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quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Dia do Médico: Conheça os médicos voluntários que não usam jalec

Foto: Duda Félix
Chamados de SASers, os profissionais participam de expedições de saúde e levam atendimento humanizado e especializado 

 

Chegar ao consultório, colocar o jaleco e atender o paciente. Essa é a cena no imaginário das pessoas ao pensar na rotina de um médico. Em contrapartida a essa realidade, centenas de profissionais se uniram para “tirar o jaleco” e se aventurar pelo país levando atendimentos especializados de forma gratuita. Chamados de SASers, eles optam por não usar o tradicional equipamento médico e vestem uma camiseta, adotando uma abordagem mais próxima para acolher o paciente.

 

Todos esses profissionais são voluntários da SAS Brasil, uma startup social que leva saúde e alegria a regiões carentes de médicos especialistas. Durante o ano diferentes expedições por todo o país com o objetivo de zerar as filas dos SUS com as especialidades oferecidas. A iniciativa não envolve apenas a saúde dos pacientes, mas também a alegria de servir e trabalhar lado a lado com voluntários de diversas áreas de atuação. 

 

Ao invés do estereotipado jaleco branco, os médicos adotam uma abordagem diferente para se conectar com os pacientes e suas comunidades. Para o atendimento pediátrico as vestimentas são ainda mais especiais, com fantasias e toucas que encantam as crianças e ajudam a criar um ambiente de conforto.

 

Ao longo de uma década de existência, mais de 1000 voluntários de diferentes especialidades e cidades do Brasil têm saído da sua rotina e fazendo o bem. Entre esses médicos apaixonados pela causa está Juliana Diniz, neurologista, que trabalha em hospitais em São Paulo. "Sempre quis usar minha profissão para ajudar quem precisa. Fiquei apaixonada desde a primeira expedição que participei em agosto do ano passado. É um trabalho, uma prioridade, e sempre que posso, estou presente”, comenta a neurologista prestes a embarcar em sua próxima ação presencial.

 

Ivana, pediatra e neonatologista, atende crianças durante as expedições e consegue compreender diversas realidades. Ela descreve sua experiência e destaca o impacto positivo que a organização tem nas comunidades carentes: "É incrível me fazer parte de tudo isso. Espero participar por muitos anos," afirmou Ivana.

 

Outra médica que se juntou à causa é Mirian Takeshita, uma dermatologista com 32 anos de experiência. Ela destaca o poder do trabalho voluntário e do seu impacto nas áreas carentes. "Tudo isso para realizarmos um atendimento acolhedor, empático, humanizado. Eles saem felizes, e nós que atendemos saímos ainda melhores. É indescritível a troca de energia neste tipo de trabalho," disse Mirian.

 

Importância da biossegurança 

É importante destacar que, mesmo sem o uso do jaleco médico tradicional, todos os cuidados com a biossegurança do profissional e do paciente são rigorosamente tomados, garantindo um atendimento seguro e de alta qualidade.

 

SAS Brasil


Alzheimer e doenças cardíacas estão associadas à menopaus

Entenda os riscos e saiba quando iniciar a terapia hormonal

 

O calor intenso surge do nada, seguido de suor e desconforto. Essas são algumas características das ondas de calor, sintoma que atinge 80% das mulheres, segundo estudo publicado no Jornal da Sociedade da Menopausa.

 

Esses sintomas ocorrem durante o climatério. Período em que há a redução da produção de hormônios pelos ovários, que geralmente atinge mulheres entre 40 e 65 anos.

 

Com a queda da produção de hormônios e o fim do ciclo menstrual, surge a menopausa. A condição se manifesta durante o climatério, portanto, todos os sintomas experimentados neste período também pertencem à menopausa.

 

No Dia Mundial da Menopausa, lembrado em 18 de outubro, Guerino de Marta, médico ginecologista do Hospital Metropolitano do Vale do Aço, indica como o corpo reage e o que fazer para cuidar da saúde durante o período.

 

“Com as alterações das taxas hormonais, as mulheres também podem enfrentar dificuldades para adormecer e permanecer dormindo, mudanças no humor, dores durante a relação sexual e ressecamento na bexiga e uretra”, alerta o profissional.

 

Menopausa causa Alzheimer e doenças cardíacas?

 

Na verdade, estudos internacionais sugerem que há um maior risco de desenvolvimento do Alzheimer durante a menopausa. O mesmo ocorre em relação às doenças cardíacas, como infarto e AVC (Acidente Vascular Cerebral).

 

O cérebro possui receptores do estrogênio, que consegue proteger o órgão, mantendo suas funções cognitivas. Com a queda do hormônio, pode ocorrer uma disnfunção cognitiva.

 

“A redução do estrogênio também significa a redução de um elemento que protege o cérebro, tornando as mulheres mais vulneráveis ao Alzheimer”, explica o especialista.

 

Além do cérebro, o estrogênio também é um protetor do coração. Isso porque ele estimula a dilatação dos vasos sanguíneos, facilitando o fluxo do sangue.

 

“Com a chegada da menopausa, o nível desse hormônio diminui, assim como a dilatação das veias, aumentando o risco de coagulação e desenvolvimento de algumas doenças cardiovasculares, entre infarto, hipertensão e AVC”, ressalta Guerino de Marta.

 

Quando fazer a terapia hormonal

 

A terapia hormonal trata os sintomas do climatério e previne os efeitos da falta do estrogênio. Especialistas indicam a terapia combinada, que integra estrogênio e progesterona, para reduzir o mal-estar e prevenir o câncer do endométrio.

 

O momento ideal para iniciar a terapia é a partir de 10 anos até a última menstruação. É importante que a paciente realize acompanhamento médico para avaliar os benefícios em comparação com os riscos do tratamento. 

 

Apesar das vantagens, a terapia hormonal não é para todos. Mulheres que tiveram ou têm alguma dessas condições, não podem se submeter ao tratamento:

 

• Câncer de mama;

• Câncer do endométrio;

• Sangramaneto vaginal sem causa aparente;

• Doença cardíaca ou infarto;

• Acidente Vascular Cerebral;

• Histórico de tromboembolismo ou doença hepática grave. 

