Pesquisar no Blog

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Disidrose X alergia - entenda as diferenças das condições

Especialista esclarece principais dúvidas em relação aos sintomas e tratamentos de cada uma

 

A disidrose é uma condição dermatológica que gera diversas dúvidas, principalmente no que diz respeito à sua relação com alergias e outras condições cutâneas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), ela é definida como uma "erupção sudoral súbita, localizada nas mãos, mais frequentemente, e nos pés - caracteriza-se por inúmeras vesículas, pequenas coleções líquidas na pele, que se formam devido à infiltração sudoral entre as células da pele”.

De acordo com Julinha Lazaretti, especialista no tema e cofundadora da Alergoshop, rede de cosméticos hipoalergênicos, ela é frequentemente confundida com alergias, brotoejas e até mesmo com dermatite de contato. No entanto, essas condições têm origens e tratamentos distintos.

 

É uma alergia?

A disidrose não deve ser confundida com alergias, embora seus sintomas, como o aparecimento de bolhas na pele, possam ser semelhantes. Enquanto as alergias são causadas pela reação do corpo a substâncias específicas, como alimentos, medicamentos ou produtos de limpeza, ela é uma reação exacerbada do corpo ao suor, frequentemente desencadeada por fatores como calor ou umidade. A diferença mais marcante é a localização das erupções: enquanto as alergias podem afetar qualquer parte do corpo, a disidrose é geralmente restrita às mãos e aos pés.

Segundo Lazaretti, a condição pode ser tratada com cremes e pomadas específicas, que visam reduzir a inflamação e controlar o suor nas áreas afetadas. Ela ressalta que é fundamental evitar o uso de produtos irritantes, como sabonetes fortes e detergentes, que podem agravar o quadro. Em alguns casos, a prescrição de medicamentos orais pode ser necessária, dependendo da intensidade dos sintomas.

 

Existem mecanismos de controle?

“Sim, existem maneiras de controlar a disidrose”, afirma Julinha. O primeiro passo é evitar os fatores que desencadeiam os sintomas, como calor excessivo, suor e a exposição a substâncias irritantes. O uso de cremes e loções calmantes ajuda a aliviar a irritação e reduzir a inflamação. Além disso, alguns medicamentos tópicos, como corticosteroides, podem ser indicados para reduzir os sintomas mais intensos. A utilização de antitranspirantes, especialmente aqueles sem fragrâncias e aditivos, também vem como uma medida eficaz para controlar o suor nas áreas afetadas.

Vale ressaltar que manter a pele hidratada e protegida é uma medida válida para prevenir o surgimento de novos surtos. Lazaretti recomenda a utilização de produtos específicos para peles sensíveis, como cremes e sabonetes hipoalergênicos, que ajudam a manter a barreira cutânea intacta sem causar reações adversas.

 

Por que aumenta com o calor?

O calor é um dos principais fatores que agrava a disidrose – a condição está diretamente relacionada à sudorese excessiva, e o aumento da temperatura corporal intensifica a produção de suor, favorecendo o aparecimento das vesículas características da condição. Com isso, o líquido se infiltra entre as células da pele, causando as erupções.

Fatores como o uso de roupas sintéticas e a exposição a produtos de limpeza, como detergentes e sabonetes agressivos, também contribuem para seu agravamento. Esses itens podem irritar a pele e aumentar a sensibilidade, tornando-a mais propensa ao aparecimento de bolhas. Nesse caso, Julinha sugere o uso de luvas protetoras durante a limpeza ou ao manusear produtos químicos, para evitar o contato direto com substâncias irritantes que podem desencadear a disidrose.

 

É contagioso?

A disidrose não é contagiosa, já que não está relacionada a infecções ou transmissão entre pessoas. No entanto, a condição tem se tornado cada vez mais comum, afetando um número crescente de pessoas. Isso pode ser atribuído, em parte, ao aumento dos níveis de estresse.

Esse fator tende a agravar a disidrose, uma vez que interfere na regulação do suor e pode aumentar a sudorese nas áreas mais propensas, como as mãos e os pés. Esse fator, aliado ao calor e a outros irritantes ambientais, tem levado a um aumento significativo de casos, tornando-a mais frequente no cotidiano de muitas pessoas. 



Alergoshop
https://alergoshop.com.br/


Acupuntura e endometriose: a terapia milenar pode beneficiar mulheres que sofrem com a doença?

Tratamento complementar é capaz de aliviar a dor e o estresse

 

Amenizar os sintomas da endometriose é a prioridade das milhões de mulheres afetadas pela doença, que causa dor intensa e impacta negativamente a qualidade de vida. Essa condição, caracterizada pela formação de tecido endometrial fora da cavidade do útero, pode levar a sintomas como cólicas severas, dor durante a relação sexual e problemas de fertilidade.

 

A acupuntura é um meio cada vez mais popular de aliviar tanto desconforto. A aplicação de agulhas em pontos específicos do corpo é uma terapia oriental milenar para estimular terminações nervosas na pele e em outros tecidos, com ação analgésica ou anti-inflamatória.

 

“Para mulheres que sofrem com endometriose, a acupuntura pode oferecer alívio significativo, especialmente no controle da dor e na redução da inflamação, equilibrando o corpo e promovendo bem-estar”, explica Dr. Patrick Bellelis, ginecologista especializado em endometriose e colaborador do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.

 

Outro benefício da prática é a redução do estresse e da ansiedade, fatores que frequentemente agravam os sintomas da endometriose. A conexão entre saúde mental e dor física é crucial, explica Bellelis, uma vez que o estresse age diretamente na produção hormonal do corpo, podendo agravar o quadro. 

