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quinta-feira, 6 de abril de 2017

Preços de Ovos de Páscoa variam até 104% em supermercados de São Paulo






Decoração de hipermercado para venda de ovos de Páscoa e chocolates. 
Foto: Cristiane Trevisan / A vida é feita de Desconto


Um mesmo ovo de Páscoa da Arcor pode custar R$ 17,09 em um hipermercado da Chácara Flora e R$ 34,90 em lojas de outra rede de hipermercados com lojas na Paulista ou Marginal Tietê. Ou, se preferir bombons, uma mesma caixa de especialidades da Garoto pode custar R$ 6,99 em uma rede de hipermercados ou R$ 10,99 em uma loja de departamentos de um shopping center.

Os dados foram obtidos em uma pesquisa de preços de chocolates de Páscoa em 22 supermercados e lojas das cidades de São Paulo e Guarulhos nos dias 27 a 31 de março de 2017 pelo site de economia colaborativa A vida é feita de Desconto. A pesquisa considerou uma lista de 47 produtos, incluindo ovos de Páscoa da Arcor, Ferrero, Garoto, Lacta e Nestlé, além de caixas de bombons e barras de chocolate de Garoto, Hersheys, Lacta e Nestlé, cujos preços foram coletados em 22 locais que representam 15 bandeiras diferentes.

Os produtos foram escolhidos por volume de vendas, destaque no ponto de comercialização e representatividade no catálogo de vendas enquanto as lojas e hipermercados foram selecionadas segundo critérios geográficos, de popularidade e de exposição à propaganda na TV. O preço considerado é o da compra de uma unidade, sem qualquer vínculo de cartão ou cliente especial da loja; promoções de leve 3 e pague 2, desconto na segunda unidade ou redução de valor com o cartão de crédito ou de fidelidade da loja, por exemplo, não foram utilizadas para o cálculo do preço. Lojas com menos de 60% do mix de itens participantes não foram consideradas neste levantamento, bem como não foram incluídas lojas de atacado ou especializadas em chocolates – o público alvo não é o consumidor comum de varejo e as negociações de preço são diferentes – e lojas virtuais – esta última, por questão do frete variável.

Constatamos que comparar preços de ovos de Páscoa, barras de chocolate e caixas de bombom pode ajudar você a economizar dezenas de reais nas compras de Páscoa 2017 e evitar levar pouco chocolate por muito dinheiro. Ou, quem sabe, até desistir do ovo de Páscoa e ir no bom e velho chocolate ou bombom que, na boca e na barriga, tem o mesmo sabor e as mesmas calorias.

As maiores variações percentuais de preços ocorreram em três ovos da Arcor: 

Ao Leite 220g (R$ 17,09 a R$ 34,90 ou 104% de variação), Tortuguita Lancheira 100g (R$ 20,24 a R$ 39,90 ou 98%) e Tortuguita de Montar 100g (R$ 21,49 a R$ 41,90). Por outro lado, dois ovos da Nestlé, dois da Lacta e outro da Garoto estão entre os cinco com menor variação de preço: Spiderman e Princesas 150g (R$ 37,50 a R$ 49,99 ou 33,3%), Batman Unlimited 170g (R$ 35,90 a R$ 47,99 ou 33,7%), Laka 196g (R$ 27,50 a R$ 36,99 ou 34,5%) e Crocante (R$ 24,50 a R$ 32,99 ou 34,7%). A variação média de preços foi de 59,7% dentre todos os produtos pesquisados.

A variação percentual média de preço em caixas de bombons e barras também é bastante significativa no bolso do consumidor e pode ultrapassar 50% entre o menor e o maior preço. Uma caixa de bombons Garoto chega a custar R$ 6,49 em uma loja e R$ 9,99 em outra loja e, na caixa de grandes sucessos da Lacta, há preços de R$ 6,99 até R$ 10,99. Barras de chocolate da Garoto, por sua vez, custam de R$ 3,89 a R$ 5,99; da Lacta, de R$ 4,99 a R$ 7,89; e, da Nestlé, de R$ 4,19 a R$ 6,99 (67% de variação).


