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terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Novo Ensino Médio: Confira os 5 principais desafios para a implementação do modelo em 2023

Diante das mudanças estruturais que estão por vir nas escolas, Débora Hack, gerente de projetos e produtos educacionais da BEĨ Educação, estima quais serão as maiores dificuldades a serem superadas 

 

A partir de 2023, todas as instituições públicas e privadas do país devem entrar em conformidade com as regras do Novo Ensino Médio e sua estrutura, aprovadas pela Lei 13.415/2017. A proposta tem como objetivo propiciar uma série de inovações para todos os envolvidos na gestão escolar, desde alunos a docentes e gestores.

 

Os pilares fundamentais desta nova resolução estão na preparação para o tempo integral e na definição de uma nova organização curricular, mais flexível. Os estudantes estarão em contato com componente curriculares típicos do currículo que já conheciam, mas, junto a isso, deverão escolher áreas de aprofundamento: os itinerários formativos.

 

Segundo Débora Hack, gerente de projetos e produtos educacionais da BEĨ Educação, “os itinerários formativos são uma maneira dos jovens escolherem o que gostariam de estudar, com base no que os instiga. São percursos propícios a desenvolver as expectativas de aprendizagem de cada área do conhecimento e, dentro desse recorte, aptos a colocar em prática tudo o que foi ensinado”.

 

Para complementar esse processo, o trabalho por projetos busca fazer com que os alunos entendam suas próprias atuações em um cenário real, passando pelas etapas de pesquisa, entendimento de contexto e criação de protótipos. Assim, o ensino tradicional vai dando espaço à interação com o conhecimento de maior profundidade.

 

Abre-se, assim, a possibilidade de se trabalhar com o Projeto de Vida dos estudantes, processo de autoconhecimento, em que aprendem a fazer suas próprias escolhas e planejar seus objetivos pessoais. Portanto, sabendo da importância da elaboração de currículos estudantis de referência, auxiliados por professores capacitados para criar diálogos e dinâmicas frutíferas, Hack levanta cinco desafios para a implementação do Novo Ensino Médio, que as escolas virão a enfrentar. Confira:

 

Carga horária

O Ensino Médio deixará de ter 2.400 horas de carga horária mínimas, substituídas por 1.800 de formação geral básica e 1.200 de itinerários formativos, totalizando 3.000. As escolas já deveriam ter começado a implantar esta grade visando as mudanças para o ENEM de 2024. Contemplar este número sem aumentar as mensalidades ou a carga horária dos educadores, deixando possíveis lacunas no processo de ensino-aprendizagem dos estudantes, tende a ser um grande quebra-cabeça.

 

Trabalho por áreas de conhecimento

Antes, os conteúdos eram trabalhados de forma isolada, cada uma com o seu próprio componente curricular. A partir do Novo Ensino Médio, a ideia é que os estudos sejam direcionados por áreas de conhecimento – Matemáticas e suas Tecnologias; Linguagens e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. O desafio encontra-se em sincronizar essas esferas, junto aos educadores. Alguns exames já iniciaram a colocar essa proposta em prática, como foi o caso da primeira fase da Fuvest 2023.

 

Metodologias ativas

Aula invertida, autonomia de estudos, trabalho por projetos... Estas são algumas das estratégias que devem passar a ser utilizadas nas salas de aula, que colocam o estudante no centro do seu processo de aprendizagem. Para isso, as escolas precisam criar novos processos formativos, libertando os professores das “amarras conteudistas”. Interação e diálogo com o conhecimento são o grande foco. 

 

Operacionalização

Como operacionalizar a instituição de ensino dentro destas novas exigências? O colégio, antes de executar, terá de pensar e planejar, compreendendo que as áreas precisam se conectar e, ao mesmo tempo, atribuir maior autonomia aos estudantes. O processo é lento, logo, criar uma organização efetiva será uma estruturação à longo prazo. Além da hora-aula obrigatória, incorporar os itinerários à grade também será necessário. 

 

Escolha dos próprios itinerários

As escolas devem oferecer, pelo menos, um itinerário de cada uma das quatro áreas de conhecimento, o que torna o estudante protagonista do processo escolar. Anteriormente, todos os componentes curriculares eram padronizados e levados ao aluno, sem o apoio necessário para que ele fizesse as melhores escolhas para sua trajetória. Essa é a ideia por traz do Projeto de Vida, por meio do qual os educadores investem na potencialidade dos jovens. O educando, assim, passa a ter mais voz.

 

Intercâmbio na Irlanda: qual emprego seu nível de inglês permite?


Trabalhar no exterior recebendo em uma moeda valorizada é uma das maiores metas dos intercambistas. Felizmente, a Irlanda é um dos países que mais oferece essa oportunidade aos brasileiros. Independentemente do nível de inglês, existem diversas vagas disponíveis com remunerações atrativas – as quais, conforme os estudantes vão ganhando fluência no idioma, podem se tornar ainda maiores para que consigam juntar uma boa quantia e investir em seus objetivos pessoais e profissionais.

A motivação em conseguir um emprego no país é o que atrai 33% dos brasileiros que viajam para a Ilha Esmeralda, segundo dados coletados pela Unleashe. Afinal, a Irlanda é um dos únicos destinos que permite que os estudantes trabalhem enquanto estudam, em jornadas aproximadas de 20 horas semanais que podem se estender até 40 horas semanais nos períodos de férias e recesso escolar.

