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terça-feira, 30 de julho de 2024

Dia Internacional da Cerveja: a bebida faz mal para a saúde? Saiba mitos e verdade

Freepik
Brasil encontra-se em terceiro lugar no ranking mundial de consumo dela


Independente da época do ano, juntar amigos e familiares para beber uma cervejinha é um dos programas preferidos dos brasileiros. Segundo informações divulgadas pelo Relatório Global de Consumo de Cerveja da Kirin Holdings em 2022, o Brasil é o terceiro maior país com adeptos à bebida do mundo, ficando atrás apenas da China e Estados Unidos. Apesar dos seus inúmeros defensores, o produto ainda é visto como um vilão do ponto de vista da saúde.

Para Fernanda Lopes, nutricionista do Emagrecentro, referência em emagrecimento e estética corporal, a relação entre cerveja e saúde não é tão determinante, dependendo muito do padrão de consumo de cada pessoa. “Ainda que não esteja em um consenso científico absoluto, hoje há estudos que indicam que o consumo moderado da bebida, associado a uma dieta equilibrada pode até trazer benefícios, como o aumento da densidade óssea em pessoas idosas e uma redução no risco de doenças cardíacas. Na prática, podemos atribuir a essas estatísticas as propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias presentes no produto, o que resulta em um impacto positivo no colesterol HDL e vitaminas do complexo B. Por outro lado, o excesso do líquido pode acarretar em questões como dependência alcoólica,  doenças hepáticas e pancreatite”, diz. 

Pensando no Dia Internacional da Cerveja (02/08), a especialista separou alguns dos principais mitos e verdades que envolvem a bebida, confira abaixo:


Cerveja causa barriga

Mito. “O ganho de peso está mais relacionado ao consumo em excesso de calorias na dieta total do que especificamente à cerveja. Já o inchaço que pode acontecer após o consumo da bebida está atrelado a fermentação dos carboidratos no líquido, que gera um desconforto abdominal em algumas pessoas”, revela Fernanda. 


Cervejas light ou zero álcool são mais saudáveis

Mito. “Embora esse tipo de produto contenha menos calorias e seja útil para quem está em processo de emagrecimento e não quer abrir mão da bebida, é importante esclarecer que não oferece benefícios significativos adicionais à saúde em comparação com as cervejas tradicionais. Para isso, o cuidado deve estar na frequência do consumo, que deve ser moderado, independente da bebida escolhida”, pontua a nutricionista. 


Cerveja desidrata 

Verdade. “O álcool presente na bebida tem um efeito diurético, levando à perda temporária de líquidos, e potencialmente, à desidratação, se não houver um consumo adequado de água em paralelo”, esclarece a especialista. 

Como dica de consumo, Fernanda pontua que os homens podem consumir até duas doses padrão da bebida, enquanto que para as mulheres a recomendação é de até uma dose. “Nessas sugestões levamos em consideração um metabolismo mais lento para o álcool, sendo que uma dose padrão equivale a aproximadamente 350 ml de cerveja com teor alcoólico médio de cerca de 5%”, finaliza a especialista. 

 

Emagrecentro


Descentralização do tratamento pode ajudar o Brasil na desigualdade de acesso a esgoto

Estudo aponta que 90 milhões de pessoas vivem no país sem acesso à coleta de esgoto

 

A descentralização do tratamento de esgoto pode ser uma solução eficaz para enfrentar a crise de saneamento básico no Brasil. Atualmente, cerca de 90 milhões de brasileiros vivem sem acesso à coleta de esgoto, destacando a urgência de novas abordagens para lidar com o problema do despejo indevido de esgoto.

Os dados são do Ranking do Saneamento de 2024, publicados pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados e apresentam um retrato da situação do saneamento nos 100 municípios mais populosos do Brasil. Esses dados demonstram que sistemas alternativos descentralizados podem ser eficazmente implantados em áreas não atendidas pelos sistemas tradicionais, ajudando a acabar com o despejo de esgoto indevido no país.

“A descentralização oferece várias vantagens, como a redução de custos operacionais, maior flexibilidade na implementação de soluções personalizadas e a possibilidade de atender rapidamente áreas sem infraestrutura adequada. Além disso, esses sistemas podem ser mais sustentáveis e menos dependentes de grandes investimentos em infraestrutura centralizada”, comenta Sibylle Muller, CEO da NeoAcqua.