"Dependendo do caso, é possível prescrever o uso de antidepressivos, que reduzem as ondas de calor, para quem não pode realizar a terapia hormonal. Cremes vaginais com hormônio, hidratantes e lubrificantes também ajudam nos sintomas vaginais", orienta o profissional.


Especialista avalia que ambientes tóxicos podem impactar negativamente performance de empresas

 

Segundo o Índice HP de Relacionamento com o Trabalho, realizado pela empresa HP Inc.,apenas 27% dos 15,6 mil entrevistados em 12 países têm uma relação saudável com o trabalho. O estudo avaliou 50 aspectos da vida dos trabalhadores e a influência do trabalho no bem-estar, na produtividade, no engajamento e na cultura dos funcionários. O CEO, board advisor e headhunter da Prime Talent Executive Search, David Braga, acredita que os dados reforçam um comportamento pós-pandemia, motivado, muitas vezes, por ambientes tóxicos. “Em organizações de todos os portes há uma parcela de lideranças e liderados com características que denominamos tóxicas”, alerta. 

Segundo ele, esses são, geralmente, profissionais com traços narcisistas, egocêntricos e centralizadores, que dificultam o trabalho do grupo, atrasam entregas e carregam “peso” em suas falas e atos. Atuando também conselheiro de Administração e professor da Fundação Dom Cabral, David alerta que esse ambiente pode impactar não apenas a performance individual de funcionários, mas o trabalho e o desempenho coletivo de toda uma equipe. “Há gestores que fazem questão de manter um ambiente tenso, com ameaças veladas, cobranças de prazos exíguos, tornando o ambiente adoecido. Para quem é liderado, esse tipo de pressão pode fazê-lo se sentir em uma zona de pânico, o que pode resultar em baixa produtividade, adoecimento e levar a casos de burnout”, diz. 

Para evitar que comportamentos tóxicos culminem em situações limite, o especialista orienta que as áreas de Recursos Humanos e lideranças devem gerenciar o clima organizacional. “Identificar cenários e pessoas tóxicas é fundamental, pois isso pode prejudicar não só no clima, mas a organização como um todo, impactando o faturamento e até mesmo a retenção de pessoas. Ninguém quer mais estar em ambientes tóxicos ou se relacionar com lideranças tóxicas. Por isso, profissionais de RH devem promover espaços de diálogo e praticar a escuta ativa. Assim, os colaboradores podem se manifestar de forma anônima para propor melhorias nos ambientes. Todos ganham”, aconselha Braga.

 

Mudança de comportamento

David acredita que a rejeição a ambientes tóxicos por parte dos funcionários ocorreu porque o poder hoje está compartilhado. “Da mesma forma que a empresa escolhe o profissional que quer ter no seu quadro, o profissional escolhe onde quer oferecer seus conhecimentos e suas experiências. O ambiente de trabalho tem sido um fator de peso na decisão por uma empresa. Se essa era uma característica mais comum em gerações jovens - que buscam se conectar com experiências que lhes tragam propósitos, projetos de curto e médio prazo ou geralmente ligados a causas nas quais acreditam – esse tipo de autoavaliação tem sido cada vez mais observada na alta gestão”, observa. 

Ele acrescenta que esse requisito ganhou ainda mais importância após a pandemia. “Antes era cultural: o profissional entrava na empresa e se aposentava por lá, dando sua lealdade em troca de longevidade e segurança na empresa. Isso acabou. Cada vez mais as pessoas têm observado como é o ambiente da organização, como as pessoas estão sendo tratadas, quais são as políticas orientadas para o ser humano, sejam de engajamento, de benefícios, remuneração e de motivação”, pontua.

“Os profissionais estão muito mais atentos à forma como organização lida com seus colaboradores e avaliam esse fator antes mesmo de serem admitidos, quando se inscrevem em um processo seletivo ou quando recebem uma proposta de trabalho”, diz.

 

David Braga - CEO, board advisor e headhunter da Prime Talent, empresa de busca e seleção de executivos, presente em 30 países pela Agilium Group; É Conselheiro de Administração e Professor convidado pela Fundação Dom Cabral e Conselheiro da ABRH MG, ACMinas e ChildFund Brasil. Instagrams: @davidbraga | @prime.talent

 

6 passos para a redução do desperdício na saúde


O cenário da saúde no Brasil está permeado por uma série de desafios operacionais e financeiros, sem contar as incertezas jurídicas e regulatórias, que influenciam diretamente o relacionamento entre operadoras e prestadores e, consequentemente, a qualidade e a acessibilidade dos serviços médicos oferecidos à população. 

Essa interação entre as fontes pagadoras e os prestadores de serviços de saúde é constantemente marcada por tensões e discordâncias, especialmente no que diz respeito a aspectos financeiros e ao método de remuneração. Atualmente, o desafio principal é substituir o modelo denominado Fee for Service (FFS), vigente em grande parte do setor privado e baseado na remuneração pela quantidade de procedimentos realizados, para a remuneração baseada em valor, cujo sistema prioriza o uso eficaz dos recursos na geração de desfechos favoráveis aos pacientes. 

Apesar de ambos os lados concordarem que a remuneração baseada em valor tem potencial para melhorar a qualidade e a segurança do atendimento ao paciente, usando os recursos de maneira eficiente, existe a preocupação, por parte dos prestadores de serviço, sobre como implantar esse novo modelo, que requer métricas rigorosas de qualidade de processos, junto a uma transição demorada, além dos riscos financeiros, já que pode haver variações nos pagamentos com base nos resultados obtidos. No entanto, é essencial iniciar mudanças internas progressivas para facilitar a adaptação ao novo cenário. 

De forma gerencial, o valor na saúde está associado à qualidade da assistência, medida pelo desfecho clínico, em relação aos custos envolvidos na prestação desses cuidados. Então, uma das alavancas para obter valor é a diminuição de desperdícios para alcance da máxima eficiência operacional. A partir dessa tendência de mercado, podemos aplicar alguns conceitos de Lean Healthcare, em que o objetivo principal é aprimorar processos, melhorar a qualidade e a segurança do cuidado e maximizar o valor para os pacientes, diminuindo os desperdícios. 

