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domingo, 22 de dezembro de 2024

Pet é presente de Natal? Médica veterinária propõe reflexões


Freepick

Movimento Dezembro Verde alerta para o crescimento de casos de maus tratos e abandono de animais durante as festas de fim de ano 

 

O abandono de animais é crime, mas, mesmo assim, o Brasil bate recordes todo fim de ano. Em 2023, cerca de 4 milhões de pets foram parar nas ruas, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET). O número total de cães e gatos abandonados no país, aponta o Índice de Abandono Animal no Brasil, já supera 30 milhões.

 

As estatísticas levaram ao surgimento de campanhas como o “Dezembro Verde”, mês de conscientização contra os maus tratos e o abandono de animais durante as festas de Natal, Ano Novo e as férias de verão. Para a médica veterinária Ana Elisa Arruda Rocha, a data levanta outra discussão importante: pet é ou não é um bom presente de Natal?

 

“Ter um animal de estimação é uma decisão que exige responsabilidade, planejamento e amor. Oferecer um animal como presente, sem que a pessoa esteja preparada para os cuidados necessários, pode ter consequências negativas tanto para o animal quanto para a família”, alerta a professora do curso de Medicina Veterinária do UniCuritiba – instituição da Ânima Educação.

 

A opção de presentear com um pet não precisa ser descartada, apenas bem planejada. O fundamental, explica a médica veterinária, é saber se a pessoa presenteada realmente quer um pet e se tem condições de manter e cuidar do novo membro da família. “Antes de presentear uma criança, por exemplo, é necessário conversar com os pais, que terão de se responsabilizar pelos cuidados e custos envolvidos.”

 

A professora lembra ainda que o verão é tempo de férias escolares e viagens, por isso, se a família vai ficar algum tempo fora de casa, precisa se planejar com antecedência para garantir todos os cuidados com o pet. “Os animais de estimação interferem nos planos de férias, seja na hora de escolher um destino pet friendly ou na busca por um cuidador para esse período”, comenta Ana Elisa.

 

Além de se perguntar se o fim do ano é o melhor momento para ter um novo animal, outra reflexão é importante. Segundo Ana Elisa, algumas pessoas aproveitam essa época para presentear amigos ou familiares que perderam seus pets ao longo do ano, mas um pet nunca vai substituir outro já falecido.

 

“Muita gente que perde seu animal de estimação quer ganhar outro da mesma cor, mesma raça, mesmo porte. A questão é que cada pet é único e tem sua personalidade própria. Se o objetivo é ter uma ‘cópia’, a pessoa tem grandes chances de ficar frustrada”, diz a especialista. “Alguns animais chegam a ser doados posteriormente em situações como essa, por isso, é importante fazer o planejamento correto levando todos esses fatores em consideração.”

 

O que avaliar antes de presentear com um pet

Antes de considerar um cão ou gato como presente de Natal, a professora de Medicina Veterinária do UniCuritiba, Ana Elisa Arruda Rocha, chama a atenção para quatro aspectos essenciais.

 

1.    Responsabilidade: cuidar de um pet é uma grande responsabilidade. Envolve alimentação adequada, cuidados veterinários, passeios, treinamento e muito carinho. Essa responsabilidade não pode ser vista como um fardo, mas sim como um compromisso de longo prazo.

2 . Impacto emocional: animais de estimação sentem emoções. Se o presenteado não estiver preparado ou não quiser o animal, o pet pode sofrer negligência ou até mesmo ser abandonado.

3 Custos: ter um pet envolve custos com alimentação, vacinas, medicamentos, brinquedos, adestramento e outros cuidados. É importante que o futuro tutor esteja ciente e tenha condições de assumir os gastos.

4 Rotina: a rotina da família precisa ser adaptada para incluir o novo membro. É necessário ter tempo para passear, brincar e cuidar do animal. No caso de viagens de fim de ano, os planos precisam ser adaptados.

 

UniCuritiba

Pet não é presente: ROYAL CANIN® destaca a importância do planejamento antes de ter um animal de estimação

 

                   Divulgação ROYAL CANIN®








    

Saiba como se preparar para a chegada de um novo membro ao lar

 

Com a aproximação das festas de fim de ano, muitas pessoas consideram presentear filhos ou parentes próximos com um animal de estimação. No entanto, essa é uma decisão que exige reflexão, pois um gato ou cão representa um compromisso de longo prazo, que vai muito além de um desejo momentâneo. Ter um pet acarreta responsabilidades contínuas, como alimentação adequada, visitas regulares ao Médico-Veterinário e um ambiente seguro e confortável.

Ser tutor de um animal significa estar disposto a oferecer tempo e atenção constantes e garantir que todos os membros da família se envolvam ativamente nos cuidados. Essa escolha precisa ser bem planejada, com a certeza de que a rotina da casa está organizada para a chegada do novo membro.

