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segunda-feira, 11 de setembro de 2023

Transformação Digital ainda é "calcanhar de Aquiles" para escritórios jurídicos


Não podemos escapar disso: a transformação digital veio para ficar, e não é apenas para grandes escritórios de advocacia multinacionais, mas para todo o segmento jurídico. Afinal de contas, o setor jurídico no Brasil – no que diz respeito às instituições públicas – também vem se modernizando. Então, nada mais natural é que o setor privado acompanhe as mudanças. 

O termo transformação digital refere-se ao processo de uso de tecnologias digitais para transformar e modernizar as operações comerciais tradicionais, culturas e experiências do cliente. No contexto dos escritórios de advocacia, isso significa alavancar a tecnologia para melhorar a eficiência e expandir os serviços, além de manter a competitividade em um mundo cada vez mais digital. 

De acordo com o relatório da Thomson Reuters, enquanto 83% dos líderes de empresas do setor jurídico classificam a transformação digital como altamente importante, e apenas 54% dizem ter atualmente uma estratégia implementada junto à diretoria. A pesquisa também aponta que o maior desafio para as empresas que já implementaram uma solução digital não tem sido a tecnologia, mas em como garantir adesão interna e o engajamento. 

Estimativas do Gartner revelam que, até 2025, 70% das organizações investirão em tecnologia jurídica para oferecer flexibilidade e eficiência. O relatório indica também que os departamentos jurídicos terão automatizado metade de seu trabalho até 2024. Conforme o Legal Trends Report 2022, 85% dos advogados estão trabalhando remotamente ao menos um dia por semana. Além disso, a maioria das 50 maiores empresas espera reduzir o tamanho de seus escritórios em cerca de 20%. 

Embora a transformação digital tenha muitos benefícios, as empresas precisam abordá-la corretamente para aproveitar ao máximo a nova tecnologia que compram e os novos processos que implementam. Isso significa obter a adesão de todos os funcionários e ter uma estratégia realista. Mudar as coisas muito rapidamente ou fazer investimentos errados atrasará sua transformação digital e causará mais ineficiências em seus fluxos de trabalho.

 

Automação e nuvem 

Automatizar o processo de manuseio de documentos pode economizar tempo para advogados e clientes, permitindo acesso rápido e seguro de qualquer lugar a qualquer hora, resultando em tempos de resposta mais rápidos e custos reduzidos associados aos processos legais tradicionais. 

Ao utilizar soluções baseadas em nuvem, os escritórios de advocacia também podem agilizar o gerenciamento das informações dos clientes e facilitar as reuniões virtuais. O levantamento do Legal Trends Report também aponta que, 79% dos consumidores veem a capacidade de trabalhar remotamente com um advogado como um fator essencial na escolha de quem trabalhar. 

O setor jurídico está passando por um período de mudanças e as empresas precisam se adaptar para se manterem à frente. A transformação digital desempenhará um papel vital nisso, e aquelas que a adotarem estarão bem-posicionadas para ter sucesso e conseguir atender às futuras gerações de clientes que esperam resultados mais rápidos com maior precisão

 

Inon Neves - vice-presidente sênior da Access Latam


Meu pé de laranja-lima: a literatura infantojuvenil e suas lições para uma vida inteira


A vida, muitas vezes, nos impõe algumas pausas compulsórias para reflexão. Vivendo um desses momentos, fui transportada para um domingo qualquer, lá atrás, na minha infância. É impressionante como algumas lembranças são tão intensas a ponto de trazerem consigo todos os aromas e as sensações do momento revisitado. Na cozinha espaçosa do sobrado antigo onde vivia, vi minha mãe às voltas com o almoço enquanto ouvia Roberto Carlos. O som da melodia fez eco em meu coração: “Quando eu era criança, podia chorar nos seus braços e ouvir tanta coisa bonita na minha aflição [...][1]”.

Na sala, eu, minha irmã e Andréa – nossa irmã de alma – assistíamos a algum filme alugado na locadora do bairro, enquanto esperávamos papai chegar com o jornal, que, àquela época, contava com uma edição especial aos domingos. Ali, naquele lar simples, lições valiosas, que eu faria uso por toda a vida, eram cultivadas diariamente. Ainda me lembro da prece que minha mãe fazia ao terminar de preparar a comida, pedindo a Deus que enviasse alguém necessitado à nossa porta, para que ela pudesse lhe oferecer uma boa refeição. E não é que sempre funcionava? Aí era aquela correria para colocar a comida em potes; a sobremesa e o suco, preparado por meu pai, também não podiam faltar. E, assim, minha mãe agradecia a oportunidade de ajudar. A fé que ela tem é uma de suas qualidades mais admiráveis, além da proteção, do cuidado, da disponibilidade para sempre estender a mão a quem necessita. Certa vez, quando eu nem era nascida, ela salvou uma mulher e o filho, ainda um bebê, de um incêndio.