A NeoAcqua, empresa focada na fabricação e implantação de sistemas para o tratamento e reuso de águas e esgotos domésticos próximos aos seus pontos de geração, é pioneira na implementação de sistemas descentralizados para o tratamento de esgotos. A empresa propõe que esses sistemas, especialmente em áreas não atendidas pelos sistemas tradicionais, podem ser a solução para a desigualdade no saneamento que abrange o país de forma desigual.

Um sistema descentralizado de tratamento de esgoto funciona através da implementação de unidades de tratamento menores, localizadas próximas aos pontos de geração do esgoto, como residências, condomínios, comunidades ou indústrias. Esse sistema trata o esgoto localmente, por meio de diversas tecnologias. Após o tratamento, a água pode ser reutilizada ou descartada de forma segura no meio ambiente. Esse modelo reduz a necessidade de grandes redes de coleta e infraestrutura centralizada, proporcionando uma solução mais rápida, econômica e sustentável, especialmente em áreas rurais ou de baixa densidade populacional.

Políticas públicas que incentivem a adoção de sistemas descentralizados e investimentos em pesquisa e desenvolvimento para aprimorar tecnologias eficientes são cruciais. "O Brasil enfrenta um desafio monumental na área de saneamento básico e é essencial explorar todas as opções disponíveis. A descentralização do tratamento de esgoto pode desempenhar um papel crucial na universalização do acesso a saneamento adequado e na proteção do meio ambiente", afirma Sibylle.

Além de reduzir custos operacionais, estações de tratamento descentralizadas permitem eficiência e manutenção mais simples que estações de tratamento centralizadas, tornando-se uma solução econômica e sustentável. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, cada real investido em saneamento economiza nove reais em saúde, evidenciando os benefícios de um sistema de tratamento mais acessível e eficaz.





NeoAcqua
https://neoacqua.com.br/


O Inventário realmente é um instrumento necessário?

Segundo a advogada Andressa Gnann, sócia fundadora do Gnann e Souza Advogados, a realização do inventário é forma de transferir bens do falecido para herdeiros legalmente

 

Quando acontece o falecimento de alguém e essa pessoa tem bens a serem transmitidos aos herdeiros é preciso que algumas ações legais sejam tomadas. Uma das principais é a realização do inventário, um processo necessário e importante para a identificação e divisão de bens, direitos e dívidas do falecido. 

Segundo a empresária e advogada Andressa Gnann, sócia fundadora e gestora do escritório Gnann e Souza Advogados, considerado como Referência Nacional e Melhores do Ano em Advocacia e Justiça, o inventário é obrigatório no Brasil e é a forma legal de transferir bens do falecido para os herdeiros. “O inventário poderá ser judicial ou extrajudicial, o que vai depender das circunstâncias de cada caso e quando os bens são de baixo valor, é possível que seja feito um alvará judicial substituindo o inventário”, explica. 

De acordo com a advogada, em regra, o inventário judicial é a alternativa quando o falecido deixou um testamento, há litígio entre os herdeiros ou, ainda, quando existem herdeiros menores ou incapazes. “Neste caso, o processo segue um caminho formal e é conduzido por um juiz. Pode levar mais tempo e o Ministério Público acaba intervindo para defender os interesses do menor ou incapaz, se esse for o caso”, afirma Andressa Gnann. 

Já o inventário extrajudicial é rápido, segundo a advogada. A especialista diz que ele pode ser feito em cartório, sob a forma de escritura pública, desde que os herdeiros sejam maiores, capazes, estejam de acordo com a divisão de bens e não exista um testamento. “Nesse caso, também é obrigatório um advogado. Trata-se de uma forma muito mais rápida, pois não é preciso passar pelos trâmites legais e a escritura pode ser realizada em qualquer cartório do país, atualmente sendo possível até realizar a assinatura da escritura de forma remota”, diz Andressa. 

A sócia fundadora do Gnann e Souza Advogados também ressalta que o tempo de duração do inventário depende de uma série de circunstâncias, que vão desde a existência ou não de conflitos entre os herdeiros, possíveis dívidas, existência de testamento e necessidade de regularização de bens. “Como as variáveis são muitas, é necessário contar com o auxílio de uma equipe de advogados qualificada para formalizar o inventário de acordo com os requisitos legais”, orienta. 

