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sábado, 21 de outubro de 2023

MorumbiShopping realiza evento de adoção de cães e gatos em parceria com Instituto Caramelo

A ação acontece no próximo sábado (21), com diversos pets disponíveis que estão em busca de um novo lar

 

O MorumbiShopping receberá o Instituto Caramelo no dia 21 de outubro, sábado, das 10h às 18h, para o evento de adoção de cães e gatos, que acontecerá no estacionamento externo - em frente a portaria C. A iniciativa, que faz parte do projeto ‘Multiplique o Bem’, da Multiplan, tem como objetivo estimular a adoção de cães e gatos, fomentar a conscientização sobre adoção responsável e orientar potenciais tutores sobre os cuidados essenciais ao receber um novo membro na família.

 

A adoção é gratuita e os interessados em adotar, deverão ter mais de 21 anos e apresentar documento com foto e comprovante de residência. Também passarão por uma entrevista com os responsáveis da organização, que irão instruir sobre os cuidados e procedimentos necessários. Estarão no evento 30 cães e 15 gatos, devidamente castrados, vacinados e vermifugados.

 

Ao realizar a adoção de um animalzinho, a ONG fornece caixa de transporte e/ou peitoral para garantir a segurança no transporte para a nova casa.

 

Serviço – Evento de adoção de cães e gatos no MorumbiShopping

Data: 21 de outubro, das 10h às 18h

Local: Estacionamento externo – Acesso pela portaria C

Endereço: Av. Roque Petroni Jr., 1089 – São Paulo/SP

Horário de funcionamento do MorumbiShopping: de segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos e feriados, das 14h às 20h

www.morumbishopping.com.br

@morumbishopping

#Eunombs #adotenombs #adotaretudodebom #multipliqueobem 


sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Conheça as principais atrações do BHBFestival 2023


Já pensou em ter a oportunidade de fazer um pitch sobre seu negócio para centenas de profissionais de marketing e inovação das principais indústrias de alimentos do Brasil? Ou, então, poder fazer network com mais de 300 profissionais qualificados da área da saúde? Tudo isso, e muito mais, será possível no BHBFestival 2023, que traz atrações diferenciadas e exclusivas em sua programação. O evento ocorrerá nos dias 24 e 25 de outubro, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo (SP).

Além de proporcionar mais de 30 palestras que buscam promover reflexões e inovações sobre o futuro do mercado de alimentos, bebidas e suplementos, a iniciativa conta ainda com o Summit BWC, duas atividades paralelas, sendo uma voltada para médicos com atuação para o bem-estar e saúde e outra para nutricionistas; Batalha das Startups, em que empresas inovadoras podem se apresentar para as principais indústrias brasileiras; e o espaço FoodHub, que é destinado para empreendedores de comunicação e tecnologia. 

“Chamamos de festival por não ser apenas um evento com palestras voltadas para indústria de alimentos, bebidas e suplementos, mas também tem outras atividades e atrações paralelas, onde todo o ecossistema estará reunido colaborando para a evolução desse mercado", pontua Kely Gouveia, head of innovation da Equilibrium Latam


Espaço FoodHub  

    
Trata-se de um local destinado para empresas voltadas para tecnologia e comunicação, cujo objetivo é incentivar novos players do segmento, mantendo o caráter de trazer inovação para o centro do debate no BHBFestival. “Subsidiamos uma parte do espaço para trazer empresas que estão trabalhando com tecnologia e novos serviços para que possam expor seus produtos”, explica Kely.

Ao entrar no espaço FoodHub, os visitantes poderão conhecer o Foodtech, que conta com a presença confirmada das empresas como Ingredientes Online, TerraAmazônia, FISA, MilkPoint, entre outras.


Batalha das Startups

Uma das atrações de destaque do BHB Festival 2023, evento mais inovador do mercado de alimentos, bebidas e suplementos, será a Batalhas das Startups, uma iniciativa que busca estimular as empresas a mostrarem como estão inovando e mantendo a qualidades de fatores essenciais aos produtos, como saúde, sabor e sustentabilidade.

Nesse local, os empreendedores têm a oportunidade de se apresentar e expor seu produto durante 5 minutos, para cerca de 500 profissionais de marketing e inovação das principais indústrias do Brasil.

