Pesquisar no Blog

sábado, 10 de fevereiro de 2024

Quer aproveitar o feriadão de Carnaval sem destruir seu orçamento? Conheça 05 alternativas de programas divertidos para fazer no Rio de Janeiro com seu cartão de benefícios flexíveis

 


Folião que é bom aproveita museus, passeios ao ar livre, estádios e outras atrações utilizando todas as vantagens do seu cartão sem deixar o orçamento virar cinzas

 

Com a proximidade do Carnaval, o Rio de Janeiro se prepara para se tornar o destino preferido de milhões de pessoas dentro e fora do país. Para se ter ideia, mais de 60 mil turistas estrangeiros são esperados para desembarcar na cidade maravilhosa durante a maior festa de rua do planeta.

 

Além dos mais de 450 desfiles de blocos que estão programados para ocorrer na cidade, segundo informações da Riotur, o Rio de Janeiro apresenta uma série de atrações de tirar o fôlego para todo tipo de folião. 

 

Porém, antes de se jogar na curtição, a pergunta que fica é: onde posso usar o saldo do meu cartão de benefícios sem preocupação? 

 

Confira 5 dicas de programas que a Niky, especialista em benefícios flexíveis, separou em território carioca para toda família: 

 

Museu do Amanhã: No coração do Rio de Janeiro, o Museu do Amanhã, projetado pelo renomado arquiteto espanhol Santiago Calatrava, é uma obra-prima de inovação e visão futurística. Inaugurado em 2015, como parte de um ambicioso projeto de revitalização na Praça Mauá, o museu transcende seu papel como mero espaço cultural. Mais do que um local de arte e ciência, o Museu do Amanhã se destaca como um ambiente de ideias, explorações e perguntas, refletindo sobre a era de mudanças que vivemos e os diversos caminhos que se apresentam para o futuro. 

 

Parque Bondinho Pão de Açúcar: Ícone indiscutível do Rio de Janeiro, o Parque Bondinho Pão de Açúcar® se revela como um cartão-postal que vai muito além de uma bela paisagem. Sustentado pelos morros da Urca e do Pão de Açúcar, conectados por um teleférico conhecido como bondinho, o parque oferece experiências de tirar o fôlego a uma altura de até 396 metros acima do nível do mar. Localizado na exuberante Mata Atlântica e dominando o cenário carioca, o Parque Bondinho Pão de Açúcar® oferece mais do que a deslumbrante vista panorâmica. Com uma história de 110 anos, o local não é apenas um ponto turístico, mas um destino completo, repleto de lojas, bares, restaurantes e eventos. 

 

Tour pelo Maracanã: Reviver a grandiosidade do Maracanã, palco de memoráveis confrontos e cenário de momentos históricos, é possível por meio do Tour Maracanã. Ao percorrer as dependências do estádio, os participantes têm a oportunidade de visitar o acervo histórico, vestiários, a zona mista e a sala de aquecimento dos jogadores, além da sala de coletiva de imprensa. O ponto alto da jornada ocorre com a entrada no sagrado gramado, onde lendas como Pelé, Garrincha e Zico deixaram sua marca. Além do esporte, o estádio foi palco de espetáculos de renomados artistas como Coldplay, Madonna e Paul McCartney.

 

Confeitaria Colombo: Desde 1894, a Confeitaria Colombo tem sido um marco na história do Rio de Janeiro, emergindo como uma das casas comerciais mais respeitadas do país ao longo de mais de um século. Hoje, a Confeitaria Colombo é reconhecida como patrimônio cultural e artístico da cidade, sendo impossível dissociar sua trajetória da história urbana do Rio. Fundada por imigrantes portugueses, a história da Confeitaria Colombo entrelaça-se com a do Brasil, recebendo visitantes ilustres como Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e até mesmo a rainha da Inglaterra.

 

AquaRio: Com uma área construída de 26 mil m² e impressionantes 4,5 milhões de litros d'água, o AquaRio é consagrado como o maior Aquário Marinho da América do Sul. Suas instalações imponentes abrangem cinco andares e 28 tanques, proporcionando aos visitantes uma experiência única em um ambiente marinho de tirar o fôlego. Abrigando 2 mil moradores de 350 espécies provenientes do Brasil e de diversas partes do mundo, distribuídos em 28 recintos, o AquaRio oferece uma imersão educativa e recreativa para todos os públicos.



sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Dengue em crianças: saiba como prevenir e identificar a doença

A melhor forma de prevenção é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti.
Foto de Pixabay no Pexels.

Adotar uma rotina de prevenção na volta às aulas é essencial para evitar contaminações 


As chuvas de verão e o calor acentuado são fatores que favorecem o aumento de casos de dengue, que já atingem recordes em todo o país. Neste momento, é crucial adotar uma rotina de prevenção mais rigorosa contra a arbovirose, especialmente para evitar complicações em crianças e adolescentes. 

O número de casos de dengue disparou no Brasil no primeiro mês de 2024. Segundo dados do Ministério da Saúde, foram registrados cerca de 217 mil casos da doença, mais que o triplo de notificações do mesmo período de 2023 (65.366). 

A melhor forma de prevenção é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água parada em vasos de plantas, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção ou outros recipientes. Reforçar boas práticas, como o uso de repelentes e vacinação, que ficará disponível a partir de fevereiro, também é essencial para prevenir a contaminação.  

O professor de Biologia do Colégio Marista Londrina, Gabriel Marcos Domingues de Souza, reforça que é importante ter um olhar especial com as crianças. “No verão, elas ficam com a pele muito exposta por conta do calor, então é essencial a aplicação de repelentes e também o uso de roupas que protejam contra a picada dos mosquitos transmissores do vírus”.

