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sábado, 31 de julho de 2021

Higiene do sono: 6 dicas para o seu cérebro dormir melhor

A reclamação sobre o sono é uma constante, desde o início da pandemia de Covid-19. No primeiro momento, as motivações podem, principalmente, ter relação com as incertezas trazidas pelo novo contexto social. Atualmente, no segundo ano de pandemia, a queixa está diretamente ligada a mudança de hábitos e o maior uso de dispositivos eletrônicos antes de dormir. A boa notícia é que é possível melhorar a qualidade do sono entendendo como o seu cérebro recebe os estímulos antes do descanso.

Escovar os dentes, lavar o rosto e... novos hábitos! Não à toa, as boas práticas que antecedem o sono são chamadas de higiene do sono. A proposta é preparar, por meio de simples ações, este momento de forma a melhorar a sua qualidade e, claro, evitar a temida insônia. “Sem um sono de qualidade, não rendemos o quanto gostaríamos. Mais do que dormir bem e acordar descansado, um sono de qualidade interfere diretamente na memória, concentração e atenção ao longo do dia. Precisamos falar sobre algo tão simples como o sono porque os hábitos que antecedem nosso descanso mudaram drasticamente ao longo dos últimos anos”, lembrou Patrícia Lessa, diretora Pedagógica do Supera - Ginástica para o cérebro.

E como o sono mudou! Em tempos em que a presença de diferentes telas é comum na rotina, que atire a primeira pedra quem não dorme com o celular ao lado do travesseiro (um risco) ou atravessa a noite assistindo a vídeos no TikTok? A lógica da insônia – embora seja complexa e multifatorial, é de fácil compreensão quando observamos a quantidade de estímulos que damos ao cérebro antes dele descansar.

Cérebro em estado permanente de alerta - A luz artificial que um celular emite, por exemplo, tem efeitos semelhantes aos da luz natural sobre os controles internos dos nossos ritmos. Ou seja, ambas sinalizam para o nosso cérebro se é dia ou se é noite e a lógica é simples; se acendemos a luz antes do previsto – por exemplo, às 4 horas da manhã – o nosso cérebro desencadeará mecanismos para adiantar os nossos ritmos. E se prolongamos o dia, expondo-nos à luz artificial à noite, atrasaremos nossos ritmos impedindo a expressão do hormônio melatonina, pois será sinalizado para o nosso cérebro que não está escuro e que não é hora de desencadear vários processos que acontecem durante o sono noturno. Um exemplo é a expressão do hormônio do crescimento (GH), associado ao nosso sistema imunológico. Uma vez que este comportamento se prolonga por muito tempo, os efeitos, obviamente, serão crônicos e podem oferecer danos à saúde.  

Sono e memória - Quando não dormimos bem, acordamos cansados, sem energia e comprometemos o dia. A insônia e o cansaço causam tensão, que pode reduzir a qualidade da atenção e do foco nas informações recebidas; e, consequentemente, o processo de memorização recente. Quando o sono é bom, o humor e o desempenho da memória são melhores. A recomendação é que tenhamos uma boa qualidade de sono, em termos gerais. E, para isso, recomenda-se 7 a 8 horas de sono por dia. Entretanto, é comprovado que a necessidade de sono diminui com o decorrer da idade.

Mas por que dormir é importante para o funcionamento cerebral? Durante o sono, consolidamos as informações recentes apreendidas durante o dia, as informações irrelevantes são filtradas e as conexões neurais se fortalecem. O nosso organismo também produz alguns hormônios importantes para a regulação dos nossos órgãos e sistemas quando estamos dormindo. Se você se viu neste artigo e quer melhorar a qualidade do seu sono a partir de agora, confira algumas dicas preciosas que vão te ajudar neste processo:

1.         Evitar dormir durante o dia e realizar atividades físicas algumas horas antes de se deitar;

2.         Evitar exposição a luzes claras como a luz fluorescente e a luz azul de aparelhos eletrônicos (como as emitidas pelos tablets, celulares, computadores) enquanto se prepara para deitar. Este tipo de luz azul aciona células visuais chamadas cones, que despertam a atenção e o foco em nosso sistema nervoso. Caso opte por realizar leituras noturnas antes de deitar-se, sugere-se a inserção de luzes de cor âmbar (que contém a integração das cores laranja e amarelo), sendo uma cor apropriada para ativar um outro grupo de células visuais, chamadas de bastonetes. A luz âmbar não interfere no processo atencional, fazendo com que consigamos realizar atividades antes de dormir e posteriormente, pegar no sono com maior facilidade;

