, com 45,4% da potência instalada no País, seguidos de perto pelos pequenos negócios dos setores de comércio e serviços (32,3%), consumidores rurais (13,7%), indústrias (7,4%), poder público (1,1%) e outros tipos, como serviços públicos (0,1%) e iluminação pública (0,02%).



Clínicas médicas e odontológicas: comprar ou alugar o consultório?

Éber Feltrim, CEO da SIS Consultoria, pontua os prós e contras nos dois tipos de operações para profissionais da medicina


Muitos investidores e gestores que atuam no ramo da medicina enfrentam dilemas ao abrir uma nova unidade, principalmente relacionados à compra ou aluguel do imóvel em que a nova operação irá funcionar.

Para Éber Feltrim, especialista e consultor de negócios na área da saúde e CEO da SIS Consultoria, o primeiro passo para efetivar a escolha é uma análise detalhada de alguns fatores. “Fazer uma análise SWOT do negócio é de extrema importância, afinal ela pondera pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças que podem afetar o negócio. Após essa análise, é necessário olhar a viabilidade técnica e financeira do empreendimento, como o tempo de retorno do dinheiro investido, se quem está montando esse consultório tem o capital para comprar ou alugar todos os equipamentos da clínica, além dos custos da operação e aluguel do imóvel”, relata.

Também é importante analisar a viabilidade técnica do local do empreendimento. “Se a busca por um imóvel está acontecendo, é porque alguém já escolheu o tamanho da estrutura, a quantidade de salas de atendimento, a logística de atendimento dentro da clínica, como a posição da recepção, da central de materiais e consultórios. Tudo isso deve estar alinhado com o seu plano estratégico de negócio”, pontua o consultor.

De acordo com o especialista, o conceito de coworking pode ser uma opção para os profissionais da área da saúde. “Esse modelo onde o empresário aluga consultórios por um determinado período de tempo, exige que gestores analisem o tamanho da cidade, as concorrências e se existe essa demanda no mercado da região que a clínica será implantada. O investidor faz todo o gerenciamento e gestão do negócio, entregando o consultório prontinho e equipado aos médicos e dentistas, que podem atender seus pacientes naquele ambiente com toda a estrutura necessária”, revela.

Para Feltrim, é importante estar atento a alguns pontos e ter cautela antes de tirar o projeto do papel. “Avalie se o preço pedido de aluguel e condomínio são coerentes com o mercado daquela região. Pois, em muitos casos, o aluguel é atrativo, mas o condomínio é exageradamente alto e impacta negativamente nas finanças do consultório. É importante ter uma reserva financeira para imprevistos, além de contratar um seguro para proteger os equipamentos e até mesmo o imóvel alugado de eventualidades como incêndios ou roubos. Um advogado especializado em questões empresariais pode auxiliar nesse sentido”, alerta.

Essa solução pode ser ideal para profissionais da saúde que não podem investir em um consultório próprio, mas é necessário observar alguns aspectos antes de efetivar o contrato. “A gestão do negócio e dos equipamentos é de responsabilidade daquele que vai operar o local, então é importante analisar quais as condições desses equipamentos no momento que o aluguel do consultório está sendo fechado. Veja se os instrumentos estão em plenas condições de uso e preste muita atenção em seu nível de desgaste, pois isso pode evitar dores de cabeça com manutenção ou até mesmo a troca de equipamentos no futuro”, finaliza o CEO da SIS Consultoria. 


Dr. Éber Feltrim - Especialista em gestão de negócios para a área da saúde, começou a sua carreira em Assis (SP). Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a SIS Consultoria, especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas.

 

SIS Consultoria

https://www.sisconsultoria.net/

instagram @sis.consultoria.

  

10 anos do Código Florestal: entraves e divergências ainda atrasam implementação

Para escritório Bueno, Mesquita e Advogados, falta de qualificação dos dados é principal impasse, mas análise dinamizada surge como solução viável para tirar a legislação do papel

 

Prestes a completar 10 anos no próximo dia 25 de maio, o Código Florestal brasileiro se consolidou como um marco histórico para o País, mas ainda enfrenta entraves e divergências que colocam em risco sua efetiva implementação. Na avaliação do Bueno, Mesquita e Advogados, escritório especializado em Direito Agrário e Ambiental, a legislação possui mecanismos para atender os anseios de ambientalistas e garantir maior segurança jurídica ao setor produtivo, mas ainda está longe de atender um de seus pleitos mais fundamentais: o reconhecimento das áreas consolidadas para regularização dos imóveis rurais.