 

Diagnóstico 

A dengue é uma doença semelhante à gripe com sintomas que aparecem de três a 14 dias depois da picada do mosquito Aedes Aegypti e pode ser potencialmente perigosa para as crianças, se não for tratada. 

Um dos maiores desafios no caso das crianças é identificar a doença, já que quadros febris e viroses são comuns na infância e podem confundir o diagnóstico. Um ponto de atenção para a dengue são as dores, que podem se manifestar em choros e maior irritabilidade. 

Além disso, é preciso estar atento à febre alta, erupção na pele, fraqueza, sangramentos na gengiva e nariz, tosse e dor de garganta. Os pais ainda devem observar o agravamento dos sintomas, que podem incluir vômitos, dor abdominal e desconforto respiratório.

 

Vacinação 

A vacina contra a dengue da Takeda começou a ser aplicada no início de fevereiro na rede pública de saúde de 521 municípios, selecionados em razão da alta incidência de casos. Nessa primeira etapa, serão imunizados crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, público que tem a maior taxa de hospitalização pela doença.  

O imunizante também está disponível na rede particular. Enquanto a Qdenga é indicada para crianças acima de 4 anos, as que têm a partir de 6 anos podem ser imunizadas com a Dengvaxia, entretanto, é indicada somente para quem já foi previamente infectado pela dengue.



Colégios Maristas
maristabrasil.org/


Carnaval acende alerta para ISTs que podem comprometer a fertilidade feminina

Infecções Sexualmente Transmissíveis podem machucar o útero, trompas, ovários, dificultar, ou até mesmo impedir futura gravidez 


O Carnaval, que começa a ser comemorado a partir desta sexta-feira (9), acende o alerta para a prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), por meio do uso do preservativo, como orienta o Ministério da Saúde. Nesse contexto, o que pouco se fala, porém de extrema importância, é sobre a fertilidade, que pode ser afetada pelas ISTs. 

O especialista em reprodução humana, Dr. João Guilherme Grassi, explica que em caso de ISTs muito comuns como a Clamídia ou gonorréia, a fertilidade da mulher pode ser comprometida. “Essas doenças sexualmente transmissíveis são o grande vilão da fertilidade na paciente jovem hoje em dia. Doenças como clamídia, micoplasma e ureaplasma acabam muitas vezes sendo silenciosas e machucando o útero, as trompas e até os ovarios. Essas infecções muito frequentemente levam a um desfecho reprodutivo ruim”.  

As ISTs mais conhecidas são: HIV, sífilis, herpes genital, HPV, gonorréia, infecção por clamídia e hepatites B e C. Elas aparecem principalmente no órgão genital, mas podem surgir em outras partes do corpo. Os principais sintomas ginecológicos são dor pélvica, ínguas, corrimento vaginal, feridas e ardência ao urinar.  

Existem ISTs que são causadas por bactérias tão comuns, que podem ser curadas sozinhas (deixando sequelas reprodutivas), outras requerem tratamento maior, porém, algumas podem acompanhar a mulher pela vida toda sem que ela saiba. Por esse motivo é tão importante se prevenir.  

“Há casos em que as mulheres não descobrem que tiveram a sua fertilidade comprometida, e lá na frente, em cinco, dez anos, quando forem tentar engravidar, acabam tendo dificuldade. Quando vão fazer os exames específicos encontram uma baixa reserva ovariana e em alguns casos trompas obstruídas, para muitos destes casos pode ser necessária a fertilização Fertilização in Vitro”. 

Para prevenir, é preciso usar preservativo, mas caso a paciente tenha sido exposta a relação sexual desprotegida com risco de infecção, é imprescindível buscar auxílio médico imediato para redução de riscos com antibióticos e antivirais.


Cuidados do paciente renal crônico durante o Carnaval

 Para aproveitar os dias de folia, é essencial cuidar da alimentação e hidratação, além de manter o tratamento em dia  

 

O carnaval se aproxima e, para aproveitar a folia sem prejudicar a saúde, alguns cuidados são importantes, especialmente para o paciente renal crônico. Cuidados com alimentação, hidratação e manutenção do tratamento devem estar em sintonia. 

“Nos dias de festa há maior gasto energético, por isso é tão importante se alimentar bem, e se atentar ao armazenamento desses alimentos”, explica o Dr. Bruno Zawadzki, diretor médico da DaVita Tratamento Renal. “O paciente deve optar por refeições leves e proteínas com pouca gordura”, complementa. 

No preparo das refeições, inclua frutas (principalmente as críticas e vermelhas), e folhas escuras como espinafre, couve, rúcula e acelga, pois são alimentos com alto poder nutritivo e contêm várias propriedades que podem ajudar na prevenção da formação de cálculos renais. 

É importante se atentar aos horários das refeições, e não ficar mais de 3 horas em jejum, evitar alimentos enlatados, como azeitona, sardinha e milho e alimentos já salgados, como presunto, mortadela, salame, salsichas e molhos prontos. Para se hidratar, evite refrigerantes, caldo de cana, suco concentrado e bebidas alcoólicas, dê preferência para chás e água com limão. 

Além disso, estamos no verão, o que aumenta a necessidade de ingestão de água. “Porém, o paciente renal deve consultar um nutricionista para obter orientações específicas sobre a quantidade que pode consumir diariamente”, alerta Zawadzki.   

Cuidado com a exposição ao sol. O paciente renal tem risco aumentado de manchas no corpo. Isso acontece por causa das substâncias que se acumulam no sangue, devido à função renal comprometida. Essas substâncias podem ser absorvidas por células responsáveis pela cor da pele, causando manchas que podem ser marrons ou amareladas.   