Com o apoio da Natural Tech - a maior feira de produtos naturais de toda a América Latina, os finalistas da Batalha das Startups poderão expôr seu produtos. Além disso, o vencedor será condecorado com quatro prêmios especiais que, somados, chegam a R$ 100 mil em produtos e serviços. Clique aqui para conhecer a premiação.


Summit BWC   


Paralelamente às palestras, o festival conta com mais dois eventos fechado para profissionais de saúde convidados, o Summit BWC, sendo um deles para médicos com atuação voltada para o bem-estar e saúde e outro para nutricionistas. 

As atividades serão realizadas em 25 de outubro, segundo dia do evento, e o intuito é possibilitar aos profissionais uma atualização sobre as principais tendências, descobertas científicas, avanços tecnológicos e práticas inovadoras. 

Os participantes têm ainda a oportunidade de se conectar com mais de 300 profissionais da área da saúde e que são influentes no mercado e no mundo dos negócios. Conheça a programação: 


Para nutricionistas: 

Enquanto no palco o Summit BWC traz palestrantes renomados como Lara Natacci e Andreia Naves na plateia o público é composto por nutricionistas qualificados. 

As palestras têm início às 13h e encerram às 18h e vão abordar quatro temáticas principais: ciência com saúde; nutrição esportiva; saúde feminina, beleza e longevidade; e saúde integrativa. Para participar, é preciso fazer a inscrição neste link.


Para médicos:  

Aqui a programação será das 8h às 12h e os temas já confirmados são: as inovações na formulação; médico do futuro: a evolução para a saúde integral; e pele em foco: inovações na saúde e na beleza.

Cinco profissionais já têm a presença confirmada como palestrantes, sendo eles:

- Dr Ricardo Villa: médico dermatologista
- Dra Patrícia França: Gerente Clinical Biotec
- Dra Marcella Garcez: médica nutróloga
- Dra Luisa Volpe: especialista em nutrição clínica
- Dr Fernando Carbonieri: CEO & FounderCEO & Founder Academia Médica

 

Você também pode gostar disso:

Para saber a programação completa do BHBFestival 2023, acesse nosso site.

 

Serviço

BHB Festival 2023 

Dias 24 e 25 de outubro

Das 8h às 18h 

Centro de Convenções Rebouças 

Avenida Rebouças, 600 – Pinheiros, em São Paulo (SP)

Redes Sociais: 

Instagram:@bhbfood

facebook.com/bhbfood

Vídeo da 12º edição BHB: https://www.youtube.com/watch?v=UqJJfIzf44w

 

Baixe a programação no link: https://conteudo.equilibriumlatam.com/programacao-bhb-festival-2023

Informações e ingressos

www.bhbfood.com/festival-2023

 


Osteoporose: Uma em cada três mulheres com mais de 50 anos enfrentará o risco de fraturas devido à fragilidade óssea

O diagnóstico precoce e a identificação dos fatores de risco são de extrema importância

 

O Dia Mundial da Osteoporose, celebrado em 20 de outubro, representa um ano inteiro de esforços dedicados à conscientização global sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento da osteoporose. De acordo com dados da International Osteoporosis Foundation (IOF), uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens, com mais de 50 anos, sofrerão uma fratura devido à fragilidade óssea. 

A Dra. Adriana Orcesi, que preside a Comissão Especializada em Osteoporose da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), enfatiza que essa condição ocorre devido a uma série de fatores, com destaque para as alterações hormonais que ocorrem durante a menopausa, quando a produção de esteroides sexuais pelos ovários. O hipoestrogenismo resultante provoca um aumento no número e na vida útil dos osteoclastos, sendo responsáveis pela reabsorção óssea, levando a uma maior perda de massa óssea e aumentando a predisposição à osteoporose e às fraturas por fragilidade. 

“A doença é uma condição osteometabólica sistêmica que se caracteriza pela diminuição da densidade óssea e da qualidade do osso. Sua manifestação mais grave é a ocorrência de fraturas por fragilidade, sobretudo no antebraço, coluna e quadril. Fatores genéticos, falta de atividade física, e deficiências de cálcio e vitamina D são os principais contribuintes para o desenvolvimento da osteoporose. É fundamental ressaltar que a formação óssea é influenciada por hormônios como estrogênio, hormônio de crescimento e hormônios tireoidianos”, destaca a médica.