"É um compromisso que deve ser assumido com seriedade, sem impulsividade, considerando o impacto que terá no dia a dia de toda a família. O planejamento é essencial para que as diversas necessidades do pet sejam atendidas ao longo de toda a sua vida", afirma Letícia Tortola, Coordenadora de Comunicação Científica da Royal Canin Brasil.

Como parte do seu propósito com a saúde e o bem-estar dos animais, a ROYAL CANIN® separou algumas orientações importantes para quem está considerando receber um novo companheiro em casa. Confira!

Encontre um pet que combine com o seu estilo de vida

Cada animal é único, e a escolha de um gato ou cão deve levar em conta o perfil do pet e o ambiente familiar. As características físicas e comportamentais, como tamanho, nível de energia e independência, são fatores importantes que devem ser considerados para possibilitar uma decisão alinhada ao estilo de vida da família. Consultar um Médico-Veterinário ajuda a entender melhor essas particularidades e encontrar o animal mais adequado à sua rotina.

Prepare-se para os custos envolvidos

Além dos gastos com uma alimentação de alta qualidade, ter um pet também envolve despesas como cuidados preventivos com a saúde e com possíveis afecções que possam surgir, além de brinquedos, higiene e eventuais imprevistos. Estar preparado financeiramente é primordial para proporcionar ao animal tudo o que precisa ao longo da vida.

Planejamento na ausência também é importante

Compromissos de viagem ou trabalho podem demandar o apoio de serviços de hospedagem ou profissionais que mantenham os cuidados do animal, como pet sitters. Se preparar para essas situações proporciona tranquilidade para o tutor e contribui para o bem-estar do pet.

Nutrição e qualidade de vida desde o início

Fornecer uma alimentação balanceada e de alta qualidade, adaptada à fase de vida e às particularidades do animal, colabora com sua saúde e longevidade. Além disso, proporcionar um ambiente estimulante, com brinquedos e atividades, contribui para o bem-estar emocional e comportamental.

A ROYAL CANIN® reforça a importância da guarda responsável ao incluir um novo membro na família. Com o preparo adequado, a convivência com um pet pode proporcionar momentos felizes e gratificantes, além de um forte vínculo entre pessoas e animais, trazendo benefícios a todos.

Para mais informações sobre a ROYAL CANIN® e os alimentos da marca, visite o site.

sábado, 21 de dezembro de 2024

GetNinjas ensina como transformar sua confraternização de fim de ano em uma festa inesquecível

 


Planejamento detalhado, profissionais certos e criatividade garantem o sucesso da sua festa, garantem especialistas

 

O final do ano é encarado por muita gente como a ocasião perfeita para realizar um balanço do que foi o ciclo e celebrar conquistas e fortalecer os laços com amigos, familiares ou colegas de trabalho. E nada melhor do que um evento memorável para estreitar relações, mas organizar uma boa festa pode parecer algo desafiador, mas com organização e o suporte certo, como a ajuda de profissionais do GetNinjas, maior marketplace para contratação de serviços do Brasil, é possível criar experiências que ficarão marcadas na memória de todos.

 

Especialistas como churrasqueiros e bartenders, para garantir boa comida e bebida, até cantores, bandas e DJs, permitirão personalizar a celebração de acordo com o estilo desejado. "Não se pode confundir 'festa' com 'bagunça', por mais que seja um momento para desopilar e se divertir para quem é convidado, quem organiza precisa ter bastante disciplina e se cercar de profissionais e se preparar para os mais diferentes cenários, sem abrir espaço para imprevistos e improvisos", explica Marília Dolce, diretora de operações do GetNinjas.

 

Planejamento é essencial

 

Segundo Eduardo Camargo, organizador de eventos profissional e cadastrado no GetNinjas, o primeiro passo para uma confraternização impecável é o planejamento. "Perguntas como: é um evento formal ou descontraído? Haverá crianças? Qual o orçamento disponível? São as respostas a essas perguntas que vão ajudar a direcionar todas as escolhas que vão vir depois", defende o especialista.

 

Em seguida, vem a escolha dos profissionais certos, para isso é importante buscar referências e verificar experiências prévias. "Além de avaliar o portfólio, é importante conversar com o profissional para alinhar expectativas e entender como ele trabalha", detalha Eduardo.

 

Gastando menos e evitando surpresas

 

Pesquisar e comparar preços é muito importante, ações simples, como ler avaliações online e comentários em redes sociais auxiliam muito na escolha do especialista que melhor vai atender às suas necessidades. "Eu sempre aconselho os clientes a pedirem um orçamento detalhado e a verificarem se há flexibilidade para personalização no cardápio ou no setlist dos músicos", afirma Marília.