3.         Em relação à alimentação, alimente-se com alimentos leves durante à noite. Evite comidas gordurosas e industrializadas, para favorecer o processo digestivo e o relaxamento dos músculos durante o sono;

4.         Evite abusar de bebidas estimulantes, como cafés, energéticos e alguns tipos de chás escuros;

5.         Realize um relaxamento mental; evite pensar em preocupações, em atividades a serem concluídas, no dia seguinte. Esses pensamentos podem acarretar sintomas de ansiedade, que interferem na qualidade do sono;

6.         Desacelere antes de ir para a cama; evite noticiários à noite. Aqui vale muita coisa: meditação, música relaxante, chá de camomila, erva-cidreira e leite com mel – são hábitos que podem colaborar para uma boa noite de sono, principalmente nesse momento.


A verdadeira posição da mulher no judaísmo

Você sabia que a mulher judia é a líder da família? Que ela pode trabalhar, apesar de não ser a sua obrigação, e ajudar também na administração das  finanças da casa? Por falta de conhecimento, a visão sobre a mulher judia é relacionada à submissão. Mas vou te mostrar o real valor da mulher nessa cultura milenar.

Há mais de 3 mil anos quando a maior parte dos povos colocava a mulher em caixas para trocar por uma mercadoria, no povo de Israel, o ventre da mãe definia se o filho era judeu ou não. Ou seja, até hoje, a origem judaica vem da mãe.

O judaísmo sempre foi marcado pelo matriarcado. Na época bíblica, havia mulheres profetisas e juízas. Elas estavam presentes no Monte Sinai quando Deus firmou o seu pacto com o povo de Israel. Participavam ativamente das celebrações religiosas, sociais, e até dos atos políticos. Mas, com o passar do tempo e por força das más influências estrangeiras, especialmente a grega, elas foram excluídas de toda atividade pública e passaram a ficar relegadas ao lar.

Mesmo com as revoluções sociais ao longo do século XX que levaram a mulher judia de volta ao patamar que sempre lhe coube e com o matriarcado intrínseco à cultura judaica, explica-se por que as mulheres judias geralmente não abominam cuidar da casa, cozinhar e educar seus filhos. Pelo contrário, essas funções são seus principais valores. Vale destacar que, no judaísmo, a mulher é tão diferente do homem, quanto o homem o é da mulher. Nem mais, nem menos, e aceitar as nossas diferenças é reconhecer nossos valores, princípios e funções sem brigar por uma suposta igualdade entre os gêneros, e é exatamente isso que as mulheres judias definem como feminismo: o reconhecimento de toda sua feminilidade em seu devido lugar.

Inclusive, na religião judaica, os valores de vida são as nossas ambições e não o dinheiro, como é sustentado na sociedade secular. Hoje, de forma genérica, a mulher continua sendo tratada como mercadoria e seu valor está ligado a liberdade de fazer o que quiser, inclusive sexualmente, e usar o que quiser, como roupas curtas e vulgares, além de um comportamento que estimula a promiscuidade, destrói famílias e oprime as próprias mulheres.

Isso tira o foco do valor real da mulher e de sua importância para o lar, uma vez que dificilmente uma mulher consegue criar uma família com esse tipo de comportamento, sem valores básicos para uma sociedade saudável e tão escrachado como é defendido pela grande mídia. A mulher judia pode trabalhar, ajudar e cuidar das finanças da casa, ela lidera toda a família para que o homem possa, além da obrigação de trabalhar e sustentar a família, estudar a Torah e rezar. É uma cooperação e há um verdadeiro equilíbrio e respeito nessa troca. A família judaica, quando bem constituída, funciona como um time invencível, com valores e princípios que ultrapassam gerações.

Entenda alguns costumes:

Vestimenta e comportamento: na lei judaica, a Halacha, uma mulher deve se manter discreta em público, existem leis de comportamento no vestir, no falar e no agir, conhecido como as leis de tzniut, traduzido como recato ou modéstia. É importante ressaltar que as leis do recato também se aplicam aos homens com as devidas adaptações quanto à vestimenta. Isso é feito para mostrar que ambos não são objeto sexual ou um produto, como podemos observar em ambientes seculares, tirando assim o foco do corpo e trabalhando o desenvolvimento mental. No caso das mulheres, também há um estímulo ao desenvolvimento delas como esposas, mães e empresárias, se assim elas decidirem.  