Por fim, não deixe de realizar as sessões de diálise. Na DaVita, a diálise em trânsito garante que o paciente renal crônico viaje durante feriados e férias, sem interromper seu tratamento dialítico. É importante que o paciente se organize com no mínimo 30 dias de antecedência, e apresente exames estabilizados que mostrem que ele está em uma fase estável da doença. 

 

DaVita Tratamento Renal  


Curta a folia, sem prejudicar sua visão

 

Especialista do Hospital CEMA alerta para os perigos de usar itens, como sprays, maquiagens, glitter e pomadas e como evitar os riscos associados 

 

Ninguém quer falar de doença quando está se divertindo, mas é importante sempre lembrar que a saúde é um cuidado que as pessoas devem ter em tempo integral. Por isso, o Carnaval é um ótimo momento para falar sobre os cuidados essenciais para evitar danos oculares causados por alguns produtos típicos dessa época: glitter, sprays, maquiagens, tintas, perfumes, pomadas, espumas, entre outros. Sempre aparecem casos de pessoas que lesionaram a córnea ou tiveram cegueira temporária pelo uso indevido de um desses itens. O oftalmologista do Hospital CEMA, Omar Assae, explica alguns cuidados essenciais na hora da folia. 

“Se houver contato com algum desses produtos, é importante entender a composição química dele para saber quais riscos pode trazer à saúde ocular. Se for possível evitar, melhor”, explica. Ele ressalta que nos casos “inevitáveis” deve-se ter cuidado ao aplicar o produto, especialmente com a região próxima aos olhos. Depois da aplicação, é essencial lavar as mãos. 

O uso desses itens pode provocar alergias, queimaduras, conjuntivites e até lesões na córnea. Os sprays, comumente utilizados no Carnaval, contêm substâncias que podem provocar lesões na mucosa ocular. As maquiagens podem facilitar a entrada de vírus e bactérias, que por sua vez podem provocar infecções. No caso do glitter, tão aclamado nessa época, há risco até mesmo de riscar a córnea com a pequena lantejoula. “Caso ocorra qualquer sinal de irritação ou desconforto, recomendo sempre procurar um oftalmologista e não pingar, de forma alguma, colírio sem prescrição médica”. Com esses cuidados, a festa brasileira mais esperada do ano, será memorável, mas de uma forma positiva.


Carnaval 2024

 Oftalmologista orienta sobre os riscos das pomadas modeladoras para a visão durante a folia

 

Dr. Pedro Antonio Nogueira Filho, especialista em córnea e doenças oculares externas e chefe do PS do H.Olhos, alerta para os riscos de queimaduras, que podem aumentar neste período, ressaltando a importância da escolha de produtos regulamentados pela Anvisa e cuidados necessários durante o banho

 

Durante o Carnaval, a combinação de altas temperaturas com suor, chuvas e até mesmo banhos sem os devidos cuidados de proteção, acaba expondo a região dos olhos a substâncias prejudiciais de algumas pomadas modeladoras de cabelo e outros cosméticos sem regulamentação, exigindo atenção extra também no período de folia. O alerta vem do oftalmologista Dr. Pedro Antonio Nogueira Filho, especialista em córnea e doenças oculares externas, que também é chefe do pronto-socorro do H.Olhos - Hospital de Olhos, referência em oftalmologia no Estado de São Paulo.

O médico explica que “a toxicidade de alguns desses produtos se dá pela diferença do pH da lágrima e do cosmético, podendo causar lesões na córnea”, e que quem usa pomadas modeladoras deve ficar atento à presença de formaldeído em sua fórmula.
 

O formaldeído, também conhecido popularmente como formol, possui maior capacidade de gerar dano, pois, quimicamente, trata-se de uma molécula capaz de reações imediatas, penetrando nas células que compõem a superfície ocular e reagindo com as proteínas e causando toxicidade”, alerta Dr. Pedro. 

Dr. Pedro vem acompanhando com atenção as queixas de queimaduras oculares causadas por pomadas e lembra que elas ganharam destaque justamente no último Carnaval, a partir de fevereiro de 2023, quando ao menos 243 mulheres receberam atendimento oftalmológico de urgência na cidade de Recife (PE). Posteriormente, em dezembro de 2023, cerca de 100 pessoas também buscaram auxílio médico oftalmológico, desta vez na cidade do Rio de Janeiro. 

Em comum, todas as mulheres apresentaram sintomas de vermelhidão, dor intensa nos olhos, inchaço, lacrimejamento, intolerância à luz, visão turva, sendo que algumas também relataram episódios de cegueira temporária, atrelados a queimaduras nas córneas pelo contato com as tais pomadas modeladoras para cabelo. 

Por isso mesmo, é fundamental que sejam utilizadas apenas pomadas autorizadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), já que isso significa que são produtos devidamente regulamentados e seguros. A consulta aos produtos liberados é fácil, estando disponível gratuitamente no site oficial da Anvisa.

 

O que fazer em casos de intoxicação

Embora esses cuidados sejam importantes, ainda assim é vital que o produto, mesmo quando liberado pela Anvisa, não entre em contato com os olhos, principalmente no momento do banho. “Outro cuidado a ser tomado é que, ao lavar os cabelos, a pessoa remova todos os resíduos do material, já que a lista de produtos liberados está em constante atualização e que o formaldeído pode causar sintomas tardios, inclusive no dia seguinte a aplicação”, diz Dr. Pedro.

A orientação para quem já experimentou irritações oculares devido ao uso das pomadas capilares é enxaguar os olhos com água filtrada ou corrente, buscando, logo em seguida, serviço médico oftalmológico de referência. 