 

Para garantir que tudo saia como o planejado, a comunicação é essencial. Certifique-se de que todos os profissionais contratados estejam alinhados quanto à programação e expectativas. Além disso, tenha um plano B para imprevistos, como chuva em festas ao ar livre. "O segredo é a atenção aos detalhes e o cuidado em proporcionar uma experiência agradável para todos os convidados", conclui Eduardo

 

 



FESTAS DE FIM DE ANO E O IMPACTO EMOCIONAL NAS CRIANÇAS

 


Forçar situações e quebrar a rotina são alguns dos pontos que interferem na construção de um adulto saudável.

 

Do início da vida até os primeiros sete anos o impacto emocional das ações e da maneira como os responsáveis cuidam das crianças interfere diretamente na maneira como elas irão lidar com o mundo na fase adulta. Para isso, além dos cuidados essenciais como alimentação, higiene e vacinação os cuidadores precisam aprender a respeitar cada fase do desenvolvimento infantil.

 

Nesta época de festas e grandes comemorações, muitas vezes os desejos das crianças acabam sendo negligenciados e é nesse momento que os pais devem ficar atentos para que a criança não se sinta excluída e maltratada. “São pequenos momentos ou situações consideradas simples pelos adultos que geram problemas futuros no desenvolvimento e no comportamento daquela criança” – alerta Dr. André Ceballos, neurocirurgião especializado em desenvolvimento infantil.

 

E pensando em auxiliar pais e cuidadores, Ceballos dá algumas dicas para esta época do ano.
 

- Quer registrar uma foto da criança com o Papai Noel? Se aproxime do bom velhinho e deixe que a criança sinalize se está confortável em chegar mais perto. “Jamais force a criança a ficar ao lado do Papai Noel, sentar no colo dele ou sorrir para a foto se ela estiver assustada ou com medo” – alerta.

 

- Nos encontros de fim de ano, jamais force uma aproximação da criança com as pessoas. Deixe que esse encontro, o abraço ou o beijo que aquela tia tanto insiste aconteça apenas se a criança quiser. “Muitas vezes, a criança tem pouca ou nenhuma intimidade com o adulto e, mais uma vez, se vê forçada a uma situação com um estranho e se sente desprotegida. O adulto que deveria afastar o desconhecido, é quem insiste nessa aproximação e o cérebro imaturo da criança não consegue assimilar isso, fazendo com que ela se sinta sem apoio” – comenta.

 

- A rotina é algo primordial para o desenvolvimento infantil, por isso, respeite o horário da alimentação e do sono das crianças. “Fugir um pouco da rotina é normal, mas cuidado para não exagerar ou negligenciar as necessidades básicas da criança em prol do seu divertimento. Se algo sair da rotina, evite que outras situações agravem o stress”.

 

- Não é porque é dia de festa que está liberado beber e comer tudo o que quiser. “A alimentação também é responsável pela qualidade de vida de crianças e adultos e o excesso de refrigerantes, doces e alimentos gordurosos pode atrapalhar o sono e a disposição”.

 

- Cuidado com o excesso de telas! “Além de prejudicar o desenvolvimento, o sono e a saúde mental das crianças, o uso indiscriminado do celular é responsável por apresentar conteúdos impróprios para a idade, gerando outros problemas”

 

- Por último e não menos importante, não utilize a figura do Papai Noel para fazer chantagem emocional com as crianças. “Nunca associe bom comportamento com premiação, por exemplo: se não se comportar o Papai Noel não vai trazer presentes, porque esses valores são fatores que auxiliam na formação da mente da criança.”

 

Além destas orientações, a maior dica do neurocirurgião especializado em desenvolvimento infantil é utilizar as festas de fim de ano para se aproximar da criança, deixar a correria do dia a dia de lado e voltar a ser criança também. “Brinque de esconde-esconde, corra ao ar livre, conte histórias. Aproveite estes dias para rever o álbum de fotografias, conte detalhes dos momentos ali registrados, abrace, beije, faça biscoitos, olhe no olho, crie conexões e deixe o celular de lado. É momento de se fortalecer laços, transmitir valores e deixar um legado” – garante Dr. Andre Ceballos.

 

Afinal, a linha que separa a tão falada falta de educação infantil com atitudes oriundas de um cérebro imaturo, ainda em formação, é muito grande e por isso sempre alerto aos cuidadores para estarem o mais próximo possível das crianças, conhecendo a sua postura, orientando, acolhendo e validando os seus sentimentos, independente da época do ano.