Existem alguns desperdícios descritos na filosofia Lean que podem ser considerados, como o processamento impróprio - realizar tarefas desnecessárias que poderiam ser feitas de forma mais otimizada -, e a superprodução - produzir em excesso e obter mais saídas de materiais que o necessário. Para identificar esses desperdícios, existe uma ferramenta utilizada na metodologia “Lean Healthcare”, chamada Mapeamento do Fluxo de Valor, que tem como finalidade principal detectar processos que agregam ou não valor para o paciente, e, a partir daí, definir o procedimento ideal. Para alcançar um padrão ideal e seguro, é preciso identificar, por meio de dados, a experiência do paciente durante os procedimentos e conciliá-la com os desfechos clínicos de alta qualidade, levando em conta que apenas os custos essenciais foram empregados em todo o processo. 

Por exemplo, caso o objetivo seja melhorar o índice de sucesso de cirurgias, ao aplicar o Lean, a recomendação é iniciar mapeando o fluxo de trabalho e valor, desde o agendamento até a alta hospitalar. Posto isso, é ideal identificar os desperdícios, como tempo de espera desnecessário, movimentações excessivas de pacientes, excesso de materiais e documentação redundante etc. Após essa etapa, é hora de padronizar os protocolos, como diretrizes para recomendações pré e pós-operatória. 

Estabelecer as métricas de desempenho para medir o índice de sucesso, como a taxa de infecções pós-operatórias, taxa de reoperações e a satisfação do paciente também deve ser contemplado nessa etapa. Por fim, treinar a equipe e monitorar continuamente todo o processo, revisando os resultados e buscando oportunidades de aprimoramento, trará um ciclo de melhoria contínua. 

Resumidamente, para aplicar o Lean em qualquer contexto, é necessário seguir os passos abaixo:
 

1. Familiarize-se com os conceitos chave do Lean, como eliminação de desperdícios e melhoria contínua.
 

2. Definir quais os processos são mais relevantes e, ou críticos para a operação e priorize-os de acordo com o esforço e impacto.
 

3. Mapear o fluxo de valor e identificar as atividades que não agregam valor ao paciente.
 

4. Redesenhar o processo eliminando os desperdícios e padronizá-los.
 

5. Treinar a equipe e encorajar a cultura de solução de problemas.
 

6. Promover melhoria contínua por meio do acompanhamento de indicadores relacionados ao processo, revisar e aprimorar sempre que necessário.
 

Por fim, a remuneração baseada em valor é um tópico complexo que requer equilíbrio para promover qualidade e segurança ao paciente, ao mesmo tempo que leva eficiência e redução de custos aos operadores e prestadores, visando a sustentabilidade do sistema de saúde. 

Mas para alcançar a mudança é necessário que todas as partes envolvidas reconheçam que abordagens anteriores, mesmo que bem-sucedidas, podem não ser mais adequadas para o futuro. Em contrapartida, utilizar o Lean para direcionar esforços a questões internas, adaptando e padronizando processos, reduzindo custos e desperdícios, focando na satisfação do paciente, pode posicionar as instituições à frente das transformações.

 

Luize Dantas - consultora de Performance Empresarial da Protiviti, empresa especializada em soluções para gestão de riscos, compliance, ESG, auditoria interna, investigação, proteção e privacidade de dados.


Sacoleira digital: como pequenas empreendedoras podem usar a internet para impulsionar vendas

Em nosso país, a figura da ‘sacoleira’, sempre foi uma presença marcante no comércio informal. Antigamente era comum essas mulheres visitando a casa das clientes para levar os seus produtos, costume que ficou para trás com a popularização da internet e das redes sociais. As empreendedoras se adaptaram aos novos tempos e o período de pandemia acelerou essa mudança que já estava em curso. Hoje, elas estão ganhando muito em eficiência com o auxílio da web. Na montagem do estoque, por exemplo, o acesso a fornecedores é facilitado, é possível fechar negócios com comerciantes de cidades distantes.

O resultado é a expansão das vendas e dos negócios que atingem cada vez mais consumidores. Segundo dados recentes da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), existem cerca de 3,5 milhões de sacoleiras no Brasil. Em 2022 foram comercializados produtos e serviços por venda direta por aqui, gerando um volume de negócios de R$ 45 bilhões. Quase 20% das vendas correspondem à categoria de roupas e acessórios, com destaque para o comércio de joias e semijoias. As joias personalizadas são uma forte tendência e ótima opção de investimento para as sacoleiras. Há um baixo custo envolvido no processo, já que o cliente costuma deixar um valor de entrada, dinheiro suficiente para custear a compra do item.

Quando falamos de vendas online, a principal ferramenta utilizada pelas sacoleiras digitais é o whatsapp, que permite um contato mais próximo entre vendedor/consumidor. Através do aplicativo de mensagens instantâneas é feito o envio de fotos dos itens e a comunicação por áudio, vídeo e por texto. No entanto, para divulgar produtos, as redes sociais são o veículo mais importante, pois muitas das pequenas empreendedoras não possuem site próprio. Plataformas de vídeos curtos como o TikTok e o Reels do Instagram têm se destacado. O ideal é que a vendedora tenha uma presença ativa nessas redes e exponha os seus itens de forma criativa e divertida, participando de trends e outros virais de conteúdo.

A sacoleira que pretende ter êxito com as vendas online precisa entender que a rede social é composta de pessoas se conectando com outras pessoas. Não estamos apenas em busca de fotos e artes digitais, queremos ver outros rostos por meio dos vídeos. É crucial gravar a própria imagem para gerar uma conexão real com o público, a aparência não é o que importa, mas o engajamento gerado.

Para finalizar, na venda direta, a sacoleira precisa aprender que ter estoque disponível é imprescindível. A vendedora autônoma é uma ótima opção em datas festivas, como aniversários, Dia das Mães, Natal, entre outras. Muitas vezes, é ela quem vai socorrer o cliente que compra o presente de última hora. Ao trabalhar com disponibilidade de produtos no estoque, a comerciante fideliza os consumidores atrasados. Ferramentas online que podem ajudar são o Instagram e o WhatsApp Business, transformar ambos em catálogos digitais é uma excelente forma de facilitar a busca do cliente pelos itens à venda. 



Hinarai Wavrita - diretora de marketing do Grupo GD, empresa referência no mercado de joias B2B que atua desde a fabricação de peças, venda, entrega e consultoria especializada aos parceiros – e-mail: gdjoias@nbpress.com.br


Grupo GD
https://ggjoias.com.br/


ESG: como a tecnologia pode apoiar o atingimento de metas?