No entendimento dos especialistas jurídicos do escritório, o principal impasse para a implementação do Código Florestal durante esses 10 anos passa pela incapacidade de qualificar as informações das propriedades inscritas no Cadastro Ambiental Rural (CAR). “É como no Imposto de Renda, não basta ter uma base de dados extensa se não existe capacidade de avaliar se o que foi declarado está certo ou errado”, compara Francisco de Godoy Bueno, sócio fundador do Bueno, Mesquita.

Segundo o advogado, a tarefa de análise das informações foi inicialmente atribuída às secretarias estaduais de meio ambiente com base na crença de que só órgãos do estado teriam capacidade de verificação in loco das informações. “Divergências surgiram e há casos em que as análises do cadastro se arrastam há dez anos, colocando em risco a credibilidade do sistema”, avalia o Godoy Bueno.

Em seu último Boletim Informativo, datado de 11 de abril de 2022, o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) contabilizava 6,5 milhões de imóveis rurais registrados no CAR. Desses, 1,5 milhão passaram por algum tipo de análise e apenas 28 mil tiveram a análise concluída. De acordo com Godoy Bueno, mesmo estados como São Paulo, que implementaram a lei como política pública da agropecuária, não conseguiram fiscalizar mais de 2% das informações inseridas na base de dados do sistema.

Sem a qualificação dos dados do CAR, fica também prejudicada em cada estado a implementação do Programa de Regularização Ambiental (PRA), conjunto de ações a serem desenvolvidas pelos proprietários rurais com o objetivo de adequar e promover a regularização de seus imóveis. “Sem ter certeza da situação jurídica de suas propriedades, com homologação de ativos e passivos ambientais pelo poder público, esses proprietários e produtores rurais não podem firmar compromissos de regularização, com restauração, recomposição ou compensação de florestas nativas”, explica o advogado.

Ainda de acordo com Godoy Bueno, a falta de qualificação dos dados do CAR prejudica principalmente o agronegócio brasileiro, setor mais vulnerável às demandas nacionais e internacionais em termos de proteção ao meio ambiente e de controle do desmatamento. “A lacuna impede a certificação das propriedades rurais e associa injustamente o setor ao desmatamento ilegal das florestas tropicais brasileiras”, observa.


Análise dinamizada

Em 2018, o Governo Federal transferiu para os órgãos responsáveis pela política agrícola a gestão do cadastro ambiental rural e a qualificação dessas informações. Em âmbito federal, o Ministério da Agricultura assumiu como tarefa prioritária a solução desse passivo e colocou em marcha um processo tecnológico de análise dinamizada do CAR. Surgia o AnalisaCAR, ferramenta capaz de fazer a verificação automática e instantânea dos cadastros, mediante comparação com bases de dados já declaradas pelos proprietários e homologadas pelos estados.

Godoy Bueno explica que o sistema atesta a regularidade da situação do possuidor rural em relação às áreas de Preservação Permanente (APP), de Reserva Legal (RL) e de Uso Restrito (AUR). O AnalisaCAR consegue examinar até 66 mil cadastros em um dia, garante o SFB. “Com o ritmo da nova ferramenta, seria possível analisar em quatro dias mais do que foi analisado nos últimos seis anos”, projeta o advogado.

Ainda de acordo com o sócio fundador do Bueno, Mesquita, a análise dinamizada garante agilidade, eficiência e segurança sem necessariamente substituir a análise manual que vinha sendo feita pela equipe técnica dos estados. “Na hipótese do proprietário do imóvel discordar do resultado da análise, é facultado solicitar a análise manual”, esclarece.

Ainda na avaliação do escritório, a expectativa é que, com menor subjetividade e maior rapidez na análise, a ferramenta possa trazer maior segurança jurídica aos produtores. “É um passo fundamental e há muito tempo requisitado para consolidar a implementação do Código Florestal”, conclui Godoy Bueno. 


Trollagem e assédio: proteja seus filhos dos perigos online

ESET alerta para os riscos a que estão expostas as crianças e adolescentes ao interagir por meio das redes sociais

 

Nos últimos anos, a presença online de crianças e adolescentes cresceu no Brasil. De acordo com dados da pesquisa TIC Kids Online Brasil, a proporção de usuários de Internet de 9 a 17 anos passou de 89% em 2019 para 94% em 2020. A ESET, empresa líder na detecção proativa de ameaças, alerta para o fato de a maioria das plataformas de redes sociais e jogos online permitirem que qualquer pessoa possa acessar de forma anônima a grandes comunidades online, atraindo stalkers, trolls e assediadores sexuais. Nesse sentido, para aconselhar e proteger os menores, é preciso primeiro reconhecer os ricos e conhecer melhor esses grupos, suas motivações e métodos. 

