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terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Psicóloga dá 10 dicas para entrar 2021 com menos ansiedade

Em meio a tantas promessas e esperança de dias melhores em 2021, a psicóloga Valéria Soares Santana, do grupo Prontobaby, dá dez dicas para jovens e adultos começarem o ano com menos ansiedade. 


Para Valéria, o uso desenfreado de Whatsapp, Facebook, Instagram e Twitter é um ponto de atenção.

"Já parou para pensar quanto o uso das redes prejudica sua rotina?", provoca.

Confira, a seguir, dicas para iniciar o ano de forma mais saudável. 



1. Um tempo sem celular

Ao acordar, a primeira coisa que geralmente fazemos é jurar para nós mesmos que iremos apenas dar uma olhadinha nas mensagens do celular. Mas, geralmente, você acaba respondendo todas as mensagens, o que demanda tempo e diminui o espaço que você teria para se concentrar em outras questões especiais da vida. Às vezes é preciso desconectar-se. 



2. Concentre-se no autocuidado

Concentre-se em como irá levantar da cama. Sentar, espreguiçar-se e cuidar da higiene pessoal antes de qualquer coisa pode ajudar a diminuir sua ansiedade. Aos poucos, você vai perceber como seus dias ficarão melhores a partir dessa atitude simples. 



3. Alimente-se bem

Comece o dia repondo suas energias. Você passou horas dormindo e seu corpo precisa reabastecer para que funcione adequadamente. 



4. Priorize o que é importante

Muita gente opta por começar a responder as mensagens corriqueiras. E, assim, acaba desperdiçando energia. Concentre-se nas mensagens e tarefas relevantes. 



5. Crie alarmes

Mantenha alarmes para tarefas muito importantes, como pesquisas da escola, trabalhos em grupo, data das provas. Programe o alarme para um dia antes. Assim, você terá tempo hábil para os últimos preparativos. 



6. Aprenda a dizer não

Se você colocar mais tarefas no seu dia do que poderá cumprir, isso pode desencadear ansiedade, pois você mesmo sabe que chegando o final do dia ainda terá muitas coisas a serem realizadas. Não assuma compromissos que não poderá cumprir. Agende para quando for possível. 



7. Hora dos livros

Desligue seu celular quando estiver estudando. Se for o caso, deixe-o em um lugar de difícil acesso. Mantenha em sua mesa de estudos apenas aquilo que irá usar. Cadernos, livros, água, e não se esqueça de ir ao banheiro antes de iniciar seus estudos. Pronto! Nada vai lhe dispersar! 



8. Há vida fora das redes

Usar as redes sociais é muito bom, mas ter uma vida fora delas é ainda melhor. Organize sua rotina de forma que haja espaço para a prática de um esporte ou atividade de lazer ao ar livre. 



9. Estipule horários

Avise amigos e parentes sobre a que horas você inicia a leitura de suas mensagens e a que horas deixa de lê-las. Assim, eles saberão que determinada mensagem só será lida no dia seguinte. Se for urgente, combine de telefonar. E deixe claro que a ligação só deverá ser realizada se for urgente! 



10. Hora de dormir

Se organize antes do início do seu sono. Se tiver que sair no dia seguinte, separe a roupa e as coisas que vai precisar. Isso evita correria e estresse.



Resoluções para 2021 - pare de fumar, poupe mais e realize mais sonhos

Ano novo, hábitos novos. São muitas as resoluções das pessoas referentes à 2021, mas uma que boa parcela da população deveria tomar é a decisão de parar de fumar, principalmente em meio a uma pandemia que também afeta os pulmões. O cigarro faz mal à saúde, isso é um fato.

Contudo, um ponto que essa atitude pode auxiliar na vida das pessoas é o lado financeiro, sendo que nos últimos anos esse produto sofreu grandes altas, principalmente pelo aumento da taxação de impostos nesse produto. Assim, parar de fumar vai gerar uma grande economia e possibilitará que a pessoa realize mais sonhos.

A conta é simples, se um maço custa em torno de R 10 (hoje custa até mais que isso), um fumante que consome um maço de cigarro por dia gastará a mais, por mês, R 300. Esse custo no orçamento mensal das pessoas com certeza fará com que muitos repensem sobre a importância de acabar com esse vício.

Infelizmente, com os preços atuais, poucas pessoas se dão conta do risco financeiro que isso proporciona. É lógico que esse risco é muito menor do que os físicos, entretanto não podemos negar que esse impacto reflita na economia diária do fumante, especialmente neste momento de crise econômica.


Muita economia no decorrer dos anos

Uma forma de observar a importância de parar de fumar para a economia de uma pessoa é analisar que, com os preços atuais do cigarro, se deixar de fumar e investir esse valor (R 300/mês) em uma aplicação de juros de 0,5% ao mês, em um ano essa pessoa terá economizado R 3.700

Mas no decorrer dos anos esse valor será ainda maior, por exemplo, ao final de 10 anos, ela terá R 68.577,05 e, ao final de 20 anos, terá R 272.821,57, lembrando que o cálculo leva em conta um reajuste no preço do cigarro de 8% ao ano.

Isso sem que contar com os gastos que um fumante terá nesse período com problemas de saúde ocasionado pelo vício, nem com a perda de rendimento no trabalho em função do cansaço que esse vício proporciona.

Ou seja, para quem fuma, buscar acabar com esse vício só trará benefício. Eu sei que os fumantes devem estar pensando que é fácil falar e que parar não é tão simples, principalmente em um período de crise, na qual se fica muito nervoso. Contudo, alerto, mesmo as decisões difíceis devem ser tomadas o quanto antes, senão sempre se estará postergando e nada será feito.

Felizmente hoje temos tratamentos que auxiliam no fim desse vício, contudo, a grande mudança tem que estar na cabeça das pessoas. Por isso, parar de fumar atrelando esse ato à economia e à realização de sonhos pode ser um grande motivador.