A especialista explica que é o advogado que vai poder ajudar as partes a entenderem e realizarem a partilha de bens da maneira correta e em alguns casos, assessorar na regularização de propriedades ou outras situações. “No escritório, atendemos diversos casos relacionados ao processo de inventário e percebemos que são muitas as particularidades, por isso, poder contar com o suporte de um profissional especializado é muito importante para evitar demora ou até perdas financeiras”, finaliza Andressa Gnann.

Entenda por que o inventário é importante:

  • Para ajudar a identificar e avaliar todos os bens do falecido
  • Para ajudar a identificar dívidas e obrigações fiscais
  • Para proteger os direitos dos herdeiros e beneficiários
  • Para proteger o patrimônio dos herdeiros a fim de não serem
  •  responsabilizados por dívidas do falecido
  • Para que os herdeiros tenham acesso legal aos bens do falecido

 

Gnann & Souza Advogados
Para mais informações, acesse o instagram


ERP Banking: como ele ajuda a gestão financeira das empresas?

Ter uma gestão eficiente e centralizada das finanças empresariais é um cuidado básico de todo empreendedor, assegurando sua saúde econômica e permitindo o investimento constante em estratégias que elevem os resultados conquistados. Dentre os mecanismos disponíveis no mercado capazes de favorecer essa segurança, o ERP Banking é um dos mais promissores, o qual não apenas irá facilitar uma série de operações da área, como também viabilizar uma tomada de decisões mais estratégicas e embasadas em dados confiáveis.

Pode parecer um tema batido, mas, até hoje, não são poucos os empreendedores que sofrem com esse quesito. Segundo dados do Sebrae, 72% das empresas brasileiras sofrem com problemas de gestão financeira, o que pode desencadear uma série de problemas no fluxo de caixa, riscos de inadimplência e, ainda, adoção de planos precipitados e ineficientes devido à falta de clareza sobre a condição financeira corporativa.

Para evitar essas pedras no caminho, o ERP Banking desponta como uma solução integrada altamente eficaz, a qual combina sistemas de gestão empresarial (ERP) com serviços bancários, permitindo que os usuários acessem e gerenciem operações bancárias diretamente de uma plataforma centralizada.

Ao integrar essas operações em uma única plataforma, a empresa tem uma maior conveniência na realização de transações financeiras sem a necessidade de alternar entre diferentes plataformas. Isso, sem falar, obviamente, da automação de processos como antecipação de recebíveis, transferência entre contas e emissão de relatórios financeiros. Tudo isso viabilizando uma visão mais nítida, segura e unificada das finanças, facilitando o planejamento e a tomada de decisões.

A redução de erros é outro ponto positivo que merece destaque, minimizando a ocorrência de erros humanos e melhorando a precisão das operações financeiras. Tudo isso projetado, especificamente, para atender às necessidades do setor financeiro, proporcionando funcionalidades e processos especializados que não apenas melhorem a eficiência operacional, como também ajudem a manter a conformidade com regulamentos financeiros, fortalecendo a segurança dos dados.

Para aquelas que ainda não usufruem dessas vantagens e desejam incorporar o ERP Banking, é importante ter em mente que é preciso, antes de tudo, já ter um sistema de gestão internamente, uma vez que ele irá incorporar suas funcionalidades diretamente na plataforma ERP. Além disso, a automação de processos, como pagamentos, transferências e conciliações bancárias, é outro pré-requisito indispensável, de forma que cumpra com seu propósito maior de, justamente, facilitar essa gestão interna.

É essencial, ainda, adicionar medidas de segurança avançadas e garantir a conformidade com regulamentações financeiras. Afinal, não faltam casos de empresas que sofreram enormes penalizações por não estarem em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), uma determinação legal que não pode ser deixada de lado.

O sistema de gestão já utilizado pelas empresas deverá ser adaptado para atender às necessidades específicas do setor financeiro, proporcionando uma experiência integrada e eficiente. E, com o ERP Banking, esse controle será ainda mais facilitado e otimizado, contando com o apoio de um mecanismo robusto que garanta a conformidade, automação e agilidade na gestão financeira do empreendimento.

Como este processo pode gerar certas dúvidas e empecilhos, contar com o apoio de uma consultoria especializada no ramo fará toda a diferença para que essa implementação ocorra com eficiência e segurança. Afinal, ela ajudará a desenvolver um plano de projeto detalhado e alinhado com os objetivos da empresa, auxiliando a equipe a se adaptar ao novo sistema e assegurando uma integração suave com os sistemas existentes e outras plataformas.

