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segunda-feira, 16 de maio de 2016

Os cinco benefícios do carboidrato que contribuem para uma vida mais ativa





O carboidrato para muitos é considerado um vilão, e, muitas vezes, o primeiro a ser cortado da dieta. No entanto, esse nutriente encontrado principalmente em pães, bolos, biscoitos, massas, arroz e tubérculos, como a batata, traz grandes benefícios para as pessoas, dando energia para atividades cotidianas: ler, andar, correr e trabalhar. Por isso, é fundamental para manter uma dieta equilibrada.

De acordo com a Mariana Nacarato, nutricionista da Equilibrium,  "Para aqueles que querem uma vida saudável e ativa é um grande erro evitar o carboidrato, o correto é consumir de forma balanceada. A falta desse nutriente pode causar cansaço, tontura e fraqueza. Além disso, o metabolismo fica lento, o que é ruim para quem precisa perder peso, por exemplo."

Abaixo, seguem cinco benefícios que, segundo Mariana, ajudarão a entender porque o carboidrato é importante para o dia a dia:

1. Fornece energia e disposição: O carboidrato é a principal fonte de energia para o funcionamento do organismo. Após consumir alimentos com esse nutriente, essa substância é digerida por enzimas e quebrada em moléculas de glicose. Sob a ação de hormônios, a glicose é absorvida pelas células e liberada quando o corpo necessita. E precisamos de energia e disposição o tempo todo, seja para respirar, estudar ou praticar atividade física.

2. Controla sintomas da TPM: A tensão pré-menstrual (TPM) é um conjunto de sintomas que acontecem alguns dias antes da menstruação. Esses sinais abrangem alteração no humor, ansiedade, tristeza, irritabilidade, dificuldade de concentração, alterações no apetite e compulsão por doces. Carboidratos complexos, encontrados em pães integrais, massas e arroz integral, são digeridos e absorvidos mais lentamente pelo corpo e mantém níveis estáveis de glicose no sangue. Isso diminui a compulsão por doces e aumenta a disponibilidade de triptofano, que é essencial para formar serotonina. Essa substância é responsável pelo bom humor, que fica alterado nesse período pré-menstrual.

3. Contribui com o bom humor: O carboidrato é um nutriente importante para manter os níveis adequados de serotonina no corpo. Ele possibilita a manutenção do grau de glicose e insulina no sangue, que são necessários para tornar o triptofano mais disponível para formar a serotonina. Essa substância é importante para o funcionamento adequado do sistema nervoso, com diversas funções, entre elas a regulação do humor. Níveis baixos desse elemento podem influenciar negativamente o ânimo.

4. Mantém uma boa memória: Carboidratos quando digeridos são convertidos em glicose, principal fonte de energia para o cérebro. Ter uma alimentação pobre deste nutriente está relacionada com uma piora da memória e com a falta de atenção. 

5. Contribui com uma boa noite de sono: A noite, uma refeição rica em carboidrato e pobre em proteína pode facilitar a captação de triptofano e a sua conversão em serotonina no cérebro. Essa substância também regula o ciclo do sono, e em quantidades adequadas pode induzir a sonolência.

Cinco hábitos que comprometem o coração e você nem imaginava



Especialista explica quais são e por que devemos evitá-los

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), mais de 94 milhões de pessoas morrem por ano devido às doenças cardiovasculares. E muitas vezes, alguns hábitos que não parecem ser tão maléficos, podem acabar, aos poucos, com a saúde do seu coração.

Abaixo, o cirurgião cardíaco do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, Marcelo Sobral, lista cinco atitudes que, se não controladas e tratadas, podem ser fatais para a saúde cardiovascular:

1. Roncar -  Esta condição não deve ser ignorada, pois roncar significa que algo de errado está acontecendo com a sua respiração. Pode ser sinal, por exemplo, de apneia obstrutiva do sono, quando a respiração é interrompida durante o sono e a pressão arterial é rapidamente elevada, o que é muito perigoso. “Geralmente, pessoas obesas ou com sobrepeso têm mais tendência a desenvolver este problema, porém, todos devem ficar atentos”, complementa o especialista.

2. Ficar horas na mesma posição – A falta de movimento é extremamente comprometedora, já que afeta a circulação sanguínea e pode aumentar os níveis de gorduras e açúcares no sangue, e consequentemente, elevar o risco de ataques cardíacos e AVCs (acidentes vasculares cerebrais). 
3. Consumir alimentos industrializados – Na lista dos maiores inimigos do coração, o sódio está presente em grandes quantidades nos alimentos industrializados, o que aumenta – e muito – o risco de desenvolver hipertensão. Além de outros problemas de saúde, como o colesterol ruim, já que esses alimentos também são ricos em gordura.