 

“Quando estamos estressados, o corpo produz mais cortisol e adrenalina, o que influencia os níveis de estrogênio, hormônio responsável por regular o ciclo menstrual e que está diretamente relacionado à endometriose. O estresse também pode comprometer o sistema imunológico, tornando o corpo mais suscetível à inflamação e à proliferação de células anormais, piorando a condição”, completa.

 

Embora a acupuntura não substitua os métodos tradicionais de lidar com a doença — como o uso de anticoncepcionais e remédios, atividades físicas regulares e alimentação equilibrada —, ela pode ser uma boa opção para mulheres que buscam alternativas não invasivas e que desejam reduzir o uso de medicamentos. Mas o Dr. Bellelis ainda enfatiza a importância de uma abordagem multidisciplinar no tratamento da endometriose.

 

“Com o aumento do reconhecimento e integração da acupuntura nos planos de tratamento das pacientes, essa prática está trazendo uma nova esperança e melhora na qualidade de vida para muitas mulheres. Mas é necessário sempre conversar antes com os médicos sobre o uso de terapias complementares. Cada caso é único, e o que funciona para uma pessoa pode não ser eficaz para outra”, conclui o médico.

  



Clínica Bellelis - Ginecologia


Patrick Bellelis - Doutor em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo (USP); graduado em medicina pela Faculdade de Medicina do ABC; especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Laparoscopia e Histeroscopia pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); além de ser especialista em Endoscopia Ginecológica e Endometriose pelo Hospital das Clínicas da USP. Possui ampla experiência na área de Cirurgia Ginecológica Minimamente Invasiva, atuando principalmente nos seguintes temas: endometriose, mioma, patologias intrauterinas e infertilidade. Fez parte da diretoria da Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE) de 2007 a 2022, além de ter integrado a Comissão Especializada de Endometriose da FEBRASGO até 2021. Em 2010, tornou-se médico assistente do setor de Endometriose do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital das Clínicas da USP; em 2011, tornou-se professor do curso de especialização em Cirurgia Ginecológica Minimamente Invasiva — pós-graduação lato sensu, do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês; e, desde 2012, é professor do Instituto de Treinamento em Técnicas Minimamente Invasivas e Cirurgia.


Planos de saúde e o home care para pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA): um direito à vida com dignidade

A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa progressiva que causa a deterioração dos neurônios motores, resultando em paralisia muscular e, eventualmente, levando à morte. Pacientes com ELA frequentemente necessitam de cuidados contínuos e especializados, incluindo fisioterapia, fonoaudiologia, cuidados de enfermagem e suporte ventilatório. O tratamento domiciliar (home care) é essencial para garantir a qualidade de vida e a dignidade desses pacientes. 

Os planos de saúde têm a obrigação de fornecer cobertura para os tratamentos e procedimentos médicos previstos no contrato de assistência à saúde, incluindo aqueles prescritos por médicos assistentes, desde que estejam de acordo com as diretrizes da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

  Infelizmente, muitas operadoras utilizam subterfúgios administrativos para negar o fornecimento de home care, ferindo os direitos garantidos por lei, como o Código de Defesa do Consumidor (CDC), a Constituição Federal e a Lei dos Planos de Saúde. Essas negativas colocam em risco a vida de pacientes vulneráveis e violam o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana. 

Pacientes com doenças graves, ao enfrentarem a negativa de cobertura pelas operadoras, ainda precisam reunir forças para buscar acesso ao tratamento nos tribunais. Para isso, é comum acionarem advogados especialistas que ingressam com uma ação de obrigação de fazer. Esse instrumento jurídico busca compelir o plano de saúde a cumprir suas obrigações contratuais, fornecendo o tratamento domiciliar prescrito. A base legal para tal ação inclui: o Código de Defesa do Consumidor (CDC): Negar cobertura de tratamento essencial constitui prática abusiva, conforme os artigos 6º, 14 e 51 do CDC; a Lei dos Planos de Saúde (Lei nº 9.656/98): Artigos 10 (cobertura mínima obrigatória) e 12 (direitos e deveres dos consumidores); a Constituição Federal: Artigos 196 (direito à saúde) e 197 (competência do Estado para a prestação de serviços de saúde); e o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana: Artigo 1º, inciso III, que estabelece a dignidade da pessoa humana como um dos fundamentos da República Federativa do Brasil. 

Negar o tratamento necessário a um paciente com ELA fere diretamente esses dispositivos legais e princípios constitucionais. 

Para ingressar com uma ação de obrigação de fazer contra o plano de saúde, é fundamental que o paciente reúna toda a documentação possível, incluindo: Laudos e prescrições médicas, registro da negativa formal, contrato do plano de saúde, comprovantes de pagamento e a Carteirinha do convênio e documentos pessoais: RG, CPF e comprovante de residência. 

Os tribunais têm reiteradamente se posicionado a favor dos pacientes em casos de negativa de fornecimento de tratamento domiciliar. Alguns exemplos de decisões judiciais ilustram esse entendimento:

 

Apelação nº 1100984-44.2015.8.26.0100: O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que o plano de saúde fornecesse home care para um paciente com Alzheimer, reconhecendo a ofensa ao CDC e ao direito à saúde.

 

Apelação nº 1103861-88.2014.8.26.0100: Decisão similar envolvendo um paciente com paralisia cerebral.

 

Agravo de Instrumento nº 2207305-17.2023.8.26.0000: Determinação de home care com atendimento multidisciplinar para um paciente em estado grave.