 

Diagnóstico 

O diagnóstico precoce e a identificação dos fatores de risco são de extrema importância no contexto da osteoporose. Quando apropriado, a realização da densitometria óssea é fundamental. Para aprimorar a detecção de pessoas com risco de fraturas, foram desenvolvidas ferramentas clínicas adicionais que incorporam idade, gênero e fatores de risco para calcular a probabilidade de ocorrência de fraturas. 

Uma delas é a Ferramenta de Avaliação de Risco de Fratura (Fracture Risk Assessment Tool - FRAX) sendo a mais utilizada. Trata-se de um algoritmo disponível de modo digital (através do link), que usa uma combinação de fatores de risco que poder ser associados ou não a densidade óssea do colo do fêmur e apresenta a probabilidade de fraturas maiores (fratura vertebral clínica, fêmur, úmero ou punho) e de fratura de quadril, nos próximos 10 anos, em homens e mulheres. 

A Dra. Adriana explica: "O cálculo da probabilidade de fratura é adaptado para diferentes países e tem demonstrado ser eficaz na identificação de pacientes de risco, os quais devem ser encaminhados para a realização de densitometria ou para tratamento. É importante destacar que o FRAX tem a função principal de auxiliar, não substituir ou sobrepor-se ao julgamento clínico do médico na decisão terapêutica." 

As principais indicações para realizar densitometria óssea são: 

  • Mulheres com idade ≥ 65 anos ou homens com idade ≥70 anos;
  • Mulheres na pós-menopausa < 65 anos e homens (50 a 70 anos) com fatores de risco;
  • Adultos com fraturas de fragilidade;
  • Adultos com doença ou condição associada a perda de massa óssea;
  • Adultos em uso de medicações associadas com baixa massa óssea ou perda óssea;
  • Pacientes onde a terapia farmacológica esteja sendo considerada;
  • Pacientes em tratamento, a fim de monitorar a eficácia da terapêutica.
  • Uma vez diagnosticada, há uma variedade de tratamentos medicamentosos eficazes que deverão ser individualizados e contínuos.

 

Tratamento 

O ginecologista e o obstetra desempenham um papel crucial na promoção da saúde óssea em fases específicas da vida da mulher, assumindo um papel determinante no diagnóstico, prevenção e tratamento da osteoporose. O tratamento envolve orientações nutricionais para o consumo de alimentos ricos em cálcio ou suplementação, segundo as com as diretrizes dietéticas. “A avaliação e suplementação de vitamina D são indicadas quando necessárias, especialmente em pessoas de alto risco e naqueles sob tratamento farmacológico para osteoporose. A atividade física deve ser realizada de maneira persistente e progressiva, respeitando as capacidades motoras e cardiovasculares dos pacientes. Medidas importantes incluem orientações para evitar hábitos prejudiciais à saúde óssea, como o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, bem como a prevenção de quedas”, frisa a Doutora.

Em pacientes com alto risco de fratura, além das medidas mencionadas, o tratamento farmacológico com agentes antirreabsortivos é eficaz na redução da probabilidade de fraturas. É relevante mencionar que a terapia hormonal pós-menopausa, quando não há contraindicações, preserva a saúde óssea, reduzindo a perda de massa óssea durante o climatério e desempenha um papel importante na prevenção de fraturas por fragilidade óssea.

No âmbito da abordagem multidisciplinar da osteoporose, o ginecologista acompanha a mulher em todas as fases de sua vida e desempenha um papel fundamental na detecção, prevenção e tratamento oportuno dessa doença.

 

Campanha do Dia Mundial de Combate à Osteoporose - 2023 



A FEBRASGO, em conjunto com a Fundação Internacional de Osteoporose (IOF – International Osteoporosis Foundation), da qual é filiada e através da Comissão Nacional Especializada em Osteoporose (CNE Osteoporose), participam de todas as campanhas mundiais do DIA INTERNACIONAL E NACIONAL DE CONSCIENTIZAÇÃO E COMBATE À OSTEOPOROSE e oferece aos seus associados, materiais científicos sobre a abordagem da osteoporose, que estarão disponíveis no site para que os médicos possam compartilhar com suas pacientes no sentido de orientá-las da importância da saúde óssea e para auxiliar na prescrição médica, motivando a aderência ao tratamento.

