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segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Estudo revela o impacto dos pets na vida de jovens universitários estressados



Às vezes, trazer um integrante de quatro patas para as salas de aula é a solução. Estudos realizados pelo Centro de Nutrição e Bem-Estar Animal WALTHAM®, parte da Mars Petcare, comprovam que os benefícios educacionais advindos da inclusão de animais em salas de aula demonstram um melhor desempenho nas tarefas cognitivas, melhorias na comunicação entre estudantes e professores, como reduções em comportamentos extremos e aumento na atenção direcionada ao professor. Segundo os pesquisadores de WALTHAM®, os animais podem também ser atenuadores de estresse, com muitos relatos de jovens e crianças buscando um ‘abraço’ animal em momentos de tristeza e de dor.

Sabendo de todos esses benefícios dos animais na vida dos jovens adolescentes, um estudo inédito conduzido pela Washington State University avaliou que os estudantes universitários estão mais estressados do que nunca. Para ajudá-los a lidar com isso, centenas de faculdades em todo o país implementaram programas de visitação de animais.

Sabendo que o principal hormônio causador do estresse é o cortisol, o estudo é um dos primeiros a se aprofundar nos benefícios fisiológicos de se acariciar animais de estimação no campus da faculdade. A pesquisa se concentrou em 249 universitários, que foram divididos aleatoriamente em quatro grupos durante um programa de visitação de animais. Para a realização das análises foram medidos os níveis de cortisol presentes na saliva e, assim, a quantidade de saliva produzida pelo hormônio serviu como uma indicação do nível de estresse.

A experiência:

- Durante dez minutos, o primeiro grupo de alunos foi autorizado a sair com pets para atividades interativas;

- O segundo grupo passou os dez minutos na fila, esperando e observando outros alunos interagirem com os animais;

- O terceiro grupo só recebeu autorização para observar imagens dos pets em uma apresentação de slides;

- O último grupo foi simplesmente colocado em uma lista de espera indefinida, o que significa que eles não tinham nenhuma exposição visual ou interação física com os animais, mesmo que lhes dissessem que os veriam em breve.

As amostras de saliva foram recolhidas por cada participante três vezes ao longo do dia: uma vez ao acordar e mais duas vezes entre 15 e 25 minutos após a experiência. No final, o primeiro grupo mostrou níveis significativamente mais baixos de cortisol do que os outros grupos. Os resultados sugerem que apenas 10 minutos de carinho no pet podem ter um impacto significativo nos níveis de estresse físico do aluno.

Embora o tamanho da amostra deste estudo seja pequena, os resultados complementam a extensa pesquisa sobre terapia assistida por animais, que mostrou que ter um cão é benéfico tanto para a saúde humana quanto para o bem-estar. O toque é uma das maneiras mais poderosas de se relacionar com o animal e não é preciso acariciar por muito tempo para se perceber a diferença.



MARS, Incorporated

Projeto de Lei concede incentivos fiscais a escolas que ofertarem bolsas de estudo para alunos com deficiência




Já aprovado na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, o PL seguirá para análise na Comissão de Finanças. O incentivo fiscal às escolas privadas será concedido na dedução do Imposto de Renda


Um projeto de lei, que está em análise na Comissão de Finanças e Tributação, da Câmara dos Deputados, propõe que escolas privadas, que oferecerem bolsas de estudos a pessoas com deficiência em idade escolar obrigatória, possam deduzir os valores das bolsas do Imposto de Renda. O PL 8525/2017 dispõe que a dedução seja de no máximo 5% do faturamento bruto da instituição de ensino.

De acordo com Keila Espíndola, orientadora educacional e psicopedagoga no Colégio Objetivo DF, a inclusão de alunos com deficiência é um desafio e muitas instituições possuem dificuldades em oferecerem adaptações às necessidades de cada aluno. Ela explica que na instituição onde atua, a direção pedagógica criou diversas iniciativas para incentivar a inclusão de estudantes especiais, porém, foi necessário preparar os ambientes e capacitar profissionais da educação para responder às necessidades dos alunos.

"É um grande desafio, mas é necessário desenvolver o ensino inclusivo. Com a preparação adequada e a capacitação do docente, é possível construir um ambiente respeitoso, que perceba a diversidade como algo substancial e que faz parte da nossa sociedade", destaca a especialista.