O fumante deve colocar na cabeça que parando de fumar ele terá uma grande economia e, principalmente, terá uma melhor saúde para aproveitar o dinheiro poupado realizando alguns de seus sonhos.

 


Reinaldo Domingos - Está à frente do canal Dinheiro à Vista. É PhD em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin - https://www.abefin.org.br) e da DSOP Educação Financeira (https://www.dsop.com.br). Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira.


Relacionamentos: o que fazer para dar certo em 2021

Especialista dá dicas para começar o ano da melhor maneira


Rotina, problemas financeiros, desinteresse, falta de tempo e de cumplicidade, a busca da perfeição, ciúmes, traições. É fácil elencar os fatores que desgastam um relacionamento, mas para quem já sonhou com uma relação que fosse eterna, desejando “felizes para sempre” e acreditando que tudo fosse uma decorrência do amor, há algum segredo para garantir a durabilidade de um relacionamento?

Para Jennifer Lobo, matchmaker e CEO da maior plataforma de relacionamento sugar no Brasil, MeuPatrocínio, especializada em unir mulheres com perfil de sugar baby com o seu sugar daddy, “quando nos apaixonamos, passamos por um processo químico e enxergamos tudo como uma maravilha. Só conseguimos ver as qualidades do outro e os eventuais defeitos são irrelevantes. Com o passar do tempo, quando a paixão esmorece, algumas coisinhas irritantes começam a aparecer e incomodar. É aí que relacionamentos inicialmente promissores acabam. Se você deixar. Mudar o fim previsível da história de amor vai depender exclusivamente das duas pessoas envolvidas”.

Para evitar o fracasso, segundo Jennifer, “a primeira recomendação é sempre manter o diálogo. Não guarde sentimentos, sejam eles bons ou ruins, só para si. Transmita as suas emoções, o seu parceiro precisa saber - e não adivinhar – como você está se sentindo. Isso faz parte da intimidade do casal, é importante estabelecer canais de comunicação e permitir que o outro conheça o seu mundo interior, mesmo que povoado de sentimentos complexos e contraditórios que nem você entende. Não consegue falar? Escreva, exponha as suas emoções. Compartilhar fragilidades também é uma forma de fazer com que a relação amadureça”.

Outro ponto importante, é exercitar a empatia, colocar-se no lugar do outro e procurar compreender o que o move. “Procure ver o lado positivo das situações, seja tolerante e respeite as diferenças e as escolhas individuais. Se o objetivo é evoluir juntos, cuidem um do outro. Atente para o controle emocional quando aquela discussão meio sem sentido está se transformando em um grande conflito. Aprenda a respirar fundo quando estiver prestes a dizer coisas que não terão volta. Será mesmo necessário causar danos afetivos irreparáveis? O equilíbrio emocional é uma das ferramentas que determinam o sucesso de uma relação”, pondera Jennifer.

Vale sempre questionar: as prioridades individuais têm algo em comum? Os planos são semelhantes? Vocês atuam como uma dupla na busca por seus próprios objetivos? Ter metas compartilhadas reforça a sensação de parceria, o casal se mantém conectado e focado em um único propósito. Estejam preparados para enfrentar os problemas que surgirem, não os ignorem por temer confronto. Eles estarão presentes no decorrer da vida do casal e a forma como serão conduzidos define o êxito da parceria.

Por fim, para Jennifer, “o casal não pode se esquecer de manter a autoestima em alta, o toque, a intimidade, atitudes positivas na maneira de encarar a vida. Acrescentar à receita, o cultivo das liberdades individuais, o andar de mãos dadas, o descobrimento de novas experiências, o reviver de antigas emoções, muitas viagens, muitas risadas, juntos! Respeito e admiração sempre para fazer dar certo em 2021”.

 



MeuPatrocínio

www.meupatrocinio.com


"O novo ano e o equilíbrio mental: equilibrados ou equilibristas?", por Bruna Richter, psicóloga

Sejamos sinceros: 2020 foi um ano hostil para muita gente e exigiu mudanças drásticas e permanentes na maioria dos lares. Não apenas nossa vida profissional foi rapidamente reinventada, como rotinas e laços pessoais foram redefinidos. Nesse redesenho, a grande maioria das pessoas se percebeu ou fatigada pelo enclausuramento imposto ou amedrontada pela necessidade de se expor ao risco ao circular nesse novo mundo inóspito.

Diante dessa invasão de realidade, como nos enxergamos nesse ano novo? Conseguimos enfim nos adaptar mais conscientemente flexibilizando com maior facilidade nos momentos de necessidade ou seguimos saudosos sobre antigos modos de funcionamento e ansiosos a respeito de como serão as distintas possibilidades num futuro próximo? Essas perguntas ajudam a entender como nos posicionamos diante daquilo que desconhecemos. 

A virada pode representar simbolicamente um marco para que desenvolvamos determinadas atitudes ou mudanças de comportamento. Ainda assim, talvez seja imprescindível dar um passo atrás e descobrir como estamos nos percebendo agora. Por vezes, negligenciamos nossa saúde mental em detrimento dos afazeres que nos assolam no dia a dia e quando nos damos conta, nos afastamos do bem estar que tanto desejamos pra nós mesmos. 

Nesse sentido, é importante que sempre separemos tempo para fazer pausas - elas ganham destaque na busca de equilíbrio, ajudando a minimizar o estresse e a descomprimir tudo o que foi acumulado ao longo dos dias. Exercícios regulares e hábitos alimentares positivos também são aliados eficientes na busca de saúde tanto corporal como mental, além de proporcionar mais energia e vitalidade. Acrescido a isso, manter contato com aqueles que nos fazem bem e demarcar um limite para os que não o fazem têm impacto direto no aumento dos níveis de contentamento.   