Para auxiliar os adultos a compreenderem os perigos que permeiam o ambiente online, a plataforma de educação em segurança da ESET, Digipais, destaca estes como principais riscos: 

 

Assediadores sexuais: quando novos amigos online não são quem parecem

 

Os assediadores sexuais entram em contato com crianças pela Internet com o objetivo de forçá-las a realizar alguma atividade de natureza sexual. Eles usam plataformas como mensagens instantâneas, redes sociais e até jogos online, onde podem permanecer anônimos, muitas vezes fingindo ser outra pessoa, geralmente mais jovem. Os adolescentes geralmente correm maior risco porque são curiosos e buscam aceitação. Eles costumam conversar com estranhos de boa vontade, apesar de sentirem que é algo perigoso.

 

Aqui estão três das táticas psicológicas que eles usam:

  • O aliciamento (assédio sexual de menores) baseia-se no estabelecimento de uma ligação emocional com a vítima com o objetivo de abuso sexual. Os agressores gradualmente constroem um relacionamento com os menores para ganhar sua confiança. Eles podem fazer isso dando presentes e elogios, agindo de forma gentil ou mostrando que entendem suas inseguranças. Uma vez que as inibições das crianças são reduzidas, é mais provável que elas possam ser coagidas a fazer o que é solicitado, seja dando mais informações sobre si mesmos e suas vidas, ou até mesmo enviando fotos nuas, que podem ser usadas contra elas.
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  • Os assediadores sexuais costumam usar um método de coleta de informações pessoais específicas sobre a criança, conhecido como phishing, que lhes permite formar uma imagem mais completa da vítima.
  • Uma vez que os agressores tenham informações sobre a criança, coletadas por meio de mensagens diretas ou de suas observações, eles podem usá-las para manipulação adicional, como mirroring (espelhamento). Como o próprio nome em inglês sugere, é uma maneira de imitar o que eles veem na vítima. Eles podem fingir estar na mesma faixa etária da criança, compartilhar interesses, gostos ou preocupações – qualquer coisa que os ajude a reforçar uma conexão emocional.

 

Bullying e trollagem: é fácil ferir os outros online

 

O cyberbullying é baseado em escrever textos ofensivos, espalhar rumores e falsas acusações, ameaçar e chantagear, expor informações privadas ou íntimas da vítima, humilhar e ridicularizar, assediar e perseguir, ou fingir ser outra pessoa para prejudicar alguém. Como no mundo físico, tudo isso geralmente é direcionado a um único indivíduo. 

 

Os trolls, por outro lado, causam interrupções na rede, criam conflitos e geralmente provocam outros. Eles obtêm satisfação em fortes reações às suas postagens ofensivas, irritantes ou falsas. Eles tornam impossível ter discussões construtivas e positivas de propósito.

 

“Quando valentões e trolls postam algo em uma rede social, eles não obtêm uma reação imediata, o que lhes dá uma sensação de impunidade. Ainda mais quando usam perfis falsos ou anônimos, para que não possam ser rastreados e se sintam acima da lei. Além disso, ao contrário de dizer algo cara a cara e ver a reação imediata, escrever comentários e postagens de ódio ou para ridicularizar é muito mais fácil, porque o ambiente online reduz a necessidade percebida de empatia com os outros”, diz Camilo Gutiérrez Amaya, laboratório de pesquisa da ESET na América Latina.

 

No mundo digital, o que piora é a dinâmica de grupo, pois é impossível estimar o tamanho da multidão de testemunhas que veem a publicação, o que aumenta a ansiedade da vítima. Além disso, o conteúdo pode se espalhar rapidamente, ampliando o número de pessoas que sabem sobre o assédio, mas não fazem nada a respeito. Como os usuários sabem que ninguém os vê lendo o post, muitas vezes eles não se sentem responsáveis ou envolvidos na situação a ponto de combater a injustiça.

