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segunda-feira, 16 de maio de 2016

Mais de 70% do público-alvo já se vacinou contra gripe em todo o país




Balanço do Ministério da Saúde mostra que, até o momento, mais de 35,4 milhões de pessoas foram vacinadas. Paraná, São Paulo, Amapá, Espírito Santo e DF já atingiram a meta de 80% 


Já foram vacinados em todo o país 35,4 milhões de brasileiros na campanha nacional contra a influenza. O número representa 71% do público-alvo, formado por 49,8 milhões de pessoas consideradas mais vulneráveis para complicações da gripe. A meta é vacinar, no mínimo, 80% desse público, até esta sexta-feira (20), quando encerra a campanha. Quatro estados e o Distrito Federal alcançaram suas metas de vacinação contra a gripe.

De acordo com o balanço, os estados do Paraná (85,2%), São Paulo (85%), Amapá (81,7%), Espírito Santo (81,2%) e o Distrito Federal (80,9%) já atingiram a meta de vacinação para este ano. Outros quatro estados alcançaram boa cobertura vacinal até o momento: Santa Catarina (79,1%), Rondônia (77,1%), Rio Grande do Sul (76,5%) e Goiás (74%). O desempenho foi possível porque o Ministério da Saúde iniciou o envio das vacinas no dia 1º de abril, o que possibilitou a antecipação da vacinação em vários estados. Cem por cento das doses já foram enviadas aos estados, que por sua vez têm a responsabilidade de encaminhá-las aos municípios.

“As pessoas integrantes do grupo prioritário têm até esta sexta-feira para comparecer aos postos de saúde e receberem a vacina. É importante reforçar a importância da vacinação às gestantes para garantir a sua proteção e a saúde e do seu bebê”, alerta o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antônio Nardi. O secretário lembrou que o grupo das gestantes é o que apresentou menor adesão à campanha até o momento, com menos de 60%. A vacina, disponibilizada pelo Ministério da Saúde, protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para este ano (A/H1N1, A/H3N2 e Influenza B).

Até o momento, a região Sul apresentou o melhor desempenho em relação à cobertura vacinal contra a influenza, com 80,1%, seguida pelas regiões Sudeste (76,2%); Centro-Oeste (67%); Norte (63,8%) e Nordeste (58,4%). Dentre os grupos prioritários para a vacinação, os trabalhadores de saúde apresentam, até o momento, a maior cobertura, com 3,5 milhões de doses aplicadas, o que representa 86,5% dos profissionais a serem vacinados. Em seguida estão as puérperas, com 291.203 vacinadas (79,4%); 15,2 milhões de idosos (72,9%); crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), com 8,5 milhões de vacinados (66,5%); 1,3 milhão de gestantes (56,6%).

Com 241,7 mil doses aplicadas, 38,8% dos indígenas já foram vacinados. Como a vacinação deste grupo é realizada em áreas remotas, a atualização dos dados segue outra dinâmica. Também foram aplicadas 6,4 milhões de doses nos grupos de pessoas com comorbidade; população privada de liberdade e trabalhadores do sistema prisional. Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis, o que inclui pessoas com deficiências específicas, também devem se vacinar. Para esse grupo não há meta específica de vacinação.

“Em todo o país, 22 estados da Federação puderam adiantar suas vacinações, o que permitiu a alta cobertura vacinal alcançada até este momento. A vacina é segura e evita complicações e até a morte pela doença”, explicou o secretário Nardi, reforçando que agora é a hora de se vacinar e se proteger no inverno. “Após a vacinação, o corpo leva duas a três semanas para gerar os anticorpos necessários para a proteção”, alertou o secretário.

A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da OMS. Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.

DOSES DA VACINA - Na última sexta-feira (13), o Ministério da Saúde finalizou o envio de doses da vacina contra a influenza aos estados. No total, foram disponibilizadas 54 milhões de doses da vacina para imunizar as 49,8 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo da campanha. O excedente, que neste ano é de mais de 4 milhões de doses, é chamado de reserva técnica e faz parte da estratégia de vacinação. Portanto, o Ministério da Saúde reafirma que não há falta de vacina e que todo o público-alvo da campanha será vacinado. Desde o dia 1º de abril, as doses da vacina estão sendo enviadas, em etapas, aos estados. A entrega aos municípios, por sua vez, é responsabilidade dos estados.