 

Dr. André Ceballos - Médico neurocirurgião, Ceballos atua como Diretor técnico do Hospital São Francisco, referência no diagnóstico e tratamento de crianças com transtornos do desenvolvimento. O médico tem como missão identificar precocemente condições que possam comprometer o pleno desenvolvimento das crianças, oferecendo intervenções terapêuticas baseadas nas melhores evidências científicas. A atuação do Dr. Ceballos vai além do atendimento clínico e da gestão hospitalar e reconhecendo a importância da informação e da educação para a saúde pública, se dedica a projetos de divulgação e conscientização sobre os marcos do desenvolvimento infantil, com o objetivo de influenciar políticas públicas que beneficiem especialmente as populações mais vulneráveis. Saiba mais em:Link



Ano novo, propósito renovado

 

Novo ano, novas resoluções. Alexandre Ribas, no Manual Definitivo DISC, diz: “A vida é uma viagem ao encontro de quem nascemos para ser”. Pegando carona nessa ideia, faço a provocação: você sabe para que existe e qual é o seu propósito neste mundo? Encontrar as respostas para esse questionamento é como uma bússola na navegação da jornada da existência.

Primeiramente, sugiro que você desenvolva um plano realista para o seu autoconhecimento. Estabeleça metas que realmente estejam alinhadas com seus valores, habilidades e aquilo que você quer para sua vida. Um passo importante é refletir sobre quem você é e buscar respostas em quem te conhece profundamente. Para muitos, essa referência vem de Deus, o Criador, que tem um propósito para cada um. Se você busca direção, pode encontrar nela respostas para os desafios e questionamentos que surgem. Ao explorar a Bíblia, você não encontra não apenas orientação, mas também uma conexão profunda com sua verdadeira essência.

Também recomendo refletir sobre a sua habilidade de se relacionar com os outros. É por meio dos comportamentos observáveis que você se conecta com as pessoas e lida com os desafios do cotidiano. Ao conhecer o seu próprio comportamento, poderá reconhecer os diferentes comportamentos também nos outros e, assim, melhorar a comunicação, além de construir relacionamentos saudáveis e genuínos.

Com os objetivos definidos, o próximo passo é colocar em prática a Teoria Comportamental DISC. Ela apresenta quatro fatores comportamentais: D (dominância), I (influência), S (estabilidade) e C (conformidade). O D está ligado a desafios; O I, a conexões; o S, à consistência e o C, à cautela. A maioria das pessoas é uma combinação de dois fatores mais fortes que as levam a se comportarem como são. Cada um desses componentes assume as respectivas características.

Encare o começo desse novo ano como uma oportunidade para avaliar erros e acertos. Antes de estabelecer as novas metas, desenvolva o autoconhecimento e, assim, obtenha resultados mais exitosos. Lembre-se da tríade aqui apresentada: conheça o Deus, descubra o propósito na Terra e identifique seu perfil comportamental.

 

 

Luiz Guilherme Monteiro - graduado em Ciências Náuticas, autor do livro “Socorro! Eu Preciso me Conhecer”.

Quatro brincadeiras que estimulam a alfabetização

 Ludicidade ajuda a superar desafios do processo de apropriação da linguagem escrita

 

No Brasil, aprender a ler e escrever é um direito reconhecido em lei. Aprovada em 2018 pelo Congresso Nacional, a Política Nacional de Leitura e Escrita reconhece que a leitura e a escrita são essenciais para assegurar a plena cidadania e uma vida digna. O processo de alfabetização pode ser uma fase desafiadora para as crianças, mas algumas estratégias ajudam a superar os desafios e tornam essa jornada mais prazerosa para os pequenos.

 

De acordo com a coordenadora editorial da Aprende Brasil Educação, Patricia Waltiach, é preciso investir em atividades lúdicas, que ajudam a atribuir significado àquilo que se está aprendendo. “Brincadeiras como jogos de rimas, caça-palavras e adivinhações estimulam a consciência fonológica e ampliam o vocabulário, além de desenvolverem a coordenação motora e a concentração, habilidades fundamentais para o processo de alfabetização”, ressalta. A educadora ainda afirma que a ludicidade nas práticas de alfabetização fortalece o vínculo emocional com o aprendizado, promovendo a autoconfiança e a motivação, aspectos essenciais para que a criança se sinta segura e interessada em ler e escrever.

 

 

1.   Caça ao tesouro

 

Desenhe as letras do alfabeto em uma cartolina, cortando uma por uma em seguida. Então, esconda esses cartões com as letras em determinado espaço - pode ser a sala, o quintal ou a casa, como um todo. As crianças devem ser incentivadas a encontrar os cartões e dizer qual é a letra em voz alta. “Isso ajuda a identificar o conjunto de símbolos gráficos utilizados para leitura e escrita”, diz a especialista.

 

 

2.   Jogo da memória

 

Essa brincadeira pode ser feita com imagens de objetos cujos nomes começam com letras específicas, produzindo um conjunto de cartas com as letras do alfabeto e outro com as figuras correspondentes. “Essa prática estimula o reconhecimento das letras e a associação de sons iniciais, promovendo habilidades essenciais para a alfabetização”, esclarece.

