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sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Mulheres relatam dificuldade em se manter no trabalho após diagnóstico de câncer de mama

Pesquisa AstraZeneca/Datafolha revela que 41% das mulheres que trabalhavam no momento do diagnóstico não conseguiram manter seu emprego

 

A falta de apoio profissional é uma realidade enfrentada por muitas mulheres brasileiras em tratamento contra o câncer de mama. É o que aponta uma pesquisa inédita realizada pelo Datafolha a pedido da AstraZeneca. O levantamento ouviu 240 mulheres e teve como intuito analisar a rede de apoio dessas pacientes. Entre as que trabalhavam no momento do diagnóstico, 41% não conseguiram manter seu emprego ao não receber apoio para se ausentar durante o tratamento, seja para a realização de exames ou cirurgias. 

A pesquisa também revelou que cerca de metade das mulheres com câncer de mama deixam de trabalhar, independentemente se foram demitidas ou se não puderam manter sua atividade autônoma. Entre o momento do diagnóstico e a realização das entrevistas, em setembro de 2024, o percentual de economicamente ativas passou de 62% para 33%, uma redução de 29 pontos percentuais. Na análise, tais mudanças podem ter ocorrido tanto logo após a descoberta do câncer como ao longo ou mesmo após encerrado o tratamento. 

O estudo buscou ainda entender como estão estruturadas essas redes de apoio. Chama atenção o protagonismo assumido pelos filhos no cuidado com as mães. Para mais da metade das mulheres (56%), os filhos estão entre suas principais fontes de apoio. Os amigos e os(as) companheiros(as) também aparecem em uma posição de destaque na composição dessa rede, sendo mencionados por 38% das entrevistadas cada. Demais familiares, médicos, enfermeiros, membros da igreja e Deus foram alguns dos outros suportes mencionados – cada respondente pôde escolher até 3 opções.

Em relação à rotina e às necessidades do dia a dia ao longo da jornada, uma entre cada quatro mulheres (27%) sentiu falta de apoio financeiro. A ausência de suporte emocional (13%) e cuidados com os filhos e casa (13%) foram os outros dois tipos de apoio mais citados.

“Desde que a suspeita do câncer surge, chegam também uma série de despesas não previstas que passam por pagamentos de consultas e exames ou ainda com transporte e ajuda com rotina da casa. Precisamos falar mais de toxicidade financeira no cuidado do câncer, isso é real”, explica Luciana Holtz, presidente e fundadora do Instituto Oncoguia. 

A maior parte das mulheres ouvidas têm entre 40 e 59 anos (54%), sendo 93% acima dos 40 anos de idade. Foram entrevistadas pacientes de cinco capitais do país, representantes de todas as classes econômicas. No que diz respeito ao estado civil, 40% são casadas ou têm companheiro(a), 27% são solteiras, 14% viúvas e 19% separadas ou divorciadas – 86% das mulheres ouvidas têm ao menos um filho.

Sobre a pesquisa

Encomendada pela AstraZeneca, a pesquisa foi realizada pelo Datafolha entre os dias 5 e 13 de setembro, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador e Goiânia. O instituto de pesquisa ouviu um total de 240 mulheres, com idade a partir de 18 anos. A margem de erro é de 6 pontos percentuais, o que traz um nível de confiança de 95%.
 

Sobre a campanha “Com Apoio, a vida segue”

Em 2024, a AstraZeneca lança a campanha "Com Apoio, a vida segue", que reforça a importância de uma rede de suporte para pacientes com câncer de mama e que tem como objetivo mobilizar a sociedade a oferecer apoio, em suas mais variadas formas. Compreendendo a informação como uma das possíveis formas de apoiar, a iniciativa também busca promover o conhecimento sobre os diferentes estágios e subtipos de câncer de mama, fundamental para um tratamento mais personalizado. Para saber mais, acesse avidasegue.com.br.
 

AstraZeneca


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