Não há como negar que o cenário empresarial moderno está em constante evolução. Impulsionado por uma crescente conscientização das questões relacionadas ao ESG, que envolve os aspectos acerca do meio ambiente, sociedade e governança, as empresas agora reconhecem que o sucesso vai além dos lucros e que o compromisso com tais metas desempenha um papel fundamental em sua trajetória. Diante disso, o uso da tecnologia possui um papel vital a fim de garantir este propósito, proporcionando benefícios tanto para as organizações quanto para seus clientes.

Sabemos que a tecnologia permite que as empresas coletem e monitorem uma ampla gama de dados. No que condiz ao ESG, por meio de seu uso, torna-se possível obter informações que vão desde a gestão de emissões de carbono, até a governança corporativa e práticas de trabalho. Por sua vez, essa coleta é mais precisa e eficaz quanto automatizada – algo que pode ser obtido através da integração de sistemas.

Isso é, os negócios têm a possibilidade de configurar seus sistemas para rastrear e relatar métricas específicas, permitindo que o progresso seja monitorado de forma contínua. E, além dessa ação ajudar a garantir o cumprimento das metas estabelecidas, também auxilia a fortalecer o compromisso sólido com a sustentabilidade e responsabilidade, bem como integrar os pilares do ESG diretamente na estratégia empresarial.

Vale destacar que, dentro dessas estratégias, a transparência é um aspecto crucial e altamente valorizado, principalmente, pelos clientes, que estão cada vez mais atentos. Como prova disso, segundo uma pesquisa da OpinionBox, 67% dos consumidores procuram sobre as práticas ESG de uma empresa antes de fazer uma compra, e outros 57% afirmaram que deixam de adquirir um produto quando verificam que a empresa não se enquadra nestes requisitos.

Ou seja, se o negócio assegura ter ávido o compromisso com o conceito, é necessário que isso seja transmitido na prática – principalmente, levando em conta que a experiência do cliente vem sendo um tópico altamente buscado. Para que haja uma personalização deste atendimento de forma mais sólida e assertiva, é essencial que as informações sejam centralizadas e colhidas por meio de integrações que estarão customizadas e baseadas em suas preferências. Deste modo, a organização pode oferecer opções de produtos que estejam alinhadas com tais princípios e, consequentemente, atender suas expectativas ao mesmo tempo que incentiva práticas de investimentos sustentáveis e responsáveis.

Obviamente, conciliar todos esses aspectos não é uma tarefa simples, mas pode se tornar mais fácil com o apoio de um ERP. Através da ferramenta de gestão, é possível exercer uma gestão automatizada que vem ao encontro da promoção da sustentabilidade, uma vez que ajuda a reduzir o desperdício de recursos, melhorar a eficiência energética e diminuir o impacto ambiental – fortalecendo não só a posição da organização frente ao ESG, mas também contribuindo para economias de custos significativas.

Em suma, o uso da tecnologia com o apoio de ferramentas de gestão está desempenhando um papel cada vez mais importante no atingimento de metas de ESG nas organizações. Afinal, além de facilitar as coletas e análises de dados, também fortifica a transparência, e eleva a o nível da experiência dos clientes por meio de um atendimento ainda mais direcionado e assertivo.

Deste modo, as empresas que estão adotando essa abordagem não apenas se tornam líderes nos aspectos de responsabilidade social e ambiental, mas também asseguram seu valor perante os clientes, reforçando a confiança na marca – algo extremamente importante em um mundo empresarial de constante mudança. Não à toa, segundo um estudo da KPMG, foi identificado que 76% das empresas brasileiras já incluem as práticas ESG em seu modelo de negócio, sendo que esta estratégia é fundamental para conquistar a preferência do consumidor final.

Levando em conta o atual cenário, não há como negar que o futuro dos negócios está intrinsecamente ligado ao compromisso com o ESG, que cada vez mais irá servir de parâmetro frente ao firmamento dos negócios e conquista dos clientes. E, para trilhar esse caminho com sucesso e eficiência, a tecnologia será sempre a ferramenta assertiva para guiar essa jornada.

 


Auana Vicente - especialista Customer Success do Grupo Inovage.


Grupo INOVAGE



Mais de dois meses após lançamento do Desenrola, inadimplência permanece intacta em São Paulo

Desde a criação do programa, em agosto, endividamento também permaneceu imóvel; número de famílias sem condições de pagar as contas atingiu maior marca desde 2004 



O programa Desenrola Brasil parece ainda não ter surtido efeito na cidade de São Paulo. Ao menos é o que mostra a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) de setembro, em que a taxa de famílias com contas em atraso no município permaneceu estável (queda ligeira de 0,6%, na comparação com agosto), somando 994 mil lares em situação de inadimplência. No mesmo período do ano passado, esse número era de 996 mil [tabela 2].

A situação permanece idêntica entre endividados, que, hoje, reúnem 68,7% das famílias paulistanas [tabela 1]. Em agosto, essa taxa era de 68,9%. Em números absolutos, atualmente, 2,78 milhões dos lares da cidade têm algum tipo de dívida. O cartão de crédito segue como o principal motivador dessa situação, apontado por 81,6% das casas, seguido pelos carnês, com 14,4% e pelo crédito pessoal, com 12,5%.

No mesmo intervalo, porém, aumentou o número de lares sem condições de pagar as dívidas [tabela 3]: de 10,4% para 10,9%, maior taxa desde agosto de 2004. Hoje, uma em cada dez (14,2%) famílias que ganham menos de dez salários mínimos está nessa situação.




É por isso também que muitas pessoas estão fazendo o caminho inverso e ainda contraindo crédito ou financiamento no sistema financeiro. Em setembro, o número de famílias que fizeram esse movimento foi de 12,8% — em agosto, era de 12%. Trata-se do porcentual mais alto desde 2020. Contudo, o dinheiro emprestado tem sido utilizado mais para consumo (76,9%) do que para pagamento de dívidas (15,2%) ou de contas (8%).