 

 

3.   Rimas

 

“As rimas propiciam o desenvolvimento da consciência fonológica, permitindo à criança que perceba e manipule os sons das palavras. Ao identificar rimas, os pequenos aprendem a reconhecer semelhanças sonoras e a dividir as palavras, facilitando o entendimento de como os sons se combinam”, pontua Patricia. Aqui, quando o adulto fala uma palavra, a criança deve dizer uma outra que rime com a primeira. Essa também é uma boa opção de brincadeira em grupo, permitindo que as crianças desenvolvam, também, habilidades sociais e trabalho em equipe.

 

 

2.   Nome próprio

 

A ideia é escrever o nome da criança com letras maiúsculas em um pedaço de papel e, em seguida, pedir que ela procure as letras correspondentes no alfabeto móvel, colocando-as na ordem correta. “Essa atividade favorece o reconhecimento das letras e permite que a criança se envolva de forma ativa com a escrita de maneira personalizada, fazendo uma conexão afetiva com o aprendizado”, completa.

 

 

 

 Aprende Brasil Educação

aprendebrasil.com.br

 

 

Três coisas para saber antes de comprar brinquedos às crianças

 

Dentre as festividades de final de ano, o Natal é uma das mais esperadas, talvez pela magia que os presentes trazem consigo. O espírito de generosidade e o desejo de presentear dominam o cenário, e é exatamente nessa época que o comércio se prepara intensamente para a temporada de vendas. Os adultos, em especial os pais, se empenham em escolher os melhores presentes, enquanto as crianças, espertas e já ansiosas, esperam com viva expectativa pelo que vão ganhar.

 

É neste contexto que chamo a atenção para a relação entre o “brincar” e os brinquedos, com uma provocação interessante: o que você deve considerar ao escolher um brinquedo para seu filho, principalmente se for caro?

O primeiro ponto a considerar na escolha de um brinquedo é compreender a importância da brincadeira na vida infantil. Sigmund Freud, o pai da Psicanálise, comparou o brincar da criança ao trabalho para o adulto e ao processo criativo para o artista. Em todas essas atividades, há um sério empenho e gasto considerável de energia. Muitas vezes, os adultos, por terem esquecido as nuances de sua própria infância, podem ver a brincadeira como um desperdício de tempo. No entanto, para a criança, brincar é uma atividade essencial, levada muito a sério, e que é de grande importância no seu desenvolvimento.

 

É crucial entender que a relação da criança com o brinquedo fabricado é muitas vezes bastante precária. E é aqui que chegamos ao segundo ponto: esses objetos são frutos da imaginação de outra pessoa – um adulto – que impõe suas próprias ideias de diversão. Inicialmente, o encanto é inegável, mas trata-se de um fascínio passageiro. Para que o interesse da criança se mantenha vivo, o brinquedo deve oferecer oportunidades para que ela crie, dê asas à sua própria imaginação e expanda seu universo. De modo geral, o que as crianças realmente necessitam são de chances de criar e construir seus próprios brinquedos. Conforme o psicanalista francês Jacques Lacan, qualquer objeto pode se transformar em um brinquedo nas mãos de uma criança. Quem nunca viu uma vassoura virar um cavalo ou um lençol transformar-se em uma cabana? Assim, os brinquedos comercializáveis atendem mais às necessidades dos adultos de manterem as crianças ocupadas e satisfeitas, do que a uma necessidade real.

 

Por último, antes de comprar um brinquedo para o filho, especialmente se for caro, os pais devem estar cientes de que, em algum momento, a criança irá quebrá-lo. Isso porque no brincar, os pequenos assumem uma posição ativa - elas comandam e se tornam autoras no universo lúdico. Isso pode frustrar os adultos, que esperam que a criança cuide dos brinquedos e os preserve. No entanto, brincar é explorar e dar asas à curiosidade, como pequenos pesquisadores. Elas querem saber como o brinquedo funciona, interessando-se não apenas pelo resultado, mas, talvez, muito mais pelo processo e pelo funcionamento dos brinquedos.

 

Assim, antes de comprar um brinquedo para uma criança, é importante que o adulto tenha bem em mente a importância do brincar para o desenvolvimento infantil e como a criança se relaciona com o brinquedo. Um bom brinquedo deve ser um estímulo à brincadeira, oferecendo oportunidades para que a criança possa criar, imaginar e expandir seu próprio universo. Ao priorizar brinquedos que fomentem a criatividade e a autonomia, os pais estarão contribuindo de maneira significativa para o crescimento saudável e integral dos pequenos.