Em um ano que tem início após tantas mudanças, o desapego de antigos hábitos pode resultar no encontro de satisfação, principalmente no que se refere ao afastamento da busca excessiva por controle. Ao desenvolver gradualmente um olhar mais voltado para nossas reais necessidades, nos compreendemos melhor e com isso percebemos o que genuinamente nos aproxima ou afasta dos nossos maiores desejos. Saímos assim do papel de meros expectadores assujeitados ao que a vida nos oferta e passamos à posição de protagonistas da nossa própria história. 

 

 

 

Bruna Richter - graduada em Psicologia pelo IBMR e em Ciências Biológicas pela UFRJ, pós graduanda no curso de Psicologia Positiva e em Psicologia Clínica, ambas pela PUC. Escreveu os livros infantis: "A noite de Nina - Sobre a Solidão", "A Música de Dentro - Sobre a Tristeza" e " A Dúvida de Luca - Sobre o Medo". A trilogia  versa sobre sentimentos difíceis de serem expressos pelas crianças - no intuito de facilitar o diálogo entre pais e filhos sobre afetos que não conseguem ser nomeados. Inventou também um folheto educativo para crianças relacionado à pandemia, chamado "De Carona no Corona".  Bruna é ainda uma das fundadoras do Grupo Grão, projeto que surgiu com a mobilização voluntária em torno de pessoas socialmente vulneráveis, através de eventos lúdicos, buscando a livre expressão de sentimentos por meio da arte. Também formada em Artes Cênicas, pelo SATED, o que a ajuda a desenvolver esse trabalho de forma mais eficiente.


Para 2021: Abrace o acaso e seja feliz

 

Começa o novo ano. Mesmo em meio à pandemia, é preciso ser otimista e acreditar que dias melhores virão. Neuropsicóloga mostra como o novo e inesperado pode ser algo positivo, e dá a receita de como é possível abraçar as obras do acaso e encontrar a felicidade.

 

Se uma frase pode traduzir a chegada deste novo ano, a neuropsicóloga Leninha Wagner é taxativa: “Abrace o acaso e seja feliz”. Sim, neste início de uma nova década, ainda que a pandemia faça parte da nossa rotina diária, a recomendação da especialista é viver o novo e o inesperado de forma feliz. Com isso, é possível mudar de fato; e por que não dizer, traçar uma rota de novidades.

Segundo a neuropsicóloga, uma palavra que pode explicar este início de 2021 é Serendiptismo. Para quem não conhece, Leninha explica seu significado: “Serendipitia é um anglicismo que se refere às descobertas afortunadas feitas, aparentemente, por acaso”.

Voltando no tempo, Leninha Wagner lembra que a história da ciência está repleta de casos que podem ser classificados como serendipismo: “O conceito original de serendipismo foi muito usado em sua origem. Nos dias de hoje, é considerado como uma forma especial de criatividade, ou uma das muitas técnicas de desenvolvimento do potencial criativo de uma pessoa adulta, que alia perseverança, inteligência e senso de observação”, explica.

Diante disso, a neuropsicóloga lista uma série de orientações que podem ajudar a cada um escrever um ano diferente e com novidades:

1- Saia da inércia

2- A vida recompensa a ação positiva que você realiza por você mesmo

3- Mente é como paraquedas, só funciona aberta

4- Aceite o novo

5- A sorte favorece o preparado, se prepare para receber

6- Se lance no desafio e cresça

7- Saia da zona de conforto, abandone o estacionamento, a vida é movimento

8- Existe mérito seu na “sorte”

9- Nem tudo é destino, algumas coisas são decisões e escolhas

10- Acredite, mentalize e realize.

Com essas dicas, Leninha lembra que tudo depende apenas de si próprio: “Abra a mente e o coração para o novo, deixe essas novidades te levar onde você ainda não esteve. Não tenha medo, e assim será possível encontrar novas formas e oportunidades de crescer e fazer um ano melhor.”

Um outro conselho, curto e direto, é reforçado pela neuropsicóloga Leninha Wagner: “Abrace o acaso e seja feliz, sempre”, completa.



Fabiano de Abreu


Padre Reginaldo Manzotti ensina a receita do sucesso

Sem dúvida ainda são tempos de incertezas, inseguranças e dificuldades diante das consequências da pandemia. Mas também, tempo de esperança, de se reinventar e seguir em frente. A cada ano que começa, nos concentramos em alguns projetos pessoais. Muitas vezes esses projetos não dão certo, não conseguimos ser bem-sucedidos. Qual é a receita do sucesso?  O Padre Reginaldo Manzotti te ensina:

A Bíblia tem uma muito simples e eficaz, que está ao nosso alcance. É Deus falando a Josué e a todos nós: Você nunca será derrotado. Eu estarei com você como estive com Moisés. Nunca o abandonarei. Seja forte e muito corajoso. Tome cuidado e viva de acordo com toda a Lei que o meu servo Moisés lhe deu.

Não se desvie dela em nada e você terá sucesso em qualquer lugar para onde for. Fale sempre do que está escrito no Livro da Lei. Estude esse Livro dia e noite e se esforce para viver de acordo com tudo o que está escrito nele. Se fizer isso, tudo lhe correrá bem, e você terá sucesso. Lembre-se da minha ordem: “Seja forte e corajoso! Não fique desanimado, nem tenha medo, porque eu, o Senhor, seu Deus, estarei com você em qualquer lugar para onde você for!” (Js 1,7-9)

Não comece o ano igual caranguejo, andando para trás. Siga esse programa traçado por Deus:

1º Não se desvie do caminho do Senhor:  o caminho do Senhor é o caminho do amor, da justiça, do perdão, do bem, da fé, da comunhão, da fraternidade, da gratidão e da fidelidade. É o caminho de quem não negocia os princípios e os valores do Reino. 