Enquanto estiverem no país, é possível recuperar toda a quantia investida no intercâmbio, e ainda ter uma quantia extra para viajar ou economizar. Favoravelmente a essa missão, o governo irlandês aumentou o salário-mínimo dos intercambistas para $ 11,30 euros por hora trabalhada, o que certamente atrairá mais pessoas a conquistarem essa experiência na região. Ainda mais, em meio a tantas vagas flexíveis que permitam aos estudantes uma maior liberdade de escolher aquela mais alinhada a suas expectativas e necessidades.

Nível básico - Para aqueles que chegam ao país com nenhum ou pouco conhecimento no inglês, os empregos mais comuns a serem ocupados são de cleaner (limpeza), com uma remuneração média de $ 12 euros por hora; kitchen porter (ajudante na limpeza da cozinha em pubs e restaurantes), recebendo cerca de $ 15 euros por hora; e housekeeper (camareira), podendo ganhar por volta de $ 13 euros por hora. Em todas, não há praticamente nenhuma necessidade de conversação com o público, o que facilita que desempenhem suas funções ainda enquanto estão no início deste aprendizado.

Nível intermediário - Quem já consegue arriscar um pouco no idioma, costuma se aventurar em posições que tragam essa interação. Vagas de waiter (garçom), com uma margem de $11 euros por hora; floor staff (auxiliar de lojas), também recebendo cerca de $ 11 euros a hora; e home care (cuidadores de crianças e idosos), por uma média de $ 17 euros por hora, são as vagas mais ocupadas por esses intercambistas.

Nível avançado - Já aqueles que conseguem manter uma conversação sem grandes dificuldades, as oportunidades se expandem. Fora todas as vagas anteriores, é comum que muitos busquem se aplicar para cargos em suas próprias áreas de formação, uma vez que muitas podem oferecer o visto de trabalho aos estrangeiros. Existe uma lista oficial no site do governo irlandês com as profissões que se enquadram nessa possibilidade – as quais, em sua maioria, são aquelas que exigem habilidades técnicas específicas, como é no caso da área de engenharia ou de tecnologia da informação.

Fazer um intercâmbio na Irlanda pode abrir muitas portas, seja qual for sua área de atuação. O país oferece muitas oportunidades para todos os perfis, permitindo que até mesmo quem não tenha muita afinidade com a língua consiga dar os primeiros passos nessa jornada. Mas, todo sucesso depende de um forte planejamento desde o início, principalmente se tratando de experiências no exterior.

Antes mesmo de embarcar, é importante preparar seu currículo ao padrão europeu, formatando o documento no idioma local e destacando as informações mais importantes de sua jornada. Ainda, não é preciso esperar aterrissar para entrar em contato com o inglês. Existem diversas plataformas com cursos online completos que facilitam esse aprendizado no conforto de casa. Caso se preparem desde o começo, as chances de conquistar feitos incríveis serão certeiras.

  

Ana Paula Machado - gerente de vendas e marketing Brasil da SEDA College.

 

Adesão de pequenos negócios ao Simples Nacional vai até 31 de janeiro

Empresas excluídas do regime e que desejam fazer nova adesão devem regularizar os débitos de impostos e contribuições dentro deste prazo

 

Os donos de pequenos negócios que desejam optar pelo regime tributário do Simples Nacional podem solicitar a adesão até o último dia útil desse mês, 31 de janeiro. O prazo também conta para as micro e pequenas empresas que foram excluídas, com efeito a partir de 1º de janeiro, por inadimplência junto à Receita Federal, mas desejam fazer nova adesão.

O Sebrae informa que ao optar pelo Simples Nacional, quem empreende tem a oportunidade de pagar oito tributos (ICMS, IPI, IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, ISS e INSS patronal) entre municipais, estaduais e federais, de uma única vez, reduzindo os custos tributários. Os empreendedores também ficam livres de obrigações acessórias com vencimentos distintos, reduzindo a burocracia para administrar o negócio.

Todo o processo de adesão é feito exclusivamente pela internet, por meio do Portal do Simples Nacional. (Simples – Serviços > Opção > Solicitação de Opção pelo Simples Nacional). Para não correr o risco de ter o pedido negado, o Sebrae recomenda que o empreendedor verifique se tem alguma pendência, principalmente de débitos com a Receita Federal (RFB), Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), Estados e Municípios.

Desde setembro do ano passado, a Receita começou a notificar as empresas que possuem débitos com a instituição e/ou com a PGFN via Domicílio Tributário Eletrônico do Simples Nacional (DTE-SN), dentro do Portal do Simples Nacional. É importante que a empresa optante pelo Simples faça consulta periódica ao DTE-SN, inclusive para ter ciência de notificações de exclusão do regime. A regularização dos débitos pendentes poderá ser feita por meio de pagamento à vista, parcelamento ou compensação. 

 

Entenda 

O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios).


Empresas de tecnologia investem no recrutamento de novos talentos para abastecer mercado carente de profissionais

Com déficit de profissionais de TI, empresas investem em tech recruiters para abastecer mercado
Créditos: Envato

 

Com conhecimento do setor, grupos que até então só ofereciam a solução tecnológica agora passam a atuar como tech recruiter de times inteiros para outras empresas 

 

O cenário é histórico e só vem se agravando: ao mesmo tempo que o Brasil está entre os dez mais importantes mercados de tecnologia do mundo, também enfrenta o maior déficit de profissionais de TI. Enquanto serão necessários 797 mil especialistas nessa área até 2025, a expectativa é que as universidades formem apenas 265 mil. Os dados da Brasscom mostram que as contas não fecham, já que faltam mais de 106 mil profissionais anualmente. Nesse contexto, cresce a demanda pelo papel do tech recruiter, profissional especializado em recrutar candidatos do setor de tecnologia com base, principalmente, em habilidades técnicas.