 

 

Francisco Neto Pereira Pinto - doutor em Ensino de Língua e Literatura. Professor e psicanalista, também é escritor e assina o título “À beira do Araguaia”

Pais desempenham papel fundamental no desenvolvimento cognitivo infantil

 

Atividades planejadas e ambientes enriquecidos ajudam crianças a desenvolver habilidades essenciais para a vida

 

 

O desenvolvimento cognitivo das crianças é fortemente influenciado pelas experiências e estímulos recebidos nos primeiros anos de vida. Pais e professores têm um papel indispensável nesse processo, ao criar ambientes e propor atividades que promovam habilidades como atenção, memória e raciocínio, fundamentais para desafios acadêmicos e sociais.

 

Estudos do Center on the Developing Child da Universidade de Harvard mostram que o cérebro infantil forma cerca de um milhão de novas conexões neurais por segundo nos primeiros anos, destacando a importância de estímulos precoces para moldar capacidades essenciais ao longo da vida.

 

De acordo com Mara Duarte, neuropedagoga e gestora da Rhema Neuroeducação, os estímulos devem ser adaptados à faixa etária e aos interesses de cada criança. “Atividades lúdicas e personalizadas permitem que as crianças explorem o mundo enquanto desenvolvem capacidades únicas. Esse processo é enriquecido quando os pais oferecem apoio consistente e oportunidades de aprendizado”, destaca.

 

Segundo a especialista, nos primeiros três anos de vida, brincadeiras sensoriais, músicas e livros interativos ajudam a despertar os sentidos e promover conexões neurais essenciais. Para crianças de 3 a 6 anos, atividades como contação de histórias, quebra-cabeças e jogos de memória estimulam o raciocínio e a criatividade. “O contato com atividades variadas desde cedo amplia não apenas a linguagem, mas também habilidades motoras e sociais”, destaca Mara.

 

Entre os 6 e 10 anos, o foco deve ser ampliado para incluir leitura e jogos de estratégia, que incentivam o pensamento crítico e a tomada de decisões. Esses desafios constroem uma base sólida para o aprendizado contínuo, além de preparar as crianças para lidar com situações mais complexas.

 

Para que o desenvolvimento seja mais completo, Mara defende a importância de uma colaboração efetiva entre família e escola. “Os pais podem complementar em casa as atividades pedagógicas da escola, criando uma ponte que potencializa o aprendizado. Essa colaboração favorece um crescimento mais amplo e holístico”, observa.

 

A neuropedagoga enfatiza que cada criança possui ritmos e necessidades únicas, o que exige atenção às suas individualidades. ““Respeitar essas particularidades e oferecer um ambiente que incentive a exploração e o aprendizado é fundamental para promover um crescimento saudável e contínuo”, finaliza Mara. 

 

Confira atividades que podem ajudar no desenvolvimento cognitivo das crianças:

 

0 a 3 anos:

  • Brincadeiras sensoriais: Ofereça atividades com texturas, sons e cores.
  • Livros interativos: Utilize livros com abas, texturas ou sons.
  • Músicas e rimas: Cante músicas que incentivem movimentos e repetições.

3 a 6 anos:

  • Quebra-cabeças: Estimule o raciocínio lógico com jogos simples.
  • Contação de histórias: Leia histórias e converse sobre elas.
  • Jogos de memória: Use cartas ou objetos para treinar a retenção de informações.

6 a 10 anos:

  • Jogos de estratégia: Experimente jogos de tabuleiro ou digitais que exijam planejamento.
  • Desafios matemáticos: Proponha cálculos simples em forma de brincadeiras.
  • Leitura e discussão: Leia livros e incentive as crianças a analisarem o enredo.

 

 

Mara Duarte da Costa - neuropedagoga, psicopedagoga, diretora pedagógica da Rhema Neuroeducação. Além disso, atua como mentora, empresária, diretora geral da Fatec e diretora pedagógica e executiva do Grupo Rhema Neuroeducação. As instituições já formaram mais de 80 mil alunos de pós-graduação, capacitação on-line e graduação em todo o Brasil. Para mais informações, acesse instagram.com/maraduartedacosta

 

Rhema Neuroeducação

https://rhemaneuroeducacao.com.br/

A mudança de hábitos como caminho para retomar o protagonismo da própria vida

 Em novo livro, a especialista em comunicação e inteligência emocional Carla Elage aprofunda o conceito de neuroplasticidade para mostrar como domar pensamentos limitantes e acabar com comportamentos nocivos

 

Ao longo de mais de 40 anos, a escritora e palestrante Carla Elage trilhou o caminho do autoconhecimento em busca dos ensinamentos que apenas a autodescoberta pode oferecer. Essa trajetória, repleta de desafios, culminou em uma série de reinvenções de si mesma.

Ela, que já fez de tudo um pouco – tem formação como fonoaudióloga e gestora de negócios, é especialista em comunicação e inteligência emocional, empresária e foi até chef de cozinha em diversos programas televisivos – decidiu compartilhar com o mundo as ferramentas que a fizeram protagonista da própria história no livro Agora Você Pode.