 

Leia essas 3 dicas e saiba como acompanhar os pequenos: 

  • Procure sinais de que algo está errado: preste atenção a quaisquer sinais que indiquem que eles podem ser vítimas de cyberbullying ou estar em contato com alguém que possa causar danos a eles. Há perguntas para ajudar a orientar, por exemplo: eles parecem ter problemas emocionais frequentes ou mudanças repentinas de humor? Seu perfil de mídia social foi excluído de repente? Eles estão fingindo estar doentes para evitar ir à escola? Da mesma forma, mudanças de humor ou comportamento, bem como a falta de interesse pela família ou amigos, podem significar que algo não está certo, embora não esteja necessariamente relacionado às causas mencionadas.  
  • Fique por dentro de suas atividades online: não seja intrusivo, apenas certifique-se de ter uma ideia geral de como eles passam o tempo em seus dispositivos. Tente descobrir as últimas tendências que moldam a vida das crianças no mundo digital. Algum deles segue um influenciador? Você também pode segui-lo. Existe um novo jogo multiplayer? Peça que expliquem o que é. Isso lhe dá a oportunidade de reagir às questões atuais e talvez ter conversas interessantes, compartilhar outro ponto de vista e construir uma ponte sobre a lacuna de gerações. Lembre-se de que ouvir e mostrar interesse genuíno pode ser mais importante do que falar e instruir. Mas, idealmente, tente encontrar um equilíbrio entre os dois.  
  • Cultive uma relação de confiança: quando os jovens sentem que podem dizer aos mais velhos o que estão em suas mentes, isso lhes proporciona uma perspectiva saudável e um terreno seguro em que sempre podem confiar. Quando este não é o caso, eles ficam mais suscetíveis a serem vitimizados por alguém que quer desempenhar esse papel para eles. Além disso, um relacionamento caloroso e aberto permite conversas mais honestas. Assim como você procura preparar os mais jovens para a vida no mundo físico, você também deve fornecer a eles ferramentas para navegar com segurança no mundo online.

 

ESET

https://www.welivesecurity.com/br/


As 10 iniciativas do direito da criança ao brincar

Colégio Marista Arquidiocesano promove atividades que visam o resgate do direito da criança ao brincar


No dia 28 de maio comemora-se o Dia Mundial do Brincar, que é um direito garantido pela Declaração Universal dos Direitos da Criança, a Convenção de Direitos da Criança da ONU e o Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8069/90. Para comemorar esse direito tão importante para as crianças, durante a Semana Mundial do Brincar, o Colégio Marista Arquidiocesano, um dos mais tradicionais da capital paulista, favorece atividades que promovem o respeito ao brincar. O Arquidiocesano irá postar vídeos em suas redes sociais visando incentivar as brincadeiras com as crianças, dando ênfase a algumas das iniciativas.

A data visa mobilizar sociedade e o poder público para a importância da garantia desse direito, congregando a experiência, conhecimento e atividades de diversas organizações e instituições que promovam e defendam a causa.

Brincar é uma das mais importantes experiências da criança. A brincadeira promove a interação com o outro, com objetos – brinquedos, elementos da natureza ou materiais que fazem parte da sua cultura. A partir dessa interação, ela cria, inventa, aprende e faz descobertas, como afirma a coordenadora da Educação Infantil do Colégio Marista Arquidiocesano, Márcia Sayoko Nanaka.

A professora aponta as 10 iniciativas do direito da criança ao brincar elaboradas pela campanha “Brincar é um Direito”, da Rede Marista, uma importante e privilegiada forma de expressão para a socialização, o convívio familiar, o desenvolvimento integral e a expressão de valores culturais:

  1. Brincar é a essência de ser criança.
  2. Brincar em um espaço adequado e seguro é um direito.
  3. Brincar permite que a criança expresse as fantasias, desejos, imaginação e criatividade.
  4. Brincar oportuniza à criança vivenciar a ludicidade, descobrir-se, desenvolver suas potencialidades e habilidades e aprender a se relacionar.
  5. Brincar é muito importante para as crianças com deficiência.
  6. Brincar não é perder tempo.
  7. Brincar é uma forma de aprender os princípios da solidariedade e da colaboração.
  8. Brincar possibilita a transmissão de tradições e da cultura para as novas gerações.
  9. Brincar ensina a cuidar do meio ambiente, a descobrir como as coisas são feitas e a valorizar o que é simples.
  10. Brincar de corpo inteiro é substituir a televisão, o computador e o videogame.

 

Colégios Maristas

www.colegiosmaristas.com.br

 

Especialista internacional chama atenção para importância da gestão marca pessoal por parte dos profissionais liberais

Profissional liberal tem características diferentes do profissional autônomo; especialista internacional dá dicas de como fortalecer marca pessoal

 

Ter conhecimentos em gestão, administração, comunicação, jurídico, marketing e vendas, entre outros. Embora esses temas sejam pouco comentados, essa é a realidade que vivenciam muitos profissionais liberais que fazem tanto as atividades burocráticas como as técnicas inerentes a sua atividade profissional. E debater o profissionalismo liberal, que tem seu dia celebrado em 27 de maio, é essencial para a especialista internacional em Personal Branding, Daniela Viek.  

