Com
características específicas, diferentes tipos de gordura desempenham um papel
importante na culinária. Mas quando o assunto é saúde, o azeite de oliva se
destaca, conforme explica nutricionista
A variedade e disponibilidade de óleos vegetais e
gorduras de origem animal, frequentemente utilizados nos mais diversos preparos
culinários, concedem a possibilidade de escolha e preferência das pessoas que
irão consumir esses ingredientes em seu dia a dia. Com características
distintas que envolvem sabor, textura e qualidade nutricional dos pratos, ao
optar por um desses óleos ou gorduras deve se levar em conta, sobretudo, os
benefícios oferecidos à saúde de modo geral.
De acordo com a nutricionista Dra. Aline Maldonado
F. de Alcântara, consultada pela Josapar sobre o assunto, o azeite
de oliva extravirgem – a exemplo do Azeite Nova Oliva, produzido pela
companhia - é uma gordura saudável capaz de enriquecer as refeições diárias.
Ele pode ser consumido tanto in natura, quanto para cozinhar em temperaturas
moderadas, com benefícios à saúde cerebral e do coração, ajuda no controle do
diabetes, ação anti-inflamatória e auxílio na perda de peso.
“A melhor maneira de consumir o azeite é na
apresentação in natura, em pratos frios, como saladas, pães e patês. Pode ser
utilizado também em cozidos e refogados, marinadas, assados e até sobremesas,
somente tomando cuidado para que ele não queime e perca suas propriedades, já
que seu ponto de fumaça é menor quando comparado a outros óleos vegetais”,
explica Dra. Aline.
Sobre os demais tipos de óleos e gorduras, a
nutricionista comenta que cada um tem o seu valor nutricional, vantagens e
desvantagens, devendo ser consumidos em menor quantidade e frequência. “O óleo
de girassol, por exemplo, é rico em vitamina E e antioxidantes, mas assim como
o óleo de milho e de soja, contém ômega-6, o que pode contribuir para processos
inflamatórios se consumido em excesso. Gorduras animais, como a manteiga e a
banha de porco, por sua vez, se destacam pelo sabor e nutrientes específicos,
mas devem ser consumidas com moderação em função do percentual de saturação, o
que eleva os níveis de colesterol ruim”, aponta.
Já o azeite de oliva, em contrapartida, por ser
rico em ácidos graxos monoinsaturados, como o ômega 9, e em polifenóis, ajuda
na redução do colesterol ruim (LDL), na elevação do colesterol bom (HDL) e suas
propriedades antioxidantes podem diminuir o risco de doenças cardiovasculares.
“Essas propriedades colocam o azeite de oliva como
uma escolha saudável para o dia a dia. Sua composição atua também com ação
anti-inflamatória, combatendo as toxinas que são prejudiciais à saúde e
proporcionando efeito analgésico ao organismo. Isso reduz o risco de doenças
crônicas como a artrite reumatoide e a síndrome metabólica, uma condição que se
caracteriza por uma série de fatores como hipertensão, glicose elevada e
excesso de gordura abdominal, típicos de um organismo inflamado”, conclui Dra.
Aline.
Josapar
Nenhum comentário:
Postar um comentário