Tarefas: as mulheres são as grandes administradoras do lar e cuidam da educação dos filhos, e para isso ficam liberadas da obrigação do cumprimento de determinados preceitos judaicos que têm um momento específico para serem cumpridos pelos homens. Em uma tradição onde a obrigação de cumprir os preceitos divinos é considerada uma grande honra e prova da escolha e do amor de Deus pelo Seu povo, a isenção da mulher de certas obrigações se cobre de significados. A mulher é mais elevada em todos os sentidos, seu contato com Deus é íntimo e natural, portanto, ela possui menos preceitos ligados ao tempo para se conectar com a sua própria essência.

Liberdade: o homem é livre para escolher dedicar seu tempo a Deus, ao trabalho e a família. E a mulher, também. No entanto, a decisão de liberar as mulheres do cumprimento dos preceitos de hora marcada é uma demonstração da grandiosidade e sabedoria de Deus que formou homens e mulheres com características e habilidades específicas para que a primeira instituição formada por Ele tivesse sucesso em tudo que desejassem.

A mulher judia também possui participação nos campos rituais e religiosos. Muitas vezes mais profundos e simbólicos que o próprio homem. Assim, essas questões precisam ser esclarecidas para quebrar paradigmas e tabus de uma cultura milenar matriarcal e com valores divinos no centro das atenções. A mulher judia é respeitada e reconhecida de acordo com os princípios judaicos, princípios estes valorizados e desejados por pessoas  de todos os povos.

 

 

Eliahu Hasky - brasileiro, de origem egípcia, judeu e vive em Israel desde os 19 anos, onde se tornou rabino. Especializou-se em diversas áreas da Torah como: sonhos, meditação, conceitos da alma, orientação familiar e de casal, desenvolvimento pessoal avançado, entre outros. Professor, hoje tem um projeto de ensino de Torah e Cabalá em plataformas digitais que existe há cinco anos, com mais de 230 mil seguidores e alunos.


COMO AS ATIVIDADES LÚDICAS PODEM ESTIMULAR O COGNITIVO DOS IDOSOS

Especialista explica como a dança, musicoterapia e até a culinária podem fortalecer a mente 


“A memória afetiva é a predominante nos idosos. E é justamente essa memória que trabalhamos com as pessoas da melhor idade. Com o passar do tempo, algumas capacidades cognitivas, podem se perder. Então acabamos encontrando métodos para fortalecer a mente. São atividades lúdicas, que melhoram a autoestima, a expressão de sentimentos, a comunicação e interação social. É uma maneira de trabalhar as emoções, desenvolver a afetividade, estimular a convivência, diminuir o nível de ansiedade e de angústia, além de exercitar as funções psíquicas e cognitivas. A prática é enriquecedora, e culmina em uma troca de experiências valiosa, envolvendo gerações diferentes’’, diz Marisa Lima, CEO da Doutor Cuidados, empresa especializada no cuidado com idosos.

 

As deficiências cognitivas – principalmente as relacionadas com a perda da memória – estão entre os transtornos que podem acometer a terceira idade. E é justamente neste momento que a musicoterapia, dança e jogos podem trazer múltiplos benefícios que ajudam a combater e a prevenir algumas das doenças relacionadas à perda de memória, além de facilitar atividades cotidianas.

 

Marisa explica como faz com alguns de seus pacientes. ‘’A cada semana preparamos uma atividade que estimula o cognitivo dos nossos pacientes. Desenvolvemos uma oficina para dar atenção aos 5 sentidos. E percebemos na culinária, uma grande aliada à evolução cognitiva. Quando era o dia de cozinhar, por exemplo, todos se empenhavam para preparar um prato que foi ensinado pela mãe, ou buscavam aquela receita que está na família há anos. Com a oficina do cheirinho – que fazia parte da oficina dos sentidos –, trazíamos, por exemplo, o orégano. Quando o idoso sentia o cheiro, estimulávamos sua memória, buscando saber o que aquele cheiro o fazia recordar... de qual ano é a lembrança, e assim sucessivamente. Então, através disso fortalecíamos a memória afetiva dessa pessoa’’, conta a especialista.

 

Mas para você fazer em casa, junto com os idosos, Marisa dá uma dica valiosa. “Sabe aquelas fotos antigas? Você pode revê-las e fazer perguntas. Isso vai ajudar a estimular a mente desse idoso. Além disso, uma boa roda de histórias é infalível para aguçar o cognitivo de todos nós, inclusive”.

 

O poder das palavras

 O controle das palavras como aliado da autorrealização


Com o tempo, o olhar sobre a vida amadurece. A visão é ampliada. Isso porque, com as experiências que temos na vida, aprendemos com erros e acertos. Assim, aquele que tira, de seu crescimento pessoal, uma boa experiência, normalmente, obtém sucesso. Mas aqueles que não têm sabedoria em aprender com seus tropeços, desistem de sonhos e objetivos.