E a lacuna é tão grande que os grupos que até então tinham como foco oferecer soluções tecnológicas agora passam a mirar também na lapidação de profissionais e times inteiros para suprirem vazios do mercado. São novas estratégias traçadas para a seleção de colaboradores. É o que acontece no Grupo LUME, empresa de tecnologia de Curitiba (PR), que lança mão do recrutamento de talentos para agregar em projetos específicos e equipes de outras corporações. "A dificuldade de empresas brasileiras em recrutar profissionais de tecnologia de alto nível só aumenta. Por isso, montamos uma operação dedicada para ir além de recrutar e levar profissionais qualificados ao mercado, oferecendo também inteligência e expertise na escolha do melhor perfil para ocupar cadeiras de tecnologia e fazer parte de squads multidisciplinares e especializados", explica a fundadora e CEO do grupo, Márcia Munaro.

A iniciativa da LUME vem para suprir a demanda por meio de processos seletivos certeiros e rápidos, que muitas vezes tomavam tempo precioso dos times de RH e gestores internos das empresas. De acordo com um levantamento da Robert Half, 63% dos diretores de TI têm dificuldade em encontrar profissionais de alto nível e 49% estão muito preocupados com a capacidade da empresa em reter profissionais de TI. Os números são reflexos do leque de oportunidades disponíveis para esses especialistas, que têm a possibilidade de trabalho remoto e salários em dólar. Para vencer a disputa, quanto mais atualizado com as práticas e ofertas do mercado o recrutador estiver, mais vai dispor de vagas competitivas para os talentos da área.

Especialistas em segurança da informação, arquiteto de soluções, desenvolvedor e gerente de TI são algumas das ocupações mais demandadas. Mas esses profissionais apenas farão a inscrição em uma vaga de emprego após analisarem o salário, os benefícios e, inclusive, a possibilidade de adquirir novos conhecimentos. "Buscamos no mercado profissionais que possam apoiar outras empresas, dar celeridade em projetos e tangibilizar soluções sistêmicas. Hoje, com um ano e meio de atuação, a LUME Talentos já representa 15% da receita do grupo", complementa Márcia.


Tecnologia no DNA

Com mais de 5 mil empresas no portfólio que já foram impulsionadas a inovar por meio da tecnologia, o Grupo LUME oferece soluções de infraestrutura de TI, conectividade, segurança da informação, desenvolvimento de softwares, consultoria e sustentação SAP. Também, aloca profissionais de TI na composição de squads especializados, unidade que já representam mais de 18% do quadro de talentos do grupo. Com planos arrojados, a empresa tem o objetivo de fechar o ano com aumento de 30% no faturamento em relação a 2021. A porcentagem segue os bons resultados alcançados durante a pandemia, quando a empresa registrou crescimento de 77% no rendimento ao comparar 2019 e 2021. 

Inovar, solucionar problemas e despertar talentos. Desde 1986, esse movimento pela tecnologia faz parte do DNA da empresa. “O que entregamos é o poder do conhecimento e novas oportunidades de parcerias, para tomar decisões assertivas e multiplicar as perspectivas de crescimento", avalia a CEO. A especialista acredita que a TI deixou de ser vista apenas como uma área operacional e, agora, assumiu um papel mais importante dentro das organizações, tornando-se um fator de redução de custos e de crescimento de lucros.


Liderança feminina

Nenhum obstáculo foi capaz de parar ­Márcia Munaro, fundadora e CEO do Grupo LUME. Foi datilografando em Videira, interior de Santa Catarina, que ela começou a se apaixonar pelo mundo da tecnologia. Na época, tinha 14 anos e trabalhava como menor aprendiz para a empresa Perdigão. Conforme os anos passavam, as experiências profissionais traziam a confirmação de que estava no caminho certo. Não demorou para Márcia fundar sua própria empresa para levar soluções de TI ao mercado. "Iniciei minha atividade profissional longe de pensar que um dia estaria numa cadeira mais estratégica, como empresária", declara.

Administradora e gestora hands-on, Márcia faz parte dos 11% de mulheres que ocupam cargos de liderança em tecnologia no mundo. A pesquisa CIO Survey 2020, feita pela KPMG e Harvey Nash, aponta que o percentual é um pouco melhor na América Latina, onde 16% das lideranças de TI estão nas mãos de mulheres. Elas ainda são minoria na tecnologia, ganham 20,5% menos do que homens e convivem com preconceitos distorcidos quando direcionam a carreira para áreas conhecidas por serem “mais masculinas”. 

Muitos estudos mostram a força da presença feminina nas empresas. Uma pesquisa da consultoria McKinsey aponta que companhias com mulheres no time executivo têm 50% mais probabilidade de alcançar melhor desempenho financeiro. Em países latinos, por exemplo, atingir a equidade de gênero poderia gerar um impacto de 1,1 trilhão de dólares no PIB até 2025. Mas há um longo caminho a percorrer até que as oportunidades sejam, de fato, iguais.