 

Portanto, a negativa de cobertura de tratamento domiciliar por parte dos planos de saúde, especialmente para pacientes com ELA, é uma prática ilegal e abusiva que fere direitos fundamentais. A Justiça tem se mostrado uma alternativa viável para assegurar o acesso ao tratamento necessário e garantir o respeito à dignidade humana. Dessa forma, cabe aos pacientes e seus representantes legais buscarem os meios adequados para fazer valer esses direitos. 



José Santana Júnior - advogado especialista em Direito Empresarial e da Saúde e sócio do escritório Mariano Santana Sociedade de Advogados


Medicamentos em viagem: como transportar com segurança e passar pelo raio-x do aeroporto


Em tempos de férias e viagens, transportar medicamentos de forma segura, especialmente os homeopáticos, manipulados e fitoterápicos, sem correr riscos no trajeto ou em aeroportos exige cuidados. O farmacêutico homeopata Jamar Tejada, da capital paulista, alerta para o risco de interferência das ondas eletromagnéticas na hora de passar remédios pelo raio-x dos aeroportos. “O processo de inspeção por raios-X pode afetar a composição ou o princípio ativo desses medicamentos, por isso já há uma medida garantida pela publicação da Resolução nº 27 da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) que permite que o passageiro solicite não colocar as medicações na esteira de verificação”, esclarece o especialista. 

Ele reforça que medicamentos essenciais, como aqueles de uso contínuo, devem sempre ser transportados na bagagem de mão. “As baixas temperaturas do porão do avião podem comprometer algumas formulações, principalmente fitoterápicos líquidos e homeopatias”, explica. 

Ainda para evitar problemas na alfândega e não danificar nenhuma medicação, é importante manter os medicamentos em suas embalagens originais, com o nome do paciente e a prescrição anexada, quando possível. 

Nas viagens terrestres, o principal inimigo dos remédios é o calor excessivo. “Muitas medicações, como homeopatias e fitoterápicos, são sensíveis a altas temperaturas. O ideal é transportá-los em uma bolsa térmica, mas sem contato direto com gelo, para evitar a condensação”, sugere o farmacêutico que ainda orienta a nunca despachar medicamentos essenciais, mesmo em viagens curtas.
 

Jamar Tejada @tejard - Farmacêutico graduado pela Faculdade de Farmácia e Bioquímica pela Universidade Luterana do Brasil, RS (ULBRA), Pós-Graduação em Gestão em Comunicação Estratégica Organizacional e Relações Públicas pela USP (Universidade de São Paulo), Pós-Graduação em Medicina Esportiva pela (FAPES), Pós-Graduação em Comunicação com o Mercado pela ESPM, Pós-Graduação em Formação para Dirigentes Industriais com Ênfase em Qualidade Total - Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-(UFRGS) e Pós-Graduação em Ciências Homeopáticas pelas Faculdades Associadas de Ciências da Saúde. Proprietário e Farmacêutico Responsável da ANJO DA GUARDA Farmácia de manipulação e homeopatia desde agosto 2008. Link


BOLETIM DAS RODOVIAS

Tráfego interditado na Raposo Tavares para atendimento de ocorrência

 

A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo informa as condições de tráfego nas principais rodovias que dão acesso ao litoral paulista e ao interior do Estado de São Paulo na tarde desta quarta-feira (19).

 

Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)

Tráfego normal, sem congestionamento.

 

Sistema Anhanguera-Bandeirantes

A Rodovia Anhanguera (SP-330), sentido capital, registra congestionamento do km 12 ao km 11+360 e do km 62 ao km 60, sentido interior o tráfego é normal. Na Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), sentido capital, há congestionamento do km 16 ao km 13+360, no sentido interior o tráfego é normal.

 

Sistema Castello Branco-Raposo Tavares

Há interdição no km 96+100 da Rodovia Raposo Tavares (SP-270) sentido capital para atendimento de ocorrência, tráfego está sendo desviado para as marginais e há congestionamento do km 92+100 ao km 96+100; sentido interior o tráfego é normal. Já a Rodovia Castello Branco (SP-280), sentido capital, registra congestionamento do km 14+460 ao km 13+700, no sentido interior há congestionamento do km 14 ao km 24 na pista expressa, do km 20+100 ao km 36+100 e lentidão  km 22 ao km 24 na pista marginal. 

 

Rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto

O corredor apresenta lento do km 21 ao km 19 no sentido capital, no sentido interior o tráfego é normal.

 

Rodovia dos Tamoios

Tráfego normal, sem congestionamento.


Lei do Bem: o motor da inovação no setor de TI


Cada vez mais, o mercado está globalizado e altamente competitivo. Diante disso, diversos setores, incluindo o de Tecnologia da Informação (TI), precisam investir em inovação de forma contínua. Neste cenário, a Lei 11.196/05, mais conhecida como Lei do Bem, surge como uma excelente oportunidade para as organizações superarem desafios e impulsionarem seus negócios.

Promulgada em 2005, a Lei do Bem oferta incentivos fiscais às empresas que realizam investimentos em PD&IT (pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica). Por meio dela, as organizações têm acesso à benefícios como: a exclusão adicional na base do lucro real para cálculo do IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), do valor correspondente a 60% até 100% da soma dos dispêndios efetuados em projetos de inovação; redução de 50% de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) na compra de equipamentos nacionais e internacionais destinados à P&D.

Esses benefícios, por si só, evidenciam a importância estratégica dessa medida para o desempenho dos negócios. Compreendendo essa importância, segundo o Panorama dos dados do MCTI, as organizações do setor de TI foram as que mais investiram em PD&I em 2022, totalizando o valor de R$ 285 milhões.

O resultado vem ao encontro do atual momento vivido pelo setor de tecnologia, marcado pelo avanço da transformação digital. Ou seja, mediante à crescente demanda pela criação de novos serviços e a necessidade de integrar novas tecnologias no ambiente como, por exemplo, a IA, é natural que o segmento busque alavancar ainda mais o engajamento em inovação.