Para conseguir se superar e vencer desafios propostos pela vida e amadurecer em sabedoria, é preciso saber controlar uma das armas mais poderosas do mundo: a palavra. De acordo com o terapeuta João Gonsalves, criador da Autosofia, “para aqueles que acham que as palavras não têm poder, eu vou dizer uma coisa que li no livro “As cartas de Cristo” e reafirmo: as palavras são consciências. Quem quiser ignorar isso tem o direito, mas vai aprender pela própria experiência”.

Gonsalves ressalta a importância de manter-se sob controle, “estando consciente de que as palavras são expressões da sua energia, do seu poder criador, que elas se expressam e se materializam criando um ambiente no qual você está se expressando constantemente, você escolhe com cuidado as palavras que irá falar, a fim de obter resultados satisfatórios”.

Mas, em meio a isso, surge um questionamento: É possível mudar o sentimento de culpa e evitar a autopunição?

O terapeuta acredita que sim e, por isso, pode-se começar uma auto orientação – afirmando que “todos os seres buscam fazer o melhor que conseguem no momento da ação”. Essa afirmação, explica João, vai, aos poucos, mudando o sentimento de culpa, substituindo-o pela auto aceitação e a compreensão das ações dos outros como normal.

“Você precisa se treinar diferente do que a nossa sociedade normalmente faz e se educar para ser cuidadoso com as palavras que profere, inclusive quando está brincando. Escolha conscientemente se treinar para ser confiante, forte e acreditar em seu poder criador - com afirmações diárias sobre a sua autonomia, da sua capacidade e assumindo, para si, que a sua palavra tem poder”, orienta João Gonsalves, ainda dizendo que o poder não está na mente, mas em si mesmo: “Não é a mente que é forte, você que é o poder que utiliza a mente para criar. A mente é forte porque você é o usuário, o utilizador. Assim a mente é somente um instrumento, um meio de expressar e manifestar aquilo que você está vibrando e acreditando”.

Para o terapeuta, temer a si não se faz necessário: “Você pode, você é o criador. As suas palavras são energia consciente e criadora e você as utiliza com critério, consciência, tornado as coisas, à sua volta, melhores “, motiva por fim.

 


João Gonsalves - Terapeuta e assessor de Autoconhecimento

E-mail: joaodedeusjd@uol.com.br

 www.joaogonsalves.com.br

Endereço: Estrada Manoel Lages do Chão, 1335 - Cotia - São Paulo

 

Como a perda do emprego pode afetar o emocional e a autoestima da mulher como um todo?

As dificuldades financeiras estão longe de ser o único problema ligado ao desemprego. É fácil entender o porquê.
 

Boa parte das pessoas conecta seus objetivos, propósitos, senso de identidade e realização ao trabalho. Por isso, demissão pode ser um dos eventos mais traumáticos na vida de um ser humano.

 

Segundo uma pesquisa do instituto americano Pew Research Center, 44% das pessoas que estão desempregadas há seis meses ou mais afirmam que o desemprego produziu mudanças significativas em suas vidas; 43% perderam contato com os amigos; 38% dizem que seu autorrespeito diminuiu e a maioria afirma que os problemas emocionais aumentaram drasticamente.

 

A atuação profissional nos passa segurança, estabilidade e pertencimento, onde podemos considerar uma fonte de bem-estar e equilíbrio psicológico e ou/social.

 

A mulher busca satisfazer as necessidades mais elevadas de autoestima e valor próprio, suas necessidades de essência, visto que todos os dias precisamos lidar com os estereótipos que limitam nosso “Ser Mulher”.

 

Sua autoestima é a base da sua personalidade e, determina em grande medida, como se sente em relação ao que acontece consigo.


 

Qual a importância de ela se recolocar no mercado, seja em um emprego novo, empreendendo, enfim, se reinventando?

 

A verdadeira superação não se dá pelo pensamento positivo, mas pelo conhecimento positivo.

 

Por isso se faz necessário desenvolver um processo de autoconhecimento, que nos transforme em uma força incontrolável da natureza. Devemos tomar todas as medidas possíveis para nos tornar suficientemente positivos, a ponto de sermos capazes de realizar qualquer objetivos que nos propusermos.

 

Para aprendermos a trinfar sobre adversidades, devemos aplicar o princípio da realidade, simplesmente aceitando que os problemas são inevitáveis.

Problemas de contratempos fazem parte da vida, sendo assim, nossa capacidade de lidar com essas dificuldades está tão relacionada com nossa autoconfiança quanto qualquer outro fator.