Nos tempos atuais, é cada vez mais comum os trabalhos sem vínculos empregatícios, os famosos freelas (trabalhos temporários). Esse tipo de contratação é feito tanto por empresas, dos mais diversos portes, como também, por profissionais autônomos e liberais. 

Daniela, explica que são muitos os desafios no mercado de trabalho, principalmente para os profissionais liberais. “Há mercados mais competitivos que outros, logo, o profissional liberal que entender que precisa considerar sua marca pessoal no desenvolvimento de sua carreira, poderá obter vantagem competitiva diante dos demais que não. Lembrando que profissionais liberais não podem ser Microempreendedor individual (MEI)”. 

Algumas das categorias profissionais liberais mais conhecidas são os administradores, advogados, engenheiros, médicos, entre outros. De acordo com a Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL), no Brasil há 55 categorias de Profissionais Liberais e cerca de 15 milhões de profissionais em todo o País, em 2022.

 

Apoio personalizado

Com a pandemia do Covid-19, o trabalho remoto virou realidade e, automaticamente, trouxe oportunidades a nível global para muitos profissionais liberais. Ao mesmo tempo que, diversos profissionais sentiram dificuldades, procurando então auxílio profissional especializado para serem mais competitivos no mercado. 

Para muitos profissionais liberais, a maior dificuldade está na tomada de decisão assertiva (não querem perder tempo e nem dinheiro). “Diferente de uma grande empresa, os profissionais liberais possuem recursos limitados para investir e precisam de um especialista para ajudá-los nas ações que trarão estes resultados para seus negócios. Como uma profissão e processo multidisciplinar, o Gerenciamento de Marcas Pessoais (Personal Branding) envolve muitas temáticas, entre elas: Identidade, Imagem, Reputação, Competências, Metas e Objetivos, Networking, Posicionamento Digital, Comunicação, Storytelling, Pitch, Planejamento e Gerenciamento... etc.”, destaca Viek. O mesmo pensamento é validado pela psicóloga organizacional, Leidiane Martinez, da Core Psicologia. “Muitos profissionais precisam melhorar suas habilidades, mas falta uma gestão mais consciente da marca pessoal porque apesar de saber o que precisa melhorar não o fazem. O apoio especializado de profissionais contribuem para mudar essa realidade”, lembra.  

A especialista internacional também destaca que durante a pandemia seus atendimentos aumentaram em 100%, crescemos tanto em faturamento quanto em novos clientes chegando de diversas partes do mundo através das soluções de sua empresa, principalmente de profissionais liberais que buscam se posicionar de maneira sustentável e se destacar no mercado.  

“O Branding Pessoal ajuda a alinhar as metas e objetivos profissionais com a visão de curto, médio e longo prazo à ações efetivas diárias, ajuda na identificação do público ao qual o profissional liberal deseja se comunicar e alcançar com seus produtos e serviços, ajudará este profissional também a alinhar sua identidade, imagem e reputação e o que particularmente eu chamo e trabalho na minha metodologia exclusiva nas consultorias, o MétodoYOU de “desenvolver a competência do Personal Branding”, ou seja, como fazer de maneira contínua e não isolada, a “autogestão da marca pessoal” através de mindset, comportamentos, estratégia, processos, ferramentas e indicadores".

 

Confira o que fazer com constância para crescer no mercado com as dicas da especialista internacional em Personal Branding, Daniela Viek: 

Busque sempre o seu melhor naquilo que faz; o mercado não para de evoluir e você também não pode parar;

Preocupe-se em resolver, de fato, problemas de seus clientes - eles são as suas maiores oportunidades de se tornar cada vez melhor no que faz e mais relevante;

Ser primeiro, projetar depois; invista em desenvolver competências diferenciadoras em seu mercado, invista em ter resultados e depois em comunicá-los;.

Discursos alinhados com a prática em todas as esferas – promessas alinhadas com as entregas;

Nunca minta sobre resultados e não crie uma imagem e um discurso que não pode sustentar em longo prazo, pode afetar sua reputação e credibilidade.


Pirâmides financeiras: como identificar que é um golpe?