Contudo, o pensamento inovador ainda não é uma realidade em muitas empresas. Isso é, mesmo estando diante da era da digitalização, diversas organizações ainda não têm essa visão ou não compreendem o que é, de fato, a inovação. Esse cenário traz à tona um desafio que ainda faz parte do meio organizacional: a cultura.

É comum encontrarmos empresas que, apesar de se declararem pró-tecnologia, mantêm processos engessados e resistem a mudanças. Aquele famoso pensamento de “sempre foi assim”, continua sendo um grande obstáculo para prestadoras de serviços desempenharem suas funções, bem como é o fator primordial que impede a empresa de avançar.

No entanto, o tempo não para. Dia após dia, novas tendências surgem, e o público demonstra novos comportamentos, hábitos e preferências que impactam, diretamente, o setor de TI. Para se manter engajado na busca pela criação de novas soluções que supram essas demandas, a inovação deve estar no DNA de cada desenvolvimento e lançamento.

Mas, nem tudo é tão fácil, principalmente, no Brasil. Infelizmente, nosso país possui um sistema fiscal e tributário altamente complexo que, consequentemente, impacta no desempenho organizacional. Quanto a isso, buscar obter incentivos fiscais por meio da Lei do Bem é o melhor caminho a ser seguido para buscar uma saída que, ao mesmo tempo que dará margem para o avanço da empresa, também irá beneficiá-la com o retorno do investimento.

Certamente, falar sobre uma lei que traz ganhos a longo prazo brilha os olhos de todo meio empresarial. Por sua vez, para se enquadrar na Lei do Bem, é necessário que a empresa esteja apta, atendendo os seus seguintes pré-requisitos: estar enquadrada no regime de tributação do lucro real e possui lucro fiscal na competência; manter em dia a regularidade fiscal; e realizar investimentos em atividades de pesquisa e desenvolvimento que resultem em inovação tecnológica e que tenha aferido o lucro no período pretendido da utilização do benefício.

É importante destacar que, mais do que resultados internos, por meios dos incentivos da Lei do Bem, as organizações também beneficiam a sua base de clientes. Ou seja, com o avanço das pesquisas e desenvolvimentos de projetos, em prol de garantir a melhor experiência para o usuário, o cliente passa a ter acesso a uma prestação de serviços, tendo como base a aplicação dos pilares da inovação.

A inovação é um elemento essencial para o sucesso das empresas em todo o mundo. No Brasil, ela ainda representa um diferencial competitivo que pode impulsionar as organizações a um novo patamar. A tendência é que, nos próximos anos, o setor de TI continuará em destaque, abrindo margem para novas oportunidades. Para aproveitá-las, é necessário que, desde já, as companhias busquem implementar medidas que as ajudem a tirar o melhor proveito desse mercado tão competitivo. Sem dúvidas, a Lei do Bem é o primeiro passo para começar a busca por esses objetivos.

 

Felipe Müzuel - coordenador técnico do FI Group


Roseli Ventura - analista de controladoria da Viceri SEIDOR.



Viceri SEIDOR
www.viceri.com.br



FI Group
https://br.fi-group.com/



ERP: quatro tendências para maximizar o uso em 2025

Estamos na era dos dados. Diante disso, conceitos como cibersegurança, Big Data, IoT e LGPD, entre outros, impactam o dia a dia das empresas. Para lidar com essa ampla gama de demandas, é essencial que as organizações construam uma base sólida. Nesse contexto, um velho aliado se destaca como uma ferramenta indispensável: o Enterprise Resource Planning, mais conhecido como ERP.

Comprovando sua eficácia, o mercado global de ERP continua apresentando altos índices de crescimento. Segundo a projeção da IDC, espera-se um aumento anual de 10,4% até 2027. O Brasil ocupa a quinta posição nesse ranking, atrás de Estados Unidos, Alemanha, China e Japão, segundo um estudo da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software).

Para o empresariado brasileiro, há uma vasta oportunidade de escolher entre soluções nacionais ou globais, dependendo das necessidades e objetivos específicos de cada empresa. Esse “dilema” representa um grande desafio, especialmente devido à falta de conhecimento sobre a verdadeira função do sistema, o que leva algumas organizações a acreditarem, equivocadamente, que o software resolverá todos os obstáculos operacionais.

Em outros casos, a escolha do ERP é baseada apenas no custo, o que pode gerar frustração quando os resultados esperados não são alcançados. É fundamental lembrar que o software é uma ferramenta que apoia o planejamento e gestão. Sua eficiência depende do quanto a empresa está disposta a acompanhar os dados e relatórios emitidos, bem como tomar decisões baseadas em informações concretas.

À medida que a tecnologia avança, surgem novas funcionalidades que permitem aprimorar ainda mais o uso do ERP. Destacamos aqui quatro tendências para o ERP em 2025:

#1 Inteligência Artificial (IA): a IA continuará sendo uma tendência dominante no mercado de ERP. Sua integração com o sistema oferece sugestões e customizações para melhorar o desempenho e a experiência do usuário.

#2 Capacitação dos colaboradores: a combinação de IA e capital humano pode potencializar o desempenho da organização. Para isso, é essencial investir em treinamentos, capacitando a equipe para o uso eficiente do sistema, a fim de automatizar tarefas e criar um ambiente de trabalho estratégico e inovador.

#3 Gestão da mudança: mais do que implementar um ERP, a empresa precisa estar aberta a mudanças. Seja uma pequena ou grande, todas podem se beneficiar da ferramenta, mas é necessário renunciar a práticas ineficazes e adotar uma gestão baseada em dados e estratégias bem definidas.

