Pesquisa AstraZeneca/Datafolha revela que 41% das
mulheres que trabalhavam no momento do diagnóstico não conseguiram manter seu
emprego
A falta de apoio profissional é uma realidade enfrentada por muitas mulheres brasileiras em tratamento contra o câncer de mama. É o que aponta uma pesquisa inédita realizada pelo Datafolha a pedido da AstraZeneca. O levantamento ouviu 240 mulheres e teve como intuito analisar a rede de apoio dessas pacientes. Entre as que trabalhavam no momento do diagnóstico, 41% não conseguiram manter seu emprego ao não receber apoio para se ausentar durante o tratamento, seja para a realização de exames ou cirurgias.
A pesquisa também revelou que cerca de metade das mulheres com câncer de mama deixam de trabalhar, independentemente se foram demitidas ou se não puderam manter sua atividade autônoma. Entre o momento do diagnóstico e a realização das entrevistas, em setembro de 2024, o percentual de economicamente ativas passou de 62% para 33%, uma redução de 29 pontos percentuais. Na análise, tais mudanças podem ter ocorrido tanto logo após a descoberta do câncer como ao longo ou mesmo após encerrado o tratamento.
O estudo buscou
ainda entender como estão estruturadas essas redes de apoio. Chama atenção o
protagonismo assumido pelos filhos no cuidado com as mães. Para mais da metade
das mulheres (56%), os filhos estão entre suas principais fontes de apoio. Os
amigos e os(as) companheiros(as) também aparecem em uma posição de destaque na
composição dessa rede, sendo mencionados por 38% das entrevistadas cada. Demais
familiares, médicos, enfermeiros, membros da igreja e Deus foram alguns dos
outros suportes mencionados – cada respondente pôde escolher até 3 opções.
Em relação à rotina e às necessidades do dia a dia
ao longo da jornada, uma entre cada quatro mulheres (27%) sentiu falta de apoio
financeiro. A ausência de suporte emocional (13%) e cuidados com os filhos e
casa (13%) foram os outros dois tipos de apoio mais citados.
“Desde que a suspeita do câncer surge, chegam
também uma série de despesas não previstas que passam por pagamentos de
consultas e exames ou ainda com transporte e ajuda com rotina da casa.
Precisamos falar mais de toxicidade financeira no cuidado do câncer, isso é
real”, explica Luciana Holtz, presidente e fundadora do Instituto Oncoguia.
A maior parte das
mulheres ouvidas têm entre 40 e 59 anos (54%), sendo 93% acima dos 40 anos de
idade. Foram entrevistadas pacientes de cinco capitais do país, representantes
de todas as classes econômicas. No que diz respeito ao estado civil, 40% são
casadas ou têm companheiro(a), 27% são solteiras, 14% viúvas e 19% separadas ou
divorciadas – 86% das mulheres ouvidas têm ao menos um filho.
Sobre a pesquisa
Encomendada pela
AstraZeneca, a pesquisa foi realizada pelo Datafolha entre os dias 5 e 13 de
setembro, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador e
Goiânia. O instituto de pesquisa ouviu um total de 240 mulheres, com idade a
partir de 18 anos. A margem de erro é de 6 pontos percentuais, o que traz um
nível de confiança de 95%.
Sobre a
campanha “Com Apoio, a vida segue”
Em 2024, a AstraZeneca
lança a campanha "Com Apoio, a vida segue", que reforça a importância
de uma rede de suporte para pacientes com câncer de mama e que tem como
objetivo mobilizar a sociedade a oferecer apoio, em suas mais variadas formas.
Compreendendo a informação como uma das possíveis formas de apoiar, a
iniciativa também busca promover o conhecimento sobre os diferentes estágios e
subtipos de câncer de mama, fundamental para um tratamento mais personalizado.
Para saber mais, acesse avidasegue.com.br.
AstraZeneca
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