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quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Detran.SP alerta sobre o uso correto da seta



 Indicar com antecedência quando for fazer qualquer movimento com o carro pode evitar acidentes


Você já foi surpreendido por algum motorista que não deu seta para indicar uma mudança de faixa ou de direção?  Pensando nisso, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) ressalta a importância de sinalizar com luz indicadora antes de trocar de faixa, fazer ultrapassagens, conversões e retornos, evitando acidentes. É uma atitude simples, mas primordial para a prevenção.

Conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o uso da seta é exigido a todos os motoristas. Deixar de dar a seta é considerado infração grave, que acarreta multa de R$ 195,23 e cinco pontos na habilitação.

“Os motoristas precisam ter a consciência de utilizá-la sempre e evitar que outros condutores, pedestres ou ciclistas sejam pegos de surpresa por um movimento inesperado. Mais do que uma obrigação legal, dar seta é um comportamento que pode contribuir para um trânsito cada vez mais seguro”, ressalta Maxwell Vieira, diretor-presidente do Detran.SP.

O motorista deve sempre ter em mente que é fundamental ver e ser visto no trânsito. Por isso, o proprietário do veículo precisa ficar atento às condições do sistema de iluminação, que deve estar sempre devidamente regulado, com lâmpadas em bom estado.  

Em 2016, o Detran.SP aplicou no perímetro urbano de todo o Estado de São Paulo um total de 1.678 multas pela falta do uso da seta. Além do Detran.SP, por meio da Polícia Militar, as prefeituras e órgãos de trânsito rodoviários, como o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) também fiscalizam o uso das luzes indicadoras. 


Por um trânsito mais seguro – Por meio do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, o Governo do Estado de São Paulo tem investido em ações para reduzir o número de acidentes e mortes no trânsito, como campanhas educativas e parcerias com prefeituras. 

Só com verbas provenientes de multas aplicadas pelo Detran.SP, serão repassados R$ 100 milhões ao longo de 2017 para 52 municípios para melhorias em engenharia de tráfego, fiscalização, sinalização e educação para o trânsito.




DETRAN.SP:
O Detran.SP é uma autarquia do Governo do Estado de São Paulo, vinculada à Secretaria de Planejamento e Gestão. Para obter mais informações sobre o papel do Detran.SP, clique neste link: http://bit.ly/2ptdw0r

INFORMAÇÕES AO CIDADÃO:

Disque Detran.SP – Capital e municípios com DDD 11: 3322–3333. Demais localidades: 0300–101–3333. Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 13h.

Fale com o Detran.SP e Ouvidoria (críticas, elogios e sugestões) – Acesso pelo portal, na área de "Atendimento".





Motoristas idosos que experimentam quedas podem estar em maior risco de acidentes de carro



 Pesquisas adicionais são necessárias para esclarecer os mecanismos que relacionam as quedas ao risco de colisão para desenvolver intervenções efetivas para garantir a segurança de condução dos idosos com histórico de quedas



À medida que envelhecemos, nossa capacidade de dirigir pode nos ajudar a viver de forma independente e a manter conexões sociais. Embora as taxas de acidentes de carro sejam baixas entre os idosos e estejam em declínio, os idosos ainda apresentam as maiores taxas de falhas fatais. As quedas, que são uma causa comum e evitável de lesões entre idosos, podem interferir na capacidade de dirigir com segurança.

Os especialistas acreditam que as quedas estão relacionadas à capacidade de dirigir de quatro maneiras:

·         Elas podem causar lesões físicas que limitam a mobilidade (nossa capacidade de se mover) e interferem com o desempenho da condução;

·         A queda pode aumentar o medo de quedas, o que leva a uma redução na atividade física. A atividade física reduzida pode enfraquecer nossa força física, o que também pode reduzir a aptidão para a direção de veículos;

·         As quedas podem afetar o bem-estar mental dos idosos, tornando-os mais temerosos e levando a mudanças nos comportamentos de condução;

·         As quedas e as dificuldades para dirigir podem ser causadas por fatores comuns, como problemas de visão.


Uma equipe de pesquisa desenvolveu um estudo para verificar se as quedas estavam relacionadas aos riscos de condução entre os idosos. O estudo foi publicado no Journal of the American Geriatrics Society.

Para testar a teoria de que as quedas estão relacionadas aos acidentes de carro e às mudanças no desempenho de condução dos idosos, os pesquisadores analisaram 15 estudos de comportamento de condução entre idosos que envolveram quase 47 mil pessoas.

Os pesquisadores descobriram que os idosos que caíram eram 40% mais propensos a sofrer um acidente de carro, após a queda, do que os idosos que não haviam caído. Com base em estimativas de falhas de automóveis que envolvem motoristas mais velhos e adultos que caem, as quedas - ou as coisas que causam quedas e falhas - representaram mais de 177.000 acidentes de carro adicionais a cada ano.