#4 Nuvem: embora a tecnologia de computação em nuvem não seja nova, seu protagonismo cresceu em 2024 e deve continuar forte em 2025. Hoje, as ferramentas já nascem e operam em nuvem, por isso, investir em um ambiente em cloud, permite que a solução obtenha um melhor desempenho, com eficiência e segurança.

Essas tendências reforçam a importância da colaboração entre pessoas e tecnologia. Apesar dos receios de que a IA possa substituir trabalhadores, a realidade mostra que essa relação precisa ser aprimorada para trazer o melhor dos dois mundos. O desafio para 2025 será conscientizar o empresariado a abandonar o conceito de “sempre foi assim”, e a se abrirem para as inovações. O ERP entra como uma peça-chave nessa transição, apoiando as organizações em um momento de transformação.

No entanto, para maximizar os resultados, a escolha do software deve ser baseada na adequação ao negócio, e não apenas no custo. Por isso, contar com uma consultoria especializada pode ser uma estratégia valiosa para identificar as melhores soluções e preparar a equipe para aproveitar ao máximo os recursos do sistema.

E, para aqueles que têm dúvidas quanto ao investimento, o retorno é positivo. Estudos indicam que uma empresa pode trocar de ERP em média três vezes ao longo de 20 anos, embora isso varie conforme o nível de maturidade digital. Em um mercado em constante evolução, seguir as tendências e planejar ações estratégicas são passos essenciais para o sucesso em 2025.

 


Patrícia Pereira - head de soluções empresariais no Grupo INOVAGE.
Grupo INOVAGE


QUAIS EMPRESAS SOFRERAM ATAQUES CIBERNÉTICOS EM 2024 E COMO SE PROTEGER EM 2025?

 

Menos da metade das companhias brasileiras têm nível maduro de resiliência para resistir a ataques

 

Em 2024, as empresas brasileiras enfrentaram um período de intensificação das ameaças cibernéticas. O avanço da tecnologia e a adoção crescente de plataformas com Inteligência Artificial abriram novas brechas para ataques, especialmente os de ransomware. De acordo com um estudo da Apura Cyber Intelligence, essa ameaça segue sendo uma das mais recorrentes no cenário de cibersegurança. À medida que as técnicas de ataque evoluem, novas variantes surgem constantemente, tornando os ataques mais sofisticados e difíceis de neutralizar. 

Para Wanderson Castilho, perito em crimes digitais e CEO da EnetSec, os incidentes desses últimos anos expuseram a fragilidade das grandes empresas brasileiras. “A segurança digital precisa ser tratada como prioridade e não como opção. Com ataques cada vez mais avançados, o ransomware será uma ameaça constante em 2025”, reforça.
 

Relembre três empresas que sofreram ataques de ransomware em 2024:

  1. Lojas Marisa: Em novembro, a Lojas Marisa foi alvo de um ataque de ransomware que causou indisponibilidade temporária em parte dos seus sistemas. A empresa adotou medidas preventivas, incluindo a suspensão temporária de alguns sistemas, e conseguiu neutralizar a ameaça sem grandes impactos operacionais, mantendo suas lojas físicas funcionando normalmente.
  2. Metalfrio: Em julho, a Metalfrio sofreu um ataque que afetou seus sistemas no Brasil e no México durante um fim de semana. A empresa ativou seus protocolos de segurança, isolou os sistemas e contou com consultoria especializada para minimizar os danos. Embora o ataque tenha sido grave, não houve vazamento de dados sensíveis, e uma avaliação completa ainda está em andamento.
  3. Tigo Business: A Tigo Business, uma plataforma digital de gerenciamento de empresas, foi atacada por criminosos que sequestraram seu sistema de telecomunicações e exigiram um resgate de US$ 8 milhões em Bitcoin. Além disso, o código-fonte do ransomware foi disponibilizado online por apenas US$ 30 mil para quem quisesse utilizá-lo.

Para o especialista, é importante que as empresas desenvolvam planos de contingência e recursos emergenciais para lidar com um possível ataque de ransomware. “O ransomware tem sido a principal ameaça nos últimos anos e já é um pesadelo para muitas empresas. Algumas grandes corporações estão sendo ameaçadas publicamente com o vazamento de dados. Precisamos estar preparados, o Brasil precisa estar preparado”, alerta Castilho. 

Ele ainda enfatiza que os ataques podem causar danos irreparáveis, além do alto custo com o resgate. “Um ataque dessa magnitude compromete a reputação da empresa como um todo”, afirma. 

De acordo com dados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), embora a conscientização sobre ransomware tenha aumentado devido à crescente de ataques, as empresas têm demonstrado comportamento contrário aos efeitos. Uma vez que 52,4% das organizações não trata a cibersegurança como prioridade. Apesar do risco à exposição dos dados, menos da metade das companhias brasileiras têm nível maduro de resiliência para resistir a ataques.

 

Como proteger sua empresa contra o ransomware:

Castilho explica que o primeiro passo é reconhecer que as empresas são alvos potenciais de ataques de ransomware. “Prepare sua organização antes mesmo da ameaça. Tenha softwares atualizados que identifiquem atividades maliciosas, como malwares. Em caso de ataque, isole o sistema comprometido para evitar que o dano se espalhe para outros sistemas da empresa”, orienta. 

Outro ponto importante é manter backups regulares e garantir que sejam acessíveis rapidamente em situações de emergência. Além disso, Castilho recomenda que empresas evitem clicar em links suspeitos e adotem senhas fortes, pois um simples download pode iniciar a infecção. O uso de Wi-Fi público também deve ser evitado, já que redes abertas tornam os dispositivos mais vulneráveis a ataques. 