Naquela casa havia amor e livros. Sim, livros, que meus pais compravam em Kombis ambulantes no centro de São Paulo. Eram títulos diversos, alguns até mesmo desconhecidos por eles, que não tinham instrução, mas sabiam que livros eram (e são) capazes de transformar pessoas, construir narrativas de vida e promover mudanças em toda a sociedade. Cresci assim, imersa em histórias, em feiras literárias, passando as tardes em bibliotecas e ganhando livros como presentes de aniversário, de Natal e de Dia das Crianças.

“A infância é o chão sobre o qual caminharemos o resto dos nossos dias”, como diz Lya Luft em Perdas & Ganhos. Ainda mergulhada naquele domingo da minha infância, querendo ficar ali, protegida de tudo, lembrei-me do meu livro predileto, que tantas vezes li: O meu pé de laranja lima, de José Mauro de Vasconcelos. Publicada em 1968, a obra infantojuvenil narra as aventuras de Zezé com o seu pé de laranja-lima, que ganha vida através da imaginação fértil do menino, e aborda também questões mais profundas sobre uma sociedade adoecida, como desigualdade, insegurança alimentar, desemprego e trabalho infantil.

A obra também traz a amizade entre Zezé e o Portuga, um velho rico e solitário, que ajuda o menino a entender o mundo e a lidar com suas dificuldades pessoais. Não é tudo o que muitas vezes precisamos? De alguém ou algo que nos mostre a vida sob outras perspectivas e nos guie na noite escura dos nossos medos?

Pensei em mudar a história muitas vezes, pois não suportava a dor de ler mais uma vez que o Portuga havia morrido, deixando Zezé ali, com um imenso vazio no peito. A tragédia e as tristezas pelas quais ele passou na infância, contudo, não subtraíram a esperança do menino, que, precocemente, entende que a alegria e a tristeza fazem parte da vida e que ambas são professoras. Zezé seguiu firme, com ternura — um ponto alto e presente em toda a narrativa –, e a vida o premiou nesse caminho com a flor branca de Minguinho, seu pé de laranja-lima.   



Tânia Lins - formada em Administração de Empresas e pós-graduada em Língua Portuguesa e Comunicação Empresarial e Institucional. Atua há quinze anos na área editorial, com experiência profissional e acadêmica voltada à edição, preparação e revisão de obras, gerenciamento de produção editorial, leitura crítica e coaching literária. Atualmente é coordenadora editorial na Editora Vida & Consciência.


[1] Música Lady Laura, compositores Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1976.


Perdi a minha comanda, e agora?

Professora de Direito da UNIFRAN, explica o que deve e o que pode ser feito em caso de perda do objeto e ainda qual é a responsabilidade do estabelecimento e dos clientes nestes casos 

 

Hoje em dia não é raro encontrarmos estabelecimentos comerciais que utilizam comanda sem que haja controle prévio do que o consumidor adquiriu. A pessoa sai para se divertir em uma danceteria, bar, restaurante ou balada e, de repente, não encontra a comanda que lhe foi entregue na entrada. Então percebe que, para sair, terá que pagar uma alta multa imposta pelo local. Mas será que isso é permitido em lei?  

Letícia Machel Lovo, professora de Direito da Universidade de Franca (Unifran), instituição pertencente ao grupo Cruzeiro do Sul Educacional, explica que a exigência de multa pela perda da comanda é considerada prática abusiva pelo Código de Defesa do Consumidor.  

“O cliente não será obrigado a pagar pela multa, uma vez que a responsabilidade do controle de gastos é do fornecedor. Ou seja, é ideal que o consumidor mantenha a calma, reporte o ocorrido a gerência do estabelecimento e declare o valor gasto, para que a situação seja resolvida amigavelmente. Contudo, caso não seja possível a solução, o consumidor tem a opção de arcar com os custos, exigindo uma nota fiscal para que posteriormente se dirija ao Órgão de Defesa do Consumidor de sua cidade, a fim de pleitear a devolução em dobro do valor pago indevidamente.”  

É imprescindível que o cliente saiba que todos os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços devem manter para consulta, o Código de Defesa do Consumidor (CDC). A obrigatoriedade é estabelecida na lei federal 12.291/2010, que também determina a disposição das normas em local visível e de fácil acesso ao freguês. Inclusive, o site do Procon-SP, tem um espaço especialmente desenvolvido para informações e reclamações dos consumidores. Basta clicar: https://www.procon.sp.gov.br/espaco-consumidor/  

A docente explica o que se deve fazer caso o preço da multa pela perda seja muito alto e a pessoa não consiga pagar. “O consumidor não será obrigado a pagar multa pela perda de comanda. Caso a resolução amigável não seja possível, o consumidor poderá acionar o Procon e, até mesmo, registrar boletim de ocorrência”.  

“O local poderá ser multado. O Procon é um dos órgãos que tem legitimidade para multar o estabelecimento comercial que descumpre o CDC”, completa.  

Por fim, a professora Letícia Lovo, do curso de direito da UNIFRAN, salienta se há a necessidade de contatar um advogado nesses casos. “A atuação de um profissional capacitado é de grande importância para a eficácia da Lei. Desta forma, o consumidor estará amparado ao contratar um especialista com experiência na área consumerista.”  