Preço do quilo de chocolate

“Para criar uma base comum de comparação de todos os valores obtidos, convertemos todos os preços para quilo de chocolate dividindo o valor do produto pelo seu peso em quilogramas. Desta forma, encontramos o quilo médio de R$ 28,35 em caixas de bombons, R$ 42,30 em barras de chocolate, R$ 151,94 em ovos não-infantis e R$ 300,55 em ovos infantis, além de uma variação aproximada de 40% a 50% entre o menor e o maior valor por quilo em cada categoria”, relata Thiago Rodrigo Alves Carneiro, matemático e estatístico graduado pela USP e responsável pelo site que realizou a pesquisa.

Ou seja, o consumidor paga o dobro do preço pelo chocolate em um ovo não-infantil em comparação a um ovo infantil – este é o custo do singelo “brinde” que aguça a vontade dos pequenos -, cerca de cinco vezes mais no ovo adulto em comparação a caixa de bombons ou, acredite, mais de dez vezes o quilo do chocolate em um ovo infantil comparado a uma caixa de bombons, por exemplo. Mesmo em comparação com as barras de chocolate, o preço do mesmo chocolate em forma de ovo de Páscoa é muito superior: 3,6 vezes para ovos não-infantis e mais de 7 vezes para ovos infantis.

Os ovos com maior gramatura, como o Especialidades Lacta 743g ou o Meio a Meio Lacta 500g apresentaram preços médios menores por quilo de chocolate, próximos dos R$ 100, e podem ser uma boa alternativa para quem não faz questão de brinde e quer ter o prazer de abrir um ovo nesta Páscoa.


Ovos de Páscoa infantis: “brindes” que custam bem caro

O ovo de Páscoa mais caro em preço absoluto dentre as grandes marcas é um Kit Kat Speaker da Nestlé que vem com uma caixa de som Bluetooth em forma de uma barra do famoso chocolate e 295 gramas de produto em si, com preço médio de R$ 87,60 e menor preço de R$ 71,89 no Carrefour Interlagos. As 295 gramas de chocolate equivalem a cerca de R$ 45 em ovos adultos, sem brindes e, portanto, a caixinha Bluetooth sai por aproximadamente R$ 42,50.

O consumidor não tem a opção de comprar o brinde separadamente e, muitas vezes, acaba cedendo a pressão dos pequenos devido aos brinquedos com personagens famosos. Este ano há ovos temáticos com Barbie, Batman, Minnie, Spiderman, Hotwheels e Princesas, por exemplo, e o preço final acaba sendo uma composição do custo do brinde, do chocolate e do licenciamento do personagem. O preço médio por quilo de chocolate em ovos infantis variou de R$ 286 (Minnie e Avengers Garoto 150g ) a R$ 466 (Tortuguita Headphone Arcor 100g com um fone de ouvido incluso) na pesquisa.

“O apelo do personagem favorito encanta os pequenos, enquanto o preço assusta o bolso dos adultos e nos leva a contas para ver se o brinquedo que acompanha o ovo de Páscoa vale o que custa. Às vezes, comprar um ovo sem a temática infantil e um brinquedo, jogo ou game separadamente pode agradar mais a criança e até pensar menos no bolso”, ressalta Carneiro. No exemplo do Kit Kat Speaker, caixinhas de som melhores saem em torno de R$ 50 e, nos sites chineses, você compra ao menos duas e fica com o troco.