O material também terá a finalidade de promover um dos fundamentos da saúde pública: a disseminação de educação e informações de qualidade em saúde. O conhecimento desempenha um papel crucial, permitindo que os pacientes e a população em geral compreendam a doença, identifiquem fatores de risco, adotem mudanças em seus hábitos, reivindiquem cuidados adequados e participem ativamente das decisões sobre tratamento.

Um amplo conjunto de materiais informativos estará disponível para profissionais de saúde e o público em geral também estará disponível no site "Feito para Ela". Esses materiais fornecerão informações abrangentes, incluindo estratégias de prevenção, identificação de fatores de risco, reconhecimento de sintomas da doença e orientações nutricionais. Além disso, oferecerão diretrizes sobre nutrição após uma fratura, a importância da atividade física, métodos de prevenção de quedas e recomendações para a adoção de hábitos de vida saudável. O principal objetivo é promover a educação em saúde, apoiar a prescrição médica e incentivar a adesão ao tratamento.


Com cerca de 10 milhões de casos no Brasil, osteoporose é uma condição grave e afeta mais mulheres e idosos

 Especialista do CEJAM alerta para importância da prevenção e tratamento da doença para reduzir risco de óbito 

 

A osteoporose é uma condição caracterizada pelo aumento da porosidade dos ossos, levando a um enfraquecimento que os torna mais propensos a fraturas. No Brasil, é um problema de saúde significativo, especialmente entre mulheres na pós-menopausa e idosos. Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que cerca de 50% das mulheres e 20% dos homens a partir dos 50 anos sofrerão uma fratura osteoporótica ao longo da vida, sendo que acima de 70 anos essa taxa de 50% afeta ambos os sexos.

Por ser uma doença que pode avançar sem sintomas, até que tenha consequências mais graves, acredita-se que, dos cerca de 10 a 15 milhões de brasileiros que convivem com a doença, apenas 20% foram diagnosticados. A fim de conscientizar as pessoas sobre os riscos da osteoporose e importância de se diagnosticar precocemente para evitar seu agravamento, foi instituído o Dia Mundial e Nacional da Osteoporose, celebrado em 20 de outubro.

Com o avanço da doença, além da fratura, começam a ocorrer inúmeras complicações que impactam severamente a qualidade de vida dos pacientes. De acordo com Diego Fonseca, endocrinologista do Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” (CEJAM), pessoas com a doença podem apresentar dor crônica, especialmente na coluna vertebral, quadris e punhos; postura encurvada e perda de altura, que levam a uma perda considerável da mobilidade e independência para realizar tarefas do dia a dia, além do risco aumentado de morte.

“Além de aumentar as chances de fraturas com traumas, a osteoporose pode levar a fraturas por fragilidade como, por exemplo, de quadril, que apresentam quase 30% de mortalidade em até 1 ano após o evento”, destaca o médico.

O especialista explica que as alterações hormonais que acometem as mulheres, especialmente na menopausa, estão entre as causas de perda óssea neste grupo. Além disso, também podem causar a doença uma dieta pobre em cálcio e vitamina D, bem como a manutenção de hábitos de vida não saudáveis, como o consumo excessivo de álcool, alimentação desequilibrada, sedentarismo e fumo.

“O envelhecimento da população e fatores genéticos também são responsáveis por ampliar as chances de desenvolver o problema. Por isso, é fundamental realizar o acompanhamento médico periódico, sobretudo quando há histórico familiar”, reforça Dr. Fonseca.

Fazem parte do grupo de risco, ainda, portadores de outras doenças endócrinas, como diabetes ou hiperparatireoidismo ou demais problemas como a doença celíaca, colite, doença de Crohn, artrite reumatoide, hemofilia, talassemia ou insuficiência renal, entre outras.

O especialista do CEJAM frisa a importância de uma atuação preventiva para evitar o desenvolvimento da doença ou seu avanço. O rastreamento da osteoporose é realizado através de densitometria óssea, radiografias, exames de urina e sangue e através do FRAX, uma ferramenta que auxilia o médico na decisão de tratamento mesmo na ausência de densitometria óssea. Aqueles que já possuem baixa densidade óssea ou histórico de fraturas devem buscar auxílio médico para que o tratamento seja iniciado o quanto antes, evitando novas fraturas.