 

De acordo com a pesquisadora Emma Pollard e o diretor de pesquisas James Hillage, do Institute for Employment Studies, da Inglaterra, empregabilidade é a capacidade de obter, manter e, se necessário, reencontrar um trabalho satisfatório e gratificante.

 

Avaliando e aumentando a empregabilidade é possível estabelecer objetivos mais desafiadores e gratificantes. Se formular objetivos antes de trabalhar a empregabilidade, corre-se o risco de se submeter a empregos limitados e abaixo de sua capacidade.

 

Portanto, é aconselhável começar trabalhando a empregabilidade e, depois, voltar a confirmar os objetivos iniciais.


 

As qualidades empregáveis de uma pessoa compreendem:

 

- O conhecimento - o que ela sabe?

- As habilidades – o que ela faz com o que sabe?

- As atitudes – como ela sabe?

 

Quando falamos de empreendedorismo devemos observar as qualidades empregáveis para usarmos dentro do próprio negócio. É importante ressaltar que podemos desenvolver habilidades que ainda não dominamos: para isso basta buscar as ferramentas certas.


 

3 etapas para definir objetivos e se reinventar

 

Lidar de modo eficaz com objetivos, gestão de tempo, controle do estresse e família são os segredos das mulheres que conseguiram evoluir em suas carreiras.

 

1)     Definição de prioridades e objetivos – trata-se de definir prioridades e objetivos para vida profissional familiar e pessoal. Por mais que a mulher esteja focada em seus objetivos profissionais, esquecer-se de si mesma é algo capaz de desequilibrar todas as outras dimensões da vida;

 

2)     Gestão de tempo – planejar atividades, compromissos e manter uma agenda são fundamentais para tirar o máximo proveito do seu tempo;

 

3)     Controle e estresse – inclui identificar as causas estressoras e elaborar estratégias para lidar com elas. Técnicas para lidar com causas estressoras incluem:

 

- Cuidados com a saúde;

- Alimentação saudável;

- Exercícios físicos, lazer e relaxamento;

- Resolução de questões emocionais.

 

 

 


Rosangela Sampaio - psicóloga, palestrante, escritora e apresentadora do programa Mulheres em Flow.

Dentre seus trabalhos literários estão o capítulo “O poder do autoamor”, da obra “Autoamor – Um caminho para regulação emocional e autoestima feminina”, além das coordenações editoriais e coautorias dos livros “Sem Medo do Batom Vermelho”, onde aborda um tema que é sempre polêmico, a rivalidade feminina, e “Mulheres Invisíveis”, sobre violência contra a mulher.

Também é colunista de portais expressivos e revistas nacionais.

@rosangelasampaiooficial e @mulheresemflowoficial

 

Inverno pode afetar o humor e desencadear depressão sazonal

Neuropsicóloga explica que o clima pode provocar alterações nos níveis de serotonina, comprometendo a saúde mental



A Depressão Sazonal de Inverno ou Transtorno Afetivo Sazonal é um tipo de Depressão Maior que aparece no Outono e Inverno. Embora atinja homens e mulheres, sua prevalência é maior na população feminina.
A condição costuma ocorrer com maior frequência em países cuja estação gelada é mais intensa, com clima extremamente frio e úmido, onde há menos luz solar e dias mais curtos.

Segundo explica a neuropsicóloga da Clínica Maia, Katherine M. De Paula Machado, a falta de luz é o fator mais importante para o desenvolvimento desse tipo de depressão, porque interfere no ritmo circadiano (ciclo biológico relacionado ao sono) podendo causar alterações nos níveis de serotonina, um neurotransmissor e neuromodulador essencial, afetando o humor. Também interfere na produção de melatonina, hormônio secretado pelo cérebro durante a noite, que também possui um papel determinante no sistema circadiano.

"Com a diminuição da luz solar no inverno, as pessoas permanecem no padrão noturno, o que causa sonolência, cansaço, irritação, tristeza e fome maior do que o normal. Além disso, a ausência do sol atrapalha a fixação da vitamina D, que atua na produção de hormônios que ajudam a combater a depressão", destaca.

Contudo, a especialista ressalta que mesmo com as alterações do clima, o nosso relógio biológico está programado para se adaptar às mudanças inerentes às estações do ano. Mas o que acontece é que pessoas que desenvolvem a depressão sazonal são justamente aquelas que têm dificuldade em se ajustar a essas transformações climáticas.

"Diagnosticamos esse padrão sazonal se houver recorrência do episódio depressivo numa altura específica do ano, assim como a sua remissão completa após a estação. Em outras palavras, nesse tipo de depressão, assim que o clima frio vai embora, ela vai junto com ele", esclarece Katherine.