Segundo a FecomercioSP, esses números se explicam, justamente, no fato de os paulistanos terem mantido o ritmo do consumo, deixando as dívidas em atraso para depois. Isso ajuda a entender também o crescimento das vendas na maioria dos setores do comércio, por exemplo. Por outro lado, essa realidade faz com que o tempo da dívida atrasada aumente. A PEIC de setembro destaca que esse intervalo médio foi de 67,7 dias em setembro — em agosto, era de 65,8 dias — e de 64,4 dias no mesmo mês de 2022.

Atrasos que ultrapassam a barreira dos três meses já somam 56,2% dos casos, o maior nível desde 2019. Trata-se de um dado preocupante, considerando que as taxas de juros seguem altas, além das tarifas cobradas pelas operadoras de cartão de crédito. A pesquisa ainda chama atenção ao mostrar que a taxa de inadimplência das famílias que ganham acima de dez salários mínimos (mais de R$ 10 mil) registrou um novo recorde da série histórica, chegando a 12,3%. Já as que ganham menos tiveram uma pequena queda, embora ainda sejam as que estão com mais dívidas atrasadas: 29,4%.



CONSUMIDORES VÃO ÀS COMPRAS(?)

Se a realidade ainda não é das melhores, as famílias estão dispostas a consumir. O índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) da FecomercioSP atingiu a marca de 110,6 pontos em setembro — o maior nível desde junho de 2014. O número representa um aumento de 2,8%, em comparação a agosto, e significantes 29,9%, em relação a setembro do ano passado. Dentre os motivos para a pontuação elevada, estão a segurança no emprego e o otimismo quanto à renda anual. Dos sete itens avaliados na pesquisa, seis registraram aumento no mês.

Por fim, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) também apontou alta, atingindo 132,6 pontos, o que significa aumento de 1,2%, em comparação ao mês anterior, e 19%, em relação a setembro de 2022.

De acordo com a FecomercioSP, o comércio até pode comemorar um ritmo atual maior de vendas, mas deve considerar a possibilidade de o movimento atual gerar um efeito negativo no médio e no longo prazo, já que, em algum momento, será necessário esse acerto de contas — e os recursos serão realocados novamente para a quitação de dívidas, e não para o consumo. Sendo assim, a orientação é que as famílias não deixem as contas para depois e renegociem as dívidas, visto que as condições são bastante vantajosas e diferentes dos tradicionais feirões de limpar o nome de fim do ano.



Notas metodológicas

PEIC

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) é apurada mensalmente pela FecomercioSP desde fevereiro de 2004. São entrevistados aproximadamente 2,2 mil consumidores na capital paulista. Em 2010, houve uma reestruturação do questionário para compor a pesquisa nacional da Confederação Nacional do Comércio (CNC), e, por isso, a atual série deve ser comparada a partir de 2010.O objetivo da PEIC é diagnosticar os níveis tanto de endividamento quanto de inadimplência do consumidor. O endividamento é quando a família possui alguma dívida. Inadimplência é quando a dívida está em atraso. A pesquisa permite o acompanhamento dos principais tipos de dívida, do nível de comprometimento do comprador com as despesas e da percepção deste em relação à capacidade de pagamento, fatores fundamentais para o processo de decisão dos empresários do comércio e demais agentes econômicos, além de ter o detalhamento das informações por faixa de renda de dois grupos: renda inferior e acima dos dez salários mínimos.



ICF

O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde janeiro de 2010, com dados de 2,2 mil consumidores no município de São Paulo. O ICF é composto por sete itens: Emprego Atual; Perspectiva Profissional; Renda Atual; Acesso ao Crédito; Nível de Consumo; Perspectiva de Consumo e Momento para Duráveis. O índice vai de zero a 200 pontos, no qual abaixo de cem pontos é considerado insatisfatório, e acima de cem pontos, satisfatório. O objetivo da pesquisa é ser um indicador antecedente de vendas do comércio, tornando possível, a partir do ponto de vista dos consumidores e não por uso de modelos econométricos, ser uma ferramenta poderosa para o varejo, para os fabricantes, para as consultorias, assim como para as instituições financeiras.



ICC

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde 1994. Os dados são coletados com aproximadamente 2,1 mil consumidores no município de São Paulo. O objetivo é identificar o sentimento dos consumidores levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas quanto à situação econômica futura. Esses dados são segmentados por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de zero (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Sua composição, além do índice geral, se apresenta como: Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões de investimento e para formação de estoques por parte dos varejistas, bem como para outros tipos de investimento das empresas.


FecomercioSP
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Química: quais os temas mais abordados no Enem nos últimos cinco anos

Crédito: Envato

Um levantamento preparado pelo time de formação do Sistema Positivo de Ensino apontou quais foram os temas mais frequentes na prova de Química do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos últimos cinco anos. Mais que apenas decorar as fórmulas, os estudantes devem estar preparados para responder a questões teóricas sobre conceitos e denominações desse, que é um dos componentes curriculares da prova de Ciências da Natureza.

Segundo o assessor de Física do Sistema Positivo de Ensino, João Rodrigo de Almeida, a prova de Química, assim como as demais provas do exame, tem como tendência trazer a Química de forma multidisciplinar, envolvida em questões que dependem de conhecimentos diversos. “Essa é uma das peculiaridades do Enem: poucas questões podem ser resolvidas apenas com os conhecimentos de um componente curricular específico. É preciso estar preparado para estabelecer conexões entre as diferentes áreas do conhecimento”, detalha. Para ele, saber quais são os assuntos mais cobrados pode contribuir significativamente para uma boa preparação antes do exame.

Nos últimos cinco anos, a prova de Química do Enem trouxe como temáticas principais os seguintes assuntos:

Propriedade dos compostos orgânicos - temperatura de fusão e ebulição, solubilidade e combustibilidade são as propriedades dos compostos orgânicos, que se diferenciam de outros compostos justamente devido a elas. Conhecer as definições dessas propriedades é um bom passo para quem quer conquistar uma boa nota em Química.

Eletroquímica - é o estudo do uso das reações químicas espontâneas para a produção de eletricidade. Para o Enem é importante conhecer os conceitos e as fórmulas utilizadas por esse ramo da Química.

Separação de misturas - muito frequente no exame, a separação de misturas pode ser feita por diferentes métodos, que incluem a destilação e a decantação, entre outros. Esses processos são indispensáveis para a Química porque, na natureza, normalmente  os materiais encontrados não são substâncias puras.