Ela lembra ainda que muitas escolas acabam recusando estudantes que precisam de maior atenção por parte da instituição e que é necessário criar políticas de incentivo, como a proposta pelo Projeto de Lei. "É muito comum as escolas tentarem negar a matrícula para algum educando, principalmente aqueles que forem diagnosticados com algo que requeira uma atenção diferenciada da escola, que exija alguma mudança na rotina comum do ambiente. A escola precisa criar estratégias para que esse atendimento ao estudante seja efetivo, adequado e inclusivo", defende a profissional.

Segundo a advogada Erika Xavier, do escritório Alcoforado Advogados Associados, a dedução do imposto de renda representa uma estímulo que vai além do aspecto econômico. "Trata-se de iniciativa louvável, tanto sob o aspecto social quanto econômico, já que visa à inclusão plena dos portadores de necessidades especiais por meio da educação, ao mesmo tempo em que amortece eventuais incrementos de custos das entidades de ensino privadas que ofertam bolsas de estudos a esse público.

Ela destaca ainda que o PL pode ajudar a corrigir uma falha do Estado, que é a falta de inclusão no ensino brasileiro. "É uma fórmula bastante razoável de compensar o particular que cumpre aquilo que o Estado deveria oferecer, mas ainda é incapaz de fazê-lo".


Inclusão e acessibilidade em pauta

Em 2018, o número de estudantes com necessidades especiais matriculados em escolas do Brasil foi de cerca de 1,2 milhão, um aumento de 33% em relação aos ano anterior, segundo aponta o Censo Escolar, divulgado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) em janeiro deste ano.

O levantamento mostra ainda que 97,3% dos alunos matriculados nas escolas públicas estão em classes comuns. Na rede particular, esse número é de 51,8%. Outro ponto que foi analisado pelo Censo é a acessibilidade nas instituições. O Censo mostra que 55,6% das escolas privadas de ensino fundamental têm banheiros adaptados, na rede pública o número é menor: 38.6%.Já em relação a adaptabilidade das dependências para alunos com necessidades especiais, ela está presente em somente 28% das escolas públicas. Já na rede privada esse número aumenta para 44,7%. Em instituições de ensino médio, a proporção é quase a mesma.

O Plano Nacional de Educação (PNE) determina que todos os estudantes de 4 a 17 anos devem ser incluídos na escola. A obrigatoriedade torna-se um desafio para as escolas brasileiras, que devem possuir em seus espaços salas de recursos multifuncionais, além de serviços e atendimentos especializados.


A dimensão do perdão na vida escolar: o que crianças devem saber sobre perdoar?



Se verificarmos o significado da palavra perdão em qualquer dicionário, veremos que esse termo tem relação com o ato humano de se livrar de uma culpa, ofensa ou mesmo dívida. O fato é que o perdão tem a ver com o processo mental que busca sanar qualquer possibilidade de rancor ou sentimento negativo sobre alguma pessoa ou a si mesmo.

Por outro lado, a palavra perdão pode ser usada como um gesto de carinho ou gentileza, podendo ser empregada em situações diversas, para além de uma situação de conflito. Já na esfera religiosa o conceito de perdão está relacionado com o processo de revisão de vida, eliminar as impurezas que podem estar impedindo o crescimento espiritual. Nesse sentido busca-se pela eliminação de sentimentos nocivos às pessoas, como a raiva, a mágoa ou mesmo qualquer desejo de vingança.

Nessa perspectiva, trabalhar o perdão na vida das crianças deve ser um empenho que começa desde o ventre materno. Não é errado um adulto pedir perdão para uma criança, ao contrário, essa iniciativa fará com que a criança entenda que ela pode e deve imitar essa atitude sempre que sentir que magoou uma pessoa. O auto perdão também é uma atitude que deve ser exercitada pelos adultos e crianças, isso envolve muito exercício e humildade. Não é fácil abrir mão das verdades nas quais acreditamos, no entanto, essas verdades não podem ser impostas nas nossas relações, isso pode nos tornar pessoas chatas e intolerantes.

Enquanto educador marista, na dimensão que envolve a pastoral, trabalhamos o perdão em todas as ações que promovemos, tanto nas atividades com alunos como também com professores e toda a comunidade de profissionais. E isso acontece porque temos como parâmetro uma gestão atenta ao carisma do Instituto Marista que tem como identidade os valores do Evangelho. Nessa ótica, o cristianismo tem como essência um caminho de revisão de vida, para daí culminar num processo de conversão individuais e coletivas.

Temos como missão levar as crianças a viverem no seu cotidiano atitudes que ecoem naturalmente no seu modo de ser e perdoar, consistindo no sanar as ofensas recebidas a partir do diálogo, e na observação de atitudes e ações para não ofender nenhum de seus semelhantes.