Embora seja uma doença relacionada à maturidade, a osteoporose deve começar a ser prevenida ainda na infância, com a formação de uma boa reserva óssea, o que só é possível com a manutenção dos lácteos na dieta das crianças e dos adolescentes, já que se constituem na principal fonte de cálcio.

“O tratamento da osteopenia, fase inicial da doença e da osteoporose, inclui medidas medicamentosas e não medicamentosas, sempre integrando atividades físicas, como musculação e caminhadas, que contribuem para o aumento e preservação da massa óssea, além de suplementação de minerais e vitaminas.”



Prevenção

Combater os fatores mais importantes que causam a doença é o melhor caminho para garantir ossos mais fortes e saudáveis. Dr. Fonseca orienta, portanto, a ingestão de cálcio através de uma dieta rica em leites e derivados, como iogurtes e queijos, além de verduras escuras, como espinafre, couve e brócolis.

A prática de exercícios físicos de resistência e impacto é também uma das principais formas de prevenção. Já o tabagismo, o consumo excessivo de álcool e café devem ser combatidos.

Por fim, o endocrinologista orienta que, quando o paciente apresentar níveis baixos de vitamina D, deverá incluir em sua rotina cerca de 15-30 minutos de exposição moderada ao sol, preferencialmente antes das 10h ou após as 16h; e, quando necessário, a reposição oral dessa vitamina.



CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”
@cejamoficial
cejam.org.br/noticias


Dia 20 de outubro é o Dia Mundial da Osteoporose: doença silenciosa pode ser prevenida com hábitos saudáveis e mudança do estilo de vida

 A osteoporose apresenta riscos se não for observada, porque não há sintomas visíveis até que ocorra uma fratura


O dia 20 de outubro é conhecido por ser o Dia Mundial da Osteoporose, que visa conscientizar a respeito da prevenção e dos cuidados relacionados com essa que é uma doença silenciosa, marcada pelo aumento da fragilidade óssea. “Não há sintomas. O osso vai ficando fraco até que ocorra uma fratura”, explica o reumatologista Leandro Parmigiani, do Hospital Edmundo Vasconcelos.

A osteoporose pode oferecer consequências graves que vão além das fraturas. As fraturas no quadril causadas pela doença possuem um índice de óbito de 20% por conta de tromboembolismo pulmonar ou sangramento. “O risco de ocorrer uma nova fratura nestas pessoas é maior. Há pacientes que persistem com dor no local da fratura, deformidades, redução de mobilidade, dificuldade de locomoção e depressão”, destaca ele.

A osteoporose é uma doença mais comum no público feminino, especialmente por conta da redução de hormônios como o estrogênio após a menopausa. Mas esse não é o único fator. “O histórico familiar da doença, a existência de fraturas prévias, tabagismo, estatura baixa, pouco peso, doenças osteometabólicas, má nutrição ou absorção dos alimentos, uso de alguns medicamentos, ingestão excessiva de álcool e sedentarismo estão entre alguns dos fatores de risco ligados à doença”, explica o médico.

Segundo o especialista, para prevenção da doença é essencial que haja uma mudança no estilo de vida, com uma alimentação rica em cálcio, sol diário para absorção da vitamina D, prática de exercícios físicos com carga como a musculação, controle de doenças existentes e evitar o tabagismo e o excesso de álcool.

Para o tratamento da doença, Leandro ressalta que a primeira medida é identificar a causa e tratar da doença de base. No caso da osteoporose pós-menopausa, o objetivo é evitar a perda de massa óssea e evitar fraturas. “Há medicamentos disponíveis que conseguem reduzir a reabsorção óssea como os bisfosfonatos. Também existem opções para aumentar a formação e remodelamento ósseo, como a Teriparatida e Romosozumabe. Todos os tratamentos têm suas indicações e contraindicações, por isso é importante consultar um Reumatologista nesta decisão e acompanhamento”, avalia.

O diagnóstico da doença acontece a partir da realização da densitometria óssea, por meio de exames laboratoriais e na presença ou não de fraturas ósseas observadas pelo raio-X, além de uma análise da história clínica do paciente.