Por fim, o especialista destaca a necessidade de uma equipe qualificada para lidar com ataques de ransomware, incluindo profissionais capazes de negociar o resgate de forma eficiente, minimizando os danos à empresa. 



Wanderson Castilho - Com mais de 5 mil casos resolvidos, o perito cibernético e físico, utiliza estratégias de detecção de mentiras e raciocínio lógico para interpretar os algoritmos dos crimes digitais. Autor de quatro livros importantes no segmento e há 30 anos no mercado, Wanderson Castilho refaz os passos dos criminosos virtuais para desvendar a metodologia empregada no crime digital. Certificado pelo Instituto de Treinamento de Análise de Comportamento (BATI) da Califórnia, responsável por treinar mais de 30 mil agentes policiais, entre eles profissionais do FBI, CIA e NSA. Também possui certificados em Certified Computing Professional – CCP – Mastery, Expert in Digital Forensics, é membro da ACFE (Association of Certified Fraud Examiners). E sua recente certificação como Especialista em investigação de criptomoedas pelo Blockchain Intelligence Group, ferramenta usada pelo FBI, o coloca hoje em um patamar de um dos maiores profissionais em crimes digitais do mundo sendo um dos especialistas mais cotados para resolver crimes cibernéticos.

 

Como usar a segunda parcela do décimo terceiro salário: pagar dívidas, investir ou guardar para emergências?

Jeff Patzlaff, planejador financeiro CFP® e especialista em finanças comportamentais, orienta o que fazer com o dinheirinho extra tão esperado no fim do ano

 

A segunda parcela do décimo terceiro deve ser paga até esta sexta (20). O destino desse recurso extra, no entanto, exige planejamento. De acordo com Jeff Patzlaff, planejador financeiro CFP® e especialista em finanças comportamentais, as diferentes situações de cada pessoa exigem uma abordagem diferente para garantir a saúde financeira. 

"Se você tem dívidas com juros altos, como cartão de crédito ou cheque especial, priorize quitá-las imediatamente. Dívidas com juros acima de 3% ao mês podem se transformar em uma bola de neve que compromete todo o orçamento", orienta Jeff. Ele destaca que eliminar essas pendências é o primeiro passo para um futuro financeiro mais estável. 

Mas o que fazer se as dívidas estão controladas? Nesse caso, o foco deve ser a construção da reserva de emergência. Jeff explica que essa reserva precisa ser suficiente para cobrir pelo menos seis meses de despesas fixas. "A reserva de emergência é a sua proteção contra imprevistos, evitando que recorra a empréstimos ou ao cheque especial, que possuem taxas altíssimas", acrescenta. 

Para quem já possui a reserva de emergência e não tem dívidas urgentes, a recomendação é equilibrar o uso do dinheiro. "Uma estratégia inteligente é dividir o 13º em três partes: 50% para a reserva de emergência, 30% para realizar desejos de curto prazo e 20% para investimentos de longo prazo, como aposentadoria. Esse equilíbrio permite aproveitar a vida agora enquanto você se prepara para o futuro", diz Jeff. 

Para quem quer rentabilizar o 13º salário, Jeff sugere que o planejamento de investimentos siga a lógica das três reservas: emergências, desejos e aposentadoria. "Não coloque todo o dinheiro em um único investimento. Diversificar é a chave para atingir diferentes objetivos", ressalta. 

A reserva de emergência, por exemplo, deve ser mantida em aplicações com liquidez diária e baixo risco, como um CDB que pague 100% do CDI. Já a parte destinada aos desejos pode ser investida conforme o prazo de realização e o risco que você está disposto a correr. "Se o objetivo for viajar para o exterior, vale usar contas em dólar, como as oferecidas por Nomad, Wise ou Revolut. Para metas em reais, aplicações como LCI, LCA ou fundos multimercado são boas opções", detalha Jeff. 

Já a reserva de longo prazo deve ser alocada em investimentos que ofereçam maior rentabilidade, como fundos imobiliários, ações ou títulos atrelados à inflação. "Se você quer se aposentar com tranquilidade, precisa investir em produtos que ofereçam bons retornos no longo prazo. É importante sempre considerar o seu perfil de investidor antes de decidir", reforça. 

Mesmo para quem é CLT, Jeff afirma que a previdência privada é essencial no planejamento financeiro. "O INSS tem um teto de benefício que, para muitos, não será suficiente para manter o padrão de vida. A previdência privada permite acumular recursos adicionais e oferece vantagens fiscais, como a dedução de até 12% da renda tributável no modelo completo do Imposto de Renda", explica. 

Além disso, ele destaca que a portabilidade entre fundos de previdência privada é um grande atrativo, já que permite ajustar a estratégia de investimentos conforme o cenário econômico sem incidência de impostos. "Outra vantagem é que muitas empresas oferecem planos de previdência corporativa, em que o empregador faz contribuições adicionais para o plano do funcionário. Isso pode representar um 'aumento' indireto de 2% a 5% no salário", diz Jeff. 

Para quem gastou todo o 13º salário deste ano, Jeff dá dicas práticas para 2025. "O primeiro passo é ajustar seu planejamento financeiro para gastar menos do que ganha. Identifique despesas desnecessárias e adote o hábito de reservar parte da sua renda para investimentos assim que receber o salário", aconselha. 

Ele reforça que o segredo para não ceder aos impulsos é tirar o dinheiro da conta corrente. "Assim que receber o 13º, transfira uma parte para uma conta de investimentos. Deixar o dinheiro parado na conta é um convite ao consumo por impulso. Onde está o seu 13º do ano passado? Provavelmente, você nem sabe", provoca Jeff.