2º Estude a Lei: estude a Palavra de Deus dia e noite. “Estudar”. Gosto dessa palavra, que é muito mais que meditar, significa se aprofundar numa matéria que nem sempre é fácil de assimilar. Me lembro das aulas de química e daquela tabela periódica, como era difícil, mas tínhamos que aprender. Assim deve ser com a Palavra de Deus: estudar dia e noite, esmiuçar, aprender e refletir sobre ela.


3º Se esforce para viver de acordo: para ter sucesso, para ter felicidade, para ser uma pessoa realizada, se esforce em viver tudo de acordo com os ensinamentos do Senhor. Isso não deve ser apenas uma intenção, mas um executar como ato de fé. Aceitar ser conduzido por Deus, por meio de Sua Palavra, para saber conduzir a própria vida e ter liderança.


4º Seja forte: é do Senhor que vem a força. Ele te capacitará, como fez com Josué, com a força interior para enfrentar qualquer batalha e ser uma pessoa vitoriosa.


5º Seja uma pessoa corajosa: quando souber do que Deus é capaz de fazer na tua vida, sua coragem aumenta e você se torna capaz de lutar e começar de novo e de novo. 


6º Não desanime: o Senhor está no controle de tudo. Confie.


7º Não tenha medo: porque o Senhor está em todos os caminhos, em todos os lugares que você for e tudo correrá bem. Você terá sucesso.

Tudo isso é ordem do Senhor, que requer de cada um de nós um processo de conversão e transformação. Então, deixemos esse mandato do Senhor nortear nosso futuro, construindo o nosso ‘agora’ no ano que começa.

 



Padre Reginaldo Manzotti - Sacerdote, escritor, músico, compositor, cantor e apresentador de rádio e TV, o padre Reginaldo Manzotti ao completar 25 anos de sacerdócio, decidiu se reinventar e inovar mais uma vez em prol da evangelização. Antenado com as mídias digitais, o sacerdote tem quase 7 milhões de seguidores no Facebook, mais de 3 milhões de seguidores no Instagram, mais de 2 milhões de pessoas inscritas em seu canal do Youtube, 650 mil seguidores no Twitter e mais de 100 mil em seu canal Vevo. Seu portal, www.padrereginaldomanzotti.org.br, que recebe mais de 1 milhão de acessos mês. Sacerdote que evangeliza pelos meios de comunicação, o padre apresenta programas de rádio e televisão que são retransmitidos e exibidos em mais de 1680 emissoras do país, além de outros países como: Inglaterra, Estados Unidos, Portugal, Espanha, Angola, Paraguai, Bolívia e Uruguai.

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Instagram: @padremanzotti

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Palavra de especialista: médica psiquiatra avalia 2020 e fala sobre como manter a saúde mental no próximo ano

Alimentação saudável e a prática de exercícios físicos estão na lista dos hábitos saudáveis para 2021


O novo ano promete trazer muita esperança de dias melhores, já que 2020 foi um período intenso e de grandes mudanças, principalmente por causa da pandemia causada pela Covid-19. Devido ao vírus tivemos de nos adaptar, isolar e distanciar das pessoas queridas, e isso trouxe problemas para muitos.

Renata Nayara Figueiredo, médica psiquiatra e presidente da Associação Psiquiátrica de Brasília, a APBr, explica que a pandemia provocou um desgaste na população como um todo, uma sensação de descontrole do tempo. "Sabemos que o futuro é incerto, mas o coronavírus nos mostrou isso, tirou controle da nossa vida, empresas tiveram de fechar, milhões de pessoas morreram e não há como combater a doença. Isso mexeu muito com a saúde mental das pessoas", argumenta.

Para ela, já entramos na 4ª onda do Coronavírus. "Essa é a onda dos transtornos psiquiátricos. Vale lembrar que a primeira onda é a da COVID-19 , a segunda pelo foco no tratamento do vírus, há retardo do diagnóstico outras enfermidades e a terceira, a onda das doenças crônicas que foram agravadas pelas pausas no acompanhamento", destaca.

Renata complementa que a terceira onda trouxe muitos problemas, pois o paciente deixou de se cuidar, de fazer o tratamento necessário por medo de pegar COVID e pode adoecer por atraso nesse cuidado ou mesmo vir a óbito. "Agora, com a quarta onda, tivemos um aumento no número de pacientes com transtornos mentais, de consultas e prescrição de remédios", afirma. E por isso, é de extrema importância a procura pelo especialista. 


E como melhorar nossas expectativas para o Ano Novo? 

De acordo com a psiquiatra, mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia, é preciso manter os cuidados com a saúde. "É imprescindível ter hábitos saudáveis, com alimentação equilibrada e atividade física, e melhorar/manter o convívio social mesmo que a distância", pondera. Ela continua: "Também é importante planejar".

E embora muitos planos de começo de ano não vinguem, Renata aponta que eles são fundamentais nessa época de renovação. Mas é preciso fazer planos mais concretos e estipular prazos inalcançáveis para determinadas vitórias, como por exemplo, 20kg em um ano. "Se a pessoa chegar a novembro sem perder esse peso, ou ela vai desistir do objetivo ou ela querer perder em um mês e isso é perigoso para a sua saúde. Então, invés de ter esse tipo de meta, por que não, estipular um quilo por mês?", explica.

A presidente da Apbr complementa: "de qualquer forma, é claro que você deve escolher os seus objetivos com base naquilo que faz mais sentido para você e que estejam de acordo com sua realidade hoje". Segundo Renata, o importante é traçar metas factíveis e ter recursos à sua disposição que facilitem a jornada rumo aos seus sonhos.

"Existe uma metodologia chamada SMART, um acrônimo para cinco palavras, que pode te ajudar na hora de escolher quais serão os seus objetivos para o próximo ano", adiciona. Ela explica em detalhes o que é cada um. 