Administrador André Massaro alerta sobre as táticas aplicadas pelas quadrilhas, que prometem altos ganhos às pessoas que aderirem ao "negócio"


Promessas de rentabilidade atraente, lucros altos e garantias de retornos rápidos e acima da média do mercado vêm atraindo cada vez mais pessoas em falsos investimentos de pirâmides financeiras que, na verdade, nada mais são do que um golpe. 

Segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em 2020 houve um aumento de 75% na incidência de pirâmides em relação ao ano anterior, o que representa 325 comunicados enviados aos Ministérios Públicos Federal e Estaduais. Consequentemente, nos últimos anos, as notícias de quadrilhas sendo desarticuladas em operações policiais por conta da prática estão bem mais frequentes.

As pirâmides financeiras, de acordo com o administrador André Massaro, coordenador do Grupo de Excelência em Administração Financeira – GEAF, do Conselho Regional de Administração de São Paulo – CRA-SP, muitas vezes são disfarçadas por seus autores de investimentos, vendas diretas ou arranjos comerciais e prometem uma remuneração alta para os investidores que aderirem ao esquema e, ainda, levarem mais pessoas para o modelo de negócio. 

“Já houve algumas pirâmides famosas de serviço de telefonia, de alarme de carro, cosméticos, produtos de limpeza, entre outras. Quando a pirâmide é baseada em produtos, eles viram um veículo para o investidor transferir dinheiro entre os níveis. Um exemplo hipotético é a pirâmide disfarçada de um esquema de vendas diretas de cosméticos. A pessoa tem que comprar os produtos para revender e os acumula em casa. Na prática, a maioria das pessoas nem consegue vender esses cosméticos e pagam caríssimo. É algo um pouco contrassenso, pois nas vendas diretas o preço é mais caro do que em farmácias e supermercados. O valor é maior exatamente porque o produto é um mero veículo para transferência de dinheiro dos níveis mais baixos da pirâmide para os mais altos”, explica Massaro.

Geralmente, os esquemas de pirâmides se expandem e se tornam mais populares em momentos em que a economia está em crise, pois é uma situação propícia para fazer promessas de ganhar muito dinheiro e convencer as pessoas a entrarem no esquema. “Durante a fase aguda da pandemia, por exemplo, muitas pessoas fecharam suas empresas, perderam o emprego e não tinham mais renda. Então, elas começam a querer dinheiro de todo jeito e algumas, em estado de verdadeiro desespero, se tornam vítimas em potencial dos criminosos, que são especialistas em montar esse tipo de esquema, sempre disfarçando a pirâmide de alguma outra coisa”, comenta o coordenador do GEAF.


Como identificar que é um golpe?

Para Massaro, existem várias formas de identificar se o convite para aderir à pirâmide é um golpe. A primeira delas é analisar o tamanho da promessa. Para exemplificar, ele cita a pirâmide que se apresenta como oportunidade de investimentos, que tipicamente acena com possibilidades de retorno. No entanto, no mundo dos investimentos, seja em um banco ou uma corretora de valores, não há promessa de retorno de valores, afinal, as restrições regulatórias do mercado financeiro não permitem que se fale nisso.

“Então, quando mencionam explicitamente retorno, algo como “ganhe 5%, 10% ao mês”, já é um sinal amarelo. Se falam de um retorno muito alto já é um sinal vermelho. Basta comparar com outros investimentos no mercado financeiro: quantos porcento está um título de banco ou um fundo de investimento? Se a promessa for algo muito acima disso, já é algo suspeito. É natural ter aplicações um pouco mais agressivas e que rendem acima da média, mas quando está exageradamente a mais, está claro que tem alguma coisa errada”, esclarece o administrador. 

Outra forma de identificar é pela comunicação, pois esses esquemas de pirâmide têm um tipo de abordagem muito característico. “Eles fazem uso intenso de sinais visuais para despertar o desejo das pessoas. Usam muito material de mídia, vídeo e fotos associadas à riqueza, como mansões, carros de luxo e viagens paradisíacas, sempre sugerindo que você vai ficar rico, o que realmente mexe com a ambição das pessoas. Por isso, esse tipo de comunicação voltada para o emocional é outro sinal claro de pirâmide”, elucida Massaro. 


Como evitar que outras pessoas sejam vítimas?

O administrador, que há muitos anos também atua como educador financeiro, revela que já fez vários trabalhos voltados ao tema para evitar que mais pessoas caiam nesse tipo de golpe. Porém, percebeu que grande parte das vítimas acredita nessas promessas simplesmente porque quer arriscar, mesmo tendo muitos especialistas alertando sobre o perigo.