Com um pouco de disciplina e organização, é possível transformar o 13º salário em um aliado para alcançar objetivos e garantir mais tranquilidade financeira. "Adote hábitos saudáveis ao longo do ano. Gastando menos em supérfluos, você realiza mais desejos e entra em 2025 com mais leveza", conclui.


Pesquisa aponta que 91% dos brasileiros vão passar o Natal com a família

Estudo revela hábitos e preferências dos consumidores para as festividades natalinas e destaca que 94% pretendem comprar presentes para celebrar a data   

 

A Brazil Panels, empresa de pesquisa de mercado e marketing full service, em parceria com a Conexão Vasques, realizou uma pesquisa de abrangência nacional para desvendar o perfil e comportamento dos consumidores durante as festas de fim de ano. O estudo visa compreender as motivações, tendências e hábitos que impulsionam as compras e celebrações natalinas no Brasil.  

Os dados revelaram que 66,1% das pessoas planejam celebrar o Natal em casa. Outros 22,6% preferem estar na casa de parentes, enquanto 8,4% planejam viajar para outra cidade. As preferências variam por faixa etária. Jovens entre 18 e 25 anos, por exemplo, têm predominância em celebrações em casa, enquanto adultos de 26 a 42 anos demonstram maior mobilidade, com interesse em viagens e visitas a parentes.  

Pessoas acima de 50 anos tendem a reunir-se na casa de familiares, priorizando a convivência familiar. Por classe social, observa-se que a Classe A apresenta maior mobilidade, com 21,4% planejando viagens, enquanto a Classe B prefere celebrações na casa de parentes (27,3%). Classes C e D/E demonstram maior permanência em casa, com 68,4% e 81,2%, respectivamente.  

Segundo Claudio Vasques, CEO da Brazil Panels e da Conexão Vasques, “as escolhas de local de celebração refletem as condições socioeconômicas, evidenciando como os recursos financeiros influenciam os planos de fim de ano”. 

 

Natal: uma festa familiar  

Um dado expressivo: 91% (90,8%) dos respondentes indicaram passar o Natal com a família, reforçando a tradição e os valores de união e confraternização característicos da data. A troca de presentes também se destaca como prática comum para 68,7% dos brasileiros, com variações conforme a classe social.   

Na Classe A, 94% trocam presentes, enquanto na Classe B esse número é de 79,6%, na Classe C é de 60,1% e nas Classes D/E, 52,2%. Vasques comenta que “as limitações financeiras impactam diretamente os hábitos de consumo, especialmente nas classes menos favorecidas”.   

Entre os que trocam presentes, 58,9% organizam a troca por meio de amigo secreto ou sorteio, 33,3% preferem dar presentes para todos, 4,6% não possuem essa tradição, e 3,2% optam por outras formas.  

Em relação aos gastos planejados, 43,7% pretendem gastar até R$ 150 em presentes, 38,2% entre R$ 150 e R$ 500, e 18,1% acima de R$ 500. Esses dados apontam para a distribuição prudente dos orçamentos, com grande parte dos consumidores buscando opções acessíveis para presentear.  

A pesquisa conduzida pela Brazil Panels fornece um panorama abrangente sobre as celebrações natalinas no Brasil, destacando a importância da família, os hábitos de troca de presentes e as preferências por celebrações em casa. Além disso, os resultados evidenciam como as condições socioeconômicas influenciam as escolhas e comportamentos durante o Natal. Empresas que desejam se conectar com os consumidores no período devem considerar as diferenças regionais e socioeconômicas, ajustando suas estratégias para oferecer experiências personalizadas e acessíveis.  


Metodologia  

A pesquisa foi conduzida online entre os dias 14 de novembro e 3 de dezembro de 2024, abrangendo 1.119 respondentes de todas as regiões do país. A amostra, composta por 65,8% de mulheres e 34,2% de homens, incluiu participantes de diferentes classes sociais: Classe A (7,5%), Classe B (36,3%), Classe C (43,9%) e Classes D/E (12,3%), abrangendo distribuição etária diversificada. Essa representatividade garante a validade dos dados e possibilita ampla visão sobre os hábitos regionais e socioeconômicos.  

 


Brazil Panels Consultoria
https://www.brazilpanels.com.br

 

Instalação das decorações natalinas exige cuidados com a rede elétrica

EDP reforça orientações para compra de equipamentos com certificação de qualidade, dicas de economia e cuidados para evitar acidentes 

 

Parte do encanto do Natal está nas luzes e enfeites que decoram as residências para celebrar uma das épocas mais esperadas do ano, mas é importante não esquecer da segurança neste momento. O consumidor precisa saber que a compra das decorações natalinas requer alguns cuidados para evitar riscos. A EDP, distribuidora de energia do Alto Tietê, Guarulhos, Vale do Paraíba e Litoral Norte, aproveita o momento para reforçar os cuidados na compra e instalação desses equipamentos. 

O primeiro alerta tem relação direta com a segurança. De acordo com o Anuário Estatístico de Acidentes de Origem Elétrica 2024, elaborado pela Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), as residências continuam a representar quase 50% da totalidade das ocorrências de incêndios por sobrecarga de energia. Algumas das causas são superaquecimento de condutores elétricos mal dimensionados e as falhas no isolamento dos condutores. Estes aspectos, somados a questões como pontos inadequados de tomadas e uso incorreto de benjamins, correspondem a 63,2% do total de incêndios. 