"Fazer a diferença como mulher, líder e TI são os primeiros passos para um mundo melhor. E acreditar no próprio potencial é um importante ingrediente para o sucesso." Para Márcia Munaro, a capacidade profissional não está no gênero, mas na possibilidade de cada pessoa em se capacitar, se desenvolver e se aprimorar. "Mas, mais do que criar soluções e fazer acontecer, é importante compartilhar o conhecimento para preparar novos e futuros profissionais de TI. Afinal, tecnologia é um pilar indispensável para qualquer negócio", conclui.


Uma PEC para Simplificar Já!

Com amplo apoio em diversos segmentos, finalmente foi formalizada uma proposta de reforma tributária clara e objetiva, capaz de gerar o necessário consenso da sociedade para aprovação. 

 

Em Brasília, a mudança de governo e a chegada de um novo Congresso Nacional alteram drasticamente o cenário político brasileiro. O debate será absolutamente diferente do atual, com alguns temas entrando em cena. A reforma tributária, há anos objeto de infrutíferas negociações entre Municípios, Estados e União, retorna aos holofotes como uma das peças centrais desse novo momento. Para qualificar as conversas e tentando se chegar ao melhor resultado possível para o país foi apresentada a PEC 46/22.

Protocolada pelo Senador Oriovisto Guimarães, endossada por 37 senadores, a proposta de reforma tributária da Coalização Simplifica Já, agora PEC 46/22, entra no páreo para tratar das premissas da boa tributação de consumo do país. Com apoio político de entidades dos setores público e privado, academia, empresariado (mais de 70% do PIB), entes federados (mais de 60% da população) e trabalhadores (22 confederações nacionais laborais), a proposta é a que reúne, de forma equilibrada, mais benefícios para Municípios, Estados e Governo Federal, e os setores econômicos como um todo.

Comemoram o protoloco da PEC o setor privado, na palavra de João Batista Diniz Junior, presidente da CEBRASSE - Central Brasileira do Setor de Serviços: "O nascimento da PEC Simplifica Já, PEC 46/22, com atenção à desoneração parcial da folha, é extremamente importante para contribuir com a empregabilidade! Vamos em frente!”.

O setor político, com a fala do Senador Oriovisto Guimarães, líder do Podemos e primeiro signatário da PEC, também chancela a proposta: “A PEC 46/22 retoma o debate de tema dos mais importantes, urgentes e atuais do nosso país, em especial, no momento em que o governo eleito já sinalizou o interesse em pautar esse debate. Desse modo, a PEC 46/22 poderá atuar como uma ponte para o diálogo entre os novos ocupantes do Poder Executivo, representados na pessoa do novo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e uma parcela expressiva do Congresso Nacional, o que deverá ocorrer já a partir do início da nova legislatura que começa em fevereiro de 2023”.

Edvaldo Nogueira, Prefeito de Aracaju e Presidente da FNP – Frente Nacional de Prefeitos, uma das maiores apoiadoras da nova PEC 46/22, também se pronunciou: "esse projeto é o instrumento que nós temos agora para brigar e um objetivo a ser alcançado, porque ele é muito justo”.

Jeferson Passos, Presidente da Associação Brasileira das Secretarias de Finanças da Capitais, também apoiadora, afirmou: "A ABRASF celebra a PEC 46/22, do Simplifica Já, como a PEC do consenso, com foco no que mais interessa para o país, no âmbito da tributação do consumo, a simplificação."

Alberto Macedo, Doutor pela USP, Professor no Insper e na FIPECAFI e Coordenador do SIMPLIFICA JÁ, explica os motivos do consenso no Simplifica Já gerado pela PEC 46/22: “é uma PEC que não está preocupada em direcionar carga tributária de um setor para outro, e nem transferir receita de um ente federativo para outro, mas sim entender os principais problemas a partir de um diagnóstico preciso da tributação do consumo no Brasil e resolvê-los”.

A PEC 46/22 procura entender o sistema tributário brasileiro a partir da sua construção histórica e político-cultural e propor soluções viáveis, sem copiar modelos de outros países que nada têm a ver com nossa realidade e que, muitas vezes, são menores do que muitos estados e cidades de nosso país. “Mais do que criar tributos para fundi-los, como se a realidade do Brasil não fosse a de uma federação de três níveis, a PEC procura entender e aprimorar o sistema tributário do consumo brasileiro a partir de sua estrutura federativa”, explica Alberto.

Além disso, a PEC 46/22 entende que a não cumulatividade é um princípio importante, mas que não pode ignorar outro muito importante, ainda mais para o mercado de serviços, que é a simplicidade, consubstanciada, por exemplo, na nossa realidade, pelo ISS. Por isso mesmo, ainda segundo Alberto, a PEC compreende o papel dos municípios como principal ente de construção de políticas públicas: “a população mora nas cidades, não bate na porta do governador ou do presidente da República, mas do prefeito. As políticas públicas demandam recursos para serem realizadas, ainda mais nas médias e grandes cidades, que embora sejam em menor número, cerca de 400, é onde se concentram a maioria da população brasileira e 3/4 do PIB nacional”.

O Simplifica Já tem como foco resolver 4 problemas da tributação brasileira:

▪ O ICMS, nosso IVA que precisa ser urgentemente “curado”;

▪ A PIS COFINS não cumulativa;

▪ O imposto dos municípios, o ISS;

▪ A desoneração parcial da folha para quem mais emprega.

Além da monumental simplificação que a PEC 46/22 entrega de imediato, ela não aumenta carga tributária e vai proporcionar ganho absurdo de segurança jurídica e, por consequência, melhoria incrível do ambiente de negócios do Brasil.