O tema do perdão é sempre pastoral-pedagógico. Quando Jesus Cristo nos convida a perdoar quantas vezes forem necessárias, Ele quer dizer que, fazendo isso, estamos trabalhando para o nosso próprio equilíbrio espiritual, bem-estar, e sobretudo, pelo desenvolvimento de uma sociedade que se autotransforma pelo bem que cada ser humano é capaz de promover. Sem dúvidas, a educação confessional na escola católica jamais poderá se omitir do seu papel enquanto promotora e mesmo germinadora do bem que essencialmente começa com o olhar atento à integralidade do ser humano, e o perdão, sem dúvidas, é o caminho.




Hortência Brito - assistente de Pastoral do Colégio Marista Arquidiocesano


 Rede Marista de Colégios (RMC)
www.colegiosmaristas.com.br.

Disciplina e foco podem salvar estudantes da repetência escolar


Acompanhe as dicas de Roberto Pupim Dalpino para não ficar de recuperação e passar de ano


Tô indo mal na escola, ainda consigo fugir da recuperação? Ainda dá para passar de ano? Sim, foca que dá certo. O segredo é organização e foco. Com essa dupla de sucesso é possível ir bem nos estudos e não passar sufoco com recuperação ou medo de repetir de ano. Quem dá as dicas é Roberto Pupim Dalpino, da Dalpino Educacional. “Estudar requer disciplina e dedicação”, completa, junto com dicas mais que eficientes para bons resultados. Confira!


1 - Ainda dá tempo de passar de ano sem recuperação. Organize-se! 

- estude os conteúdos que tiver dificuldade mais de uma vez 

- repasse o que foi ensinado em sala de aula e pratique os exercícios 

- dê foco nos estudos agora para aproveitar ao máximo as férias de julho 



2 - Adote estratégias de estudo.

- Para isso, a melhor prática é o exercício

- Teoria é importante também, mas o essencial é a prática 

- Tente estudar com amigos



3 – Siga um passo a passo para o sucesso na hora de estudar.

- revise as aulas

- leia o material didático que o colégio utiliza

- pratique exercícios 

- não deixe acumular dúvidas 





Dalpino Educional - Professores focados no ensino diferenciado de aulas particulares e de reforço. “Programamos junto com o aluno, calendário gradativo de aulas otimizando o aprendizado, revisão teórica da matéria, revisão de exercícios dados em aula e preparação de exercícios complementares fazendo um link com as partes teóricas. Ensinamos como estudar, queremos nossos alunos independentes, que olhem com outro viés os conteúdos didáticos”, diz Roberto Pupim Dalpino, proprietário e professor da Dalpino Educacional.


INSIGHTS DA EDUCAÇÃO | O futuro da inteligência artificial e a educação



O filósofo Nick Bostrom, professor da Universidade de Oxford e um dos especialistas sobre os efeitos da inteligência artificial nas nossas vidas, alerta que a inteligência das máquinas será a última invenção que a humanidade precisará fazer. No livro Superintelligence: paths, dangers, strategies (Superinteligência: caminhos, perigos e estratégias, em livre tradução), o diretor do Future of Humanity Institute (Centro para o Futuro da Humanidade), apresenta suposições polêmicas sobre os riscos da criação da superinteligência. De um lado, o desenvolvimento dessa máquina pode trazer novas possibilidades à vida humana – acelerar exponencialmente as descobertas científicas – mas, de outro, apresenta riscos existenciais que podem levar a humanidade à extinção. Discutir a questão pode parecer um exercício de ficção, entretanto, estudiosos da temática afirmam que a Human Level Machine Intelligence, a inteligência de máquina no nível humano – tem 10% de chances de surgir em meados de 2020 e 90% de probabilidade de ser apresentada em 2050.

Está claro para todos nós que os avanços tecnológicos são exponenciais. Mas, como pensar nessa tecnologia dentro de um contexto que leve a educação a um novo patamar? Há alguns anos, a inteligência artificial tem sido posicionada como o ápice da tecnologia para a educação. Muitos acreditam que somente a tecnologia, de modo geral, é capaz de abrir espaço para a inovação educacional, sobretudo em um contexto em que crianças e jovens gastam duas vezes mais tempo diante das telas – televisão, computador, smartphonee tablet – do que na escola. Essa forma de pensar ganhou reforço desde 2010, quando a revolução digital passou a ser incorporada à escola. Um pensamento mais criterioso, entretanto, mostra que a educação inovadora nem sempre está atrelada a soluções tecnológicas do momento, como a da inteligência artificial. Inovar na educação requer analisar os contextos específicos e os objetivos mais amplos, antes de depositar toda a esperança de mudança educacional em uma abordagem única.