Então, se houver sintomas que aparecem sempre em um determinado período do ano, como humor depressivo, irritabilidade, ansiedade, diminuição da libido, baixa autoestima, desconcentração, sentimentos de culpa, fadiga, insônia ou sonolência excessiva, alteração no padrão alimentar (principalmente compulsão alimentar), no peso (normalmente aumento de peso), ideias de morte ou de suicídio é um sinal de alerta.

"Esses sintomas surgem no outono/inverno e desaparecem na primavera. E se a doença não for devidamente diagnosticada e controlada, a evolução desses sinais pode trazer uma condição bastante debilitante ao paciente e, nesses casos, a remissão dos sintomas na estação seguinte se torna parcial. Ou seja, em parte, o problema deixa de ser sazonal devido ao agravamento do quadro", aponta a neuropsicóloga.

Portanto, o tratamento, que é individualizado, é importantíssimo, ele conta com recursos variados que vão desde o uso de medicamentos, até dieta, técnicas de relaxamento e atividade física, usados isoladamente ou em combinação. Outra ferramenta eficaz e bastante utilizada é a fototerapia (tratamento com luz artificial).

Assim como em outros tipos de depressão, a psicoterapia também é um forte recurso terapêutico utilizado no controle da doença, visando o bem-estar e a qualidade de vida do paciente. Ela previne, muitas vezes, a recaída da doença, principalmente quando associada à fototerapia.

"É que a fototerapia contempla as vulnerabilidades fisiológicas do paciente, e a psicoterapia, por sua vez, foca nas questões emocionais, como pensamentos, comportamentos disfuncionais ou reatividade ao clima. E, assim sendo, é importante entender que ter um bom diagnóstico é fundamental, então, se preciso, não hesite, busque ajuda", completa a profissional.


Pesquisa investiga impacto da pandemia na saúde da mente das mulheres no Brasil; 80% das entrevistadas estão mais ansiosas

Conduzido pela NOZ Pesquisa e Inteligência em parceria com o Instituto Bem do Estar, o mapeamento "Ser Mulher: a saúde da mente delas" - realizado entre março e maio de 2021 com 809 mulheres de diferentes faixas etárias e regiões do país - investigou o impacto do isolamento social no cotidiano feminino. O levantamento contou com o apoio da organização PHI (Philantropia Inteligente). 

 No capítulo “Desafios femininos potencializados pela pandemia”, a pesquisa mostra que 81% das entrevistadas afirmaram ser mais ou muito mais difícil e desafiador conciliar a maternidade e a vida profissional neste contexto da crise sanitária (percentual de 86% entre as casadas). Na análise dos sentimentos, 84% estão excessivamente preocupadas (muito mais) e 65% estão sem ânimo para atividades (muito mais). A culpa excessiva é constante para 45%. A íntegra da pesquisa está disponível no site https://www.bemdoestar.org/ser-mulher-saude-da-mente-delas.

A multiplicidade de papéis impostos pela sociedade às mulheres é um dos principais fatores do adoecimento psicológico feminino. Com tanta pressão externa e interna para cumprir demandas diversas, as brasileiras acabam “sufocadas”, sobretudo, pela culpa. A dupla jornada – em especial, entre as mulheres casadas e as empreendedoras – afeta muito a vida e a saúde feminina. À lista de preocupações somam-se os problemas sociais como assédio moral e remuneração desproporcional. A sobrecarga ficou ainda mais clara entre as mães na pandemia, sendo evidenciada pela falta de divisão dos trabalhos domésticos e da gestão dos estudos e do cotidiano dos filhos. Essa dose extra de tarefas potencializa o risco de elas desenvolverem problemas psicológicos como ansiedade, transtornos alimentares, depressão e transtornos associados ao ciclo reprodutivo. Essas são algumas das conclusões da pesquisa Ser mulher: a saúde da mente delas, conduzida pela NOZ Pesquisa e Inteligência em parceria com o Instituto Bem do Estar; o apoio é da organização PHI (Philantropia Inteligente).

A pesquisa integra a campanha Ser Mulher - a saúde da mente delas, cuja proposta é abrir espaços de conversas e reflexões sobre a mulher e as questões que envolvem a saúde da mente feminina. “Para fomentar e qualificar esse diálogo, criamos um conteúdo diverso produzido por especialistas multidisciplinares; entrevistas com mulheres plurais, em diferentes plataformas. E, em parceria com a NOZ Pesquisa e Inteligência, conduzimos uma pesquisa visando gerar dados que deem suporte para uma reflexão qualificada, além de impulsionar o debate, a escuta ativa e a troca de experiências”, afirmam as coordenadoras do levantamento, acrescentando que o estudo possui o intuito de entender melhor o cenário da saúde da mente das mulheres que vivem no Brasil, os anseios e as dificuldades delas, além de proporcionar às participantes a oportunidade de olhar para os próprios sentimentos e as próprias sensações.