- Específica (Specific): sua meta deve indicar claramente o que você deseja alcançar 

-Mensurável (Measurable): deve ser possível acompanhar o seu progresso com o passar do tempo 

- Alcançável (Attainable): a meta deve estar dentro da sua realidade de hoje 

- Relevante (Relevant): a meta deve ser relevante, precisa ter um propósito 

- Temporizáveis (Timed): precisa ter um prazo para ser alcançada 

"O novo ano e o equilíbrio mental: equilibrados ou equilibristas?", por Bruna Richter, psicóloga

Sejamos sinceros: 2020 foi um ano hostil para muita gente e exigiu mudanças drásticas e permanentes na maioria dos lares. Não apenas nossa vida profissional foi rapidamente reinventada, como rotinas e laços pessoais foram redefinidos. Nesse redesenho, a grande maioria das pessoas se percebeu ou fatigada pelo enclausuramento imposto ou amedrontada pela necessidade de se expor ao risco ao circular nesse novo mundo inóspito.

Diante dessa invasão de realidade, como nos enxergamos nesse ano novo? Conseguimos enfim nos adaptar mais conscientemente flexibilizando com maior facilidade nos momentos de necessidade ou seguimos saudosos sobre antigos modos de funcionamento e ansiosos a respeito de como serão as distintas possibilidades num futuro próximo? Essas perguntas ajudam a entender como nos posicionamos diante daquilo que desconhecemos.

A virada pode representar simbolicamente um marco para que desenvolvamos determinadas atitudes ou mudanças de comportamento. Ainda assim, talvez seja imprescindível dar um passo atrás e descobrir como estamos nos percebendo agora. Por vezes, negligenciamos nossa saúde mental em detrimento dos afazeres que nos assolam no dia a dia e quando nos damos conta, nos afastamos do bem estar que tanto desejamos pra nós mesmos.

Nesse sentido, é importante que sempre separemos tempo para fazer pausas - elas ganham destaque na busca de equilíbrio, ajudando a minimizar o estresse e a descomprimir tudo o que foi acumulado ao longo dos dias. Exercícios regulares e hábitos alimentares positivos também são aliados eficientes na busca de saúde tanto corporal como mental, além de proporcionar mais energia e vitalidade. Acrescido a isso, manter contato com aqueles que nos fazem bem e demarcar um limite para os que não o fazem têm impacto direto no aumento dos níveis de contentamento.  

Em um ano que tem início após tantas mudanças, o desapego de antigos hábitos pode resultar no encontro de satisfação, principalmente no que se refere ao afastamento da busca excessiva por controle. Ao desenvolver gradualmente um olhar mais voltado para nossas reais necessidades, nos compreendemos melhor e com isso percebemos o que genuinamente nos aproxima ou afasta dos nossos maiores desejos. Saímos assim do papel de meros expectadores assujeitados ao que a vida nos oferta e passamos à posição de protagonistas da nossa própria história. 

 

 

 

Bruna Richter - graduada em Psicologia pelo IBMR e em Ciências Biológicas pela UFRJ, pós graduanda no curso de Psicologia Positiva e em Psicologia Clínica, ambas pela PUC. Escreveu os livros infantis: "A noite de Nina - Sobre a Solidão", "A Música de Dentro - Sobre a Tristeza" e " A Dúvida de Luca - Sobre o Medo". A trilogia  versa sobre sentimentos difíceis de serem expressos pelas crianças - no intuito de facilitar o diálogo entre pais e filhos sobre afetos que não conseguem ser nomeados. Inventou também um folheto educativo para crianças relacionado à pandemia, chamado "De Carona no Corona".  Bruna é ainda uma das fundadoras do Grupo Grão, projeto que surgiu com a mobilização voluntária em torno de pessoas socialmente vulneráveis, através de eventos lúdicos, buscando a livre expressão de sentimentos por meio da arte. Também formada em Artes Cênicas, pelo SATED, o que a ajuda a desenvolver esse trabalho de forma mais eficiente.


RITUAIS DE PASSAGEM, CONVERSA COM WARAT

Já me perquiri, é claro, sobre meu desconforto com datas assinaladas para expressar emoção. Raramente conversei sobre o tema com alguém. Lembro-me, contudo, que num passeio em que conduzi Luis Alberto Warat às praias do Sul de Santa Catarina falamos sobre a Praça da Apoteose, Sambódromo, Rio de Janeiro. Compartilhávamos o mesmo espanto.

Warat foi meu professor. Tempos de ditadura. Ele era um elemento suspeito, pois, ademais de namorar minha também professora Rosa Maria Cardoso da Cunha, advogada de presos políticos, era um argentino que escapara dos militares de seu país, que, à luz do dia, raptavam em público suas vítimas, levando-as a sessões de tortura e muitas vezes à morte.


Warat contou-me que chegava ao prédio em que residia e percebeu as circunstâncias pelo olhar que o porteiro lhe dirigiu: “Su mirada duró um poco más y contenía algo de assombro, algo de miedo”. Simulou conferir os bolsos, voltou para buscar o que não esquecera e acabou como professor de Direito em UFSM (Universidade Federal de Santa Maria, RS).


Depois transferiu-se para a UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Não lembro o nome da sua disciplina, mas tinha a ver com relações entre Direito, Política e Poder. Frequentava a minha casa, comia da moqueca de peixe que minha mãe fazia e, dada a sua soltura discursada e praticada, permitia-se uma soneca prolongada no chão da sala.


Rasgos de fina ironia marcaram sua passagem pela UFSC. Dois momentos: greve de estudantes para comprar livros; manifestou-se contra; estudantada decepcionada com alguém de esquerda desapoiar o movimento. Explicou: “Se comprarem mais livros, serão livros de direita, vocês os lerão, ficarão mais à direita do que já são”. O assunto foi à assembleia geral.