A Geekie, referência em educação com apoio de inovação no Brasil e no mundo, há sete anos tem usado a inteligência artificial em ferramentas e plataformas criadas pela empresa. Com uma visão pragmática e especializada, temos desenvolvido formas inovadoras de fazer uso da tecnologia e de metodologias para elevar os processos de aprendizagem a um nível coerente com as necessidades de estudantes do século XXI. Não se trata de automatização, mas da possibilidade inovadora de personalizar, canalizar o tempo dos educadores e gestores para o que realmente importa e utilizar os recursos e metodologias capazes de apoiar uma educação coerente com as necessidades dos nossos alunos. Na sala de aula, os ganhos do uso da tecnologia são indiscutíveis: ela ajuda a personalizar o aprendizado, auxilia professores no planejamento de aulas e habilita os alunos com as capacidades digitais. O cerne da questão – e um contraponto que trago – é que as tecnologias trazem benefícios exponenciais quando voltadas aos professores. Um computador nas mãos dos professores, por exemplo, elevou a notas dos alunos brasileiros no PISA em 2,7 pontos.

O que defendo é um olhar mais crítico para o uso da tecnologia na sala de aula; enxergar e refletir para além da novidade. Aliás, inclusive, devemos lembrar que a inteligência artificial não é uma novidade; ela está entre nós desde a década de 1950. O cientista J. McCarthy, da Universidade de Stanford – onde cursei o mestrado em Educação –, usou o termo pela primeira vez em uma conferência, em 1956, na Dartmouth University, nos Estados Unidos. Na ocasião, classificou teorias de complexidade, simulação de linguagem, redes neurais e máquinas de aprendizagem; na prática, sistemas de imaginação humana que usam a ciência da computação.

Uma das chaves da inteligência artificial aplicada à educação é a machine learning – um programa ou sistema que constrói um modelo preditivo a partir da análise de correlações entre os dados disponíveis para aplicar sobre dados não conhecidos. Esse sistema usa o modelo aprendido para traçar previsões úteis a partir de novos dados; o aprendizado de máquina também se refere ao campo de estudos relacionado a esses programas e sistemas. A machine learningé a prática de usar algoritmos para coletar dados, aprender com eles e fazer predição de algo. A partir desses dados e algoritmos, a máquina é “treinada” e adquire habilidade de aprender a executar determinada tarefa. Com a automação de funções analíticas, cada vez mais será exigido dos seres humanos habilidades criativas e sociais – algo que a escola tradicional, muito comum ainda hoje, não está preparada para desenvolver.

A trajetória e visão da Geekie mostra a importância da inclusão do professor em todas as propostas educacionais; com ou sem tecnologia, o envolvimento desse profissional é essencial para potencializar o aprendizado. Na empresa, aliamos a tecnologia de ponta às metodologias pedagógicas inovadoras que potencializam o aprendizado. Ao contrário do pregado pelos críticos, a tecnologia tem se tornado uma importante aliada dos educadores, sobretudo no desafio de gerenciar melhor o tempo dentro e fora da sala de aula. No Brasil, os docentes utilizam 12% da carga horária para administrar tarefas operacionais (corrigir exercícios e provas, preencher listas e tabelas, elaborar e revisar o planejamento, calcular notas); 20% é usado para manter a disciplina na sala de aula; e 67% é dedicado ao ensino e aprendizagem propriamente dita. Essa é a conclusão da pesquisa conduzida pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Com a experiência do atendimento de mais de 12 milhões de alunos e 5 mil escolas públicas e privadas, posso afirmar que o principal aprendizado é que a tecnologia a serviço da educação se torna mais poderosa quando está nas mãos dos professores. Quando auxiliamos o docente a ter informações de forma rápida e eficiente, ele se torna um verdadeiro super-herói que pode melhorar a qualidade da educação no Brasil. O processo de visto, correção e cálculo de notas de atividades alternativas pode levar muito tempo, demandando um tempo precioso que poderia ser investido pelo educador no desenvolvimento de planos de aula e no atendimento um a um com estudantes. A inteligência de dados pode trazer uma experiência mais personalizada e personalizável; aprendizado adaptável no qual os professores passam a ter acesso exatamente quando o aluno está consumindo o conteúdo; o envio de informações sobre como estão lidando com esses conceitos. Esse conhecimento oferece ao professor a oportunidade de fazer ajustes nas aulas de acordo com a necessidade do aluno.Podem, inclusive, oferecer conteúdo adicional para que o aluno possa ter um reforço necessário a ir mais adiante.