Por esta razão, ele afirma que é importante ouvir o que os educadores estão dizendo em vez de dar atenção às promessas dos “arquitetos de pirâmides”, que são mestres no discurso persuasivo. “Nós, profissionais, temos que avisar e deixar recursos acessíveis para a pessoa saber que tem como identificar uma pirâmide e quais são os sinais suspeitos. Mas cabe a pessoa que recebe a oferta, mesmo que esteja no desespero, não se encantar com os discursos de que seu dinheiro vai dobrar a cada mês. É muito importante pesquisar antes e desconfiar se não é um golpe, para não “cair na real” só depois de aderir ao negócio”, orienta.

Além disso, um dos requisitos da pirâmide é de que o participante traga outras pessoas. Ao tentar convencê-las de entrar no esquema, ele se torna cúmplice de uma fraude. “Muita gente que entra em uma pirâmide deliberadamente acaba levando outras pessoas. Isso é algo que jamais deve ser feito, para que não haja mais vítimas”, afirma Massaro.


O que as vítimas devem fazer?

Vale recorrer às autoridades, mas é preciso ter ciência que é difícil resgatar o valor investido, uma vez que a maioria das pirâmides é criada por quadrilhas especializadas, que já têm meios de ocultar esse dinheiro enviando-o para fora do Brasil. Com isso, as chances são remotas. Às vezes, um valor ínfimo é recuperado, mas raramente é o suficiente para pagar todos os envolvidos no esquema.

Para se ter uma ideia, segundo uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e do Sebrae, cerca de 11% dos brasileiros já caíram em golpes financeiros. Desses, 55% foram atraídos por esquemas de pirâmides. Entre os que entraram no negócio, 66% não conseguiram reaver os valores. 

“Lamentavelmente, a história mostra que a maioria das pessoas envolvidas em pirâmide não recupera o dinheiro, uma vez que as chances de perdas são muito grandes. É possível tentar entrar com um processo contra a empresa que fez a pirâmide, mas como essas organizações são mal intencionadas desde o início, quando o esquema explode elas desmontam tudo e, daqui cinco anos, voltam com outro nome”, conclui Massaro.

 


André Massaro - Graduado em Administração e pós-graduado em Economia, Massaro é autor, consultor, professor e palestrante especializado em finanças, investimentos, economia, pensamento crítico e tomada de decisões. Publicou diversos livros sobre investimentos e finanças e é autor/editor do blog www.andremassaro.com.br

CRA-SP - O Conselho Regional de Administração de São Paulo – autarquia federal

 

DIA INTERNACIONAL DO BRINCA



Famílias e educadores devem estar atentos para a importância do brincar

Comemorado em 28 de maio, o Dia Internacional do Brincar é celebrado em mais de 40 países e foi instituído como forma de lançar luz para a importância desse direito das crianças. De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), esse direito infantil está ao lado de outros que contemplam a aprendizagem: conviver, participar, explorar, comunicar e conhecer-se. Para marcar a data, duas especialistas da Geekie falam sobre os benefícios do brincar.


Brincar estimula a criatividade e autonomia das crianças; em contato com seus pares, elas aprendem noções essenciais de convivência; além disso, as brincadeiras ajudam no desenvolvimento integral infantil  nas dimensões física, social, cultural, cognitiva, afetiva e emocional; e o brincar estimula outras habilidades fundamentais como a motricidade. Esses são os benefícios destacados por Sandra Castro e Fernanda Batista dos Santos – respectivamente diretora editorial e coordenadora editorial da Geekie – para o Dia Internacional do Brincar. Celebrada em 28 de maio, a data foi criada para trazer visibilidade para a importância de um dos direitos infantis.

De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), esse direito infantil está ao lado de outros que contemplam a aprendizagem: conviver, participar, explorar, comunicar e conhecer-se. Segundo Sandra Castro, “os primeiros anos da criança são os mais preciosos, porque é na primeira infância que se formam, com mais celeridade e consistência, as sinapses cerebrais que possibilitam o desenvolvimento das capacidades, das habilidades e do potencial intelectual e social do indivíduo”, afirma.

“É neste contexto que entra a importância das brincadeiras. Por meio delas, as crianças reelaboram situações, enfrentam desafios, resolvem conflitos, desenvolvem o raciocínio e a criatividade, levantam hipóteses, entre outros. Como sociedade, temos que criar espaços para o brincar infantil; temos que garantir que as crianças possam brincar, investigar, correr, pesquisar. Um ponto destacado pela BNCC é que quanto mais lúdico, cuidadoso, acolhedor, propositivo e desafiador for o ambiente educacional, melhor será o desenvolvimento da criança”, complementa Fernanda Batista dos Santos.