 


Hospital Edmundo Vasconcelos
www.hpev.com.br

 

Hábito de roer unhas pode comprometer a saúde bucal

De acordo com o odontologista José Todescan Júnior, a pressão exercida no dente resulta em desgastes, fraturas e deslocamentos


Por hábito ou ansiedade muitas pessoas desenvolvem a onicofagia, o costume de roer as unhas e de acordo com estudo publicado em 2016 na revista PubMed.com, até 30% da população mundial sofre com o dilema. 

De acordo com o Dr. José Todescan Júnior, odontologista que também é especialista em Prótese Dental, odontopediatria e endodontia há 33 anos, o paciente que mantém esse hábito deve parar imediatamente, porque pode gerar várias consequências negativas para a saúde bucal. “Entre os malefícios estão o desgaste dos dentes, uma vez que roer unhas coloca uma pressão significativa também sobre a arcada dentária. Isso pode causar irregularidades na superfície e, com o tempo, enfraquecer o esmalte protetor”, alerta.

Os pacientes também podem desenvolver ao longo do tempo fraturas dentárias. “Ao pressionar os dentes a pessoa pode causar a fratura. E isso poderá resultar em rachaduras visíveis ou pequenas fissuras que podem se agravar até a perda do dente”, destaca. 

A pressão também pode gerar deslocamento dos dentes alterando sua posição no arco. “A pressão repetida também pode afetar a posição dos dentes, causando deslocamento e desalinhamento. Isso pode exigir tratamento ortodôntico para corrigir problemas estéticos e funcionais”, ressalta o especialista. 

Quem rói as unhas também pode passar a ter maior sensibilidade ao ingerir bebidas e certos tipos de alimentos. “O esmalte dentário fica desgastado devido ao hábito, porque deixa as camadas expostas, tornando os dentes mais sensíveis ao calor, frio e acidez”, afirma. 

É preciso ter cuidado e buscar ajuda para cessar o hábito, porque a longo prazo o paciente pode desenvolver problemas. “Em alguns casos ocorre uma sobrecarga na articulação temporomandibular (ATM), que liga a mandíbula ao crânio. Isso pode levar a problemas como dor, estalos, dificuldade em abrir ou fechar a boca e outros desconfortos”, alerta Dr. Todescan. 

Outro problema é o risco de infecções. “As unhas podem abrigar bactérias e germes que podem ser introduzidos na boca, aumentando o risco de infecções no organismo como um todo”, finaliza. 



José Todescan Júnior - Atuando com excelência na área de Odontologia há mais de 33 anos, José Todescan Júnior é especialista em Prótese Dental e Odontopediatria pela USP, endodontia e membro da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética, membro da IFED (International Federation Esthetic Dentistry) e membro da Associação Brasileira de Odontologia Estética. Ele acredita que o profissional que se aperfeiçoa em diversas áreas pode escolher sempre o melhor para os pacientes.


Clínica Todescan
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Artrodese de coluna: Especialista explica quais são os principais cuidados pós-operatórios

O ortopedista Bruno Fabrizio, especialista em cirurgias de coluna, reforça que o repouso, uso correto de medicamentos e fisioterapia são importantes para recuperação pós-cirúrgica


A artrodese de coluna é um procedimento cirúrgico que visa estabilizar as vértebras da coluna vertebral. Geralmente é feita para solucionar problemas como hérnia de disco, escoliose, espondilolistese ou dor crônica nas costas.
 

O ortopedista Bruno Fabrizio, especialista em cirurgias de coluna, explica como os cuidados pós-operatórios desempenham um papel crucial no processo de recuperação. Nos primeiros dias após o procedimento, repouso é essencial. “Os pacientes são aconselhados a descansar e limitar a movimentação da coluna nas primeiras semanas após a cirurgia. Isso ajuda na cicatrização e reduz o risco de complicações”, explica o especialista. 

Bruno também lembra que podem ser prescritos medicamentos para controlar a dor e prevenir infecções. “Siga rigorosamente as instruções sobre dosagem e horários”, orienta. 

Após a fase inicial de repouso, a fisioterapia é muitas vezes recomendada para ajudar na recuperação. “Os exercícios específicos podem ajudar a fortalecer os músculos das costas e melhorar a mobilidade”, explica o especialista. 