Com o apoio da inteligência de dados, o trabalho do professor não se restringe a passar os conceitos, mas sim moldar comportamentos como resiliência e inteligência emocional para lidar com desafios. Além disso, todos nós temos aquela lembrança de um professor que moldou nossas vidas e nos inspirou a escolher uma carreira profissional ou tomar uma decisão de longo prazo nas nossas vidas. A tecnologia pode colaborar para conectar estudantes e tutores por meio de feedbacksconstantes e customizados. A interação do aluno com o docente, face a face, é responsável pelo desenvolvimento das habilidades do século XXI – incluindo habilidades cognitivas como resolução de problemas e desenvolvimento de pensamento crítico, além de características como determinação e perspectiva.

A tecnologia na sala de aula extrapola a visão sobre a capacitação de professores para o uso da ferramenta. Estou falando de como os recursos tecnológicos ajudam a tornar a aula uma experiência mais dinâmica e completa. Algo que é almejado por alunos, professores, pais e toda a comunidade educacional. Para finalizar, quanto aos perigos da criação das máquinas superinteligentes, acredito que devemos investir na criação de um ambiente para que os humanos desenvolvam todo o potencial de aprendizado: ativo e repleto de significado. Como diz Howard Gardner, cientista das inteligências múltiplas e diretor-sênior do Project Zero: “A qualidade do sistema educacional de uma nação será uma das principais determinantes – talvez a principal – de seu êxito durante o próximo século e para além dele." 




Claudio Sassaki - mestre em Educação pela Stanford University e cofundador da Geekie, empresa referência em educação com apoio de inovação no Brasil e no mundo.

Como as escolas podem mobilizar a prática da leitura entre pais e alunos?



Alunos aprendem Língua Portuguesa a partir da Literatura possibilitando uma aprendizagem significativa e mobilizando a comunidade escolar


A prática da leitura não é muito comum na rotina de boa parte da população brasileira. Só na capital paulista, cerca de 4 em cada 10 paulistanos declaram não ter lido nenhum livro nos últimos 3 meses, aponta o último levantamento da Rede Nossa São Paulo. Para tentar reverter essa cultura, instituições de ensino têm se mobilizado para buscar soluções inovadoras de incentivo à leitura na comunidade escolar.

No Colégio Anglo 21, uma forma de mobilização dos alunos para a prática leitora é usar a literatura para nortear diferentes conteúdos e competências do currículo escolar. Segundo o coordenador do Ensino Fundamental II José Modesto, trabalhar metodologias que auxiliem na sólida formação leitora do aluno auxilia no desenvolvimento autônomo do mesmo. “Além da imaginação, a leitura estimula a independência do jovem, que passa a entender melhor a complexidade do mundo e, consequentemente, o seu lugar nele e os desafios da sua própria existência”, afirma.

Modesto explica que, no Anglo 21, cada turma, da Educação Infantil ao Ensino Médio, trabalha a Língua Portuguesa por meio de um eixo norteador de leitura, que direciona as habilidades a serem aprendidas em cada ano. “No 6º ano, por exemplo, o eixo é literatura e oralidade, dessa forma, contos e fábulas são trabalhados em suas estruturas de gênero, mobilizando, nelas mesmas, as produções textuais dos alunos; já no Ensino Médio, trabalhamos de forma contextualizada e significativa a literatura com foco nos títulos exigidos nas provas do vestibular, organizando o conhecimento que os alunos precisam ter para a realização das provas em tempo hábil”, diz Modesto. 

Para trabalhar de forma constante a leitura com os estudantes, o coordenador conta que cada aluno está sempre com dois livros em mãos: o de leitura compartilhada e o de leitura autônoma. “Os livros mais desafiadores sempre são trabalhados em sala de aula, na prática da leitura compartilhada e os menos complexos em casa, mas ambos desenvolvem o mesmo eixo norteador”, afirma.