 

UNIFRAN
www.unifran.edu.br


CIC Oeste promove seleção para 120 vagas para mulheres

O processo seletivo é voltado para vítimas de violência doméstica e familiar


O Centro de Integração da Cidadania (CIC) Oeste, da Secretaria da Justiça e Cidadania (SJC), promove processo seletivo com 120 vagas no setor de call center para mulheres na próxima terça-feira (12), às 10h.

Exclusivas para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, as vagas de emprego oferecidas são para atuar em telemarketing ativo e receptivo, e SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor). O regime de trabalho é home office.

As interessadas precisam ser maiores de 18 anos, ter o ensino médio completo e possuir o boletim de ocorrência e a medida protetiva. Para se inscrever basta preencher o formulário online (link abaixo) e comparecer na entrevista.

 

Data: Terça-feira, 12 de setembro de 2023

Horário: 10h

Link de inscrição: https://forms.gle/YznXDqd6uatAzZdm6

Local: Estrada das Taipas, 990 - Parque Nações Unidas, São Paulo

Localização: https://goo.gl/maps/MM8PxMpCKphs2mQn7 

 

Código de Defesa do Consumidor completa 33 anos nesta segunda, 11

Docentes da Univali comentam a legislação que é considerada um marco para as relações de consumo


Quando a Lei de Defesa do Direito do Consumidor (Lei 8.078/90) foi sancionada no Brasil, em 11 de setembro de 1990, o presidente era Fernando Collor e a moeda oficial ainda era o Cruzeiro. De lá para cá, o país mudou muito. No entanto, o Código de Defesa do Consumidor, o CDC, continua sendo o parâmetro que baliza as relações de consumo no país. 

O advogado e professor de Direito da Univali, Felipe Probst Werner, explica que a partir da vigência desta Lei o Brasil passou a contar com um novo microssistema jurídico capaz de atender situações e problemas do mercado de consumo. “O CDC passou a ser um norte de modelo de comportamento tanto das empresas como dos consumidores. Antes disso, a regulação era a mesma do Código Civil, de 1916, insuficiente para atender as demandas da população brasileira dos anos 90".

Para o também professor de Direito da Univali e coordenador do Escritório Modelo de Advocacia (EMA), Jefferson Custódio Próspero, o grande ganho da Lei foi justamente focar especificamente nas questões relacionadas ao tema. “Os Procons já existiam antes do CDC, mas sem uma legislação específica. Como não havia uma proteção focada na matéria, que determinasse o que era consumidor, produtor, prestação de serviço, abusividade, hipossuficiência, as empresas podiam quase tudo. O Código trouxe uma definição clara para estes e outros termos e estabeleceu uma proteção ao cidadão comum, que garantiu mais equilíbrio à relação de consumo", destaca.

 

Lei não teve mudanças

Os especialistas apontam a criação de regras de prevenção e tratamento ao superendividamento (Lei 14.181/2021), em 2021, como a única alteração de destaque na área do direito do consumidor, desde a criação do CDC. Para ambos, o Código continua sendo o grande marco para a relação entre consumidores e fornecedores no Brasil. 

“Embora haja certa necessidade de adequar o CDC às situações que não eram previstas no contexto social e econômico de 1990, quando a lei foi promulgada, o Código ainda atende muito bem a sociedade. Trata-se de uma legislação capaz de resolver, ainda hoje, boa parte das questões de consumo e, por isso, exceto pela regulamentação da Lei do Superendividamento, não foi substancialmente alterada até os dias atuais", observa o professor Werner.

O professor Próspero concorda que, mesmo após 33 anos, o CDC tem dado conta de regular as relações de prestação de serviços e de consumo. “Ao longo destes anos de atuação como advogado, percebo que Leis que pontuam demais na minúcia e no detalhe acabam por tornarem-se impraticáveis. Por vezes, é necessário fazer adequações para atender a sociedade, mas de modo geral quanto menos mexemos na Lei, melhor.", afirma. 

O docente relembra que grandes empresas do setor privado, ao longo dos anos, têm exercido pressão por mudanças no Código. Na avaliação de Próspero, se aprovadas estas alterações teriam retirado direitos importantes do consumidor. “Felizmente, isso não aconteceu. A Lei do Superendividamento veio para somar, por conta desse problema que virou uma epidemia no Brasil e que precisava de uma regulamentação específica, mas o CDC se mantém o mesmo ao longo destes 33 anos", afirma.

 

Desafios a serem superados

Quando se trata das adequações necessárias à legislação atual, Werner é categórico. “Não tenho nenhuma dúvida de que o desafio é adequar o CDC ao comércio eletrônico, visto que ele foi feito em 1990, época na qual as vendas à distância ainda eram feitas por telefone. Sabemos que hoje a situação é muito diferente", afirma. 

O docente ainda chama a atenção para a utilização de informações pessoais, especialmente via redes sociais. “Isso fez com que um novo modelo de mercado de consumo se desenvolvesse, um fato que merece ser observado com mais atenção, principalmente nos próximos anos.", previne o especialista. 