Noutra ocasião, o CCJ, departamento que nos abrigava, reuniu-se para discutir o uso do espanhol em aula. Quando lhe coube a palavra, Warat, em espanhol, propôs que se proibisse o espanhol. Exposto o absurdo, findada a reunião. Suas aulas, palestras, livros e artigos na Sequência e na Contradogmáticas deram sedutora substância à Teoria Crítica do Direito.


Bem, falávamos sobre carnavalização e chegamos ao carnaval, que acontecia enquanto passeávamos. Carnavalização é teoria de Mikail Bakhtin, para quem carnaval é uma vida paralela do povo, à margem da religião e do Estado, simulando liberdade e abundância, suspensão de hierarquias, dissolução das fronteiras entre a criação da folia e o peso da realidade.


Este antigo festejo lascivo foi recuperado pelo cristianismo e acrisolado de seu paganismo. Foi até subalternizado ao calendário de festas católicas. No Brasil, patrocinado, sua maior expressão é espetáculo televisivo. Está dependente do Jogo do Bicho e do Estado. É frequentado por autoridades. Vendem-se ingressos. Compram-se vagas. Desfila-se para um júri.


Mas isso é História. Interessa-me a Antropologia Cultural: o carnaval restou um período demarcado por alegria oficial: escolas, apoteose na Marquês de Sapucaí, com classificação. O povo bebe, alegra-se, permite-se pequenos pecados, alguma malcriação que o Bolsonaro filma e divulga no Twitter. Raras insubordinações. Bem lido, há muita revelação.


Passagens são datas de marcação simbólica. Novembro, finados, saudades de entes queridos; dia de tristeza. Passou. Natal, solidariedade; nos pusemos solidários. Passou. Primeiro do ano, data de esperança; ficamos esperançosas. Passou. Logo é dia de exultação: Jorge Ben Jor canta que “Em fevereiro tem carnaval neste país tropical abençoado por Deus”.


“Estou me guardando para quando o carnaval chegar \ E que me ofende, humilhando, pisando, pensando \ Que eu vou aturar \ E quem me vê apanhando da vida \ Duvida que eu vá revidar \ Eu vejo a barra...”. Chico Buarque vê e denuncia. Não adianta! É data de felicidade. As pessoas pensam que é música de alegria. Alegria datada, dizia Warat.




 

 

 Léo Rosa de Andrade

Doutor em Direito pela UFSC.

Psicanalista e Jornalista.


Férias de Janeiro: Exposição do Pátio Metrô São Bento convida a começar 2021 refletindo sobre futuro pós-pandemia


Mostra "Desejos para agora e para o futuro" traz à tona questões sociais e constrói um novo olhar para a realidade, imaginando um futuro mais bonito e igualitário


Localizado no coração de São Paulo, Pátio Metrô São Bento oferece passeio ideal para quem resolveu não viajar quer evitar as aglomerações no início do ano novo. O centro comercial, gastronômico e cultural é o palco da mostra “Desejos para agora e para o Futuro”, com obras de 12 artistas.

Certamente 2021 começa com um convite a refletir sobre tudo o que aconteceu em 2020, onde o foco foi, claro, a situação da Covid-19. O ano que passou foi marcado por grandes transformações em nossas rotinas. A pandemia do coronavírus alterou nossos hábitos e implantou novos protocolos no dia a dia e foi exatamente com a proposta de interpretar a reconstrução do nosso cotidiano com um novo olhar que foi criada a mostra em cartaz no Pátio Metrô São Bento, pautada no discurso de Ailton Krenak, em “Ideias para Adiar o Fim do Mundo” (2019), que propõe projetar “paraquedas coloridos” para construir uma realidade melhor.

Com trabalhos que passam por diferentes linguagens, como fotografia, ilustração e até mesmo o bordado, as obras selecionadas jogam luz a questões sociais urgentes e desenham um novo olhar para a realidade, imaginando um futuro mais igualitário, inclusivo a todos.

“O ano de 2020 foi difícil para todos. Com a mostra, quisemos fazer um exercício de pensar um recomeço, e a resposta que tivemos dos artistas é que se faz necessário um mundo com mais igualdade de oportunidades e diversidade de vozes”, diz Isabela Parrón, gerente de marketing do Pátio Metrô São Bento e uma das curadoras da mostra.

Em um espaço ao ar livre, na área externa da estação São Bento, quem passar pela região no centro de São Paulo vai poder conferir as obras e fazer a própria análise sobre as mudanças permanentes que a pandemia trouxe, além da perspectiva para o futuro, reflexão que muitas pessoas fazem na virada.  

“A criação desse novo tempo nos direciona para o reconhecimento da humanidade em cada um e, assim, unidos, nos ajudarmos a viver de uma maneira diferente, mais inteiros, contemplando a todos”, explica a curadora Marta Montagnana, sobre o conceito da exposição.

Artistas: Abimael Salinas, Clei Souza, Estúdio Arumã, Jess Vieira, Lucas Lopes, Luísa Camargo, Mari Gema de la Cruz , Mora, Nathalia Tiveron, Pati Faedo, Sacha Recorta, Stéfani Agostini 

 

 


 Serviço:

Mostra “Desejos para agora e para o futuro”

Data: Diariamente, no Pátio Metrô São Bento

Valor: Gratuito

Sobre o Pátio Metrô São Bento

Localizado aos pés do Mosteiro, dentro da Estação São Bento do Metrô, o Pátio Metrô São Bento é um centro comercial, cultural e gastronômico a céu aberto. Com opções de alimentação, serviços e varejo, o Pátio Metrô São Bento busca simplificar o dia a dia das pessoas que frequentam o Centro de São Paulo. Desenvolvido pelo consórcio Scopus Ita Shopping, o empreendimento de 5,7 mil metros quadrados, é composto por praça de alimentação, deck a céu aberto e praça de eventos, que recebe atrações culturais regularmente. O Pátio atende as mais de 4 milhões de pessoas que circulam pela região, como uma opção agradável, prática e segura de aproveitar o melhor do Centro.