Em suma, a nova PEC pretende modernizar e racionalizar de fato nosso sistema tributário. A hora é essa. Mãos à obra!

 

André Pereira César - Cientista político


Simplifica Já
www.simplificaja.org.br/


Fatos que prometem movimentar ambiente tributário brasileiro em 2023

Ano após ano, uma coisa é certa: há mudanças tributárias em nosso país. O ano que se inicia promete ser agitado no contexto tributário, ainda mais com um novo governo que terá que mostrar serviço após eleições conturbadas em 2022. Destaco alguns temas que os profissionais de contabilidade, de direito tributário e, sobretudo, os contribuintes (tanto pessoas físicas como jurídicas) precisam ficar de olho: 

  1. Tributação e o novo governo: o plano de governo denominado “Coligação Brasil da Esperança” menciona o comprometimento com a reforma tributária e ampla reforma tributária no eixo “Desenvolvimento Econômico e Sustentabilidade Socioambiental e Climática”. Temas como a simplificação, redução dos tributos indiretos, combate à regressividade e aumento da progressividade estão dentre as promessas. Não há compromisso com diminuição da carga tributária total.
  2. Reforma tributária, a saga continua: apesar do novo governo apoiar a reforma baseada na PEC 110/19 (atualmente parada no Senado), há ainda outras propostas na mesa, a PEC 45/19 e a PEC 7/20 estão paradas na Câmara. Enquanto a primeira é similar à PEC 110, a segunda é mais ampla, semelhante ao modelo norte-americano com três classes de tributos (sobre renda, consumo e propriedade) podendo ser cobrados, ao mesmo tempo, por municípios, estados e União dando autonomia para instituir a classe de tributos que acharem mais conveniente, de acordo com as necessidades dos serviços locais.
  3. Tributação de Dividendos e redução do IRPJ: para pleitear possível entrada na OCDE, o Brasil precisa alterar a forma de tributação de dividendos. Atualmente, existe um projeto de lei, proposto pela equipe de Paulo Guedes, que prevê redução das alíquotas corporativas de IR para compensar a tributação sobre dividendos (de zero para 15%). Porém, com a troca de governo, tal proposta deve ser rediscutida.
  4. Isenção de IR na participação de lucros para empregados: atualmente no Senado, essa proposta mexe diretamente no bolso dos trabalhadores, e para melhor. O PL 581/2019, do senador Alvaro Dias, prevê o mesmo tratamento fiscal dado à distribuição de lucros ou dividendos aos sócios ou acionistas, com a possibilidade de isenção do Imposto de Renda (IR).
  5. Alterações nas alíquotas básicas de ICMS por todo o Brasil: vários estados tentam aumentar a alíquota modal (padrão) do ICMS a fim de recompor perdas causadas pela redução desse imposto na energia elétrica, nos serviços de telecomunicação e nos combustíveis ocorridas durante o ano. Um estudo do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados (Comsefaz) recomendou aumentar as alíquotas básicas dos Estados dentro do intervalo de 17,5% para 21,5%. 
  6. Simplificação das obrigações tributárias: a Câmara dos Deputados aprovou em dezembro de 2022 o Projeto de Lei Complementar 178/21, que cria o Estatuto Nacional de Simplificação de Obrigações Tributárias Acessórias. O objetivo da medida é facilitar o cumprimento de obrigações como declarações e outras informações para o contribuinte com a instituição da Declaração Fiscal Digital (DFD), que terá informações dos tributos federais, estaduais, distritais e municipais de maneira a unificar a base de dados das Fazendas Públicas das três esferas de governo (federal, estadual e municipal).
  7. Novos limites para o Simples e o MEI: a proposta, que já foi aprovada no Senado Federal, foi designada para análise da Câmara dos Deputados, no entanto, devido à resistência da Câmara, a análise do texto deve ser votada apenas em 2023. O limite do MEI sairia dos atuais R$ 81 mil para R$ 145 mil. Empresas do Simples sairiam do teto de R$ 4,8 milhões atuais para R$ 8,6 milhões.
  8. Contadores com prioridade para acesso a serviços públicos federais: o Projeto de Lei 4572/21 garante aos profissionais da contabilidade, exclusivamente no exercício da profissão, atendimento preferencial nas repartições públicas vinculadas à Receita Federal e ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
  9. Temas tributários que o STF poderá julgar em 2023: exclusão das subvenções da base de cálculo do PIS e da COFINS, exclusão do ISS da base de cálculo do PIS e da COFINS (R$ 35,4 bilhões) e a inconstitucionalidade da CIDE sobre as remessas para o exterior (impacto de R$ 19,6 bilhões).

Após um ano “parado” por conta das eleições, 2023 pode sim ser o ano da virada. A reforma tributária já foi prometida por diversos governos e não saiu do papel, mas se o Brasil pretender entrar na OCDE, reformas precisam acontecer urgentemente. Resta saber se isto é a vontade de todos, cidadãos, governantes e a nação como um todo.

 

Marco Aurélio Pitta - profissional de contabilidade, gerente de Contabilidade e Controladoria do Grupo Positivo e coordenador e professor dos programas de MBAs em Contabilidade e Finanças da Universidade Positivo (UP).

 

Estudo revela como Neuromarketing pode otimizar e melhorar negócios

Um estudo publicado pela revista científica Ciência Latina revelou como o Neuromarketing e sua aplicação podem ser utilizados como meio de otimizar e melhorar os negócios.  