Reconhecer os primeiros sintomas é essencial para que o tratamento ocorra precocemente, evitando danos maiores: “vermelhidão, dor intensa nos olhos, inchaço, lacrimejamento, intolerância à luz, visão turva, além de episódios de cegueira temporária, podem estar atrelados às queimaduras nas córneas pelo contato com as pomadas modeladoras para cabelo e, em vigência destes sintomas, é urgente buscar por auxílio médico”, alerta Dr. Pedro. 

 

H.Olhos - Hospital de Olhos

 

Hospital do GRAACC alerta para prevenção do câncer de pele desde a infância

 Crianças e adultos compartilham os mesmos fatores de risco para o desenvolvimento de melanoma, incluindo fatores genéticos e ambientais

 

Mesmo sendo um tipo de câncer raro na infância, as crianças e adolescentes que se expõem muito ao sol também podem desenvolver câncer de pele. As queimaduras solares, resultantes da superexposição aos raios ultravioletas, são um dos principais fatores de risco, principalmente quando ocorrem nos primeiros anos de vida – antes dos 20 anos. É o que alerta a Dra. Natália Brenneken Duarte Ambar, oncologista pediátrica do Hospital do GRAACC, instituição que é referência no tratamento de alta complexidade de câncer infantojuvenil. 

“Crianças e adultos compartilham os mesmos fatores de risco para o desenvolvimento de melanoma, incluindo fatores genéticos, como histórico familiar de melanoma, pele clara, grande quantidade de nevus (pintas), nevus congênito, mutações genéticas e fatores ambientais, como exposição excessiva aos raios ultravioletas, queimaduras solares, imunossupressão, que é a redução da atividade do sistema imunológico”, diz Ambar. 

A oncologista pediátrica explica ainda que o câncer na derme ocorre quando células normais da pele sofrem uma mutação, se transformando em células anormais e apresentando um crescimento descontrolado. Os dois principais tipos de câncer de pele são o melanoma e o não melanoma. 

O não melanoma pode ocorrer em qualquer local da pele, sendo os mais frequentes nas regiões com maior exposição aos raios solares ultravioletas como, por exemplo, cabeça, rosto, pescoço, braços e pernas. Geralmente este tipo de câncer tem crescimento lento e pode ser tratado facilmente com cirurgia e outras técnicas. 

Já o melanoma é o tipo de câncer de pele mais agressivo e também pode ocorrer em qualquer região da pele, incluindo as costas, genitais e outras áreas de difícil visualização. Quando não tratado, pode disseminar para outros órgãos. Geralmente, ele se apresenta como uma pinta marrom ou preta, com características anormais na assimetria, com bordas irregulares, cores variadas, tamanho maior que 6mm e evolução dessas características ao longo do tempo. 

O câncer de pele em crianças é extremamente raro, representando entre 1% e 4% de todos os melanomas. A estimativa de incidência anual é de 6 casos por milhão de pessoas. “O diagnóstico de melanoma em crianças é desafiador devido à raridade e apresentação clínica banal, podendo não seguir as características comuns do tumor. É necessário investigar genéticos, com base na história, achados clínicos e dermatoscópicos, com visualização e avaliação das camadas mais profundas da pele. O diagnóstico definitivo depende da biópsia”, explica Ambar. 

A característica mais forte do melanoma pediátrico é a evolução da lesão ao longo do tempo. O surgimento de outros sintomas associados, como sangramento, ulcerações, dor, nodulações, prurido ou ainda semelhança com granuloma (nódulo) podem auxiliar na suspeita e diagnóstico. O tratamento do câncer de pele, especialmente o melanoma, é feito através de cirurgia para ressecção completa da lesão, com excelentes chances de cura quando diagnosticado inicialmente, com a lesão ainda superficial. 

“Por se tratar de um câncer com altas chances de reincidência, todo paciente que teve o diagnóstico de câncer de pele, mesmo após término do tratamento, deverá acompanhar periodicamente em serviço médico especializado para avaliação clínica e realização de exames de imagem se necessário”, alerta Ambar. 

Para a prevenção do câncer de pele em crianças, a médica recomenda estabelecer bons hábitos de proteção da pele, como por exemplo, evitar exposição solar no período das 10h às 16h, usar protetor solar e reaplicar com frequência, usar chapéus, camisetas de manga longa e calças. Ademais, crianças com histórico familiar positivo de câncer de pele ou lesões de pele congênitas, deverão fazer acompanhamento médico especializado regularmente.


Sexo seguro: confira 4 dicas para se proteger no Carnaval

Pioneira em saúde sexual sem tabus, KY® convida a ginecologista Anna Gueldini para compartilhar hábitos preventivos para uma vida sexual segura e prazerosa

 

Ter uma vida sexual segura e prazerosa é uma preocupação que precisa estar presente não apenas na época carnavalesca. Os cuidados são necessários em todos os momentos, desde evitar uma gravidez indesejada a prevenção contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), um problema de saúde pública mundial que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima a ocorrência de mais de um milhão de casos por dia.

No Brasil, dados do Ministério da Saúde mostram que a população entre 25 e 39 anos é a mais suscetível a contrair as enfermidades transmitidas pelo sexo. Ainda de acordo com a OMS, vários são os fatores que contribuem para esse aumento na transmissão como a falta de informação, o estigma e o preconceito associados, a falta de sintomas em alguns casos, etc.

Assim, em épocas como o Carnaval, em que há uma predisposição para a prática do sexo desprotegido, infecções como HIV, HPV, herpes, sífilis, clamídia, gonorreia, entre outros, aparecem com maior frequência.