Todos os anos o Ministério da Saúde recebe a vacina em etapas do laboratório produtor e, à medida em que chegam as doses, são distribuídas, imediatamente, aos estados. A partir do recebimento das vacinas, os estados podem definir estratégias de contenção, conforme suas análises de risco, para a vacinação da população-alvo. A Campanha acontece em todo o país até o dia 20 de maio.

CASOS DA DOENÇA – Neste ano, até 9 de maio, foram registrados 2.808 casos de influenza de todos os tipos no Brasil. Deste total, 2.375 por influenza A (H1N1), sendo 470 óbitos, com registro de um caso importado (o vírus foi contraído em outro país). Os dados constam no Boletim Epidemiológico de Influenza do Ministério da Saúde.

O Brasil possui uma rede de unidades sentinelas para vigilância da influenza, distribuídas em serviços de saúde de todas as unidades federadas do país, que monitoram a circulação do vírus influenza por meio de casos de síndrome gripal (SG) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

A Região Sudeste concentra o maior número de casos (1.381) influenza A H1N1, sendo 1.209 no estado de São Paulo. Outros estados que registraram casos neste ano foram Rio Grande do Sul (198); Paraná (165); Goiás (153); Santa Catarina (102); Pará (101); Rio de Janeiro (70); Bahia (67); Distrito Federal (63); Paraíba (12); Alagoas (12); Rio Grande do Norte (11); Mato Grosso (7); Amapá (2); Rondônia (1); Roraima (1); Maranhão (1); Piauí (1) e Sergipe (1).

Com relação ao número de óbitos, São Paulo registrou 223, seguido por Rio Grande do Sul (39); Goiás (26); Paraná (24); Rio de Janeiro (23); Santa Catarina (21); Pará (16); Bahia (15); Minas Gerais (14); Espírito Santo (14); Pernambuco (10); Mato Grosso do Sul (9); Paraíba (8); Ceará(6); Distrito Federal (6); Rio Grande do Norte (5); Mato Grosso (4); Alagoas (2); Amapá (2) e Maranhão (1).

Total de doses aplicadas (exceto em pessoas com comorbidades, população privada de liberdade e trabalhadores do sistema prisional) por UF


Estado
Vacinação contra a gripe – até 16 de maio
População prioritária
Doses aplicadas
Cobertura vacinal (%)
RO
302.412
233.261
77,1%
AC
170.024
87.178
51,3%
AM
869.062
525.522
60,5%
RR
150.116
77.513
51,6%
PA
1.491.529
957.484
64,2%
AP
139.546
114.051
81,7%
TO
292.131
200.132
68,51%
NORTE
3.414.820
2.195.141
58,4%
MA
1.390.900
719.021
51,7%
PI
645.402
301.724
46,7%
CE
1.776.416
919.572
51,8%
RN
669.091
373.736
55,9%
PB
853.196
535.002
62,7%
PE
1.887.670
1.172.320
62,1%
AL
636.571
408.839
64,2%
SE
408.849
243.973
59,7%
BA
2.900.022
1.890.932
65,2%
NORDESTE
11.168.117
6.565.101
76,2%
MG
4.118.983
2.833.782
68,8%
ES
722.718
586.928
81,21%
RJ
3.643.069
2.280.629
62,6%
SP
8.999.512
7.647.358
85%
SUDESTE
17.484.282
13.348.697
76,2%
PR
2.242.191
1.909.587
85,17%
SC
1.267.596
1.003.093
73,1%
RS
2.517.391
1.926.873
76,5%
SUL
6.027.178
4.839.553
80,1%
MS
582.399
326.885
56,1%
MT
623.834
340.553
54,6%
GO
1.219.467
902.308
74%
DF
498.646
403.344
81%
CENTRO-OESTE
2.924.346
1.973.090
67%
TOTAL
41.018.743
28.921.600
70,5%
Total de público-alvo e doses da vacina por UF; doses enviadas pelo Ministério da Saúde aos estados até o dia 06/05
Total de público-alvo e doses da vacina já entregues por UF