Cinética química - essa é a área que estuda a velocidade das reações químicas e o que faz com que elas sejam mais ou menos rápidas. Entre outros fatores, os candidatos precisam conhecer os conceitos de concentração de reagentes, pressão e superfície de contato.

Reações orgânicas - adição, substituição, oxidação e redução, além dos mecanismos de eliminação, são todas reações orgânicas. É por meio delas que as moléculas orgânicas se transformam em novas moléculas orgânicas. Uma boa estratégia é estudar cada uma dessas reações, sua importância e as diferenças entre reações orgânicas e inorgânicas.

 

Sistema Positivo de Ensino


Outubro Rosa: muito além do cuidado físico, um momento de reflexão sobre ser mulher

Outubro vem se popularizando como o mês mais feminino do ano. As campanhas em torno da prevenção do câncer de mama chamam a atenção para a necessidade do autocuidado, mas deixam de abordar a relevância da observação não só da saúde física, mas também mental das mulheres.

Historicamente, somos responsabilizadas pelos cuidados de nossas famílias e lares. Tanto é que a própria publicidade estimula que sejamos presenteadas com aparelhos domésticos que poderiam tornar nossas vidas mais simples e prazerosas no dia a dia. Para quem defende essa tese, parece que a reprodução do cuidado e nossa exaustão poderiam ser resolvidos pela automatização e não pela redistribuição das tarefas domésticas.

No Brasil, mesmo já respondendo pela renda de praticamente a metade dos lares brasileiros (IBGE), as mulheres dedicam cerca de 61 horas por semana ao trabalho do cuidado não remunerado (ThinkOlga). Se são 8 horas por dia útil para o trabalho remunerado, seriam 12 para o não remunerado. Pois é, como a própria ganhadora do Nobel afirma: “não teremos igualdade de gênero no trabalho enquanto não houver dentro de casa” (Claudia Goldin). Porém, como vimos, para lidar com essa carga laboral, quem a enxergou criou uma nova demanda, a dos eletrodomésticos, a qual não resolveu, dentre outros, a carga mental decorrente da responsabilização.

Contudo, o cenário ainda fica pior. Conforme demonstrado por Naomi Wolf, com o ingresso massivo das mulheres no mercado de trabalho, as publicações femininas passaram a dar ênfase para um mercado ainda mais rentável do que os eletrodomésticos: o da beleza. Ao custo de nossa saúde mental, as campanhas publicitárias passaram a estimular a busca por um padrão de beleza inconcebível, além de enaltecer um consumismo desenfreado em busca de uma aparência vendida como ideal e que, para não ser atingida, muda de tempos em tempos. Tanto é que, de acordo com o Google, somente em 2020, o número de pesquisas relacionadas a harmonização facial saltou 540% em relação ao ano anterior.

Ainda em 2020, nós já estávamos tendo que lidar com o aumento da carga do cuidado decorrente da pandemia de Covid-19, mas, como se não fosse suficiente, também tivemos que passar a lidar com um problema possivelmente ainda mais devastador, a insatisfação com nossos rostos. Segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, entre 2020 e 2021, houve um aumento de quase 50% na procura por procedimentos estéticos, o que acabou denominado como efeito Zoom.

Obviamente, todas nós desejamos nos sentir bem com nossa aparência, e isso tem impactos em nosso bem-estar. O autocuidado envolve a estética, a observação e o cuidado de nosso corpo e mente. Porém, é salutar reconhecermos que somos vítimas de um padrão mutável e, portanto, inatingível. Precisamos, também, de uma indústria realmente comprometida com a diversidade, capaz de estimular nosso amor-próprio, para que possamos cuidar de nossa saúde física e mental a partir do acolhimento daquilo que somos, da intimidade com nosso corpo.

Boa parte desse anseio por padrões inatingíveis é agravado pelo uso frequente das redes sociais e, tudo indica que as adolescentes sejam as maiores vítimas. De acordo com o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), órgão do governo americano semelhante à Anvisa no Brasil, em 2011, 36% das garotas e 21% dos garotos adolescentes afirmaram se sentirem tristes ou desesperançosos com frequência. Em 2021, os índices chegavam a 57% e 29%, respectivamente.

O estudo ainda aponta que 30% das garotas, contra 14% dos garotos, cogitaram o suicídio em um período de um ano até a data da entrevista. O aumento foi de 60% em 10 anos. Um outro estudo, feito com 11 mil adolescentes no Reino Unido, também concluiu que a saúde mental dos adolescentes está em níveis preocupantes e, segundo os pesquisadores, a causa principal é o uso das redes sociais.

Na pesquisa, entre jovens que usavam as redes sociais menos de uma hora por dia, o índice de depressão era de 15,1% para as meninas e 7,2% para os meninos. Já no grupo daqueles que passavam de cinco ou mais horas por dia, o índice era de 38,1% e 14,5%, respectivamente. Embora não haja estudos específicos sobre o tema no Brasil, é válido lembrar que, segundo dados da Organização Mundial de Saúde, somos o país mais ansioso do mundo, com aproximadamente 9,3% dos brasileiros sofrendo de ansiedade patológica.

Em tempos em que tanto se fala sobre diversidade e inclusão, parece inconcebível que sejamos vítimas de padrões cada vez mais irreais, construídos com base em filtros e outros artifícios. Também, é inaceitável que tenhamos que lutar sozinhas contra estímulos que nos adoecem, enquanto, sobrecarregadas, somos estimuladas a adotar uma postura de autocuidado. Que os próximos outubros sejam de mais acolhimento e de menos culpa sobre o que precisamos ter ou fazer para ficarmos bem. 


Stefanie Schmitt - CEO da Olhi, startup de serviços voltada ao empreendedorismo feminino.


Olhi
https://olhi.com.br/

 

No mercado de trabalho, os oásis são sempre bem-vindos

Bons ambientes de trabalho são espaços em que cada um dos colaboradores pode aplicar seus talentos e habilidades de forma autônoma e alinhada com os objetivos da empresa. Em equipes diversas, com profissionais das mais diferentes áreas de atuação e com variadas histórias pessoais, é essencial ser capaz de construir um clima organizacional que permita a todos aplicar o que têm de melhor em seus currículos e suas mentes criativas. Mas é nesses ambientes férteis que se encontram os melhores resultados, seja qual for o setor da empresa em questão.