Os locais mais baratos e mais caros para comprar ovos de Páscoa em São Paulo

Foram pesquisados preços nos quatro cantos de São Paulo, seja nas grandes redes de hipermercados, seja em supermercados com forte atuação bairro a bairro, para refletir o que um consumidor aleatório da cidade pudesse encontrar visitando alguns locais. Carrefour (4 lojas), Extra (3 lojas), Walmart, Americanas e Sonda (2 lojas cada), Pão de Açúcar, Zaffari, Bergamini, D’Avó, Pastorinho, Andorinha, Lopes, St. Marché e Mambo tiveram unidades incluídas na pesquisa.
Americanas, Extra, Walmart e Sonda apresentaram pouca variação de preço entre as lojas, demonstrando ser o preço mais uma política da rede do que propriamente da região de atuação. O Carrefour, por sua vez, teve significativa variação de preços entre as unidades e este também foi um dos motivos para ser a rede com mais lojas incluídas no levantamento.

O Bergamini do Jaçanã e o Sonda da Av. Teotônio Vilela foram os dois supermercados com o menor custo médio por quilo de chocolate em ovos não-infantis, próximo dos R$ 130, e tiveram diversos ovos dentre os mais baratos em toda a pesquisa. Por outro lado, St Marche Moema com mais de R$ 185,85/kg e as Lojas Americanas do Shopping Interlagos e Eldorado com valor superior a R$ 165/kg foram os locais mais caros para comprar ovos de Páscoa não-infantis. Com exceção do preço, o cenário é praticamente semelhante em ovos infantis.

Quando o assunto é caixas de bombons e barras de chocolate, o cenário muda e as redes Carrefour e Extra assumem os menores preços. Esses produtos são negociados durante o ano inteiro pelas lojas e as grandes redes levam vantagem e conseguem um preço menor para o consumidor. O Carrefour apresentou os menores preços em caixas de bombons e o Extra, em barras de chocolate.

Algumas promoções, porém, podem tornar os preços mais atrativos em algumas redes. O Carrefour, por exemplo, colocou alguns ovos com 50% de desconto na segunda unidade, além de descontos pontuais com o cartão da rede. O Extra, por sua vez, traz em vários produtos a promoção de 20% na primeira unidade (já considerada na pesquisa), 50% na segunda unidade ou leve 3 e pague 2 e as Lojas Americanas, em alguns casos, têm preços fechados para duas ou três unidades. São promoções que podem ajudar o consumidor a economizar mas, ao mesmo tempo, expor o preço inflacionado de quem compra apenas uma unidade.


Ovos premium ou caseiros podem ser uma boa opção em custo-benefício

No cenário de vendas de ovos de Páscoa, não são apenas os supermercados que vêem a data como uma das duas mais importantes do ano, após o período de vendas de Natal. De olho nas vendas da data, as lojas de chocolates e doces premium como Kopenhagen, Ofner e Munik, por exemplo, também vendem ovos de Páscoa nas lojas próprias e, no caso da Ofner, também na loja virtual. Contam com um extenso catálogo de ovos para todos os gostos e bolsos e lançam novidades irresistíveis todos os anos.

Pensando nisso, a pesquisa também coletou preços de ovos premium e obteve preços médios por quilo de chocolate próximos aos de supermercados em alguns casos. A Ofner apresentou o valor de R$ 192,54/kg em ovos não-infantis e a Munik, R$ 157,51/kg, bem próximos aos das grandes marcas em supermercados. Os ovos da Kopenhagen, por sua vez, custam em média R$ 285,71/kg, um valor inferior aos ovos infantis das marcas tradicionais do varejo e uma boa opção se conseguir convencer a criança que o sabor do chocolate vale mais que um brinquedo cuja utilidade geralmente é de apenas algumas horas.

E, em épocas de crise, há ainda mais pessoas dispostas a comprar chocolate em barras de um a dois quilos para derreter e confeccionar ovos caseiros. A margem de lucro dos ovos de supermercado combinada com o preço acessível da matéria-prima no atacado abre mercado para os ovos caseiros, onde é possível vender mais barato e obter boas margens de lucro. Entretanto, sem o glamour das marcas mais conhecidas, é necessário conhecer o produto e até o local de produção antes de comprar, seja por meio de degustação, seja por meio de indicação.