Por isso, os cuidados devem começar na hora da compra do material. O ideal é escolher itens de qualidade comprovada para garantir o melhor isolamento elétrico possível. Ao invés do “T” (benjamim), uma opção para ampliar as conexões é usar um filtro de linha (régua) certificado e com a devida proteção contra sobrecargas. Em relação aos pisca-piscas, a sugestão é investir naqueles com lâmpadas de LED, mais econômicas, eficientes, duráveis e, em função disso, mais ecologicamente corretas. Para instalações em áreas externas, sujeitas a chuvas ou alagamentos, os enfeites devem ser específicos para este tipo de ambiente. 

O segundo alerta também tem relação com o aumento do consumo. Quanto maior a potência dos equipamentos adquiridos, maior será o consumo de energia. A dica é buscar uma avaliação da carga a ser empregada, utilizar tomadas exclusivas para aparelhos mais potentes e evitar deixar ligadas as luzes/decorações natalinas por longos períodos. 

“É necessário conscientizar todos da família sobre a adoção de comportamentos seguros para prevenir acidentes e garantir um consumo eficiente de energia. Faça inspeções periódicas nas instalações elétricas, garantindo a integridade dos fios, tomadas e interruptores. Qualquer sinal de desgaste, fiação descascadas ou mau funcionamento, chame um eletricista para avaliar e corrigir o problema”, destaca Roberto Miranda, gestor da EDP.

 

Confira abaixo outras dicas para curtir o Natal de forma segura: 

- Procure um eletricista caso queira caprichar na decoração. O profissional avaliará as instalações elétricas e realizará adequações se houver necessidade para ligar os enfeites; 

- Muitas árvores de Natal são feitas de arame, e por ser altamente condutor de energia, esse material deve estar bem isolado para impedir energização acidental; 

- Passar fios por baixo de tapetes ou por trás de cortinas aumenta o risco de acidentes e até incêndios; 

- Durante a montagem da decoração, execute os trabalhos com os aparelhos desenergizados, piso seco e utilizando calçado; 

- Jamais toque na iluminação natalina se estiver descalço, ou com os pés ou mãos molhadas; 

- No caso da instalação externa, verifique a distância da rede de distribuição da concessionária; 

- Para a decoração externa é necessário investir em equipamentos protegidos para evitar acidentes durante chuvas e ventos; 

- Em caso de falta de energia, verifique primeiro o quadro interno de disjuntores antes de entrar em contato com a Distribuidora. 

No caso de qualquer ocorrência com a rede de distribuição de energia elétrica, a EDP deve ser acionada por meio dos canais de atendimento:

 Site: www.edp.com.br

Aplicativo EDP Online

WhatsApp (11) 93465-2888

Central de Atendimento ao Cliente: 0800 721 0123

 

Na cidade ou na estrada: o item essencial para dirigir neste fim de ano

Veja como as tags de pagamento automático podem transformar sua experiência de mobilidade durante esse período de festas e férias escolares 

 
Com as festas de fim de ano e as férias escolares, milhões de brasileiros se preparam para viagens e passeios em família. Nesse período de intenso movimento nas estradas e cidades, as tags de pagamento automático, aqueles dispositivos que são afixados ao para-brisa dos veículos, são uma solução prática para evitar filas nas estradas e em estacionamentos de estabelecimentos, economizar e trazer mais conforto à rotina de quem deseja aproveitar ao máximo cada momento. 

Confira como as tags podem transformar sua experiência de mobilidade nessa época do ano:
 

1) Adeus às filas nos pedágios 

O movimento nas rodovias aumenta consideravelmente durante as férias. Com as tags de pagamento automático, você evita as longas filas nos pedágios e chega mais rápido ao destino. Pais sabem bem: quando se viaja com crianças, cada minuto conta para tornar a viagem mais tranquila. 

Além das praças de pedágios tradicionais, desde 2023 algumas rodovias contam com o pedágio eletrônico, onde os veículos passam sob um pórtico metálico sem parar. Usuários de tag usufruem do pagamento automático e sem preocupações, automaticamente, enquanto os demais têm até 30 dias para evitar multas. O sistema, conhecido como free flow, opera na rodovia Tamoios (SP-099), no Km 13,5, no Contorno Sul, entre Caraguatatuba e São Sebastião, que receberá alto fluxo de veículos no fim de ano.
 

2) Agilidade também na cidade 

Para quem opta por atividades urbanas, as tags garantem praticidade no pagamento de estacionamentos em shoppings, parques, estádios, hospitais e universidades. Nada de filas para pagar tickets, é só contar com as tags para agilizar seu pagamento.
 

3) Economia que cabe no bolso 

Além da praticidade, as tags proporcionam economia real. As tags concedem descontos automáticos de 5% por meio do Desconto Básico de Tarifa (DBT) nas tarifas dos pedágios de 27 rodovias federais e 58 estaduais, e descontos progressivos que podem superar os 90% em 24 praças federais e 55 pontos estaduais, por meio do Desconto de Usuário Frequente (DUF), tornando as viagens ainda mais econômicas.
 

4) Muito mais que pedágios e estacionamentos 

O uso das tags vai além do pagamento da tarifa do pedágio. Elas são aceitas como forma de pagamento em mais de 10 mil estabelecimentos, incluindo postos de combustíveis, drive-thrus e até para fazer o pagamento de taxas como a Taxa de Preservação Ambiental (TPA) em cidades como Ubatuba (SP) e Bombinhas (SC).
 

5) Controle financeiro na palma da mão 

Com as férias e as compras de fim de ano, os gastos tendem a aumentar. As empresas que administram as tags de pagamento automático oferecem aplicativos que ajudam a gerenciar despesas, monitorando o uso da tag em tempo real. Essa transparência é um alívio para quem quer aproveitar sem perder o controle do orçamento.


 

Abepam - Associação Brasileira das Empresas de Pagamento Automático para Mobilidade

 

Posts mais acessados