De acordo com os autores, Técnicas de neuroimagem enriqueceram o campo da pesquisa do cérebro e adicionaram novos e extensos conhecimentos sobre transtornos de personalidade. Assim como suas manifestações clínicas, os transtornos de personalidade geralmente apresentam sobreposições em algumas regiões e compartilham estruturas e funções cerebrais anormais.  

Diante disso, conforme os autores, o especialista em Alta Performance, Flávio Sanches e o PhD em Neurociências, Fabiano de Abreu Agrela, para entender o negócio, a abordagem necessária está relacionada ao empreendedorismo, que é um ramo diretamente relacionado à inovação, pois somente através da inovação é possível garantir a prosperidade do negócio.  

 “Logo, faz-se necessário a abordagem de técnicas de otimização de negócios, dentre elas, o objeto da presente pesquisa é a utilização do neuromarketing, isto é, através da abordagem do estudo de comportamento do consumidor a partir das lógicas de consumo, entendendo os desejos, impulsos e motivações que levam os indivíduos a optarem por consumir ou adquirir algum produto ou serviço”, diz trecho do estudo.  

Ainda segundo o estudo, “a neurociência tem um objetivo de compreender o cérebro humano, tendo como uma de suas principais características, o avanço tecnológico em imagem ou neuroimagem, os quais permitem investigações mais profundas para restaurar o que se denomina como localizacionismo.” 

Os autores concluíram que a a utilização dessa técnica, “bem como das demais técnicas é necessária, tendo em vista que os conhecimentos específicos pré-determinados através de neuromarketing possibilitam a otimização de processos e alavancamento de vendas melhor direcionados, encurtando resultados pré-determinados”.  



Flávio Sanches  - especialista em Alta Performance Emocional Empresarial. O brasiliense é formado em Administração de Empresas e pós-graduado em psicologia, master practitioner em programação neurolinguística. Ele também é hipnólogo, terapeuta, treinador e analista comportamental e master training. Flávio tem mais de 400 mentorados, entre eles: empresários, médicos, advogados e terapeutas, que são acompanhados de perto pelo profissional que por também ser especialista em business, auxilia na tomada de decisões.


Campanha de Engajamento na Linha 5-Lilás abre caminhos para quem quer empreender

ViaMobilidade e Adesampa oferecem espaços em estações
com agentes que vão orientar pessoas que buscam se tornar MEIs

 

A ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 5-Lilás de metrô, promove em janeiro, em parceria com a Adesampa (Agência São Paulo de Desenvolvimento), entidade ligada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, a Campanha de Engajamento em estações da Linha 5-Lilás. O objetivo da iniciativa é orientar as pessoas sobre como se tornar um microempreendedor de forma legalizada, como obter crédito, além de oferecer inscrições gratuitas em programas, cursos e eventos da agência. 

Os agentes da Adesampa estarão na estação Largo Treze nos dias 12 e 13, em Capão Redondo e Vila das Belezas nos dias 17, 18 e 19, e em Adolfo Pinheiro nos dias 26 e 27, sempre das 10h às 16h, para incentivar os passageiros a aperfeiçoar suas habilidades empreendedoras e colocar suas ideias em prática tendo como foco as vocações econômicas de São Paulo. 

Entre os serviços e orientações oferecidos estão: microcrédito (com parceria com a Caixa e o Banco do Povo Paulista), encaminhamento para o TEIA (Espaço Colaborativo de Trabalho), inscrições gratuitas nos programas, cursos e eventos Ade Sampa, encaminhamento para o COE (Ciclo de Orientação Empresarial), cadastro no programa de artesanato Mãos e Mentes Paulistanas, além de orientações gerais sobre funcionamento do MEI (Microempreendedor Individual). 

Para a Adesampa, a visibilidade da ação nas estações é um incentivo.  "Aumentando a presença do nosso atendimento nas estações do transporte público, conseguimos atingir um grande número de empreendedores que precisam de informações sobre MEI, orientação sobre microcrédito, encaminhamento para o Ciclo de Orientação Empresarial e, ainda, inscrições e agendamentos para os programas, cursos, eventos e espaços colaborativos de trabalho. Buscamos realizar cada vez mais ações que aproximem o trabalho da Prefeitura de São Paulo à população que mais precisa", afirmou Renan Vieira, presidente da Adesampa. 

“Por meio das nossas estações, ajudamos a população a ter acesso a informações valiosas e contribuímos com a formalização de pessoas que começam a empreender”, diz Juliana Alcides, gerente executiva de Comunicação e Sustentabilidade da ViaMobilidade.

 

Serviço: Campanha de Engajamento Adesampa

 

Onde: Estação Largo Treze da Linha 5-Lilás

Quando: nos dias 12 e 13 de janeiro, das 10h às 16h

 

Onde: Estação Capão Redondo da Linha 5-Lilás

Quando: nos dias 17, 18 e 19 de janeiro, das 10h às 16h

 

Onde: Estação Vila das Belezas da Linha 5-Lilás

Quando: nos dias 17, 18 e 19 de janeiro, das 10h às 16h

 

Onde: Estação Adolfo Pinheiro da Linha 5-Lilás

Quando: nos dias 26 e 27 de janeiro, das 10h às 16h

 

Marketplace In X Marketplace Out: especialista explica como achar a melhor estratégia para cada negócio

Marketplaces se consolidam como tendência no varejo digital e ajudam quem quer ampliar oferta de produtos ou canais de venda a alavancar resultados


 

A transformação digital dos negócios e os novos hábitos de consumo seguem em alta e isso pode ser percebido pelos resultados do varejo online. O e-commerce brasileiro registrou um faturamento recorde em 2021, segundo a Neotrust - 26,9% acima do obtido no ano anterior. O número de pedidos online aumentou 16,9% e uma pesquisa da ConQuist Consultoria revela que 71% dos brasileiros passaram a preferir comprar pela internet após a pandemia. A expectativa é que o segmento fature mais de R$ 170 bilhões em 2022.