Na obra, a autora explora o poder da neuroplasticidade do cérebro como caminho para desenvolver a capacidade de se adaptar a diferentes estímulos e formar novos hábitos. A partir dessa habilidade, é possível transformar perspectivas sobre o mundo e sobre experiências. Segundo Carla, essa é a chave para aprender a lidar com pensamentos negativos, controlar reações acaloradas, mudar comportamentos nocivos e superar crenças limitantes.

Elage mergulha em sua experiência de mais de 20 anos com comunicação institucional e seu trabalho como mentora de liderança e soft skills para oferecer lições palpáveis. Tirando inspiração dos próprios obstáculos, perrengues, conquistas e alegrias – com os quais todos podem se identificar –, ela reforça a importância cultivar uma rotina de consciência intencional que, com o tempo, se transforma em conduta permanente.

Nas páginas, exercícios estimulam a aplicação de cada aprendizado no dia a dia. As atividades revelam, por exemplo, como analisar o resultado de uma situação desafiadora e considerar o que poderia ter sido diferente, como visualizar o que se espera da vida pessoal e profissional e como traçar um plano de ações para atingir esses objetivos.

O protagonismo da vida não é algo que se ganha, mas sim que se conquista. Nesse sentido, Agora Você Pode serve como guia para devolver aos leitores o poder de moldar a própria história. Com tato e delicadeza, Carla Elage abre caminho para a recuperação da autoconfiança e demonstra que, com intenção e persistência, é possível criar estratégias para superar dificuldades e viver com mais paz, sucesso, autenticidade e amor-próprio.


Divulgação/Carla Elage





Ficha técnica
Título:
Agora Você Pode
Autor: Carla Elage
Editora: Literíssima
ISBN: 978-65-5079-446-0
Páginas: 192
Preço:
 R$ 65,00

Onde encontrar: Literíssima, Amazon


 

Sobre a autora

 

Carla Elage - fonoaudióloga, empresária, palestrante e escritora. Formou-se em Fonoaudiologia pela Escola Paulista de Medicina e em ESG pela Nova SBE Executive Education e pela StartSE University. Possui mestrado em Distúrbios da Comunicação Humana pela Escola Paulista de Medicina e MBA em Gestão de Empresas pela Universidade da California/Berkley. Em 2023, fundou o programa Ela Líder 360, focado em treinamentos voltados para mulheres sobre liderança e desenvolvimento de soft skills essenciais.

Instagram: @carlaelage_

YouTube: Sua Gestão 360

LinkedIn: Carla Elage


Já pensou em colocar felicidade na lista de desejos para 2025?

 Chirles de Oliveira, especialista em felicidade corporativa, vai te ajudar e a colocar a felicidade pessoal e profissional na sua lista de desejos para 2025.

1. Defina o que Felicidade Significa para Você

  • Reflexão Pessoal: Tire um tempo para refletir sobre o que realmente traz felicidade para você. É passar mais tempo com a família? Ter mais tempo livre? Avançar na sua carreira? Identificar esses aspectos ajuda a criar metas mais claras.

2. Estabeleça Metas Realistas e Alcançáveis

  • Metas Diárias e Semanais: Divida sua grande meta de felicidade em pequenas ações diárias ou semanais. Por exemplo, reservar 15 minutos por dia para uma atividade que te faça feliz, como ler um livro ou fazer exercícios.
  • Metas de Longo Prazo: Pense em objetivos maiores que você quer alcançar ao longo do ano. Pode ser fazer uma viagem dos sonhos, iniciar um novo hobby ou mudar de carreira.

3. Priorize o Bem-Estar

  • Saúde Física: Inclua na sua rotina atividades físicas que você goste. A prática regular de exercícios tem um impacto positivo no humor e bem-estar.
  • Saúde Mental: Considere práticas como meditação, yoga ou mindfulness para reduzir o estresse e aumentar a felicidade.

4. Construa Relacionamentos Saudáveis

  • Tempo com a Família e Amigos: Planeje momentos de qualidade com as pessoas que você ama. Conexões sociais são fundamentais para a felicidade.
  • Networking: Expanda sua rede de contatos profissionais e pessoais. Conhecer novas pessoas pode trazer novas perspectivas e oportunidades.

5. Encontre Propósito e Significado

  • Atividades Voluntárias: Dedique parte do seu tempo para ajudar os outros. O voluntariado é uma excelente forma de encontrar propósito e se sentir bem.
  • Desenvolvimento Pessoal: Invista em cursos e atividades que contribuam para o seu crescimento pessoal e profissional.