Pensando nisso e para curtir a folia de forma protegida e com responsabilidade, a KY®, pioneira em produtos que promovem a saúde sexual sem tabus, convida a ginecologista Anna Gueldini (CRM-SP 101372) para compartilhar dicas que podem auxiliar na prevenção. “Além do uso dos preservativos, fundamentais para o sexo seguro, existem estratégias que fazem parte da prevenção combinada, que nada mais é do que um conjunto de medidas eficientes, realizadas como tentativa de garantir o bloqueio de novas infecções”, explica.

Assim, confira quatro dicas essenciais para curtir os momentos íntimos de forma segura:

  1. Preservativos: o uso de preservativo, masculino e/ou feminino, é a medida mais eficaz e segura de se evitar o desenvolvimento das ISTs, como HPV, Hepatites virais, clamídia, tricomoníase, HIV, sífilis, entre outras. Importante ressaltar que para garantir a total eficácia do método é necessário o uso de forma correta em todas as relações sexuais.
  2. Uso de lubrificantes: o uso de preservativo junto com o gel lubrificante é um método de prevenção combinada para deixar as relações sexuais mais seguras, pois diminui o atrito e a possibilidade de provocar microfissuras das mucosas genital e anal, que funcionam como porta de entrada para o HIV e outras ISTs. É importante reforçar que lubrificantes à base de água ou de silicone são mais compatíveis com preservativos e mais adequados para este método.
  3. Prevenção combinada: conjunto de medidas estratégicas que inclui o uso de preservativos (feminino e/ou masculino), a imunização contra Hepatite B e HPV, a testagem regular para HIV e outras ISTs para pessoas com comportamento de risco, o diagnóstico e tratamento oportuno das infecções, o tratamento de todas as pessoas vivendo com HIV, a realização do exame preventivo do câncer de colo do útero, a realização da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), quando indicada, o conhecimento e acesso aos diferentes métodos anticoncepcionais, a oferta de anticoncepção de emergência, quando indicada e a realização da Profilaxia Pós-Exposição (PEP), quando indicada.
  4. Higienização adequada: a higiene íntima adequada pós sexo é de primordial importância e pode ajudar a manter as condições de saúde local. Após a relação sexual, é necessário lavar a área genital externa com água corrente e produto específico para higiene íntima. Na impossibilidade de utilizar água corrente associada a sabonete ou espuma íntima, é fundamental ter um kit de autocuidado íntimo, contendo, lenço umedecido ou água íntima prebiótica para auxiliar na remoção de resíduos, sem necessidade de fricção. Lembrando que não há necessidade de uso de ducha intravaginal, já que este hábito pode desequilibrar o pH da vulva e promover corrimentos e infecções.

Não apenas na época da folia, mas durante todo o ano, a prevenção ainda é o método mais eficaz. A educação sexual de qualidade é uma das bases da ação preventiva. Assim, é de extrema importância se informar sobre os riscos da relação sexual desprotegida e as consequências das ISTs para a saúde em geral. 

 

KY®
https://ky.com.br/


Endometriose e saúde mental: condição impõe desafios emocionais além das limitações físicas, defende médico

 Para quem tem endometriose, manter rotina de cuidados com o corpo ajuda também no equilíbrio psicológico para enfrentar a doença

 

A endometriose é uma condição médica que não impõe apenas desafios físicos; muitas mulheres também enfrentam impactos significativos em sua saúde mental. A doença, caracterizada pelo crescimento do endométrio (tecido que reveste o interior do útero) em órgãos anexos, como ovários, trompas e outros da cavidade abdominal, pode causar dores intensas e até mesmo levar à infertilidade. Mas, além disso, também dificulta quadros de ansiedade, depressão e estresse. 

Uma vez que o endométrio é expelido durante a menstruação, algo semelhante ocorre nos focos de endometriose fora do útero. Eles sangram e inflamam conforme o ciclo, provocando reações inflamatórias e lesões que podem sensibilizar o funcionamento desses órgãos. 

“Mulheres diagnosticadas frequentemente sentem dores intensas e desconforto crônico que podem desencadear uma série de desafios emocionais. Em muitos casos, sofrem perdas significativas em seu círculo social devido à dor ou às limitações decorrentes da doença, impactando até seu rendimento no trabalho. Essas perdas a curto e médio prazo podem se tornar irreversíveis, por isso o acompanhamento psicológico é tão importante quanto o acompanhamento ginecológico,” explica Dr. Patrick Bellelis, especialista em endometriose e colaborador do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. 

O médico elencou alguns cuidados que podem ser tomados não apenas pela saúde do corpo, mas também pelo bem-estar e pela qualidade de vida durante a convivência com a endometriose. Confira:

 

Pratique exercícios físicos

Ao praticar exercícios físicos, o corpo produz substâncias capazes de inibir a dor, trazendo benefícios para o bem-estar; além disso, a prática recorrente contribui para corrigir anormalidades posturais, que podem estar associadas às dores pélvicas. Escolha atividades de baixo impacto, como caminhadas, natação ou ioga, que ajudam a fortalecer os músculos e aliviar a tensão. Evite atividades intensas que possam aumentar o desconforto.

 

Tenha uma boa noite de sono

O descanso adequado é essencial para a saúde mental e o bem-estar geral, e pode contribuir para a gestão da dor associada à endometriose. Mantenha uma rotina de sono consistente, crie um ambiente propício para o descanso e considere técnicas de relaxamento antes de dormir.

 

Faça uma atividade relaxante

Inserir atividades relaxantes na rotina pode ajudar a reduzir o estresse, que muitas vezes está associado ao agravamento dos sintomas da endometriose. Técnicas de respiração profunda, meditação ou mindfulness podem ser excelentes para promover a tranquilidade mental durante o dia.