 

“Esses números comprovam que as principais tendências de mercado e comportamento do consumidor estarão conectadas às lojas virtuais e marketplaces, mesmo com a atuação normal das lojas físicas. Nesse cenário, o Marketplace In e o Marketplace Out representam estratégias importantes, aumentando a receita de sellers e de quem gerencia as plataformas. Esse modelo de negócio mais colaborativo está em crescimento e é uma característica forte da transformação digital”, pontua Matheus Pedralli, CEO da Omnik, empresa do Grupo FCamara especializada em transformar e-commerces em marketplaces escaláveis, fornecendo recursos para todo o ciclo de gestão, operação e transação em modelos de negócios B2B e B2C.

 

As diferenças e vantagens de cada modelo 

 

Entender as diferenças e vantagens das duas estratégias é fundamental para tomar decisões mais assertivas. No Marketplace In, o foco é ampliar a diversidade da oferta. Isso se aplica, por exemplo, quando uma loja virtual identifica uma base de clientes consolidada que poderiam estar comprando mais se ofertasse uma diversidade maior de produtos. 

 

“Ao identificar esse público, o empreendedor abre seu próprio marketplace e faz a captação de sellers para que eles vendam em sua plataforma, o que dispensa grandes investimentos em estoque. Uma das grandes vantagens é o conhecimento prévio que se tem do público. Fica mais fácil construir um portfólio que interesse aos consumidores, acelerar as vendas e aumentar a frequência de compra na loja. Além disso, é uma estratégia que favorece a conquista de novos clientes, impactando também a escalabilidade do negócio e o faturamento”, explica Matheus.

 

Já no Marketplace Out, o propósito principal é ampliar os canais de venda. Dessa forma, em vez de abrir seu próprio marketplace, as marcas buscam plataformas já estruturadas, onde possam ofertar os seus produtos. “A expectativa aqui é buscar players que já possuam grande audiência e relevância e usá-los para otimizar as vendas. Mapeiam-se plataformas que estejam abertas a receber novos sellers e paga-se uma comissão por venda realizada. Além de aproveitar uma base de clientes já estabelecida, aproveita-se o forte investimento em mídia que essas plataformas mais consolidadas fazem”, comenta o CEO.


 

Como escolher a melhor estratégia 

 

O executivo destaca que é preciso conhecer o momento em que o negócio se encontra para identificar a melhor estratégia em cada caso. “As empresas precisam entender o momento do negócio e suas necessidades, questionando sua relevância em volume de visitas e alcance, sua posição em relação aos concorrentes, se de fato sabe o que o cliente consome e qual é o seu perfil, entre outros fatores que ajudam a tomada de decisão. Além disso, devem ter em mente que não existe uma estratégia ideal. O que existem são objetivos diferentes dentro de um modelo de negócio colaborativo e omnichannel e que é possível, inclusive, adotar o mutualismo com garantia de ganho, ou seja, conciliar Marketplace In e Marketplace Out e explorar as vantagens de ambos”.

 

Pedralli acrescenta ainda que buscar apoio especializado ajuda tanto na identificação das melhores soluções, quanto na implementação das estratégias escolhidas. “Os resultados sempre vão depender de decisões assertivas e de ações bem planejadas. Como especialistas em soluções para e-commerce e marketplaces, uma certeza que podemos dar é que o varejo digital segue cada vez mais forte e que é preciso aproveitar as tendências. Todos os mercados podem se beneficiar dos marketplaces, pois as soluções existentes podem ser adaptadas e customizadas para cada tipo de negócio”, finaliza.

 


FCamara
www.fcamara.com


OmniK
https://omnik.com.br/

 

Estados Unidos anunciam controles mais rigorosos para a fronteira

Expulsão de imigrantes ilegais ficará mais rápida; cidadãos de Nicarágua, Cuba, Haiti e Venezuela terão uma cota fixa para entrar no país 

 

O governo norte-americano anunciou uma série de medidas para aumentar a proteção de suas fronteiras e controlar o alto fluxo de imigrantes que tentam entrar ilegalmente no país.

A partir de agora, as autoridades imigratórias vão expandir o instrumento de remoção acelerada, que automaticamente obriga o imigrante ilegal a retornar a seu país de origem se ele não tiver fundamentos para pedir asilo. Além disso, a pessoa ficará sujeita a um banimento de cinco anos até que possa entrar no país novamente. 

Outra medida refere-se aos cidadãos de Nicarágua, Haiti, Venezuela e Cuba, que serão enquadrados agora em um programa especial de entrada nos EUA, já que que a quantidade de imigrantes desses países flagrados ilegalmente na fronteira tem crescido acima da média.