O resultado dessa metodologia tem reunido a comunidade escolar, de pais, alunos e professores, para atividades como o Festival Literário, que viverá em setembro a sua segunda edição, com o tema “Travessia”. “Com o Festival, os pais também se sentem incentivados a participar dessa prática com os filhos”, explica. “Nós estimulamos encontros para que eles leiam sobre temas do cotidiano dos filhos, como assuntos relacionados à adolescência por exemplo”. 

Na edição desse ano, o Festival Literário acontecerá no Colégio Anglo 21 no dia 14 de setembro, sábado, das 9h às 13h, e será aberto ao público interessado em conhecer a metodologia e as produções dos estudantes. “O Festival mobiliza os alunos que mostram seus trabalhos sobre diferentes obras, atuam no Sarau, participam do concurso literário, da mesa de autores e envolvem amigos e familiares para participarem”, conclui.




Festival Literário
Local: Colégio Anglo 21 - Rua Comendador Elias Zarzur, 301 - Alto da Boa Vista
Data: sábado (14/09), 9h

Como fazer seu negócio decolar?



Entenda como fazer um planejamento estratégico e aumentar as possibilidades

Toda empresa, seja ela micro, média ou grande, precisa de planejamento para decolar. Ao colocar seu plano no papel, é possível visualizar se o investimento é realmente viável, quais recursos serão necessários e se você tem o tempo necessário para fazer tudo funcionar.

“Para que o negócio dê certo, o principal é planejar estrategicamente e partir disso”, conta Carolina Farina, especialista em liderança empreendedora feminina. Até mesmo depois do negócio já ter estreado, ainda dá tempo de fazer o planejamento para não perder a linha.

Mas o que é preciso colocar nesse planejamento e como usá-lo posteriormente? A especialista dá dicas sobre o que você precisa saber:
  1. Qual exatamente é o serviço/produto que você está oferecendo.
  2. Qual seu público-alvo, para quem você vai trabalhar.
  3. Qual é o problema ou desejo dos seus clientes, que seu produto/serviço irá resolver.
  4. Onde e como será vendido.
  5. Como alcançará os clientes.
  6. Como entregará o produto e qual o custo.
  7. Que recursos são necessários para produzir o produto.
  8. Onde você irá trabalhar: escritório, Home Office, em parceria com outro local?
  9. Precisa de uma equipe? Quantas pessoas?
  10. Quais equipamentos serão necessários.
  11. Como irá lucrar.
  12. Como irá cobrar dos clientes e receber.
Todos esses itens são indispensáveis no planejamento, e lhe darão uma visão ampla do negócio, mesmo que acabe descobrindo não ser possível colocá-lo em prática no momento, assim evita sair no prejuízo.

“O planejamento só traz benefícios ao empreendedor, quanto mais conhecimento você tiver, melhor se sairá no mundo dos negócios”, finaliza Carolina.






Carolina Farina - Especialista em Liderança Empreendedora Feminina, Coach Pessoal e de Negócios, Palestrante, Analista Comportamental, Thetahealer e Hipnóloga.
carolinafarina.com.br
Rua Dr. Correa Coelho, 741 - Bairro Jardim Botânico, 80210-350 - Curitiba

O que você fará hoje para ter na sua empresa o melhor time do mundo?



Vamos começar esse texto trazendo uma reflexão: o que é ser o melhor time do mundo para você? Qualquer que seja sua resposta, ela deve começar por você! Sua credibilidade é a base da liderança, bem como sua capacidade em maximizar o verdadeiro potencial de cada colaborador. Acredito, portanto, que é preciso dedicar tempo para o desenvolvimento da equipe, com ações que reflitam em autoconhecimento e oportunidades para o negócio.

Vejo que para impulsionar um time a se tornar o melhor é preciso diferenciá-lo. Para isso, comece com uma gestão que preza pelo exemplo e pela autenticidade. O primeiro atributo é fundamental para que seu time se inspire e comece de forma correta. Você pode estar pensando: o que seria começar algo corretamente no âmbito corporativo? Para mim, é saber que todo e qualquer processo feito dentro da empresa impactará nos seus colegas e no cliente final, seja ele quem for. E a gestão de pessoas – também feita por meio do exemplo, do feedback e da troca de experiências - é uma forma de construir pontes sólidas que intermediarão a sua relação com seus pares, superiores, subordinados e clientes.

Considero também que para ser um líder autêntico é preciso ser genuíno e ter paixão pelo seu propósito. Construa e pratique seus valores, lidere com o coração, desenvolva bons relacionamentos e tenha autodisciplina para obter resultados sustentáveis. Vale lembrar que investir em inovação e respeitar a diversidade de ideias e pensamentos dentro da sua empresa – ouvindo de fato o que cada um tem a dizer - contribui para o desenvolvimento dos times e para o engajamento de todos com a empresa.