4. Optar por bebidas light – De acordo com um estudo feito pela Associação Americana de Diabetes, o consumo de bebidas light apenas engana porque na verdade, além de possuírem um nível maior de sódio do que as bebidas não light, seus consumidores regulares tiveram um aumento de 70% na circunferência da cintura. “A medida da circunferência abdominal não deve ultrapassar 80 cm nas mulheres e 94 cm nos homens. Aqueles que apresentam medidas superiores a estas podem ter mais riscos de desenvolverem doenças cardiovasculares”, explica.

5. Ingerir remédios e fazer dieta sem acompanhamento médico – Alguns remédios têm em sua composição psico e termoativos, que podem provocar taquicardíaca e hipertensão. Além disso, restringir a alimentação ao fazer dietas “milagrosas” é um perigo para sua saúde, isso porque a falta de alguns nutrientes e vitaminas sobrecarrega o coração.

“É necessário sempre estar atento as ações do dia a dia que podem comprometer a saúde, porque aos poucos, sem o tratamento ou controle dessas atitudes, o coração fica cada vez menos saudável e consequentemente, predispõe a pessoa a desenvolver doenças cardíacas mais graves. Prevenção e vida saudável são sempre as melhores opções”, finaliza Sobral.




Doutor Marcelo Luiz Peixoto Sobral - membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Título de Especialista em Cirurgia Cardiovascular pela AMB, Membro Habilitado e Especialista do Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial (DECA). MBA Executivo em Saúde pela FGV. Cirurgião Cardiovascular da Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência de São Paulo com mais de 4.000 cirurgias realizadas. facebook/dr.marcelosobral 

Infectologistas reforçam que prevenção e informação são fundamentais para combater HIV





População, especialmente os jovens, deve buscar informação sobre formas de exposição e de prevenção ao HIV
               


A informação é a arma principal na luta contra o vírus HIV. Para o Infectologista  Valdez Madruga, coordenador do Comitê Científico de HIV/AIDS da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), é fundamental que a população, em especial os jovens, entenda um pouco sobre as formas de exposição para que todos possam se prevenir adequadamente do vírus.

Um estudo publicado no site da revista médica norte-americana Lancet, agora em maio, apontou que a prática do sexo sem proteção já é a 2ª maior ameaça à vida dos jovens de 15 aos 24 anos no mundo.  Para se ter uma ideia da gravidade do problema, de acordo com a série histórica, em 1990 o sexo desprotegido era a 6ª maior ameaça à vida para os jovens de 20 a 24 anos e a 12ª para o grupo de 15 a 19 anos.

“É sempre importante relembrar: saliva, beijo, abraço, aperto de mão, nada disso transmite o vírus. Mas quem compartilha agulhas e seringas ou faz sexo sem proteção está sempre sujeito à contaminação por HIV. É uma roleta russa com a qual ninguém deveria brincar”, disse o médico da SBI.

            De acordo com Madruga, os jovens também precisam se informar sobre o uso da PEP (Profilaxia Pós-Exposição). Trata-se de uma medicação disponível na rede pública de saúde que evita que o vírus HIV contamine a corrente sanguínea de alguém que se expos em uma relação sem camisinha. A PEP é uma medicação que não deve ser banalizada, pois precisa ser tomada durante 28 dias e tem efeitos colaterais como náuseas e dores de cabeças, além de ter menor eficácia se o uso ocorrer de forma repetitiva. Normalmente, a eficácia da PEP para impedir a contaminação atinge cerca de 95% de sucesso.

“Por exemplo, a pessoa que faz sexo sem proteção pode e deve procurar ajuda. A PEP precisa ser tomada até no máximo 72 horas após ter tido uma relação desprotegida. Quanto mais rápido se tomar a medicação, maiores as chances de se proteger da contaminação”, explicou o infectologista. A PEP está disponível de graça nas emergências e serviços de saúde especializados em doenças sexualmente transmissíveis e quem precisa da medicação é atendido como prioridade.

No último dia 7, o Comitê Científico de HIV/Aids da Sociedade Brasileira de Infectologia iniciou uma bateria de reuniões para definir diretrizes para projetos e posicionamentos da SBI relativos às futuras políticas para o diagnóstico e tratamento da doença.



HIV NÃO é transmitido por:
Saliva
Beijo
Abraço
Aperto de mão
Contato físico

HIV É transmitido:
Em relações sexuais de risco sem o uso de preservativo
Contato com sangue contaminado por meio de compartilhamento de seringas, especialmente entre usuários de drogas


Sociedade Brasileira de Infectologia

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