“Os pesquisadores também aprenderam que as quedas podem ser um fator independente que prejudica a habilidade de um idoso de dirigir com segurança, o que sugere que alguns acidentes com veículos motorizados podem ser causados ​​pelas próprias quedas - independentemente da saúde e do funcionamento subjacentes do motorista”, o oftalmologista Virgílio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares, que lançou, recentemente, o livro O cálculo da lente intraocular – Cirurgia refrativa da cataratapela editora Cultura Médica.

Os pesquisadores sugeriram que tomar medidas para reduzir as condições que contribuem para as quedas e os acidentes de carro pode reduzir a ocorrência de ambos. Algumas estratégias para isso incluem:

·         Visita ao oftalmologista e se necessário a cirurgia de catarata (cirurgia ocular que ajuda a resolver a visão turva);

·         Exercícios físicos para melhorar o bem-estar físico e mental;

·         Esforços para melhorar a função mental.






IMO - Instituto de Moléstias Oculares




Compartilhamento de carros é alternativa para o Dia Mundial Sem Carro



Nesta sexta-feira (22/9), é comemorado o Dia Mundial Sem Carro. Além de deixar o trânsito mais fluído e menos estressante, não usar o veículo tem impacto direto na qualidade de vida da população. Ir de bicicleta, a pé ou de transporte coletivo são algumas alternativas para quem vai deixar o automóvel em casa.

Outra opção são os serviços de compartilhamento de carros, que facilitam o acesso a veículos e desestimulam a aquisição desse bem nos casos em que se faz um uso pontual do automóvel. Pensando nisso, a Zazcar, primeira empresa de carsharing da América Latina, separou cinco itens, sobre como o compartilhamento de carros pode trazer benefícios para as cidades:


1. Melhora no trânsito

A diminuição da quantidade de carros nas vias deixa o trânsito mais fluído e menos estressante, impactando positivamente na mobilidade urbana e na qualidade de vida da população. A relação entre estes dois itens já foi comprovada: em cidades onde o tempo de deslocamento é pequeno e o período gasto no congestionamento é mínimo as pessoas vivem melhor.

Estudos sobre carsharing apontam que cada carro compartilhado retira, em média, 13 carros particulares da rua. Apesar do carro compartilhado ser usado por mais tempo e mais vezes durante um único dia do que um carro normal, as pessoas que passam a utilizar estes veículos se tornam usuários "multimodais", ou seja, elas passam a usar outras formas de transporte que não seja o carro, como, por exemplo, metrô, ônibus ou bicicleta, ao invés de utilizar quase que exclusivamente um carro particular.


2. Redução da poluição do ar

Outro efeito direto e já observado em cidades que estimulam a redução do número de carros é o impacto positivo na qualidade do ar. Os veículos são um dos principais causadores da poluição nos centros urbanos, pois as substâncias emitidas na queima do combustível são nocivas ao meio ambiente e à saúde. O monóxido de carbono é tóxico e pode provocar até alterações do sistema nervoso central, enquanto os outros gases presentes na fumaça dos carros podem causar danos aos pulmões e a outros órgãos do aparelho respiratório.


3. Diminuição da área de estacionamento

Os carros não "lotam" somente as ruas, eles também ocupam muitos outros espaços da cidade que poderiam ser aproveitados para outros fins. 25% da área construída na cidade é vaga de estacionamento.

Uma cidade "construída" para os carros e não para as pessoas claramente não atende às necessidades dos seus habitantes. Nesse sentido, o compartilhamento de veículos também pode ser importante: além de reduzir o número de novas aquisições, os carros já em circulação acabam tendo mais uso, o que minimiza o tempo que eles ficam parados, demandando assim menos espaço de estacionamento.


4. Cria laços de amizades

Os sistemas de compartilhamento também ajudam na retomada do conceito de "comunidade" e no fortalecimento do espírito coletivo, deixado um pouco de lado nas últimas décadas. Através desses serviços, são criadas redes de troca e colaboração que podem ser muito benéficas para os participantes e também para o lugar onde eles vivem: juntos, são mais fortes e podem pensar em melhorias concretas para a rua, o bairro ou a cidade onde vivem.


5. Incentivo a uma cidade mais viva

Você já se perguntou por que costumamos gostar tanto das cidades europeias? Com certeza, um dos fatores que chamam a atenção de um brasileiro é a presença de pessoas na rua, a vivacidade desses lugares. É evidente que se tratam de realidades bem diferentes ao comparar São Paulo com Amsterdam, por exemplo, mas também é verdade que quem possui um veículo acaba por utilizá-lo bem mais do que o necessário, o que restringe ainda mais o seu contato com a cidade e com as outras pessoas.

O compartilhamento de carros auxilia na construção de uma cidade com menos veículos e onde estes sejam usados de forma compartilhada.










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