6. Pratique a Gratidão

  • Diário da Gratidão: Anote diariamente três coisas pelas quais você é grato. Isso ajuda a focar nos aspectos positivos da vida e aumentar a sensação de felicidade.
  • Expressar Gratidão: Agradeça regularmente às pessoas ao seu redor. A expressão de gratidão fortalece relacionamentos e aumenta o bem-estar.

7. Flexibilidade e Adaptabilidade

  • Aceite as Mudanças: Entenda que a vida é dinâmica e esteja aberto para se adaptar a novas circunstâncias.
  • Resiliência: Desenvolva a capacidade de se recuperar de adversidades. A resiliência é uma chave importante para manter a felicidade mesmo em tempos difíceis.

8. Celebre Pequenas Conquistas

  • Reconheça o Seu Progresso: Celebre cada pequena vitória ao longo do caminho. Isso mantém a motivação e lembra que você está no caminho certo.

Psicologia e cannabis medicinal: o papel do aconselhamento na jornada terapêutica


A busca por tratamentos integrativos tem levado um número crescente de pessoas a considerar a cannabis medicinal como uma opção terapêutica. Porém, essa decisão muitas vezes é acompanhada de dúvidas, preconceitos e incertezas – especialmente em relação ao impacto emocional e à adaptação do uso dessa alternativa. O acompanhamento psicológico desempenha um papel essencial para guiar os pacientes em suas jornadas de cuidado, promovendo o equilíbrio emocional e o entendimento sobre o processo terapêutico. 

 

Para Maria Klien, psicóloga que dedica sua vida ao estudo e compreensão das emoções humanas como ferramentas para uma vida bem vivida, o aconselhamento psicológico é uma ponte fundamental entre o paciente e os benefícios que a cannabis medicinal pode proporcionar. 

 

O papel do psicólogo é ajudar o paciente a compreender suas expectativas, lidar com medos ou estigmas associados ao uso da cannabis e fortalecer a confiança no tratamento”, explica. Quando estamos em sofrimento, apresentamos dificuldade em compreender e assimilar as pequenas vitórias - um terapeuta pode nos auxiliar nessa visão mais clara de nós mesmos, onde estamos e onde queremos chegar sem ignorar os pequenos passos no caminho

 

Psicologia no processo 

 

O acompanhamento psicológico no contexto do uso da cannabis medicinal vai além do suporte emocional – ele contribui de forma prática e estratégica em diferentes etapas da jornada do paciente: 

  • Educação e desmistificação: o psicólogo ajuda a esclarecer mitos e medos associados ao uso do medicamento, contribuindo para que o paciente tome decisões informadas e conscientes; 
  • Gestão de expectativas: diversos pacientes chegam ao tratamento com expectativas irreais ou dúvidas sobre os resultados. O especialista auxilia na construção de uma visão equilibrada e na aceitação do tempo necessário para observar efeitos terapêuticos; 
  • Lidar com estigma: a cannabis ainda enfrenta preconceitos sociais – e muitos pacientes temem julgamentos. A orientação trabalha a resiliência emocional e a aceitação, promovendo segurança no uso do tratamento; 
  • Adesão ao tratamento: a introdução de uma nova abordagem terapêutica pode gerar resistência ou dúvida. O psicólogo apoia o paciente na adaptação às mudanças e no desenvolvimento de hábitos. 

A importância da individualização 

 

De acordo com Maria Klien, cada paciente possui um histórico emocional e uma experiência única – que torna o acompanhamento personalizado essencial. “O uso da cannabis medicinal é uma jornada muito particular. É fundamental que o paciente se sinta amparado e compreendido em todas as etapas, tanto do ponto de vista físico quanto emocional”, destaca.

 

O sucesso do tratamento está relacionado à combinação de cuidados multidisciplinares. Médicos, psicólogos e outros profissionais devem trabalhar juntos para oferecer um plano terapêutico completo e integrado. “A psicologia não substitui o tratamento médico, mas complementa de maneira indispensável, cuidando do paciente como um todo”, conclui.

 

Novo olhar para a saúde mental 

 

Com o crescente reconhecimento da cannabis medicinal como ferramenta terapêutica, o papel do psicólogo na orientação e suporte ao paciente torna-se cada vez mais relevante. Ao abordar a saúde de forma integrada, é possível transformar o cuidado com a mente e o corpo, promovendo uma melhor qualidade de vida. 

 

  

Maria Klien - exerce a psicologia, se orientando pela investigação dos distúrbios ligados ao medo e à ansiedade. Sua atuação clínica integra métodos tradicionais e práticas complementares, visando atender às necessidades emocionais dos indivíduos em seus universos particulares. Como empreendedora, empenha-se em ampliar a oferta de recursos terapêuticos que favorecem a saúde psíquica, promovendo instrumentos destinados ao equilíbrio mental e ao enfrentamento de questões que afetam o bem-estar psicológico de cada paciente.

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