Já a crítica do professor Próspero está relacionada ao prazo de arrependimento de sete dias para as compras on line, que avalia como curto demais. “O CDC, aos poucos, vai ter que ser adequado a estes novos tempos do digital. Também não há previsão, por exemplo, para a questão das criptomoedas ou ativos digitais e, isso vai ter que ser regulado de alguma forma. Por ser muito específico, pode ser abordado por uma nova legislação.", sugere.

 

Conciliação é alternativa para evitar litígio 

O Painel de Litigantes presente no relatório Justiça em Números, do Conselho Nacional de Justiça-CNJ, aponta as instituições de atividades financeiras e de seguros entre os maiores litigantes brasileiros no ano de 2022. “Os conflitos relacionados aos 'contratos de massa' continuam sendo responsáveis por grande parte dos litígios no Brasil", confirma Werner. 

Os docentes da Univali destacam a plataforma www.consumidor.gov.br, criada pelo Governo Federal, como uma alternativa capaz de oferecer uma solução rápida e amigável para o litígio, principalmente nos casos que envolvem grandes empresas. O professor Próspero, inclusive, observa que muitos juízes vêm solicitando que os consumidores busquem conciliação de forma administrativa, antes de levar o seu caso à justiça. 

“O juizado especial, que atende a maior parte destes casos, já tem uma previsão de audiência conciliatória. Então, os magistrados têm admitido a judicialização após realmente não ter havido uma conciliação na audiência do Procon ou na plataforma do Governo. Dessa forma, evita a etapa da audiência de conciliação do judiciário partindo direto para o litígio.", explica.

 

EMA oferece orientação jurídica 

O Escritório Modelo de Advocacia (EMA) realiza, anualmente, uma média de quatro a cinco mil atendimentos. Deste volume, cerca de 30% envolvem situações relacionadas ao direito do consumidor. A atividade é vinculada à Escola de Ciências Jurídicas e Sociais (ECJS) da Univali, sendo estágio obrigatório para a formação dos acadêmicos de Direito da Universidade. 

Segundo o professor Próspero, os atendimentos no EMA envolvem causas de baixo valor que são processadas no Juizado Especial Cível, localizado no mesmo endereço do Escritório, em razão de convênio com o Tribunal de Justiça de Santa Catarina - TJSC. Além da orientação jurídica gratuita aos consumidores, o escritório auxilia na elaboração da petição que depois é encaminhada à justiça. 

“A orientação é que primeiro o consumidor busque o Procon. Nos casos em que a negociação envolver grandes empresas, a plataforma consumidor.gov também pode ser útil, abrindo possibilidade para uma conciliação prévia. Não havendo acordo entre as partes, a judicialização é o próximo passo. O Procon fornece uma carta ao consumidor informando que não houve conciliação e, naquelas situações que envolvem baixo valor, o EMA presta esta orientação gratuitamente à comunidade. É um trabalho social importante para o cidadão e uma experiência de aprendizado para os nossos acadêmicos", conclui.

 

Protocolo de atendimento às crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência sexual é lançado na Bahia

 

Complexo de Escuta Protegida de Vitória da Conquista (BA)

Município de Vitoria da Conquista, com apoio da Childhood Brasil, passa a contar com todos os procedimentos previstos na Lei 13.431/2017, que instala a Escuta Protegida


Será lançado na próxima terça-feira (12), em Vitória da Conquista (BA), um conjunto de procedimentos e mecanismos de implementação da Lei 13.431/17, que instalou a Escuta Protegida de vítimas ou testemunhas de violência sexual. Entre os materiais estão o mapeamento de gargalos para o atendimento, Manual de Fluxo de Atendimento Integrado e o Protocolo unificado de Atendimento Integrado.

As estratégias estruturadas visam um atendimento mais humanizado, que inclui a acolhida inicial, a escuta especializada e o depoimento especial como forma de preservar os direitos fundamentais das crianças e dos adolescentes. Com esses procedimentos se evita que meninos e meninas sejam revitimizados ao denunciar um abuso ou violência. Antes da Lei 13.431/2017, era comum que as vítimas tivessem que relatar o ocorrido diversas vezes ao longo do processo legal.

A Escuta Protegida estabelece ainda a integração, capacitação de profissionais e adequação dos espaços para o atendimento nos serviços em casos de violência física, psicológica, institucional ou sexual. A Childhood Brasil liderou em conjunto com organismos internacionais como o UNICEF, a Frente Parlamentar de Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes o processo de elaboração e aprovação da nova norma.

“Estes materiais, que contêm o fluxo e o protocolo, juntamente com a criação do Complexo da Escuta Protegida, onde é realizado o depoimento especial, finalizam a primeira fase de implantação do ciclo do atendimento integrado e humanizado de crianças e dos adolescentes vítimas ou testemunhas de violências”, diz Itamar Gonçalves, Superintendente de Advocacy da Childhood Brasil.  

“Ao implementar estes procedimentos e mecanismos o município torna-se uma referência nacional como efeito demonstrador para as demais cidades na implementação da Lei da Escuta Protegida”, conclui. A Childhood Brasil, organização criada em 1999 pela Rainha Silvia da Suécia, prestou apoio técnico para a criação dos mecanismos e elaboração dos documentos.