As marcas de chocolates mais baratas e mais caras da Páscoa paulistana

A pesquisa de preços também mostrou que é possível ordenar as marcas de chocolates mais populares por preço.

O custo médio por quilo de chocolate em ovos da Lacta é cerca de 10% mais barato que em ovos da Garoto; os ovos da Nestlé, por sua vez, são cerca de 30% mais caros que os da Garoto. Curiosamente, a Arcor é a mais barata dentre ovos não-infantis e a mais cara em ovos infantis junto com a Kinder. Em bombons e barras, os preços são mais próximos, porém a ordem muda: Garoto é a mais barata, seguida de Lacta e Nestlé.

Todos os resultados podem ser conferidos na íntegra ao acessar a planilha com todos os locais e preços de chocolates de Páscoa coletados, bem como os principais cálculos estatísticos utilizados na análise.



Thiago Rodrigo Alves Carneiro


 

O médico que enxerga o câncer



Celebrado em 08 de abril, o Dia Mundial da Luta Contra o Câncer serve como um alerta para a doença que, de acordo com estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), acometeu mais de 595 mil pessoas no Brasil em 2016. Projeções como a do Observatório da Oncologia, por sua vez, apontam que o câncer deve ser tornar a principal causa de mortes até 2029, com uma taxa de mortalidade de tumores chegando a 115 para cada 100 mil habitantes.

A luta para evitar tantos óbitos por conta do câncer passa por diversas esferas. Entre elas está um especialista que é pouco conhecido pela população, mas peça fundamental exatamente por conta de sua capacidade de “enxergar o câncer”. O médico patologista, como é chamado, é responsável por analisar de maneira minuciosa as amostras de tecidos provenientes de biópsias, empregando técnicas específicas para processamento desses fragmentos de maneira que seja possível visualizar informações importantes no microscópio.

Segundo Clovis Klock, presidente da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), é apenas após esse trabalho extenso e humano que se chega a um laudo anatomopatológico. “Esse é um documento médico imprescindível para a oncologia. Nenhum tratamento começa e nenhuma decisão é tomada antes desse trabalho do patologista. Mais do que apontar se uma amostra é ou não câncer, cabe a esse profissional especificar o nível de agressividade do tumor e até mesmo indicar qual a melhor conduta terapêutica a ser tomada”, explica.

Ele ainda aponta que, exatamente por conta da necessidade do apoio desse profissional, os patologistas são procurados por colegas de outras áreas para avaliar casos específicos. Oncologistas, ginecologistas, urologistas e outros profissionais médicos procuram a especialidade para estudos de nódulos da mama, lesão de colo de útero ou suspeita de câncer de próstata, por exemplo.

Além de atuar na linha de frente da identificação e prevenção, o especialista também exerce atividade fundamental durante cirurgias e direcionamento da terapêutica. “No primeiro caso, auxiliamos os cirurgiões na tomada de decisões, a partir de diagnósticos rápidos. Posteriormente, descrevem-se aspectos necessários para o conhecimento do médico que acompanhará e tratará o individuo, informando se a lesão foi retirada por inteiro ou não. Estes dados são usados para definir se será necessária quimioterapia ou radioterapia, se a doença é agressiva e as chances de cura”, conta Klock.


Castelo de cartas 
 
Segundo o presidente da SBP, embora a valorização da patologia seja comum entre as especialidades médicas, o mesmo não se reflete na esfera governamental. Ele explica que as diversas etapas da oncologia podem ser vistos como um castelo de cartas cujo alicerce corresponde ao trabalho do patologista. Se essa base não é bem construída e reforçada, a efetividade de todos os outros procedimentos é posta em xeque.

Um exemplo apontado por ele é que procedimentos mais onerosos, como cirurgias, e sessões de quimioterapia ou radioterapia, são definidos após o laudo.