Com este suporte contínuo, indo desde a configuração inicial até a resolução de problemas pós-implementação, as empresas conseguirão contar com uma solução altamente robusta para sua gestão financeira, podendo direcionar seus esforços para outras tarefas importantes que visem seu crescimento e destaque competitivo. 



Tiago Anjos - Product Owner no Grupo Skill.

Grupo Skill


Política de viagens: obrigação ou por engajamento?

As empresas podem optar por políticas de viagens mandatórias ou de engajamento para otimizar custos e satisfazer colaboradores. Descubra qual modelo é o ideal para o seu negócio.


Política de Viagens: Obrigação ou Engajamento?

As viagens corporativas representam um investimento significativo para as empresas, tornando crucial a otimização de custos e a satisfação dos colaboradores para gerar resultados positivos. A política de viagens é a ferramenta essencial para alcançar esse equilíbrio.

Neste guia completo, exploramos os dois principais tipos de políticas de viagens: mandatórias e de engajamento. Entenda as diferenças entre elas, seus prós e contras, e como escolher a opção ideal para sua empresa.


1. Política de Viagens Mandatória: Controle Rígido e Conformidade

A política de viagens mandatória caracteriza-se por regras rígidas e inflexíveis, definindo claramente o que pode e o que não pode ser feito durante as viagens a trabalho.

Vantagens:

  • Maior controle de custos: Estabelecimento de limites específicos para cada categoria de despesa, evitando gastos excessivos.
  • Conformidade com regras e regulamentações: Facilita o cumprimento de leis e normas fiscais, reduzindo o risco de multas.
  • Simplificação da gestão: Regras claras tornam a gestão de viagens mais fácil e eficiente.

Desvantagens:

  • Menor flexibilidade: Colaboradores podem se sentir desmotivados pela falta de autonomia.
  • Dificuldade em lidar com imprevistos: Rigidez dificulta a adaptação a situações inesperadas.
  • Possível insatisfação dos colaboradores: Pode gerar frustração e impactar negativamente o moral e a produtividade.


2. Política de Viagens de Engajamento: Motivação e Flexibilidade

A política de viagens de engajamento incentiva a participação ativa dos colaboradores na tomada de decisões, motivando-os a seguir as diretrizes por meio da compreensão e do senso de responsabilidade.

Vantagens:

  • Maior adesão à política: Colaboradores seguem as diretrizes com mais entusiasmo quando se sentem envolvidos.
  • Aumento da satisfação dos colaboradores: Flexibilidade e autonomia levam a uma experiência de viagem mais positiva.
  • Redução de custos indiretos: Satisfação dos colaboradores gera benefícios como menor absenteísmo e aumento da produtividade.


Desvantagens:

  • Dificuldade na gestão de despesas: Flexibilidade torna a gestão de custos mais complexa.
  • Risco de descumprimento das regras: Falta de rigidez pode levar a interpretações divergentes.
  • Necessidade de comunicação eficaz: Comunicação clara e transparente sobre expectativas e diretrizes é fundamental.


3. Escolhendo o Modelo Ideal: Fatores a Considerar

A escolha entre uma política de viagens mandatória ou de engajamento depende de fatores como:

  • Cultura da empresa: Avalie se a empresa é mais hierárquica ou valoriza a autonomia.
  • Perfil dos colaboradores: Considere o nível de maturidade e responsabilidade dos colaboradores.
  • Objetivos da política: Defina os objetivos da política de viagens.
  • Tamanho e orçamento da empresa: Empresas menores podem se beneficiar de uma política mais flexível.
  • Experiência anterior com políticas de viagens: Analise os resultados de políticas anteriores.


4. Recomendações para uma Política de Viagens Eficaz

Independentemente do modelo escolhido, algumas práticas contribuem para o sucesso da política de viagens:

  • Comunicação clara e transparente: Diretrizes acessíveis a todos os colaboradores.
  • Definição de limites de gastos: Limites claros para cada categoria de despesa.
  • Processos de aprovação bem definidos: Defina processos de aprovação para reservas e reembolsos.
  • Ferramentas tecnológicas para gestão: Utilize plataformas de viagens corporativas.
  • Feedback e revisão contínua: Incentive feedback dos colaboradores e promova revisões periódicas.


5. Conclusão: Encontrando o Equilíbrio Ideal

Não existe um modelo único para a política de viagens corporativa. A escolha ideal depende do contexto e das necessidades específicas de cada empresa. Ao analisar os prós e contras de cada abordagem e considerando os fatores que influenciam a decisão, sua empresa poderá implementar uma política de viagens que otimize os custos, garanta a conformidade e promova a satisfação e o engajamento dos colaboradores.