 

Sobre a Childhood Brasil
A Childhood Brasil é uma organização brasileira que faz parte da World Childhood Foundation, instituição internacional criada em 1999 pela Rainha Silvia da Suécia.  O seu foco de atuação é a proteção da infância e adolescência contra o abuso e a exploração sexual. A organização se tornou referência no país pois já desenvolveu e apoiou projetos que vêm transformando a realidade da infância brasileira vulnerável à violência, dando visibilidade e dimensão ao problema, implantando soluções efetivas adotadas por setores empresariais, serviços públicos e educando a sociedade em geral. Para mais informações, acesse o site: www.childhood.org.br.

 

Dia do Cliente: Especialista lista as 3 principais lições para os consumistas de plantão

15 de setembro é dia do cliente, mas por mais que os preços sejam apelativos, avaliar o custo-benefício das aquisições é imprescindível 

 

À medida que o Dia do Cliente se aproxima, é o momento perfeito para não apenas celebrar os consumidores, mas também para refletir sobre como fazemos nossas escolhas de compra. Muitas vezes, somos atraídos por ofertas tentadoras e promoções, mas a verdadeira arte de ser um consumidor inteligente vai além disso. 

 

Apesar da melhora no panorama dos devedores, conforme relatado pela Serasa em junho, com a primeira redução da inadimplência no ano, resultando na remoção de 450 mil pessoas da lista de inadimplentes, é fundamental manter a prudência financeira.

 

Além disso, o governo federal expressou entusiasmo ao celebrar os resultados iniciais do Programa Desenrola Brasil, que foi lançado em 17 de julho deste ano. Nos primeiros cinco dias de sua implementação, o programa possibilitou que 2 milhões de cidadãos brasileiros tivessem seus nomes limpos, mesmo com dívidas de até R$ 100, e facilitou a renegociação de débitos que somavam R$ 500 milhões, distribuídos em 150 mil contratos.

 

Para que a perspectiva permaneça otimista, é essencial continuar tomando precauções. Nesse contexto, Thaíne Clemente, Executiva de Estratégias e Operações da Simplic, uma fintech de crédito pessoal totalmente digital, compartilha algumas orientações que podem auxiliar os consumidores a manter um olhar cauteloso neste Dia do Cliente.

 

1- Seja paciente 

 

A paciência não é apenas uma virtude, mas uma ferramenta valiosa para tomar decisões mais conscientes, econômicas e sustentáveis em nossas vidas como consumidores.

 

Quando lidamos com nossas finanças, queremos consumir um produto mais caro ou fazer uma viagem, devemos antes de tudo ser pacientes, nos segurar muitas vezes para que mais na frente não nos vejamos numa situação desconfortável e que poderia ter sido evitada. 

 

“Consumidores pacientes tendem a se preparar melhor pela tomada de decisão de uma nova aquisição, afinal, são eles que acabam optando por realizar pesquisas e comparações de valores, garantindo que fizeram  a melhor relação custo-benefício” , aponta especialista.

 

2- Aprenda a se planejar 

 

Se você sente a necessidade de adquirir um produto caro ou fazer uma viagem, é possível, desde que planeje cuidadosamente para garantir a segurança financeira. 

 

“Estabeleça metas financeiras claras e crie um orçamento que inclua suas despesas regulares e objetivos de economia. Economize com antecedência para evitar endividamento, negocie condições favoráveis, se possível. Evite compras impulsivas e avalie se a compra realmente atende a uma necessidade genuína. Isso garantirá que suas escolhas sejam sustentáveis e financeiramente seguras.” pontua  Thayne.

 

3- Saiba priorizar 

 Algumas pessoas cedem às vontades momentâneas, entretanto, quando se trata de consumo, devemos ter em mente que o necessário vem antes do dispensável. Entende-se como necessário itens e serviços ligados à saúde, como remédios e itens de higiene; à alimentação, como itens adquiridos no mercado para consumo, e à educação, como materiais de estudo e livros. 

 

Simplic

 

domingo, 10 de setembro de 2023

Dia do Brigadeiro: três receitas inusitadas para celebrar

Mococa separou diferentes maneiras de preparar essa delícia nacional

Pexels

 

O brigadeiro é um patrimônio brasileiro com popularidade mundial. Feito à base de chocolate, foi criado em 1946 em homenagem a um brigadeiro da Força Aérea e se tornou uma paixão nacional. Há quase 80 anos como um dos doces mais tradicionais do país, o Brasil celebra o Dia do Brigadeiro no dia 10 de setembro. 

Desde que foi inventado, diversas receitas foram desenvolvidas. Mesmo sendo um preparo considerado simples, é comum dar o toque pessoal ao doce, como adicionando manteiga ou margarina, cacau em pó ou achocolatado, entre outras infinitas combinações. 

A Mococa, empresa do interior de São Paulo com mais de 100 anos no segmento de laticínios, já estava presente nas casas brasileiras quando surgiu o brigadeiro. Com os produtos Mococa é possível replicar e criar uma variedade de receitas do doce, desde as mais tradicionais até sabores surpreendentes. 