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Seis erros frequentes no planejamento de viagen

 Pixabay
A recém-anunciada vacina contra a covid-19 representa o passaporte de que os turistas brasileiros precisavam para embarcar para o destino internacional dos sonhos. Até o momento as viagens internacionais estão limitadas a países pouco explorados e a ameaça do contágio ainda desencoraja muitos.

O anúncio da vacina mudou esse cenário e muita gente está de olho nas oportunidades, porém, é preciso lembrar que, mesmo com a imunização e a consequente liberação de voos para mais destinos, as medidas de segurança sanitária seguirão sendo importantes.

Além disso, viajar continua exigindo planejamento prévio que vai muito além de saber qual a cotação do dólar hoje, ainda que a ansiedade esteja falando mais alto neste momento. É importante ficar atento para não cometer erros que podem comprometer a experiência da viagem.


Não conhecer o próprio orçamento

Este é um dos principais erros de quem opta por viajar de forma impulsiva, sem um planejamento rigoroso. Ao deixar de se programar financeiramente, o viajante poderá se envolver em dívidas intermináveis e transformar o sonho em pesadelo.

Para evitar, é preciso elaborar uma planilha de gastos que pode ser feita no Excel, em algum aplicativo específico para esse fim ou mesmo em um caderno. Esse documento deve ser bem completo e conter despesas fixas, gastos no cartão de crédito, gastos extras, valores recebidos. Tudo o que entra e sai das contas bancárias do turista deve ser contemplado.

Dessa forma será possível ter uma visão exata da vida financeira e, assim, determinar o valor disponível para arcar com os custos da viagem. Lembrando que o montante não deve sair da reserva de emergência, já que esse dinheiro tem uma função específica de cobrir gastos emergenciais e viagens a passeio não estão incluídas nas emergências.


Não pesquisar o destino

O orçamento disponível para a viagem é o primeiro e mais importante passo para um passeio tranquilo. Ele irá balizar todo o roteiro, porém, as contas não param por aí. É preciso avaliar bem o destino pretendido. Só sonhar não basta. Um levantamento dos custos de viagem evita dívidas desnecessárias e muita dor de cabeça.

Uma vez que o destino está escolhido, é preciso saber quanto será preciso investir em passaporte, visto, passagens, tarifas, gastos com agências de viagens, transporte, hospedagem, alimentação, medicamentos, seguro saúde, despesas pessoais e até passeios, gorjetas e presentes.

Sair do país sem a mínima noção do quanto será gasto é garantia de passar aperto. Nem sempre o destino dos sonhos cabe no orçamento. Se a ideia é visitar os Estados Unidos gastando pouco, por exemplo, os meses de junho a agosto, de alta temporada, não são as melhores opções.

É importante ainda checar quais os documentos necessários para entrar no país pretendido. Alguns exigem passaporte, outros abrem a entrada só com o RG e há ainda os que exigem vacinas específicas, seguro viagem e visto.


Deixar reservas para última hora

É bem comum que a pessoa decida destino, passaporte, visto e todas as questões burocráticas, mas deixe as reservas para a última hora. Essa é a pior estratégia. Em qualquer planejamento de viagem – para dentro ou fora do país – antecedência é a palavra de ordem.

Depois de quase um ano sem colocar o pé no aeroporto, a ansiedade por esse momento pode levar a esse comportamento imprudente. O resultado pode ser não encontrar vagas no hotel que deseja e a dificuldade de conseguir bons descontos nas parcelas da viagem.

A antecedência também permite que o viajante possa fazer a troca das moedas em um momento mais vantajoso, quando o dólar estiver em baixa.


Comprar tudo no cartão de crédito

Um erro comum de quem faz viagens para o exterior é colocar todos os gastos da viagem no cartão de crédito. Embora ofereça mais comodidades nas transações, cartões de crédito também devem ser reservados para situações de emergência, quando falta dinheiro em espécie. Comprometer o limite pode causar problemas.

Um jeito seguro e econômico para fazer pagamentos fora do país são os cartões pré-pagos, que permitem pagamentos em débito, transações virtuais e saques, o que facilita bastante a vida do viajante.


Não conhecer o clima e a cultura locais

Isso é importante para que a mala seja feita de acordo com a estação do ano. Muitos países enfrentam invernos rigorosos e será necessário providenciar vestuário adequado. Quanto à cultura, é fundamental saber quais são os hábitos e os costumes do país pretendido para evitar dor de cabeça.

Há países que não permitem demonstrações públicas de afeto, por exemplo. Outros podem exigir um código de vestimenta diferenciado e descumprir essas regras é mais do que falta de educação, podendo gerar problemas com a justiça local.


Não ter um plano de celular com cobertura local

Esse é um detalhe que pode passar despercebido no planejamento de viagem, mas não deveria.  É muito comum a pessoa viajar com o plano normal de celular e, em algum momento, ficar sem comunicação em território internacional.

O ideal é procurar a operadora de celular habitual e checar se o plano tem cobertura no destino escolhido. Caso não tenha, é muito importante buscar alternativas, especialmente, quando está viajando sozinho.


Cinco dicas de como viajar sem dinheiro

Depois do confinamento, já pensou na próxima trip? Veja dicas do aventureiro e jornalista Filipe Masetti de como viajar economizando ao máximo

 

O ano de 2020 não foi nada fácil diante de tantas famílias que perderam pessoas queridas devido à pandemia com o novo coronavírus. Um estudo realizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro mostrou que neste ano houve um aumento de quase 50% no número de casos de depressão no Brasil, o que foi impulsionado pela chegada da pandemia e do isolamento social.