A pesquisa mostra que – antes e durante a pandemia – os sentimentos como “excessivamente preocupada”, “ansiosa” e “excessivamente cansada” aumentaram assustadoramente entre as mulheres. No capítulo Desafios femininos potencializados pela pandemia, a análise mostra que 81% das entrevistadas afirmaram ser mais ou muito mais difícil e desafiador conciliar a maternidade e a vida profissional neste contexto da crise sanitária (percentual de 86% entre as casadas). Na análise dos sentimentos, 84% estão excessivamente preocupadas (muito mais) e 65%, sem ânimo para atividades (muito mais). A culpa excessiva é constante para 45%.

 

 DESTAQUES DA PESQUISA

Violência doméstica (física ou psicológica) | Quando questionadas se o tema afeta o cotidiano, 44% das mulheres responderam que são afetadas ou muito afetadas pela temática; 64% das mulheres divorciadas afirmaram que a violência doméstica já afetou suas vidas; 49% das mulheres com filhos afirmaram que a violência doméstica já afetou suas vidas – o percentual é de 38% para as que não possuem filhos –; e  52% das mulheres que não estão atuando profissionalmente afirmaram que a violência doméstica já afetou suas vidas.

 

Reconhecimento profissional | Quando convidadas a avaliar o impacto de serem ou não reconhecidas pelo que fazem profissionalmente, 72% das mulheres responderam que se sentem afetadas ou muito; apenas 17% responderam que essa valorização (ou falta dela) as afeta pouco; 12% reportaram que não são afetadas.

 

Dupla jornada (profissional e doméstica) | Para 65% das entrevistadas, o impacto da dupla jornada na saúde da mente as afeta ou afeta muito; 14% não são afetadas e 21% responderam que são um pouco afetadas. Entre as respondentes, 72% das mulheres casadas afirmaram que a dupla jornada afeta suas vidas; o número é de 55% para as solteiras. O percentual é de 73% entre as mulheres com filhos (afirmaram que a dupla jornada já afetou suas vidas); e 54% é o índice entre as que não possuem filhos. Um dado interessante mostrado pela pesquisa é que 70% das empreendedoras afirmaram que a dupla jornada afeta suas vidas.

 

Discriminação de gênero | Entre as entrevistadas, 55% responderam que se sentem afetadas ou muito afetadas pela discriminação de gênero; para 18%, a temática afeta pouco; e, para 27%, não afeta.

 

Assédio moral | Para 64% das entrevistadas, o assédio moral afeta muito ou afeta a saúde da mente; 17% reportaram que não afeta; e 19%, que afeta pouco.

 

Remuneração | Para 66%, a remuneração afeta muito ou afeta a saúde da mente; 19% responderam que afeta pouco; e 15% reportaram que não são afetadas pelo tema.

 

Apoio à maternidade no ambiente de trabalho | 51% das entrevistadas afirmaram que se sentem afetadas ou muito afetadas pelo apoio à maternidade que recebem (ou não) no ambiente profissional; 37% não se sentem afetadas; e 13% reportaram que o tema as afeta pouco. A percepção sobre o apoio à maternidade piora entre as mulheres que possuem filhos: 61% das mães afirmaram que a maternidade afeta ou já afetou suas vidas; o percentual é de 37% para as que não possuem filhos. “Esse dado demonstra que, mesmo entre as mulheres, os desafios impostos pela maternidade parecem invisíveis e o apoio no ambiente profissional só é percebido como necessário pelas próprias mães”, afirma Juliana Vanin.

 

DESAFIOS FEMININOS POTENCIALIZADOS PELA PANDEMIA

Conciliar maternidade e vida profissional | Entre as mulheres com filhos, enteados ou crianças sob a sua responsabilidade (menores de 18 anos), conciliar maternidade e vida profissional foi o desafio que se tornou ainda mais difícil na pandemia. Entre as entrevistadas, 81% afirmaram ser mais ou muito mais difícil e desafiador nesse período da pandemia; 86% das mulheres casadas afirmaram ser mais difícil – ou muito mais difícil – conciliar maternidade e vida profissional. O percentual é de 72% entre as não casadas (solteiras, divorciadas ou viúvas), todas com filhos. “Esse resultado demonstra as consequências da sobrecarga de responsabilidades e a falta de divisão dos trabalhos domésticos, algo que fica mais evidente no dia a dia das mulheres casadas”, analisa Juliana Vanin.