Para comemorar o Dia do Brigadeiro, a Mococa separou duas receitas inusitadas para agradar a família toda: um delicioso brigadeiro bicolor e um maravilhoso brigadeiro de composto lácteo.

 

BRIGADEIRO BICOLOR

Mococa
(Tempo de preparo: 45 minutos)

 

Ingredientes

  • 1/2 colher (sopa) de Manteiga Mococa
  • 1 caixinha de Mistura Láctea Condensada Mococa
  • 1 colher (sopa) de mel

 

Modo de preparo

MASSA PARTE 1
Coloque os ingredientes em um refratário fundo. Leve ao microondas por 5 a 7 minutos na potência alta, mexendo a cada 2 minutos. Retire, mexa bem e deixe em tempo de espera até esfriar. Reserve.
 

MASSA PARTE 2
Coloque os ingredientes em um refratário fundo. Leve ao microondas por 7 a 10 minutos na potência alta, mexendo a cada 2 minutos. Deixe em tempo de espera até esfriar.
 

MONTAGEM
Retire pequenas porções de cada massa. Faça cordões, junte-os e forme bolinhas que ficarão mescladas. Passe em açúcar cristal, envolvendo bem. Coloque em forminhas de papel. 

 

BRIGADEIRO DE COMPOSTO LÁCTEO

Mococa
(Tempo de preparo: 30 minutos)

 

Ingredientes

  • 1 caixa de Mistura Láctea Condensada Mococa
  • 1 colher de sopa de Manteiga Mococa
  • 4 colheres de sopa de Composto Lácteo Mococa
  • Composto Lácteo Mococa para enrolar os brigadeiros

 

Modo de preparo

Em uma panela, coloque a Manteiga, a Mistura Láctea Condensada e o Composto

Lácteo até desgrudar do fundo da panela.

Coloque a massa em um prato e deixe esfriar.

Passe manteiga em suas mãos, e enrole os brigadeiros.

Ao terminar de enrolar, passe os brigadeiros em composto lácteo para finalizar.

 

Quer aprender mais receitas? Acesse o portal (www.mococa.com.br) e o Instagram oficial (www.instagram.com/mococa_oficial) da Mococa para ficar por dentro de diversas opções culinárias.


Conheça 5 motivos para dar preferência a pizzas de fermentação natural

O chef executivo do restaurante Allegria, Giovanni Renê, compartilha razões para preferir a técnica levain 

 

A fermentação natural é um dos processos gastronômicos mais antigos do mundo. Ele consiste em utilizar microrganismos para transformar substâncias orgânicas em produtos fermentados. Ao contrário da forma convencional de fazer massas, a técnica que utiliza elementos naturais cria sabores únicos, aumenta a digestibilidade e valor nutricional dos alimentos.  

Esse tipo de método também é conhecido como fermentação lenta ou levais, e esse processo, aplicado à massa das pizzas, desencadeia reações químicas complexas, resultando em sabores profundos e intricados que ultrapassam os limites do convencional.   

"O mais interessante a respeito desse tipo de fermentação é que se trata de um processo que exige paciência e extremo cuidado. Por ser um método artesanal, é necessário respeitar o tempo de cada ingrediente e seu período de repouso. É exatamente isso que a torna tão especial, além da qualidade da farinha utilizada, eu sempre prezo pelo melhor para meus clientes.", compartilha Giovanni Rene.  

O chef executivo do restaurante Allegria, conta 5 motivos pelos quais você deve optar por pizzas de fermentação natural:  

 

1 - Sabor: 

A fermentação natural desenvolve sabores mais complexos e profundos na massa. Isso ocorre devido às reações químicas e à produção de ácidos orgânicos durante o processo, resultando em uma massa com um sabor mais rico. 

 

2 - Saúde: 

A longa fermentação quebra os carboidratos complexos e reduz o teor de ácido fítico no trigo, tornando a massa mais fácil de digerir para algumas pessoas. Isso pode ser especialmente benéfico para aqueles que têm sensibilidade ao glúten ou problemas digestivos.  

 

3 - Nutrição: 

O processo de fermentação lenta aumenta a disponibilidade de nutrientes, como vitaminas B e minerais, tornando-os mais acessíveis ao corpo quando consumidos. Isso contribui para a nutrição geral da pizza e a torna uma escolha mais saudável em relação as pizzas com massas convencionais. 

 

4 - Crocância e maciez: 

A técnica levain permite que as enzimas presentes na massa quebrem as proteínas do glúten de maneira mais eficaz. Isso resulta em uma textura mais macia e elástica, que é crocante por fora e aerada por dentro, características altamente desejáveis em uma pizza. 

 

5 - Menor Índice Glicêmico:  

A fermentação natural resulta em uma massa com um índice glicêmico mais baixo em comparação com massas rápidas ou industrializadas. Isso significa que a pizza terá um impacto menor nos níveis de açúcar no sangue, tornando-a uma opção mais saudável, especialmente para pessoas com diabetes. 