 

Alimentação balanceada

Recomenda-se às mulheres diagnosticadas manter uma alimentação balanceada e sem glúten, com ingestão de alimentos ricos em antioxidantes, propriedades anti-inflamatórias e com efeitos positivos no metabolismo de estrogênios e hormônios. É indicado também evitar o álcool, a carne vermelha e as gorduras trans, pois podem ter um efeito amplificador, tanto no inchaço pélvico quanto na dor crônica acarretados pela endometriose.

 

Acompanhamento psicológico

Enfrentar a endometriose não é apenas físico, mas também emocional. Buscar apoio psicológico pode ajudar a lidar com o impacto mental da condição. Terapia, aconselhamento ou grupos de apoio podem oferecer um espaço seguro para compartilhar experiências e estratégias para enfrentar os desafios.

“Abordar o assunto com dicas como estas traz uma nova perspectiva sobre o assunto, mas não substitui a importância do profissional médico de confiança. É indispensável manter uma comunicação aberta com seu ginecologista, pois só assim será possível obter um tratamento de acordo com as suas necessidades individuais para uma melhor qualidade de vida e bem-estar emocional”, esclarece o Dr. Patrick.

 


Clínica Bellelis - Ginecologia

Patrick Bellelis - Doutor em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo (USP); graduado em medicina pela Faculdade de Medicina do ABC; especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Laparoscopia e Histeroscopia pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); além de ser especialista em Endoscopia Ginecológica e Endometriose pelo Hospital das Clínicas da USP. Possui ampla experiência na área de Cirurgia Ginecológica Minimamente Invasiva, atuando principalmente nos seguintes temas: endometriose, mioma, patologias intrauterinas e infertilidade. Fez parte da diretoria da Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE) de 2007 a 2022, além de ter integrado a Comissão Especializada de Endometriose da FEBRASGO até 2021. Em 2010, tornou-se médico assistente do setor de Endometriose do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital das Clínicas da USP; em 2011, tornou-se professor do curso de especialização em Cirurgia Ginecológica Minimamente Invasiva — pós-graduação lato sensu, do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês; e, desde 2012, é professor do Instituto de Treinamento em Técnicas Minimamente Invasivas e Cirurgia Robótica (IRCAD), do Hospital de Câncer de Barretos.



Carnaval e varizes: veja como proteger as pernas durante a folia

Se tem uma festa que é esperada é o Carnaval! O período de folia atrai milhões de foliões que lotam as ruas de várias cidades do país para curtir a folia. 

A festa é realizada na estação mais quente do ano, o verão. Por isso, é preciso tomar alguns cuidados para não ter nenhum contratempo com a saúde enquanto se diverte.

O cirurgião vascular Fábio Rocha explica que o calor contribui para o surgimento ou agravamento de problemas vasculares. As mulheres são as que mais sofrem com dores nas pernas nesse período, já que muitas usam salto alto e costumam dançar por várias horas. 

“No caso do salto alto, é preciso ter atenção, pois o uso prolongado anula a necessidade de contração da panturrilha, dificultando a circulação do sangue nos membros inferiores. Por isso, esse tipo de calçado deve ser usado com moderação”, explica. 

Ter um condicionamento físico, como o das passistas de escola de samba, ajuda para o uso do salto alto enquanto samba. Mas o exagero nunca é saudável. Sendo assim, evite ficar muitas horas em pé, pois isso contribui para que os sintomas apareçam, principalmente, nas pessoas que não têm um bom condicionamento físico. 

“A forma como nos vestimos também provoca impactos na saúde vascular. Roupas apertadas podem dificultar a circulação sanguínea, por isso, dê preferência para peças mais largas”, explica o médico.

 

Então, qual o calçado mais indicado? 

O tênis é o calçado mais indicado para curtir os blocos de carnaval, diz o médico. “Caso opte por usar salto alto, dê preferência para calçados que não tenham bico fino”, explica Fábio Rocha. 

Outro ponto importante é manter a hidratação. “Beba muita água e tenha uma dieta mais leve nos dias de folia. Reponha sais minerais bebendo água de coco ou comendo banana, por exemplo. Eles ajudam a prevenir cãibras, dores nas pernas e inchaço. ”, orienta o médico. 

Alguns alimentos têm propriedades vasodilatadoras. Alguns exemplos são: pimenta, gengibre, beterraba, nozes e castanhas, abacaxi e açafrão. Procure incluí-los nas suas refeições, diz Fábio Rocha. 

Ingerir muita bebida alcoólica também prejudica a circulação. Sendo assim, beba com moderação. 

Por fim, durma bem e descanse entre um dia e outro de festa. Procure elevar as pernas quando estiver deitado. A prática ajuda o sangue a voltar de maneira adequada ao coração e fortalece a circulação.

 

Dr. Fábio Rocha - angiologista e cirurgião vascular.Formado em medicina, em 2002, na USP (Universidade de São Paulo, campus de Ribeirão Preto), posteriormente, fez a residência médica em Cirurgia Geral no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. Em 2005, ingressou na especialidade que exerce até hoje: angiologia e cirurgia vascular.


Fevereiro Roxo: medicina nuclear ajuda na detecção de Alzheimer e Fibromialgia

Apesar de não haver exame conclusivo, exames de imagem de medicina nuclear podem ser auxiliares importantes na confirmação ou exclusão das doenças

 

Fibromialgia e Alzheimer são doenças diferentes, mas que apresentam pelo menos um ponto em comum: são incuráveis. A campanha Fevereiro Roxo foi criada em 2014 como forma de conscientizar a população para a importância do diagnóstico precoce dessas enfermidades. 