Dependendo do tipo de artrodese e da localização da cirurgia, o médico pode prescrever o uso de um colar cervical ou colete. “Ele vai orientar quanto ao tempo de uso e quando removê-lo”, afirma. 

Manter a incisão cirúrgica limpa e seca também é um cuidado que não pode ser deixado de lado. “Evite molhar a área. Qualquer sinal de infecção, como vermelhidão, inchaço ou secreção, deve ser comunicado imediatamente ao seu médico. O paciente também deve evitar levantar objetos pesados ou fazer movimentos bruscos que coloquem pressão excessiva na coluna durante o período de recuperação”, diz. 

Fabrizio lembra que os cuidados pós-operatórios podem variar de acordo com o tipo e extensão da cirurgia, bem como as necessidades individuais do paciente. “ A recuperação completa pode levar semanas ou até mesmo meses, e a adesão rigorosa às instruções médicas é fundamental para obter os melhores resultados”, finaliza.

 

Bruno Fabrízio - formado pela Faculdade de Medicina de Petrópolis e possui residência em Ortopedia e Traumatologia. É especializado em cirurgia endoscópica da coluna vertebral e procedimentos minimamente invasivos para o tratamento da dor. Foi chefe do serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Municipal Lourenço Jorge 2019-2023 e diretor médico do Hospital do Amparo Feminino entre 2020 e 2022. Atualmente, é diretor médico da Clínica Dr Bruno Fabrizio desde 2007. Para mais informações, acesse o instagram.


Eclipse solar: especialistas alertam sobre problemas na visão em decorrência da observação do fenômeno

 

Dr. Francisco Irochima, médico oftalmologista e consultor da HOYA, comenta que a retinopatia solar pode aparecer em forma de manchas, borramentos ou embaçamento da visão. Neste caso, é sempre indicada a visita a um especialista para avaliação.

 

Muito se comentou sobre os cuidados e orientações para observar o eclipse solar anular que ocorreu no último sábado (14). Porém, apesar das recomendações, muitas pessoas insistiram em observar o fenômeno sem proteção. Recentemente, inclusive, foi registrada uma ocorrência de lesão central na retina de uma pessoa do Rio Grande do Norte, após olhar diretamente para o eclipse. 

E como saber se a sua visão foi afetada? Neste sentido, é importante estar atento aos sinais de alterações visuais, como manchas, borramentos ou embaçamento. Na ocorrência de mudanças na visão, é sempre importante realizar uma avaliação com um especialista”, afirma o Dr. Francisco Irochima, médico oftalmologista e consultor da HOYA.  

Nunca devemos olhar diretamente ao sol, mesmo em um eclipse anular, pelo fato de que a lua solar não é apenas composta pela luz visível, que a gente observa ao nascer do dia, mas por raios ultravioletas e infravermelhos, além de outros espectros. Alguns desses espectros podem provocar danos para a retina e outros tecidos do nosso olho. No entanto, a retina é que requer mais cuidado justamente durante o eclipse solar. 

Os raios solares que penetram no nosso olho passam por um sistema de lentes, que é a córnea e o cristalino. Esse sistema concentra a radiação em um ponto que é a retina. E como a intensidade é muito grande, pode causar uma queimadura, levando ao comprometimento da visão de forma parcial ou permanente”, afirma o especialista. 

Em alguns casos, é possível recuperar a visão, total ou parcialmente, porém o processo é lento, podendo se estender de seis meses a um ano. “Em qualquer sinal de alteração ou desconforto visual após a observação do eclipse solar, procure um oftalmologista. O diagnóstico precoce de algumas doenças pode ser essencial para o tratamento e correções necessárias”, acrescenta o Dr. Francisco Irochima, médico oftalmologista e consultor da HOYA. 

O profissional ainda destaca que existem alguns materiais que oferecem maior segurança para a observação do fenômeno, como vidro de máscaras de soldadores número 14 para cima, óculos de poliéster aluminizado, além de polímeros pretos. Vale lembrar que é necessário estar sempre atento à qualidade dos produtos, buscando soluções certificadas. 

De qualquer forma, mesmo com a proteção, nunca ultrapasse 30 segundos de observação do fenômeno. Quando for admirar novamente o eclipse, não faça antes de um intervalo de um minuto da última visualização”, completa Irochima.