 


Restaurante Allegria
Instagram: @allegriatrancoso
Endereço: Praça São João Batista, 25 - Trancoso, Porto Seguro - BA
Telefone: (73) 98833-8658

Conheça os tipos e benefícios do feijão para a saúde


Alimento é um dos ingredientes mais presente no cardápio alimentar dos brasileiros

 

Carioca, fradinho, verde, preto e de corda. Esses são alguns exemplos de feijões que podem ser encontrar nos supermercados e feirinhas. Além da sensação de saciedade que todos trazem, principalmente quando estão acompanhados de outros alimentos, cada um oferece diferentes benefícios para a saúde. 

“O feijão preto possui magnésio, zinco e potássio, além de ter pouca gordura. Ele ajuda a combater a deficiência de ferro no organismo e a diminuir os níveis de colesterol LDL. Se o seu objetivo for fortalecer a estrutura óssea, as melhores opção são os tipos carioca e verde. O primeiro ainda é capaz de reduzir o risco de câncer e doenças cardiovasculares, assim como evitar a anemia”, afirma Jussara Maria, nutricionista e coordenadora do curso de Nutrição do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Paulista. 

Enquanto o fradinho controla a diabetes, o de corda melhora a pressão arterial e apresenta um baixo índice glicêmico. A variedade de feijões é tão grande que ainda há os tipos vermelho e branco. Independentemente do tipo, é importante deixá-los de molho antes do seu preparo, pois possuem fibras não digestíveis. 

Apesar dos benefícios, a nutricionista alerta para a quantidade consumida diariamente. “Esse alimento tem altos níveis calóricos, podendo ser a causa do aumento de peso, se ingerido em excesso. Principalmente, se tiver muito carboidrato e gordura na refeição”, finaliza.


Merengue: conheça a história do doce favorito dos reis e rainhas da Europa e aprenda como fazer


Mia Crudo e Pasta divulga com exclusividade receita do Fragole Meringhe servido no restaurante 


O merengue é um dos mais tradicionais e sofisticados doces da culinária mundial. A sua origem, segundo historiadores, se deu por meio de um cozinheiro italiano que vivia no povoado Suíço de Meiringen. O doce se popularizou devido seu grande consumo pelos reis e rainhas de toda a Europa.  

A partir da sua globalização, a sobremesa ganhou diversas versões, como a receita suíça e italiana, por exemplo. A partir do tradicional merengue foi que surgiu o suspiro que conhecemos atualmente, feito de clara de ovos e açúcar. O Mia Crudo e Pasta, localizado no coração gastronômico de São Paulo, divulgou com exclusividade a receita genuína Francesa do Fragole Meringhe servido no restaurante. Confira: 


Ingredientes: 

-100 gramas de morango 

-20ml aceto balsâmico 

-10 gramas de açúcar 

-1 grama de pimenta preta moída na hora 

-60 gramas de sorvete de merengue 

-10 gramas suspiro 


Modo de Preparo: 

1) Higienize com atenção todos os morangos 

2) Corte cada morango em 4 partes e misture em um bowl com o açúcar 

3) Mexa bem até que os morangos soltem bastante água 

4) Acrescente o aceto balsâmico e a pimenta preta, até formar uma calda 

5) Disponha no pote a bola do sorvete 

6) Finalize com os suspiros quebrados e sirva! 

 

Mia Crudo e Pasta
Endereço: Shops Jardins - Rua Haddock Lobo, 1626 - 3o andar - Cerqueira César, São Paulo - SP, 01414-003
Telefone para reservas: 11 91259 - 8129
Instagram: @miacrudobar


Como cozinhar corretamente a couve-de-bruxelas e acertar na receita?


O preparo inadequado intensifica seu sabor amargo e odor desagradável

 

A couve-de-bruxelas não é tão consumida no Brasil, mas, ainda assim, faz parte da dieta de algumas pessoas. Sua tabela nutricional é composta por vitaminas C, K, B1, B6, B9, A, potássio, manganês e fibras, trazendo diversos benefícios ao corpo. Aqueles que desejam utilizá-la em pratos de massa e carne, precisam saber como prepará-la corretamente para o cozimento. Caso contrário, o glucosinolato, fitoquímico com enxofre, intensificará o odor desagradável e sabor amargo.

“Antes de dar início ao preparo, coloque a água para ferver. Antes de cozinhar a couve-de-bruxelas, tire as folhas externas que estão machucadas e a lave em água corrente. A etapa seguinte é retirar a parte mais ressecada do caule, mas isso deve ser feito com cuidado. Se o corte for muito próximo à base, as folhas se soltarão durante o cozimento”, explica Ântonio Gomes, professor do curso de Gastronomia do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Recife, campus Graças.

A hortaliça deve ser adicionada na panela após a água começar a ferver. Quando ela estiver macia, desligue o fogão. “Para conferir se a couve está no ponto certo, a fure com um garfo ou faca. Depois, derrube o líquido quente na pia e enxague a hortaliça com água fria, finalizando o cozimento. Esse procedimento também pode ser feito no micro-ondas ou na panela de vapor. No caso de escolher este último, é indicado tirar a tampa por alguns minutos para o cheiro sair”.