E por falar na importância do ouvir, ressalto o papel da comunicação para a construção do time dos sonhos. Como você tem estabelecido pontes com suas equipes? Sua empresa tem desenvolvido uma comunicação de mão dupla ou apenas informa direcionamentos? Comunicar é, acima de tudo, saber ouvir. Enquanto líder, ouça de verdade as pessoas que trabalham com você e estabeleça canais para dialogar com aqueles que não atuam tão próximos. Observo que a grande maioria das equipes se dilui por falta de relacionamento ou comunicação. Quanto mais forte for o relacionamento, mais forte será a confiança e, consequentemente, a equipe.

Não se esqueça de criar um ambiente seguro, onde as pessoas se sintam confortáveis para conversar. Na empresa em que trabalho, buscamos constantemente um ambiente de integralidade, em que as pessoas possam ser elas mesmas, sem rótulos, sem medos. Queremos que o indivíduo seja no trabalho a mesma pessoa que é na sua casa e vice-versa. Essa segurança é alcançada quando você e todos de seu time têm objetivos e respeito mútuo.

Ao longo da minha carreira também observei que aqueles profissionais que investiram em potencializar seus pontos fortes foram mais longe e, logo, contribuíram mais para o desenvolvimento dos seus times e empresa. Por isso, acredito que é fundamental incentivar as pessoas a conhecer melhor suas fortalezas para utilizá-las de forma mais estratégica.

Saber seus pontos fracos é também importante, até mesmo para saber administrá-los, mas atenção: não gaste energia tentando torná-los um diferencial. Há uma frase do Albert Einstein que, para mim, sintetiza muito bem essa questão: “todo mundo é um gênio. Mas, se você julgar um peixe por sua capacidade de subir em uma árvore, ele vai gastar toda sua vida acreditando que ele é estúpido”.  Se há um colaborador talentoso que não tem suas habilidades usadas apropriadamente ele será desperdiçado.

Esteja também preparado para os desafios, pois é nesse momento que sua grandeza, sabedoria e gratidão serão colocados à prova. Sempre menciono que o que define nosso resultado não é a intensidade do desafio, mas sim nossa capacidade de resposta. Como líder, mantenha seu foco constante em treinar, preparar e construir a capacidade de resposta do seu time. Mas lembre-se sempre do mais importante: nenhuma liderança será 100% eficaz com uma equipe que, consciente ou inconscientemente, se sinta usada ou não valorizada.
Por último, não tenha medo de amar a sua equipe. Quando você ama as pessoas com quem trabalha, você consegue tempo para investir na evolução desses profissionais.

Construa um time vencedor com pessoas, execução e pensamento disciplinados. Trace metas, divida suas aspirações e sonhos com seu time e maximize as oportunidades, valorizando os diferenciais da sua equipe. Isso com certeza tornará a sua equipe a melhor do mundo.






Delair Bolis - presidente da MSD Saúde Animal


O que os líderes de TI precisam para ter sucesso em 2020 e nos próximos anos



A LogMeIn acaba de anunciar as descobertas de uma nova pesquisa global realizada pela Ovum Research, empresa líder global em consultoria e pesquisa em tecnologia. O levantamento feito pela linha GoTo by LogMeIn* ouviu clientes e líderes de TI e constatou que as ferramentas de comunicação e colaboração são "essenciais para os negócios" e sucesso das organizações. Os investimentos nessas ferramentas precisam ser priorizados para apoiar uma força de trabalho cada vez mais remota e o aumento da quantidade de nativos digitais nos escritórios.

À medida que as empresas iniciam seus planejamentos para 2020 e para o futuro próximo, as ferramentas de colaboração são o foco principal das implantações de comunicações unificadas e colaboração (UCC), já que 73% dos entrevistados esperam que os gastos com essas tecnologias aumentem. No entanto, não se trata apenas de encontrar uma plataforma de colaboração, mas de encontrar uma que atenda às necessidades de uma força de trabalho em constante mudança, que está vendo um aumento no número de funcionários trabalhando remotamente, e de nativos digitais - que são os nascidos na geração Z-, entrando na força de trabalho como funcionários em período integral. 

De fato, a pesquisa constatou que 93% dos entrevistados concordam que os mais jovens têm necessidades e expectativas diferentes no local de trabalho, e mais da metade dos CIOs (56%) estão procurando aumentar sua oferta de software colaborativo para atender a essa demanda.