A Fibromialgia - caracterizada por dor no corpo, principalmente na musculatura - é vista em pelo menos 5% dos pacientes que vão a um consultório de Clínica Médica e em 10 a 15% dos pacientes que vão a um consultório de Reumatologia. De cada 10 pacientes com Fibromialgia, sete a nove são mulheres. Além disso, estima-se que existam no mundo cerca de 35,6 milhões de pessoas com a doença de Alzheimer. No Brasil, há cerca de 1,2 milhão de casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico. 

De acordo com o especialista em medicina nuclear pela Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), Dr. Diego Pianta, para o Alzheimer não há um exame específico que detecte a patologia, mas há alguns que corroboram ou afastam a hipótese. “Exames de imagem de medicina nuclear podem ser auxiliares importantes na confirmação ou exclusão desta possibilidade. Os mais consolidados são cintilografia de perfusão cerebral e o PET-CT neurológico com FDG, que avaliam a atividade cerebral e, mais recentemente, o PET-CT com marcador amiloide, capaz de demonstrar a presença de placas amiloides no cérebro - que está sempre presente em paciente com Doença de Alzheimer”. 

Além disso, o especialista em medicina nuclear fala sobre o novo exame PET Amilóide. É um procedimento que permite ver se tem ou não um grupo de doenças raras, causadas pelo depósito de proteínas insolúveis no cérebro. O material usado se liga nas placas amiloides, então se tiver, vai aparecer (com ótimas sensibilidade e especificidade) e se não tiver, o exame é negativo. Permite diferenciar doenças neurológicas, especialmente Doença de Alzheimer e Demência frontotemporal. 

Por sua vez, o diagnóstico da Fibromialgia é feito por exclusão. Ou seja, o paciente apresenta dores nos músculos, ossos, ligamentos e articulações (osteomusculares) em diversos pontos definidos, sem causa aparente que justifique as dores. “Neste arsenal diagnóstico, entram diversos exames de imagem, como a cintilografia óssea, para a exclusão de outras causas que possam explicar os sintomas”, explica o Dr. Diego. 

O médico nuclear alerta em relação à idade em que as patologias podem aparecer. “Doença de Alzheimer é uma doença eminentemente de pacientes adultos e idosos. Casos raros podem comprometer pacientes adultos precocemente, mas pouco provável antes dos 50 anos. Fibromialgia acomete mais as mulheres que os homens, sendo que o diagnóstico ocorre mais comumente no grupo de mulheres entre os 30 e os 50 anos de idade”. 

Por fim, o Dr. Diego lista certos cuidados que as pessoas devem ter, para prevenir o Alzheimer e a Fibromialgia. “Alimentação adequada, rica em nutrientes e pobre em alimentos inflamatórios, prática de exercícios físicos, fazer exames regularmente, sono regular (7 a 8 horas) e consultar um médico se notar qualquer sintoma de fibromialgia ou de declínio cognitivo, são alguns dos exemplos do que deve ser feito”.

 

Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear - SBMN

 

Emergência contra dengue: médica orienta uso de repelente em bebês e crianças

Médica alergista e imunologista Millena Andrade lista opções de produtos para proteger bebês e crianças e dá orientações para o uso seguro diante do aumento de casos de dengue no país

 

Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais e Acre decretaram estado de emergência contra a dengue nas últimas semanas. O aumento de casos forçou as autoridades a tomarem medidas para conscientizar e proteger a população. Segundo o Ministério da Saúde, em Goiás já foram registrados mais de 23 mil casos da doença com ao menos quatro vítimas fatais até a quarta-feira (7). Segundo a médica alergista e imunologista da Espaço Zune, Millena Andrade, é necessário proteger bebês e crianças, inclusive os recém-nascidos. 

“Existem muitas opções de repelentes no mercado, mas precisamos estar atentos às recomendações médicas e também do fabricante para usá-los de maneira segura e de acordo com a idade da criança. Para os recém-nascidos, a opção mais segura ainda é a proteção mecânica, ou seja, usar mosquiteiros, telas nas janelas, roupas de mangas compridas e calças. Mas, para essa época de maior incidência da doença, podemos usar o adesivo “Sai Mosquito”, que deve ser colado nas pernas, por cima da roupa do bebê”, explica a médica. 

E com o feriado de Carnaval se aproximando, muitas pessoas viajam e outras aproveitam para descansar em casa. E, como nenhum desses espaços está livre da incidência do mosquito, é preciso tomar cuidado na hora de escolher os produtos e na sua aplicação nas crianças. A principal recomendação da médica é sempre aplicar o repelente por último na pele, sempre protegendo a pele com uma camada generosa de hidratante e filtro solar antes de passar o repelente.

 

Como usar o repelente tópico de forma correta? 

O produto deve ser passado em regiões de pele exposta e nunca por baixo da roupa, porque precisa de evaporação para repelir o inseto. Para crianças de 6 a 24 meses é orientado aplicar apenas uma vez ao dia; entre 2 e 12 anos podem ser utilizadas duas aplicações ao dia e, a partir de 12 anos de idade, podem ser realizadas duas a três aplicações ao dia. Alguns cuidados essenciais segundo a alergista: 

  • Nunca aplique o produto na mão da criança para que ela mesma espalhe no corpo, pois ela pode esfregar os olhos ou levar a mão na boca;
  • Aplique na quantidade e no intervalo recomendados pelo fabricante;
  • Não aplique próximo à boca, nariz, olhos ou sobre feridas;
  • Quando não for mais necessário, o repelente deve ser retirado com banho, com água e sabão;
  • Não permita que a criança durma com o repelente aplicado e dê preferência para opções em loção ou gel.