Após a explicação do cozimento, o gastrônomo Antônio Gomes ensina uma receita.



Couve-de-bruxelas com alho




Ingredientes:


500 gramas de couve-de-bruxelas

4 dentes de alho

2 colheres de sopa de azeite

½ xícara de salsinha

½ copo de vinho branco

1 pitada de sal



Modo de preparo:

Retire as primeiras folhas das couves e os talos, lave bem e desinfete. Coloque a água em uma panela e deixe levantar fervura. Cozinhe por, aproximadamente, três minutos em fogo alto;

Retire as couves da panela e reserve a água de cozedura;

Descasque e pique os dentes de alho e a salsinha;

Coloque um pouco de azeite em uma frigideira funda e leve para esquentar. Quando estiver quente, junte os alhos picados e salteie em fogo médio, até que comecem a ganhar cor;

Adicione o vinho branco e meio copo da água de cozedura das couves. Misture bem. Inclua a salsinha e misture novamente para que todos os aromas se integrem. De forma opcional, pode juntar um pouco de tomilho ou alecrim para que as couves adquiram um sabor extra;

Depois, incorpore na frigideira as couves e cozinhe tudo junto durante, aproximadamente, três minutos. Prove para acertar o sal, se necessário. Quando estiver pronto, desligue o fogo.


Copos e garrafas térmicas: não se deixe enganar

Saiba o que você deve observar na escolha do seu e conheça o segredo por trás dos copos e garrafas térmicas que garantem a permanência da temperatura por mais tempo

 

Na academia ou na balada, no camping ou na trilha, em resorts ou no escritório. Os copos térmicos conquistaram o cotidiano das pessoas, seja no ambiente de trabalho ou no momento de lazer. Mais do que um simples utilitário, esses acessórios literalmente ganharam valor e se tornaram uma representação de estilo de vida e até status, chegando a custar algumas centenas de reais, dependendo da capacidade de volume e permanência da temperatura, que em geral, é o principal benefício buscado por seus usuários. Seja para uma bebida fria ou gelada, alcóolica ou não alcóolica, vale se aprofundar um pouco mais na estrutura desses “objetos de desejo” para não errar na compra. Mas, em meio a tantas opções no mercado, como saber se um copo ou garrafa térmica realmente cumpre o que promete? A Galapagos Outdoor, marca brasileira especialista no desenvolvimento de vestuário e acessórios para atividades ao ar livre, tem a sua linha de copos e garrafas térmicas como campeã de vendas no seu e-commerce. O head de Produto da empresa, Rodrigo Ferreira, revela a ciência por trás destes produtos e alerta sobre propagandas enganosas.


Performance de temperatura



No que se refere à performance de temperatura, algumas marcas afirmam que seus produtos mantêm o 'quente' por 12 horas e o 'gelado' por 24. Mas o que exatamente elas consideram como quente ou gelado? Rodrigo explica que para a Galapagos, o “quente” é acima de 60°C, e o “gelado” abaixo de 10°C. "É dentro desses critérios que realizamos testes rigorosos com nossos produtos, usando termopares e controle de temperatura. Os limites e resultados devem ser expostos de forma transparente ao consumidor. Na nossa linha, por exemplo, temos o copo Cave, que mantém o quente por duas horas e o gelado por cinco. O Tumblr Lagon, por sua vez, retém três horas e meia de calor e seis de frio. E a garrafa Cascade chega a manter sete horas quente e dezesseis gelada”, diz Ferreira.


Aço inoxidável

Segundo Rodrigo Ferreira, é essencial compreender a estrutura desses itens para fazer uma escolha acertada. A busca por copos e garrafas térmicas de qualidade tem aumentado, contudo, nem todos os produtos disponíveis no mercado são fabricados com aço inox 304, que previne a oxidação e por isso aumentam a durabilidade do produto, compensando ainda mais o investimento.


Parede dupla

Ele ainda destaca o benefício da parede dupla, que cria um ambiente de vácuo, que é a chave para manter a temperatura das bebidas, seja ela quente ou fria. "Esse isolamento a vácuo evita que os copos transpirem. Assim, pode-se colocá-los em qualquer superfície sem o risco de molhar ou danificar móveis, ou ainda queimar a mão".


Aderência

Outro diferencial que pode ser observado, é o uso de pintura eletrostática, que garante que as garrafas ou copos não descasquem, proporcionando mais aderência ao segurar. O design também ajuda neste sentido. “Alças de silicone também facilitam a abertura, fechamento e transporte, evitando a perda da tampa”.


Atoxicidade e sustentabilidade

Os consumidores também devem estar atentos a aspectos de saúde. As tampas dos produtos da Galapagos, por exemplo, são BPA free, evitando a liberação de substâncias tóxicas. Rodrigo lembra que o uso de copos térmicos incentiva práticas sustentáveis. "Na Galapagos o selo 'Long Life Relation Chip' representa nossa missão: oferecer produtos duráveis que acompanham nossos clientes por toda a vida, reduzindo o uso de plásticos descartáveis", conclui Ferreira.

 

Galapagos
www.galapagosoutdoor.com.br


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