 

Rotina on-line dos filhos | Para 67% das entrevistadas, a rotina on-line dos filhos é muito difícil e desafiadora; para 22%, pouco difícil ou desafiadora; e, para 11%, nada difícil ou desafiadora.

 

Conciliar o dia a dia com a rotina das atividades domésticas | Entre as entrevistadas, 66% afirmaram ser muito mais difícil e desafiador conciliar as demandas do cotidiano com a rotina das atividades domésticas. “Novamente observamos a diferença entre casadas e não casadas: 70% das mulheres casadas contra 59% das não casadas consideram ser mais difícil ou muito mais difícil conciliar o dia a dia com a rotina das atividades domésticas. Importante salientar que o percentual é alto nos dois grupos, porém, os dados mostram o aumento da sobrecarga de trabalho entre as casadas”, avalia Isabel Marçal, acrescentando que, além disso, o percentual que considera ser mais difícil ou muito mais difícil conciliar o cotidiano com a rotina das atividades domésticas é de 78% entre as mulheres com filhos contra 59% entre as que não possuem filhos.

 

Convívio diário e mais intenso com os outros moradores da mesma casa | 58% das entrevistadas afirmaram ser mais ou muito mais difícil e desafiador o convívio intenso dentro de casa; para 25%, esse convívio ficou menos difícil e desafiador. “Desconsiderando as entrevistadas que moram sozinhas, percebemos que o convívio é um desafio ainda mais relevante para o período”, Isabel Marçal.

 

Vida financeira | Na análise do impacto da vida financeira na saúde da mente das mulheres, 71% afirmaram ser mais ou muito mais difícil e desafiador do que antes da pandemia; somente 6% reportaram ser menos difícil e desafiador. Entre as mulheres que prestam serviços de forma fixa e contínua (CLT, PJ e funcionárias públicas), o percentual cai para 60%; entre as que estão desempregadas (em busca de uma nova vaga), o percentual é de 88% de mulheres que consideram que a vida financeira está mais ou muito mais difícil e desafiadora. Para 78% das mulheres com filhos, a vida financeira está mais ou muito mais difícil e desafiadora; o percentual cai para 62% entre as que não possuem filhos.

 

Sentimentos: Como você tem se sentido nesses últimos meses em comparação ao período anterior à pandemia?

 _Entre as entrevistadas, 84% afirmaram que estão excessivamente mais preocupadas; 80%, mais ansiosas; 73%, excessivamente mais cansadas; 69%, mais irritadas; 68%, com mais dificuldade de concentração; 65%, sem ânimo para realizar as atividades (mais do que antes); 51% se sentindo mais sozinhas; e 45%, mais culpadas.

_Oitenta por cento das entrevistadas estão se sentindo mais ansiosas do que antes da pandemia. Entre as entrevistadas, 81% também afirmaram que já passaram por crise de ansiedade, porém, quase metade não procurou ajuda. Entre as que procuraram ajuda, as principais formas relatadas espontaneamente foram:

·         terapia/tratamento psicológico | 69%

·         acompanhamento psiquiátrico | 34%

·         médicos de outras especialidades ou especialidade não informada | 8%

·         medicação | 4%

Sem ânimo para realizar suas atividades: 65% estão se sentindo mais sem ânimo do que antes da pandemia.

 

 Depressão: 54% também afirmam que já tiveram depressão, porém, quase metade não procurou ajuda. Entre as que procuraram ajuda, as principais formas relatadas espontaneamente foram:

·         terapia/tratamento psicológico| 47%

·         acompanhamento psiquiátrico| 33%

·         médicos de outras especialidades ou não informada a especialidade| 4%

·         medicação | 7%

 

Culpa: 45% das entrevistadas estão se sentindo mais culpadas do que antes da pandemia; 21% das entrevistadas nunca se sentiram culpadas nesse período.

 

Terapia: apenas 17% das mulheres com filhos estão fazendo terapia, o percentual é de 34% entre as que não possuem filhos; as mulheres que não estão exercendo atividade remunerada apresentam os percentuais mais baixos em relação à terapia, apenas 9% estão realizando terapia; quase metade (48%) das mulheres acima de 51 anos afirmaram que nunca fizeram terapia; além disso, quatro em cada dez dessas mulheres dizem não ter vontade.

 

 


INSTITUTO BEM DO ESTAR

www.bemdoestar.org 

 

NOZ PESQUISA E INTELIGÊNCIA

www.noz-pesquisaeinteligencia.com

 

PHI (PHILANTROPIA INTELIGENTE)

www.institutophi.org.br


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