 

“O repelente de tomada também pode ser um aliado, desde que usado de forma correta. Ele é liberado para uso em ambientes com crianças maiores de seis meses. A forma mais segura de ser utilizado é colocar o aparelho na tomada apenas 30 minutos antes de dormir devido risco de intoxicação, não utilizar mais de um aparelho no mesmo quarto menor ou com até 10 metros quadrados; ligar o mais longe possível do berço ou da cama (pelo menos dois metros); deixar a porta ou janela aberta para repelir os mosquitos e retirar o aparelho após esse tempo mantendo sempre fora do alcance das crianças e dos animais domésticos”, orienta a especialista.

 

Produtos disponíveis no mercado e suas indicações adequadas 

  • Antes dos três meses: proteção mecânica, ou seja, usar mosquiteiros, telas nas janelas, roupas de mangas compridas e calças e o adesivo “Sai Mosquito”, que deve ser colado nas pernas, por cima da roupa do bebê;
  • A partir de 3 meses: repelentes com o princípio ativo de icardina (Exposis bebê e Off Baby);
  • A partir de 6 meses: repelentes com o princípio ativo de icardina na concentração de 20%. (Exposis, Baruel, SPB, Sunlau e Granado) ou IR 3535 na concentração de até 20% (Johnson Loção Antimosquito e Repelente infantil Huggies Turma da Mônica);
  • A partir de 2 anos: repelentes à base de DEET (Repelex, OFF).

Álcool não hidrata, desidrata

 

Seconci-SP faz recomendações sobre a saúde no Carnaval


Para se manter saudável na folia dos blocos de Carnaval, alguns cuidados são indispensáveis, recomenda a dra. Dagmar Kistemann, clínica geral do Seconci-SP (Serviço Social da Construção).

“Um dos cuidados mais importantes é manter-se hidratado, e aqui vai um alerta. Diferentemente do que alguns imaginam, o álcool não hidrata. Ao contrário, desidrata. O álcool ‘esquenta’ o corpo e a pessoa se ilude ingerindo mais álcool, para supostamente ‘matar a sede’. Portanto, além de evitar a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas, as pessoas também devem tomar bastante água”, afirma a médica.

Segundo a dra. Dagmar, antes de sair de casa a pessoa já deve se alimentar bem, hidratar-se, usar roupas leves e sapatos confortáveis como tênis, passar repelente e protetor solar, e não se esquecer da camisinha. Deve também levar barrinhas de cereais ou frutas, para não passar muitas horas sem nutrir o corpo.

Diante da epidemia de dengue, a clínica geral alerta para a necessidade de uso de repelente. “Primeiro, aplica-se o protetor solar, aguardam-se dez minutos, e depois passa-se o repelente”, explica.

“Durante a folia, a pessoa deve se hidratar continuamente e reaplicar o protetor solar de acordo com a recomendação do fabricante. Precisa buscar periodicamente lugares para descansar, se refrescar e molhar as regiões mais expostas ao sol”, prossegue.

Outro mito é que tomar pouco líquido fará a pessoa não ter vontade de urinar e assim poder permanecer horas a fio nos blocos. “Além de tomar pouco líquido expor a pessoa ao risco de desidratação, a vontade virá de qualquer forma. Então, continua valendo a recomendação de se ingerir bastante água. Além disso, é recomendável que as mulheres levem um pouco de papel para higiene após a micção, a fim de evitarem infecções urinárias”.

A dra. Dagmar lembra que a ingestão excessiva de álcool tira o discernimento da pessoa, que pode acabar realizando atos dos quais irá se arrepender posteriormente, resultando em gravidez indesejada ou infecções sexualmente transmissíveis. “Neste caso, é preciso buscar um serviço de aconselhamento de IST/Aids, para se fazer profilaxia e prevenção à gravidez”.

“Outro cuidado é não deixar ninguém mexer em sua água e muito menos colocar lá alguma uma substância”.

A médica recomenda que não se deve suspender medicamentos que a pessoa eventualmente esteja tomando. “Há medicamentos que perdem eficácia se a pessoa ingerir álcool, então alguns foliões suspendem seu uso. Mas isso expõe a saúde a riscos, e alguns desses podem ser graves”.


Riscos do beijo

“Beijar indiscriminadamente pode transmitir doenças como mononucleose e covid”, alerta a médica.

Por isso, recomenda o dr. Leandro Batista Neves, dentista do Seconci-SP, deve-se evitar beijar, ter contato muito próximo ou com pessoas desconhecidas ou que estejam com sintomas como febre, dor no corpo ou feridas na boca. Também se deve evitar compartilhar o mesmo copo.

O dentista explica que, durante o beijo, vírus e bactérias presentes na saliva e na secreção respiratória podem causar doenças, contaminando pessoas saudáveis. O risco de contaminação é maior quando o parceiro se encontra debilitado e ou com a imunidade diminuída então, aumenta seu risco de contaminação.

“A saliva transmite infecções comuns como as sexualmente transmissíveis (ISTs), as respiratórias, as que causam febre e ainda as que atingem o sistema digestivo. O ideal é prevenir a contaminação, ter boa higiene oral e manter a imunidade alta por meio de alimentação saudável para se ter maior resistência a possíveis infecções”, observa dr. Neves. 

De acordo com o dentista, é preciso procurar atendimento médico em casos de alterações no corpo, como febre, dor de garganta e a presença de gânglios no pescoço, entre outras características típicas de doenças virais e bacterianas, para receber o tratamento adequado. “Algumas dessas doenças não têm tratamento e tendem a passar sem interferência médica. Portanto, os medicamentos usados geralmente são apenas para aliviar os sintomas”, afirma.

Conheça as infecções e doenças transmissíveis pela boca listadas pelo dr. Neves, clicando aqui. https://www.seconci-sp.org.br/conheca-as-doencas-que-podem-ser-transmitidas-pelo-beijo.html


Posts mais acessados