Os nativos digitais precisam estar à frente e ser o centro do planejamento:

De acordo com a pesquisa, os líderes de TI de C-level priorizam os seguintes itens como etapas a serem adotadas em antecipação à crescente força de trabalho de profissionais da geração Z:
  • Aumentar a disponibilidade do software de colaboração para os funcionários (54%)
  • Incentivar opções de trabalho remotas e flexíveis (49%)
  • Garantir que as ferramentas da UCC estejam atualizadas (48%)
  • Propósito de contratar e reter talentos digitais (47%)
  • Buscar uma melhor experiência do usuário (45%)

Os líderes de TI precisam fornecer as provas atuais e futuras para o que está por vir:

Os líderes de TI desempenham um papel mais estratégico do que nunca. Eles precisam considerar se adotam ou não novas tecnologias, enquanto acomodam e dão suporte a uma força de trabalho mais diversificada e dispersa, mantendo custos baixos e mostrando ROI para suas decisões. Por exemplo:
  • 66% dos CIOs consideram a comunicação e a colaboração como essenciais para o sucesso geral de seus negócios.
  • 75% dos CIOs nos EUA consideram a comunicação e a colaboração como essenciais para o sucesso geral de seus negócios.
  • Os executivos de TI citaram os principais motivos para a adoção bem-sucedida de ferramentas de comunicação e colaboração pelo usuário em suas empresas como:

    • Uma estratégia de transformação digital claramente articulada (57%) 
    • A consolidação das tecnologias / plataforma (49%)
    • Uma mudança em direção a uma maneira mais flexível de trabalhar (45%)
  • 39% dos líderes de TI pesquisados relatam ter mais de quatro ferramentas implantadas para suas necessidades de comunicação e colaboração. 8% disseram ter sete ou mais ferramentas.
  • Os principais benefícios esperados pela consolidação de soluções diferentes em uma única ferramenta UCC incluem:

    • Maior produtividade da equipe (49%)
    • Custos mais baixos (44%)
    • Maior facilidade no gerenciamento e administração (42%)
  • Os líderes de TI têm a tarefa de direcionar objetivos estratégicos de negócios, como:

    • Aumento da eficiência operacional
    • Melhoria na experiência do cliente
    • Redução de custos

A Inteligência Artificial ainda é prioridade:

Os recursos de Inteligência Artificial estão melhorando continuamente e ajudam cada vez mais os funcionários. No próximo ano, mais e mais líderes de TI adotarão a tecnologia de IA para garantir uma colaboração mais inteligente e eficiente:
  • Atualmente, 32% dos entrevistados já utilizam a Inteligência Artificial e 49% estão avaliando essa tecnologia e identificaram casos de uso e planos de implementação.
  • Ao avaliar a IA, os três principais locais em que os líderes de TI estão pensando em implementá-la para ferramentas de colaboração são:
    • Assistentes digitais pessoais (59%)
    • Análise aprimorada para tomada de decisão bem-informados (59%)
    • Serviços de transcrição inteligentes e automatizados (54%)
  • As empresas com presença global têm 11% mais interesse em investir em IA e assistentes digitais do que aquelas com presença apenas nos Estados Unidos. 
“Os CIOs e líderes de TI de hoje precisam desempenhar um papel mais estratégico do que nunca. Eles têm um novo lugar na mesa e devem impulsionar a estratégia geral dos negócios. A própria natureza da maneira como as pessoas trabalham está mudando e essa mudança precisa ser suportada por meio de uma tecnologia de ponta, que seja simples de usar, fácil de adotar e fácil de gerenciar”, conta Mark Strassman, vice-presidente sênior e gerente geral da UCC da LogMeIn. “Os líderes de TI precisam encontrar parceiros de tecnologia que atendam às demandas da força de trabalho moderna. Eles precisam dar suporte aos nativos digitais e funcionários remotos para otimizar hoje, modernizar para amanhã e capacitar seus funcionários e negócios para o sucesso a longo prazo”.

Para mais informações, visite: http://www.goto.com/modern-collaboration-data 
*Pesquisa Ovum UCC de 2019 com mais de 2.100 líderes globais de TI (diretores, gerentes, CDO, CTO - tomadores de decisão de software de TI) nos EUA, Reino Unido, Irlanda, França, Alemanha, Austrália e Brasil. As entrevistas foram feitas entre maio a junho de 2019.




LogMeIn, Inc.


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