Dr. Francisco Irochima, médico
oftalmologista e consultor da HOYA, comenta que a retinopatia solar pode
aparecer em forma de manchas, borramentos ou embaçamento da visão. Neste caso,
é sempre indicada a visita a um especialista para avaliação.
Muito se comentou sobre os cuidados e orientações para observar o eclipse solar anular que ocorreu no último sábado (14). Porém, apesar das recomendações, muitas pessoas insistiram em observar o fenômeno sem proteção. Recentemente, inclusive, foi registrada uma ocorrência de lesão central na retina de uma pessoa do Rio Grande do Norte, após olhar diretamente para o eclipse.
“E como saber se a sua visão foi afetada? Neste sentido, é
importante estar atento aos sinais de alterações visuais, como manchas,
borramentos ou embaçamento. Na ocorrência de mudanças na visão, é sempre
importante realizar uma avaliação com um especialista”, afirma o Dr.
Francisco Irochima, médico oftalmologista e consultor da HOYA.
Nunca devemos olhar diretamente ao sol, mesmo em um eclipse
anular, pelo fato de que a lua solar não é apenas composta pela luz visível,
que a gente observa ao nascer do dia, mas por raios ultravioletas e
infravermelhos, além de outros espectros. Alguns desses espectros podem
provocar danos para a retina e outros tecidos do nosso olho. No entanto, a
retina é que requer mais cuidado justamente durante o eclipse solar.
“Os raios solares que penetram no nosso olho passam por um
sistema de lentes, que é a córnea e o cristalino. Esse sistema concentra a
radiação em um ponto que é a retina. E como a intensidade é muito grande, pode
causar uma queimadura, levando ao comprometimento da visão de forma parcial ou
permanente”, afirma o especialista.
Em alguns casos, é possível recuperar a visão, total ou
parcialmente, porém o processo é lento, podendo se estender de seis meses a um
ano. “Em qualquer sinal de alteração ou desconforto visual após a observação
do eclipse solar, procure um oftalmologista. O
diagnóstico precoce de algumas doenças pode ser essencial para o tratamento e
correções necessárias”, acrescenta o Dr.
Francisco Irochima, médico oftalmologista e consultor da HOYA.
O profissional ainda destaca que existem alguns materiais que
oferecem maior segurança para a observação do fenômeno, como vidro de máscaras
de soldadores número 14 para cima, óculos de poliéster aluminizado, além de
polímeros pretos. Vale lembrar que é necessário estar sempre atento à qualidade
dos produtos, buscando soluções certificadas.
“De qualquer forma, mesmo com a proteção, nunca ultrapasse 30
segundos de observação do fenômeno. Quando for admirar novamente o eclipse, não
faça antes de um intervalo de um minuto da última visualização”, completa
Irochima.
Hoya Vision Care
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