Apesar de ainda não existir uma data oficial para a vacinação começar no país, os planos para a próxima viagem e elaboração de roteiro já podem começar. Afinal, é preciso sempre guardar com antecedência dinheiro para viajar, né? Veja abaixo dicas de Filipe Masetti, escritor e jornalista que acaba de lançar a obra "Cavaleiro das Américas: Rumo ao Fim do Mundo":

1. Planeje a viagem com antecedência: Quanto mais cedo começar a planejar, mais barata a viagem ficará. Comece a fazer pesquisas na internet e escreva o seu roteiro. Faça várias simulações e verifique quais trechos de ida e volta são mais baratos para voos. Tenha preferência por viajar em períodos fora da temporada. Na hora de comprar passagens de trem ou ônibus, prefira viajar na madrugada, assim economiza também uma diária no hotel.

2. Procure por hospedagem gratuita: O site CouchSurfing, por exemplo, é uma plataforma que conecta viajantes em busca de hospedagem gratuita e pessoas dispostas a recebê-las. Antes de escolher o local em que irá se hospedar, pesquise sobre o anfitrião, veja avaliações ou tente conversar com pessoas que já ficaram hospedadas no local. Tire todas as dúvidas com o dono do local sobre a hospedagem e as regras que devem ser seguidas. Caso prefira se hospedar em outro local e também economizar, procure hostels com preços em conta e que caibam no seu orçamento, além de opções que ofereçam café da manhã incluso no preço.

3. Locomoção: Evite gastos com transporte público ou táxi caso as distâncias percorridas dentro das cidades for próxima. Prefira ir caminhando ou de bicicleta. Somando os gastos diários, a economia pode ser grande.

4. Faça trabalho voluntário: Caso planeje fazer um mochilão e viajar por vários meses, essa é uma excelente opção para economizar. Algumas instituições oferecem hospedagem grátis em troca de voluntariado.

5. Não tenha vergonha de pedir ajuda: A verdade é que deixamos de economizar muito por receio de pedir ajuda a algum conhecido. Se conhece alguém que mora na cidade para onde vai viajar, não hesite em perguntar se a pessoa pode te hospedar. É possível economizar uma boa grana se não gastar com hospedagens. Ofereça ajuda em troca, seja comprando comida ou organizando a casa. Quem sabe, além de lugar para dormir, também não arranja companhia para turistar?



Filipe Masetti Leite - jornalista, escritor, palestrante, caubói e aventureiro. Formado em jornalismo pela Ryerson University de Toronto, ele já fez trabalhos para o programa Fantástico da Rede Globo e escreve para o maior jornal do Canada, o Toronto Star. É escritor e autor do livro "Cavaleiro das Américas" e "Cavaleiro das Américas: Rumo ao Fim do Mundo".


Especialista orienta como aproveitar as férias com segurança

O verão é uma das épocas mais esperadas do ano por quem adora viajar e aproveitar momentos de lazer ao lado da família e dos amigos. Não por acaso, muitas pessoas aguardam a estação para tirar férias e conhecer paisagens dentro e fora do Brasil, porém, em meio à pandemia de Covid-19, os planos para este início de ano tendem a ser mais contidos.

Segundo o dr. Alex Sander Ribeiro, coordenador da Emergência do CHN, ainda é necessário ter muita cautela ao cogitar viajar e sair de casa por mais tempo, principalmente diante do aumento no número de casos em diversos países. Mas com as devidas medidas de segurança e alguns ajustes na programação, é possível aproveitar as férias com muita segurança. “A parte mais importante continua sendo seguir os protocolos para evitar o contágio, como o uso de máscara e a higienização das mãos ao longo do dia. Esses hábitos devem ser mantidos em qualquer situação, tanto para quem passará as férias em casa quanto para aqueles que escolheram viajar.”


O médico afirma que o mais recomendado é que as pessoas ainda restrinjam as saídas de casa sempre que possível e escolham atividades que possam ser feitas em família. “Ao sair, é indicado explorar pontos turísticos e atrações que sejam perto de casa, ao ar livre, em meio à natureza, sobretudo aquelas em espaço aberto, como parques e cachoeiras, e que não reúnam muitas pessoas de uma vez”, aconselha Alex.  

 

Já para quem não abre mão de viajar, é imprescindível fazer algumas alterações no itinerário para diminuir as chances de contágio. Locais com alto índice de contaminação devem ser evitados, e, ao buscar orientação sobre o destino, certifique-se de que o lugar escolhido permite a entrada de turistas e informe-se sobre as exigências necessárias para visitá-lo. Segundo o dr. Alex, as pessoas devem preferir o carro aos demais meios de transporte, como avião e ônibus, para não entrar em contato com muitas pessoas de uma vez. As superfícies de contato em quartos de hotéis ou casas também devem ser higienizadas com frequência com álcool 70%.


Caso não seja possível sanitizar as roupas usadas durante a viagem, elas devem ser guardadas em sacos longe das roupas ainda limpas. Ao retornar para casa, lave-as imediatamente para evitar a chance de carregar o vírus para dentro de casa.

 

O médico ainda faz algumas recomendações de prevenção em passeios e viagens:

 

·       use a máscara de forma correta (de maneira que cubra a área da boca e do nariz) em todos os momentos;

·       higienize as mãos com água e sabão ou álcool gel 70% até os cotovelos ao longo do dia, principalmente antes das refeições e após entrar em contato com superfícies;

·       mantenha uma distância segura de cerca de um metro e meio de outras pessoas;

·       não compartilhe objetos pessoais como celulares, copos e talheres;

·       ao retornar para casa, separe imediatamente a roupa suja para higienização.


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