Hoya Vision Care
Link


Dia Mundial e Nacional da Osteoporose: saiba mais sobre a doença e como prevenir

Ortopedista da rede de clínicas Meu Doutor Novamed aponta diferenças entre patologias ósseas

 

A osteoporose é a doença óssea mais comum do mundo, de acordo com a International Osteoporosis Foundation (IOF), sendo responsável por afetar uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens com mais de 50 anos. Com a proximidade do Dia Mundial e Nacional da Osteoporose (20 de outubro), a rede de clínicas Meu Doutor Novamed, do Grupo Bradesco Seguros, aborda as principais causas e cuidados necessários para prevenir a doença. 

No Brasil, cerca de 10 milhões de pessoas são afetadas pela osteoporose. Contudo, somente 20%, em torno de 2 milhões de brasileiros, estão cientes da sua enfermidade, segundo a Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO). 

Caracterizada pelo enfraquecimento dos ossos, a osteoporose pode ser confundida com artrose, como alerta o ortopedista Marcos Paulo Vanzin, que atua na unidade Curitiba (PR) da rede Meu Doutor Novamed. “A artrose é o desgaste articular, enquanto a osteoporose provoca perda de densidade mineral óssea e, consequentemente, fragilidade dos ossos”.


Diferenças: Artrose x Osteoporose

Confira as principais características da artrose e da osteoporose, e o que diferencia uma doença da outra:

 

Artrose: doença degenerativa que afeta qualquer articulação do corpo. Pode ocorrer um desgaste em grandes e pequenas articulações. Caracterizada pela diminuição do espaço da articulação e pela morte da cartilagem presente nas junções entre os ossos.


Osteoporose: doença silenciosa, devido aos seus sintomas não tão evidentes. Está associada ao enfraquecimento dos ossos e à diminuição da massa óssea, o que a torna uma das principais causas das fraturas ósseas.

Em todo o mundo, a osteoporose causa mais de 8,9 milhões de fraturas anualmente, ou seja, uma ruptura ou fragmentação óssea a cada 3 segundos, de acordo com o IOF. O Ministério da Saúde estima que cerca de 50% das mulheres e 20% dos homens com idade igual ou superior a 50 anos sofrerão uma fratura osteoporótica ao longo da vida.

O ortopedista da rede Meu Doutor Novamed destaca que as partes do corpo mais atingidas pela osteoporose, em geral, são vértebras, fêmur e punhos. E reforça: “A principal complicação da osteoporose é a fratura ocasionada pela fragilidade óssea, sendo a mais grave delas a fratura do fêmur proximal”.

 

Principais causas

A principal causa da osteoporose é o envelhecimento, como explica Dr. Marcos Paulo Vanzin. “Por se tratar de uma doença associada à diminuição da massa óssea, está diretamente relacionada ao envelhecimento e acomete as pessoas a partir dos 50 anos”.

Outros fatores podem favorecer o surgimento da doença. São eles:

  • A menopausa e alterações metabólicas, que causam a osteoporose secundária;
  • Doenças endócrinas (diabetes ou hiperparatireoidismo);
  • Deficiência de cálcio e/ou vitamina D;
  • Sedentarismo;
  • Alimentação inadequada. 

Por se tratar de uma enfermidade silenciosa, o ortopedista Marcos Paulo Vazin alerta: “A osteoporose, em geral, não apresenta muitos sintomas, e muitas vezes só é diagnosticada quando o paciente sofre alguma fratura. Por isso, a prevenção e a detecção precoce são fundamentais”.

 

Prevenção

Múltiplos fatores podem influenciar na saúde dos ossos. Entre eles, estão questões genéticas, nutricionais, hormonais e o estilo de vida. O ortopedista da Meu Doutor Novamed destaca dois hábitos principais que contribuem para a prevenção da osteoporose: 

  • Cultivar hábitos alimentares saudáveis. Em especial, mantendo a ingestão regular de cálcio e de vitamina D;
  • Praticar atividades físicas regularmente, para estimular a formação de massa óssea.


“Ter na medicina preventiva o acompanhamento constante, para a construção de um envelhecimento com qualidade de vida e bem-estar, é fundamental. O diagnóstico precoce, nas fases iniciais da doença, auxilia no tratamento e proporciona ao paciente uma vida com mais qualidade”, ressalta.

 

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