UF
Total Público-alvo
Total de doses entregues para a Campanha 2016
RO
350.256
376.700
AC
195.184
210.600
AM
942.947
1.037.900
RR
164.345
175.600
PA
1.704.531
1.846.400
AP
165.484
177.100
TO
326.013
349.700
NORTE
3.848760
4.174.000
MA
1.529.100
1.635.900
PI
732.193
783.500
CE
2.017.553
2.158.800
RN
776.019
830.400
PB
946.103
1.012.400
PE
2.095.962
2.242.300
AL
699.104
748.100
SE
454.675
486.600
BA
3.268.957
3.499.700
NORDESTE
12.519.666
13.397.700
MG
4.932.010
5.278.400
ES
849.659
909.200
RJ
4.165.042
4.456.600
SP
11.900.190
12.733.200
SUDESTE
21.846.902
23.377.400
PR
2.922.568
3.128.400
SC
1.759.539
1.885.300
RS
3.574.750
3.824.500
SUL
8.256.857
8.838.200
MS
667.922
722.200
MT
698.212
750.000
GO
1.433.414
1.533.800
DF
609.105
651.800
C.OESTE
3.408.653
3.657.800
BRASIL
49.880.838
53.445.100

Confira as dicas de José Bento sobre como combater os principais sintomas da menopausa e transformar esse período na sua melhor idade





Fogachos: Mais conhecidos como ondas de calor, os fogachos se manifestam como uma sensação súbita de aquecimento do rosto e da parte superior do corpo. Segundo o ginecologista José Bento, em seu novo livro “A melhor idade da mulher”, publicado pela Editora Alaúde, os fogachos são mais frequentes à noite e costumam causar muito incômodo e dificultar o sono.

O que fazer: José Bento recomenda a prática de exercícios e a manutenção de uma alimentação à base de soja, que contém fitoestrogênio, para ajudar a controlar este sintoma. “Muito consumida no Japão, a soja tem se mostrado seus benefícios: lá, menos de 20% das mulheres no climatério se queixam de fogachos”, afirma o médico. Além disso, é recomendado evitar o cigarro e o consumo de bebidas alcoólicas, usar roupas leves e, se possível, frequentar ambientes refrigerados. 

Incontinência urinária: A falta de estrogênio contribui para o enfraquecimento dos músculos do baixo ventre. Mulheres que não desenvolveram bem a musculatura dessa região ou ainda que passaram por vários partos têm mais chances de desenvolver o problema.

O que fazer: Exercitar especificamente os músculos do períneo diminui as perdas involuntárias de urina. “Essa reeducação que pode ser feita com a orientação de fisioterapeutas, por meio de técnicas e aparelhos específicos para aumentar a tonicidade da região”, explica o ginecologista.

Alteração na pele, cabelos e unhas: Com o desequilíbrio hormonal, a pele tende a ficar mais fina e ressecada, assim como as unhas e os cabelos, que passam a cair mais, já que há uma diminuição do sebo natural que os protege e hidrata. Segundo José Bento, outro fator relevante é a maior produção do hormônio masculino androgênio, que aumenta nessa fase da vida e pode levar ao aparecimento de acnes e ao crescimento de pelos em partes do corpo, como o queixo.

O que fazer: Seguir uma dieta rica em vitaminas A, B, cálcio, ferro, proteínas, ácidos graxos e fitoestrogênios ajudam a melhorar o quadro. Tratamentos cosméticos específicos para essa idade da mulher também são recomendados, desde que com a indicação de um especialista.

Problemas cardiovasculares: José Bento explica em seu livro que o risco de a mulher desenvolver problemas cardiovasculares aumenta na menopausa por conta da diminuição da produção natural de estrogênio e progesterona que, entre suas funções, protegem as artérias contra a formação de placas de gordura.

O que fazer: De acordo com as indicações do doutor em “A melhor idade da mulher”, reduzir a ingestão de gorduras saturadas (de origem animal) é imprescindível. “Em substituição, a mulher pode adotar uma dieta rica em frutas, leguminosas, vegetais, cereais, fibras, produtos à base de soja e consumir apenas gordura insaturada (de origem marinha e vegetal). Além disso, deve-se evitar o consumo de álcool, açúcar e sal em excesso, além de manter uma rotina de exercícios e realizar um acompanhamento do colesterol com um médico”, explica.



Doutor José Bento  - autor do livro, “A melhor idade da mulher”, publicado pela Editora Alaúde, um verdadeiro guia prático sobre como cuidar da sua saúde nesse período.

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