 

R3 Viagens

 

Empresas têm até 2 de agosto para usarem benefícios do novo PERSE

 As empresas do setor de eventos têm um prazo crucial para se habilitarem no Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE). A data final para a solicitação de habilitação é 2 de agosto de 2024. Caso as empresas não realizem essa habilitação, elas não poderão mais se aproveitar desse importante benefício.

O novo PERSE, reformulado recentemente pela Instrução Normativa RFB n. 2195, de 2024, é uma iniciativa do governo brasileiro para continuar oferecendo suporte ao setor de eventos, duramente impactado pela pandemia de COVID-19. 

Conforme destacado por Robson Carlos Nascimento, consultor tributário da Confirp Contabilidade, todas as empresas que desejam continuar usufruindo dos benefícios do PERSE precisam fazer o pedido de habilitação. "O pedido começou a ser exigido desde 3 de junho e vai até 2 de agosto. Assim, são os últimos dias para que os contribuintes façam o pedido de habilitação", destacou o consultor. 

Caso o pedido seja indeferido, as empresas não poderão mais utilizar os benefícios do PERSE. "Se o pedido de habilitação for negado, indeferido por qualquer motivo, esse contribuinte não poderá mais utilizar o benefício. Isso é mandatório, é obrigatório", explicou Nascimento. Ele acrescentou que, em caso de indeferimento, é possível contestar o pedido na fase administrativa dentro de 10 dias. "Se eventualmente na fase administrativa ele também não conseguir, ele pode entrar com um pedido judicial", completou. 

O processo de habilitação exige que as empresas estejam em conformidade com vários requisitos fiscais. "A empresa deve ter a sua situação fiscal regular, não possuir dívidas, ter a certidão negativa correta, o domicílio eletrônico registrado e não estar envolvida em ações judiciais que contestem sua situação fiscal", esclareceu Nascimento.

 

Benefícios e ajustes

O novo PERSE inclui uma série de ajustes em relação ao programa original. Lucas Barducco, sócio do Machado Nunes Advogados Associados, mencionou que os benefícios agora abrangem 30 atividades econômicas, em vez das 44 previstas anteriormente. "A reformulação do PERSE é mais focada e atende atividades que realmente necessitam desse suporte. É uma adaptação necessária para que os benefícios sejam mais eficazes", comentou Barducco. 

Os benefícios fiscais incluem a redução a zero das alíquotas de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS para empresas no regime tributário do lucro real ou presumido, até o final de 2024. 

Para empresas que tenham usufruído indevidamente dos benefícios do PERSE nos últimos anos, a Receita Federal permite a autorregularização sem a aplicação de multas, desde que isso seja feito dentro de 90 dias após a regulamentação da nova lei.

 

Importância do PERSE

O PERSE visa reduzir a carga tributária e proporcionar um alívio necessário para a recuperação do setor de eventos. "O nosso setor teve 25% das suas empresas fechadas definitivamente e carrega muitas dívidas tributárias e bancárias. Por isso, o PERSE é tão importante", afirmou Fernando Blower, diretor executivo da Associação Nacional de Restaurantes (ANR). 

Por outro lado, Richard Domingos, diretor executivo da Confirp Contabilidade, alertou para os desafios das mudanças no PERSE, destacando que as empresas precisarão avaliar rapidamente os impactos das novas regras em seus resultados e geração de caixa. "As empresas precisarão agir rapidamente para se adaptarem às novas condições e garantirem que não haverá interrupções nos benefícios fiscais. É um momento de ajustes estratégicos e financeiros", ressaltou Domingos.

 

Empresas beneficiadas

Os benefícios do novo PERSE se estendem às empresas que desenvolvem as seguintes atividades, desde que atendam às demais condições estabelecidas na legislação:

  1. Hotéis
  2. Apart-hotéis
  3. Serviços de alimentação para eventos e recepções – bufê
  4. Atividades de exibição cinematográfica
  5. Criação de estandes para feiras e exposições
  6. Atividades de produção de fotografias, exceto aérea e submarina
  7. Filmagem de festas e eventos
  8. Agenciamento de profissionais para atividades esportivas, culturais e artísticas
  9. Aluguel de equipamentos recreativos e esportivos
  10. Aluguel de palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário, exceto andaimes
  11. Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente
  12. Serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas
  13. Casas de festas e eventos
  14. Produção teatral
  15. Produção musical
  16. Produção de espetáculos de dança
  17. Produção de espetáculos circenses, de marionetes e similares
  18. Atividades de sonorização e de iluminação
  19. Artes cênicas, espetáculos e atividades complementares não especificadas anteriormente
  20. Gestão de espaços para artes cênicas, espetáculos e outras atividades artísticas
  21. Produção e promoção de eventos esportivos
  22. Discotecas, danceterias, salões de dança e similares
  23. Restaurantes e similares
  24. Bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas, sem entretenimento
  25. Bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas, com entretenimento
  26. Agências de viagem
  27. Operadores turísticos
  28. Atividades de jardins botânicos, zoológicos, parques nacionais, reservas ecológicas e áreas de proteção ambiental
  29. Parques de diversão e parques temáticos
  30. Atividades de organizações associativas ligadas à cultura e à arte


Conheça os destinos favoritos dos surfistas

 


 

Plataforma de viagens lista os 10 destinos preferidos pelos praticantes do esporte olímpico


 Prática secular originada nas ilhas polinésias, o surfe se transformou em um dos esportes aquáticos mais populares do mundo. Sua evolução, das tradições havaianas à globalização, culminou na inclusão do esporte nas Olimpíadas de Tóquio 2020. Diante da popularização no Brasil e das chances de medalhas em Paris, o Hurb, empresa de tecnologia no mercado de turismo há 13 anos, lista os dez destinos favoritos dos surfistas no Brasil e no mundo.

Celeiro de talentos, o Brasil tem o primeiro campeão olímpico da história do surfe: o potiguar Ítalo Ferreira. Buscando novas medalhas em Paris 2024, é ainda o único país com seis atletas inscritos, incluindo nomes como Tatiana Weston-Webb, Gabriel Medina e Filipe Toledo. Confira abaixo os locais que chamam a atenção dos apaixonados pelas ondas.


 

Havaí, EUA

O Havaí é o berço do surfe moderno e um dos destinos mais cobiçados pelos surfistas. As praias de Oahu, como Pipeline, Sunset Beach e Waimea Bay, oferecem algumas das ondas mais desafiadoras do mundo. Focados em testar seus limites em condições épicas, eles buscam as ondas poderosas e tubulares que caracterizam esse destino.



Bali, Indonésia

Bali é um verdadeiro paraíso para os amantes do esporte, oferecendo praias reconhecidas mundialmente por suas ondas. Uluwatu, Padang Padang e Canggu são alguns dos locais mais famosos, atraindo tanto iniciantes quanto profissionais. A combinação de ondas estáveis, águas quentes e a atrativa cultura local faz de Bali um destino imperdível.



Gold Coast, Austrália

A Gold Coast é conhecida por suas praias com ondas longas, ideais para manobras estilizadas. Locais como Snapper Rocks, Duranbah e Burleigh Heads são destinos favoritos na região, atraindo multidões de surfistas de todo o mundo. Estas praias são conhecidas por serem lotadas de surfistas, especialmente ao receber competições internacionais. A infraestrutura de primeira e a cultura local de surfe fazem da região um ímã para surfistas de todo o mundo.

 



Jeffreys Bay, África do Sul

Jeffreys Bay, ou "J-Bay", é famosa por suas ondas rápidas e longas, conhecidas como Supertubes. Considerada uma das melhores direitas do mundo - com as ondas quebrando sempre para esse mesmo lado -, J-Bay é um desafio técnico que atrai surfistas experientes. Além das ondas, a beleza natural da região e a atmosfera tranquila fazem de Jeffreys Bay um destino inesquecível.


 

Maldivas

As Maldivas agradam a qualquer viajante que busca relaxar na praia. Mas esse destino oferece também águas cristalinas e recifes perfeitos para surfe, com spots como Pasta Point, Sultans e Honky’s. Conhecida pelas ondas suaves e constantes, o arquipélago é ideal para quem busca uma experiência de surfe, com cenários paradisíacos e uma cultura hospitaleira.


 

Santa Cruz, Califórnia, EUA

Santa Cruz, na Califórnia, é um dos pilares da cultura do surfe nos Estados Unidos. Com praias como Steamer Lane e Pleasure Point, a cidade conta com ondas consistentes que são ideais para todos os níveis de habilidade. Além do surfe, Santa Cruz é conhecida por seu ambiente acolhedor e uma comunidade de surfistas.