Tomando o GPTW (Great Place to Work) como exemplo, são avaliados, entre outros critérios, os benefícios e a remuneração oferecidos, a diversidade, as oportunidades de crescimento dentro da empresa, a infraestrutura disponível, o pertencimento, a autonomia e a transparência na gestão. E essa avaliação é feita, como mencionado, pelos próprios colaboradores. Ou seja, na hora de construir sua cultura organizacional, não basta que ela funcione no papel, é preciso que os profissionais encontrem nela, de fato, um terreno fértil no qual criar raízes.

Um dos primeiros passos para alcançar esses resultados positivos é criar lideranças capazes de identificar talentos e compreender as muitas formas que os seres humanos têm de trabalhar. Empatia, atenção e cuidado devem ser palavras frequentes no vocabulário dessas lideranças. São elas, no dia a dia, que aplicam - ou deixam de aplicar - as iniciativas capazes de tornar o ambiente mais agradável e propício para que o emocional da equipe seja sempre preservado.

Também são essas pessoas as responsáveis por tornar o desenvolvimento das atividades diárias mais leve. Isso é indispensável se o objetivo for abrir novas possibilidades de inovação e criatividade, por parte das pessoas. Quanto menos engessado for o modelo de trabalho adotado pela organização, mais fácil será permitir que as pessoas façam, de fato, aquilo em que são realmente boas. É claro que as metas existem e precisam ser levadas em consideração, mas a fluidez com que os colaboradores circulam por elas é fundamental para que sejam atingidas.

Entretanto, é claro que não basta manter essas ideias apenas no papel. Quando se trata de clima organizacional, o que vale é a percepção das pessoas. Não importa se os projetos são desenvolvidos seguindo todas as melhores técnicas ensinadas pelas vertentes de recursos humanos. Se os colaboradores não se sentirem incluídos nessa missão, os resultados continuarão sendo insuficientes. Não à toa, ao longo dos últimos anos, o bem-estar dos colaboradores tornou-se uma preocupação constante e verdadeira para milhares de empresas. Essa postura de pensar nas equipes faz parte, inclusive, dos critérios levados em consideração no já tão conhecido ESG, sigla em inglês para governança ambiental, social e corporativa.

Por isso, o reconhecimento em certificações voltadas à qualidade do ambiente de trabalho proporcionada aos trabalhadores precisa estar no horizonte desejável das organizações. A dinâmica dessas pesquisas leva em consideração justamente a visão dos funcionários, e não o que a empresa mostra para o público externo. O clima organizacional, dessa forma, é efetivamente importante. Se os colaboradores não sentirem que estão sendo valorizados e que suas necessidades estão entre as prioridades de seus líderes, os resultados nunca poderão ser maquiados.

Bons programas de carreiras, benefícios diversificados e adequados às necessidades das equipes - essas necessidades variam de acordo com a cidade em que a empresa está instalada, por exemplo, ou a distância entre ela e as casas dos colaboradores -, projetos para ouvir e valorizar as boas ideias vindas dos profissionais, acompanhamento psicológico e espaço para receber e tratar de forma devida as possíveis reclamações são algumas das estratégias para começar a organizar um verdadeiro oásis no clima organizacional.

 

Michaela Vicare - diretora de Gente & Gestão (RH) na Tecnobank.


Lilian Ferro aponta 7 dicas para evitar fraudes no reconhecimento da cidadania italiana

CEO da Simonato Cidadania explica os passos corretos para conquistar um dos passaportes mais poderosos do mundo


Todas as pessoas que, em algum momento da vida, pesquisaram um pouco sobre o processo que envolve o reconhecimento da cidadania italiana, provavelmente já se depararam com histórias e relatos de fraudes. Mas existe alguma maneira de evitá-las? Segundo a CEO da Simonato Cidadania, Lilian Ferro, o grande segredo é ter a atenção redobrada e buscar profissionais qualificados.

 

Atualmente, o Brasil é um dos países com o maior número de descendentes de italianos do mundo, onde estima-se que 30 milhões de pessoas tenham pelo menos um antepassado italiano e, portanto, direito ao reconhecimento da cidadania. Por esse motivo, existe uma enorme oferta de serviços de assessorias que orientam e realizam o processo de reconhecimento de cidadania perante as prefeituras italianas (comune) ou dos tribunais de província, no caso de processo por via judicial, até porque o passaporte italiano é o terceiro mais poderoso do mundo.

 

Porém, como vemos diversas vezes nos noticiários nacionais e internacionais, muitas empresas tentam fraudar o processo, e fazem isso com algum tipo de acordo com os órgãos competentes, protagonizando casos de extorsão e corrupção. As fraudes podem ocorrer em diversas fases do processo: falsas residências na Itália, falsificação de assinaturas, certidões de pessoas inexistentes, atalhos fraudulentos para um processo que é longo e detalhado, pagamento de propina a funcionários públicos italianos, entre outros.

 

Portanto, é preciso estar atento para não correr o risco de contratar uma assessoria fraudulenta ou cair em algum tipo de golpe. O que está em jogo é um direito de muitas pessoas e, acima de tudo, fraudar um processo é crime em qualquer lugar do mundo. Muitas vezes o processo é legítimo, mas a maneira errada com que a assessoria conduz o processo prejudica seus clientes que, de certa forma, confiam no processo pelo caminho certo.

 

Recentemente, muitos desses esquemas de fraude na cidadania italiana foram descobertos. Os criminosos foram presos e as pessoas que haviam contratado essas assessorias fraudulentas tiveram a cidadania italiana cancelada. Logo, o risco que se corre é grande, e o sonho da cidadania pode acabar virando pesadelo, o que cria um receio dos órgãos competentes na Itália em relação a processos de reconhecimento oriundos do Brasil.

 

Lilian Ferro enfatiza que é importante saber, em primeiro lugar, que fazer o reconhecimento da cidadania italiana requer paciência e resiliência, pois é um processo normalmente demorado e burocrático. Seguir corretamente todos os passos dessa jornada em busca do reconhecimento da cidadania italiana, algo tão simbólico e importante para as pessoas, é fundamental para que não haja perigo de que esse sonho seja anulado. 