“Chegar ao melhor diagnóstico possível é a missão dos médicos patologistas, mas, para tanto, existem muitos fatores envolvidos, como investimento em formação continuada e atualização, estrutura laboratorial adequada e até mesmo o emprego de materiais e insumos caros. Estamos falando de um cenário em que a remuneração repassada aos laboratórios por procedimentos e análises anatomopatológicas é, muitas vezes, irrisória. É uma realidade extremamente perigosa para a maior parte da população brasileira, que é usuária do SUS”, finaliza.



Sobre a SBP
Fundada em 1954, a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) atua na defesa da atuação profissional dos patologistas, oferecendo oportunidades de atualização e encontros para o desenvolvimento da especialidade. Desde sua instituição, a SBP tem realizado cursos, congressos e eventos com o objetivo de elevar o nível de qualificação desses profissionais.



Vacinação contra gripe diminui risco de hospitalizaçãode pacientes com DPOC



Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia alerta para perigos do vírus Influenza na piora dos quadros respiratórios

A gripe está entre as maiores causas de morbidade e mortalidade em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), sendo responsável por mais de 35% de todas as pioras agudas da doença[1]. A vacinação contra o vírus influenza é uma das maneiras de prevenir agravamentos por gripe nesse grupo¹. 

Segundo Frederico Leon Arrabal Fernandes, coordenador da Comissão de DPOC da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, “a vacinação reduz a incidência, as complicações e formas graves da doença e é recomendada a todo portador de doença respiratória crônica”. A imunização contra influenza em pacientes com DPOC pode diminuir até em 52% os casos de internação e 70% da mortalidade[2]

O Ministério da Saúde reconhece a gravidade da gripe em pacientes com DPOC e inclui esse grupo como um dos prioritários no calendário de vacinação contra influenza anualmente[3]


A gripe e a DPOC

Frederico explica que quando um portador de DPOC é infectado pelo vírus Influenza, o epitélio, camada de células que protege as vias respiratórias, inflama-se e pode descamar, diminuindo as defesas do pulmão. Sem conseguir se defender adequadamente, o doente crônico pode desenvolver uma pneumonia.
O médico complementa que, além disso, a gripe pode aumentar também a produção de muco, o que faz a respiração se tornar mais difícil e, em alguns casos, pode evoluir para insuficiência respiratória, fazendo com que o paciente precise de suplementação de oxigênio ou até suporte de ventilação mecânica.
“O principal é saber quando o quadro respiratório é mais grave e precisa de atenção médica. Dificuldade para respirar, febre alta persistente e queda no estado geral são sinais de alerta que justificam a procura de atendimento médico”, alerta Frederico. 

A Organização Mundial da Saúde define a DPOC como um “guarda-chuva” de doenças pulmonares crônicas que causam limitações no fluxo de ar pulmonar. A doença afeta mais de 64 milhões de pessoas no mundo e a previsão é que seja a terceira causa de morte mundial até 20304

Os sintomas mais comuns incluem falta de ar, produção excessiva de expectoração e tosse crônica. A principal causa para a DPOC é o tabagismo, porém a poluição, tanto de ambientes de trabalho como indústrias, como a do ar livre pode levar à doença. Além disso, pessoas que tiveram frequentes infecções respiratórias na infância têm grande chance de desenvolver a doença.  A maioria dos casos, no entanto, pode ser prevenida[4].  





Sanofi




[1] Howells CHL, Tyler LE. Prophylatic use of influenza vaccine in patients with chronic bronchitis. Lancet 1961;30:1428-32.
[2] Nichol KL, Baken L, Nelson A. Relation between influenza vaccination and outpatients visits, hospitalization, and mortality in elderly persons with chronic lung disease. Ann Intern Med 1999;130:397-403.
[3] http://www.blog.saude.gov.br/index.php/entenda-o-sus/50930-vacinacao-contra-a-gripe-entenda-se-voce-faz-parte-do-grupo-prioritario
[4] Organização Mundial da Saúde. Chronic obstructive pulmonary disease (COPD). Disponível em: http://www.who.int/respiratory/copd/en/ (acessado em 31/01/2017).





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