Ericeira, Portugal

Ericeira é a primeira Reserva Mundial de Surf da Europa, sendo reconhecida por suas ondas variadas e de alta qualidade. Com spots como Ribeira d'Ilhas, Coxos e Pedra Branca, a região dispõe de condições perfeitas para qualquer surfista. Poucos quilômetros ao norte, encontra-se Nazaré, conhecida mundialmente por suas ondas gigantes, que desafiam os surfistas de big waves.

 


 

Saquarema, Rio de Janeiro

Conhecida como a "Capital Nacional do Surf", Saquarema é um destino icônico para surfistas e fãs do esporte no Brasil. A praia de Itaúna é o principal palco de competições de surfe, incluindo etapas do World Surf League (WSL). Suas ondas se destacam por sua força, oferecendo condições ideais para manobras radicais e tubos desafiadores.


 

Fernando de Noronha, Pernambuco

Fernando de Noronha é um paraíso natural e um dos destinos mais cobiçados. A Cacimba do Padre é a praia mais famosa para o surfe na ilha, graças às suas ondas poderosas e tubulares, especialmente durante a temporada de ondas grandes.

 



Praia do Rosa, Santa Catarina

A Praia do Rosa, localizada em Imbituba, Santa Catarina, também está entre os destinos mais procurados pelos surfistas no Brasil. Conhecida por suas paisagens e ambiente tranquilo, a praia oferece uma variedade de tipos de ondas, que atendem desde iniciantes até surfistas experientes. Durante os meses de inverno, elas ganham força, tornando-se especialmente atraentes para aqueles que buscam desafios. Além do surfe, a Praia do Rosa é famosa por sua preservação ambiental e é um dos poucos lugares no Brasil onde é possível observar a migração das baleias-francas.

 


 

Bônus: Teahupo’o, Taiti

Teahupo’o, no Taiti, é famoso por suas ondas gigantes e desafiadoras, sendo um dos melhores locais para surfar ondas esquerdas no mundo, ao lado de Pipeline, no Havaí. A vila, que será o palco da competição de surfe nos Jogos Olímpicos de Paris, atrai surfistas experientes que buscam enfrentar ondas que atingem alturas impressionantes. A força e a intensidade das ondas de Teahupo’o fazem deste local um dos mais emocionantes e perigosos para a prática do surfe. Além das possibilidades de atividades aquáticas, a beleza natural e a rica cultura do Taiti tornam Teahupo’o um destino inesquecível para aventureiros e amantes do oceano.

Esses são os destinos no Brasil e no mundo que os praticantes de um dos mais novos esportes olímpicos procuram para praticar. Mas, mesmo sem prancha, é possível aproveitar todos eles em uma viagem de verão. Visite as praias preferidas dos surfistas para conhecer novos destinos com o Hurb.

 


Reprodução assistida: entenda as diferenças entre fertilização in vitro e inseminação artificial

Médica da Origen BH explica os prós e contras dos métodos mais utilizados na medicina reprodutiva 

 

Casais, homens e mulheres que têm o sonho de ter filhos e buscam ajuda da medicina reprodutiva se deparam com duas técnicas frequentemente utilizadas - a fertilização in vitro (FIV) e a inseminação artificial (IA). Muitos têm dúvidas sobre qual a melhor técnica para o seu caso. Ambos os métodos têm como objetivo auxiliar aqueles que enfrentam dificuldades para conceber naturalmente, mas suas abordagens e indicações variam significativamente.

De acordo com a médica da Origen BH, Bruna Barbosa Coimbra Corlaite, especialista em reprodução assistida e professora em Saúde da Mulher na Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, a FIV envolve a fertilização (união de um óvulo com um espermatozoide) em laboratório, fora do corpo feminino. Já a inseminação artificial envolve a introdução direta do sêmen, beneficiado em laboratório, no útero da mulher em momento próximo ao da ovulação.

“A inseminação é mais simples em comparação à FIV. Esta última com demanda de estimulação ovariana, rastreio ultrassonográfico, coleta dos óvulos, fertilização dos óvulos em laboratório com os espermatozoides do parceiro ou doador e a transferência dos embriões para o útero. Na inseminação, o sêmen é coletado, submetido a tratamento no laboratório e inserido no fundo do útero da mulher, mas em muitos casos também exige a estimulação de produção de óvulos. Cada casal e cada paciente têm uma história de saúde e de vida, respondendo melhor a um tratamento específico. Por isso, um processo de reprodução assistida precisa ser acompanhado por especialistas com elaboração de uma proposta de tratamento individualizada, afinal, cada casal é único”, esclarece.