 

De qualquer modo, estamos sempre sujeitos a ser enganados, por isso é essencial se atentar a quem estamos confiando um direito tão importante, que conta a história de gerações familiares e que pode nos ajudar a realizar muitos sonhos. Então, o que deve ser feito para evitar fraude na solicitação da cidadania italiana? Confira abaixo sete recomendações que a empresária Lilian Ferro aponta para seguir com um processo legítimo e dentro das leis italianas:

 

1. Entenda como funciona o processo de reconhecimento da cidadania italiana: É importante estar bem informado sobre todas as etapas, prazos, formas e eventuais impedimentos do processo de reconhecimento da cidadania italiana. Conhecer como a cidadania italiana é transmitida de geração em geração também é fundamental. Neste ponto, a Simonato Cidadania tem alguns conteúdos que podem ajudar nesta jornada. No blog da empresa, existem alguns textos que são guias para esses primeiros passos na jornada em busca da cidadania italiana;

 

2. Pesquise o histórico e a reputação da empresa de assessoria: Antes de contratar qualquer empresa de assessoria, pesquise seu histórico, tempo de atuação no mercado, consultando o CNPJ, telefone de contato e endereço fixo;

 

3. Confira se a empresa possui CNPJ ativo: Verifique se a empresa de assessoria possui um CNPJ ativo e está autorizada a operar no mercado da cidadania italiana. Isso garante que a empresa está devidamente registrada e regularizada;

 

4. Desconfie de ofertas de preço muito abaixo da média: Fique atento a preços muito baixos em relação à média praticada pelas demais assessorias. O processo de reconhecimento da cidadania italiana envolve diversas etapas e gastos, portanto, desconfie de valores que parecem ser muito abaixo do normal;

 

5. Fique atento às promessas de prazos reduzidos: O processo de reconhecimento da cidadania italiana é longo e burocrático, e qualquer promessa de atalho ou tempo reduzido pode ser um indício de fraude. Seja paciente e evite empresas que oferecem resultados rápidos demais;

 

6. Procure opiniões de clientes: Busque opiniões de outros clientes que já utilizaram os serviços da empresa de assessoria. O boca-a-boca ainda é uma forma de indicação confiável, mas também é possível verificar as opiniões deixadas nas redes sociais da empresa e em sites de avaliações;

 

7. Entenda as condições do pacote de serviços oferecido: Caso você opte por fazer o processo de reconhecimento da cidadania italiana direto na Itália, verifique as condições e custos dos serviços oferecidos pela empresa, como transporte e acomodação. Certifique-se de que tudo está claro e não haverá surpresas desagradáveis.

 

Lilian Ferro conclui dizendo que é fundamental tomar precauções e pesquisar antes de contratar uma empresa de assessoria para o processo de reconhecimento da cidadania italiana. “Escolher uma empresa confiável e que atue de forma séria e dentro da lei é essencial para garantir que seu processo ocorra sem problemas e que seu sonho de obter a cidadania italiana seja realizado”.



Simonato Cidadania
https://www.youtube.com/@simonatocidadania


terça-feira, 17 de outubro de 2023

Estoque do Banco de Sangue de São Paulo é crítico e instituição precisa urgentemente de doações

foto: Mateus Amorim

Nesta semana pós-feriado os estoques sanguíneos do O GSH Banco de Sangue de São Paulo estão 80% abaixo do ideal, o que proporciona uma cobertura de apenas 5 dias, quando o ideal são 18 para que se possa atender com conforto às demandas dos hospitais. Essa situação é considerada crítica, sob o risco de faltarem hemocomponentes. 

Diante desse cenário, a instituição faz um apelo para que a população doe sangue, um ato rápido, que dura cerca de 40 minutos (todo o procedimento), indolor e de solidariedade ao próximo. 

“Estamos recebendo apenas cerca de 15 a 20 doações por dia, porém, precisamos de 100 coletas diárias, para termos um equilíbrio ante as demandas que aumentaram devido, principalmente, aos acidentes nas estradas no feriado”, explica Janaína Ferreira, líder de captação do banco de sangue. 

De acordo com Janaína, é justamente neste momento que as doações de sangue sofrem uma baixa considerável, pois muitos doadores viajam. Sem contar que, com a instabilidade climática (chuvas, temperatura variando entre picos de calor e quedas), as pessoas ficam mais gripadas, os que as tornam inaptas temporariamente para doar. 

A doação de sangue proporciona chance de vida e esperança aos pacientes internados que necessitam de transfusões, entre eles, os que têm anemia falciforme, os que estão em tratamentos de câncer, além das vítimas de acidentes de trânsito e queimaduras, pacientes que serão submetidos a cirurgias de médio e grande porte, como cardíacas e transplantes. O GSH Banco de Sangue de São Paulo atende a mais de 50 hospitais da região 

A unidade funciona diariamente, das 7h às 18h, inclusive aos domingos e feriados, na Rua Tomás Carvalhal, 711, no bairro Paraíso. Para doar, basta comparecer à unidade, ou agendar previamente, observando os requisitos abaixo.

 

Requisitos básicos para doação de sangue:

  • Apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH etc.) em bom estado de conservação;
  • Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença do responsável legal no momento da doação);
  • Estar em boas condições de saúde;
  • Pesar a partir de 50 kg;
  • Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
  • Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar 3 horas.
  • Não é necessário estar em jejum, evitar alimentos gordurosos
  • Se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e boca (12 meses após a retirada);
  • Se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar 6 meses;
  • Não ter tido Doença de Chagas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST);
  • Em caso de diabetes, deverá estar controlada e não fazer uso de insulina
  • Candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 7 dias após cessarem os sintomas e o uso das medicações;
  • Aguardar 48h para doar caso tenha tomado a vacina da gripe, desde que não esteja com nenhum sintoma.

Consulte a equipe do banco de sangue em casos de hipertensão, uso de medicamentos e cirurgias.

 

Serviço:
GSH Banco de Sangue de São Paulo
Endereço: Rua Tomas Carvalhal, 711 – Paraíso
Tel.: (11) 3373-2000 / 3373-2001 e pelo WhatsApp (11) 99704-6527
Atendimento: Diariamente, inclusive aos finais de semana, das 7h às 18h. Estacionamento gratuito no local.


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