Dia Internacional do Brincar

Celebrado em 28 de maio, o Dia Internacional do Brincar foi criado em 1999 pela associação nacional de brinquedotecas International Toy Library Association (ITLA) com o objetivo de celebrar e reforçar a importância do brincar para as crianças. A data foi comemorada pela primeira vez em 2000 e reconhecida pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). A partir de então, mais de 40 países a celebram. De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, as práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da educação infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira. Brincar é extremamente importante para o desenvolvimento infantil, pois a partir da brincadeira a criança realiza a leitura do mundo e aprende a lidar com ele, segundo os especialistas.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) também contempla o brincar como um dos seis direitos de aprendizagem: conviver, brincar, participar, explorar, comunicar, conhecer-se. Ainda segundo a BNCC, é direito de todas as crianças “brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais”.

 

Fonte: Ministério da Educação.


A nova era do recrutamento e seleção: como se adequar?

A digitalização das empresas tem sido uma grande aliada dos processos de recrutamento e seleção, permitindo mais otimização e produtividade. A possibilidade de conduzir a jornada via plataformas digitais reverteu as longas conversas e agendas apertadas de entrevistas, para uma maior qualidade na busca pelo profissional ideal. Por outro lado, desencadeou um contraponto perigoso na relação entre as partes, evidenciando a importância de manter um vínculo próximo, apesar da distância imposta pelas telas.

Enfrentar longas horas no trânsito, conciliar inúmeras entrevistas e aguardar por feedbacks que nem sempre aconteciam, eram situações costumeiras que foram significativamente dribladas com a virtualização dos processos seletivos. Desgastante para o candidato, e também para o recrutador.

No ambiente online, se torna muito mais fácil analisar um grande volume de profissionais qualificados – até mesmo, de regiões distantes da sede organizacional, ampliando o escopo corporativo com mais chances de contratar talentos promissores para o crescimento da companhia.

De acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva, cerca de 95% dos departamentos de RH defendem, fielmente, que os processos seletivos online vieram para ficar. Embora os benefícios sejam inegáveis, vieram também acompanhados de grandes desafios para as empresas.

Dificilmente, um candidato participa de um único recrutamento por vez. Em sua grande maioria, eles conciliam simultâneos processos de seu interesse, analisando itens como os cargos ofertados, salários, pacotes de benefícios, missão seguida pelo negócio, e muitos outros pontos em busca daquela vaga que se encaixe perfeitamente aos seus anseios.

Atrair a atenção de profissionais qualificados frente à inúmeros concorrentes se tornou um dos maiores empecilhos enfrentados nesta digitalização do mercado – e, ao mesmo tempo, um dos pontos mais importantes a serem seguidos nesta nova era do recrutamento e seleção.

Reforçar a marca empregadora nunca foi tão importante. É preciso criar um vínculo especial entre o negócio e os candidatos, trazendo significado e importância para todos que integram o processo seletivo. Uma boa experiência de contato deve ser fundamental, principalmente para aqueles que não forem selecionados – caso contrário, a falta de retorno sobre seu desempenho, pode danificar sua imagem perante outros candidatos e até atuais colaboradores.

A sensibilidade e empatia devem estar presentes a todo momento, inclusive na avaliação individual das qualificações. As competências técnicas englobadas nas denominadas hard skills (competências técnicas) deixaram, há tempo, de serem os únicos requisitos de seleção. Diversas soft skills (habilidades comportamentais), como uma boa comunicação, colaboração e planejamento, se mostram essenciais no dia a dia organizacional, rumo a um bom convívio entre todos que trabalham na companhia.

Estamos presenciando uma nova dinâmica de negócios, com a urgência em trazer processos de recrutamento e seleção mais empáticos e, menos focados meramente em questões técnicas ou interesses exclusivos da empresa contratante. Ao trazer este novo olhar, atrair e reter os melhores talentos do mercado fica muito mais fácil, reduzindo os índices de turnover e, elevando a satisfação, assim como o desempenho de todos os times.

O foco dos recrutadores deve estar, indiscutivelmente, na jornada de experiência de todos os candidatos. As empresas que se atentarem e incorporarem essa mentalidade, certamente irão se destacar frente a seus concorrentes – construindo um legado forte de sua marca, que atraia cada vez mais profissionais excepcionais para alavancar seu negócio rumo ao sucesso.

 

Ricardo Haag - sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.

 

Wide

https://wide.works/

 

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