Ambos os tratamentos, FIV e IA, oferecem esperança e soluções para casais que enfrentam desafios de fertilidade ou indivíduos solteiros que não têm um(a) parceiro(a). A escolha entre eles geralmente depende das circunstâncias individuais de cada caso, dentre elas a causa da infertilidade, o tempo de tentativas sem sucesso, o histórico médico, a idade dos envolvidos e até mesmo preferências pessoais.

Por essas razões, sempre é aconselhável buscar informações detalhadas sobre os tratamentos de fertilização assistida e como eles podem ser aplicados em diferentes situações com especialistas da área. Muitas pessoas que procuram as primeiras informações sobre as técnicas disponíveis têm dúvidas sobre os prós e contras da FIV e da inseminação artificial, bem como querem ser orientados sobre as taxas de sucesso e riscos.

Indicações e taxas de sucesso - No caso da inseminação artificial, ela é indicada para casais com infertilidade inexplicada com pouco tempo de evolução, dificuldades de ovulação ou alterações leves na qualidade ou quantidade de espermatozoides no esperma. Entre os requisitos para a adoção desta técnica está o fato de as tubas uterinas precisarem estar desobstruídas e funcionando normalmente. As taxas de sucesso são geralmente entre 10% e 20% por ciclo, dependendo da idade da mulher e da causa da infertilidade. Sua eficácia pode ser limitada em casos de infertilidade de longa data ou problemas graves com a qualidade do sêmen.

Conforme a médica Bruna Coimbra, “no caso de infertilidade de tempo prolongado, obstrução tubária bilateral, endometriose profunda e infiltrativa, idade feminina avançada, baixa reserva ovariana, falhas repetidas em inseminação artificial ou outras condições mais complexas a FIV é a técnica mais indicada por ter maiores chances de sucesso ou ser a única opção possível de tratamento. “Na FIV, há ainda a possibilidade da biópsia embrionária com diagnóstico genético pré-implantacional de síndromes ou doenças genéticas específicas, evitando a transmissão aos filhos. A FIV também é uma técnica muito importante para viabilizar gestação para casais do mesmo sexo”, diz a médica. No caso de FIV, as taxas de sucesso ficam entre 40% e 60% por ciclo para mulheres abaixo dos 35 anos, diminuindo com a progressão da idade.

Entre os contras dos tratamentos estão os procedimentos necessários a cada um deles além do investimento financeiro. Na FIV, o procedimento é mais complexo e invasivo, envolvendo múltiplas doses de medicações injetáveis, investimento financeiro maior, procedimentos em bloco cirúrgico e maiores riscos (como a síndrome do hiperestímulo ovariano dependendo da reserva ovariana e do protocolo de tratamento sendo hoje extremamente rara). Já na inseminação, apesar de mais simples, exige também idas à clínica, exames e as taxas de sucesso são mais baixas do que na FIV, especialmente se utilizada para casos complexos de infertilidade.

“A avaliação detalhada do casal ou da pessoa que busca realizar o sonho de ter filhos em consulta presencial nos permite dizer melhor para cada caso qual a técnica mais adequada prevendo as chances de sucesso e otimizando o tratamento”, acrescenta Bruna Coimbra.


Entenda:

Inseminação Artificial (IA):

Processo: O sêmen é coletado, preparado e inserido diretamente no útero da mulher durante o período de ovulação usando um cateter.

Complexidade: Menos invasivo, não envolve a manipulação direta dos óvulos ou embriões.

Duração: Apesar de exigir acompanhamento com algumas idas à clínica, o procedimento é rapido e indolor, geralmente feito em uma sala da clínica especializada.


Fertilização In Vitro (FIV):

Processo: Envolve a estimulação ovariana para produzir múltiplos óvulos, coleta desses óvulos, fertilização com o esperma em laboratório, e transferência do(s) embrião(s) resultante(s) para o útero.

Complexidade:  mais invasivo mesmo assim com baixissimos indices de complicações e envolve múltiplas etapas, incluindo a extração de óvulos e manipulação laboratorial dos gametas e embriões.

Duração: Diversas etapas são necessárias desde a estimulação até a transferência do embrião exigindo várias idas à clínica especializada, sala de bloco cirúrgico e sedação anestésica para a coleta de óvulos.


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