O programa de entrada condicional foi criado originalmente em outubro de 2022 para controlar o fluxo de venezuelanos, mas agora será estendido às outras três nacionalidades. Até 30 mil indivíduos por mês desses quatro países poderão ser aceitos nos EUA, inicialmente por dois anos, contanto que tenham um fiador adequado e passem por exames médicos e verificações de antecedentes criminais. Cidadãos desses quatro países que eventualmente forem flagrados em situação ilegal na fronteira ficarão permanentes inelegíveis ao programa, serão enviados para o México e estarão sujeitos ao banimento de cinco anos.

Outra medida anunciada pela administração do presidente Joe Biden foi o aumento para 20 mil de vagas disponíveis para refugiados oriundos da América Central e Caribe. O Departamento de Estado já havia anunciado, em outubro, que os EUA aceitariam 125 mil refugiados do mundo todo no ano fiscal de 2023, sendo 15 mil da América Central e Caribe.

“As medidas estão alinhadas com a Declaração de Los Angeles, assinada pelos EUA e outros países do continente durante a Cúpula das Américas do ano passado. A desestabilização regional provocada por questões política, o crime organizado e a pandemia elevou o volume de imigração ilegal na fronteira americana para níveis recordes”, explica o advogado de imigração Felipe Alexandre, sócio do escritório AG Immigration, com sede em Washington.

Ainda de acordo com o especialista, os EUA destinarão US$ 23 milhões em ajuda humanitária para o México e países da América Central, como forma de ajudar financeiramente os governos locais na implementação de programas imigratórios.

“O tema imigratório divide bastante a sociedade americana. E por mais que o Biden esteja se esforçando para implementar uma política mais amigável ao imigrante, a quantidade recorde de estrangeiros tentando entrar ilegalmente nos EUA tem preocupado”, analisa Alexandre.

 

AG Immigration
https://agimmigration.law/


Green Card é possível para profissionais especialistas

Médicos, cientistas, engenheiros e até artistas (músicos, atores, produtores, etc) podem ter residência fixa nos EUA baseada em qualificação profissional de destaque em suas áreas de atuação profissional

 

Você tem uma qualificação e quer obter o Green Card e ter residência fixa e legal nos Estados Unidos (EUA)? Saiba que existem categorias de vistos que dão essa oportunidade, sem a necessidade de uma oferta de emprego de uma empresa americana ou ainda precisar investir em solo internacional. São os vistos EB1 e EB2 NIW, concedidos a profissionais com longa experiência em suas áreas de conhecimento e que, além da habilitação e experiência comprovadas, possuem também um histórico de contribuições e reconhecimentos no decorrer de sua carreira.

Profissionais de diversos segmentos, telecomunicações, por exemplo, ou ainda esporte, medicina, na área das ciências e até artes podem solicitar esse processo que custa em média R$ 25 mil dólares e é divido em três fases que duram até dois anos. 

“A primeira fase é a entrega ao USCIS (United States Citizenship and Immigration Services) de um dossiê com as comprovações de mérito, que pode aprovar, exigir mais informações ou até negar o pedido. Já a segunda parte, o National Visa Center solicita mais documentos pessoais, antecedentes criminais e uma avaliação física com um profissional credenciado. A terceira e última fase, por sua vez, compõe-se de uma entrevista no consulado americano”, explica o especialista em direito internacional, o advogado e consultor de negócios internacionais Leonardo Leão, da Leão Group.

Vale lembrar que existem três subcategorias para a petição EB-1: EB-1A, para profissionais com habilidades extraordinárias; EB-1B, para professores e pesquisadores de destaque; e EB-1C, para executivos internacionais. 

No EB-2 NIW se enquadram profissionais dos mais diferentes setores, mas que tenham mais de 10 anos de experiência comprovada e também devem atestar que seus trabalhos podem colaborar com a economia, cultura ou educação nos EUA.

Para qualquer uma dessas categorias, reunir antecipadamente documentos que certifiquem as qualificações é essencial. Ser membro de associações, participar ativamente do setor em que atua e até mesmo prêmios aumentam a elegibilidade para o visto.

 

Leonardo Leão - especialista em Direito Internacional, advogado, fundador e CEO/consultor de imigração e negócios internacionais da Leão Group. Mestre em Direito pela University of Miami School of Law, com especialização na University of Miami Division of Continuing & International Education. É pós-graduado em Direito Empresarial e Trabalhista pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Possui MBA pela Massachussets Institute of Business. Tem um vasto conhecimento e histórico comprovado de mais de 15 anos fornecendo conselhos indispensáveis aos clientes que buscam orientações em relação a internacionalização de carreiras e negócios.


Como as empresas devem se preparar para atender a Geração Z com eficiência

Presença digital, rápido atendimento e valores bem definidos fazem parte das estratégias de marca para conquistar esse perfil de consumidor 

 

A Geração Z é composta por pessoas nascidas entre meados da década de 1990 até o ano 2010. Desde pequenos, esses consumidores têm contato com tecnologia e internet, sendo os primeiros nativos digitais. Por crescerem em um cenário cada vez mais conectado e com fácil acesso à informação, os membros dessa geração possuem um novo padrão de experiências altíssimo. 

Para Ronald Ronald Bragarbyk, country manager da CM.com, empresa holandesa líder em comércio conversacional (ConvComm), a transformação digital é uma aliada indispensável na missão de conquistar este perfil. “As empresas devem se adaptar às necessidades e expectativas dos clientes mais jovens, por meio da presença digital e foco na experiência baseada em valores”, afirma.

Neste cenário, é importante que as marcas estejam sempre atualizadas e que conheçam seu público-alvo. Por isso, a CM.com separou algumas dicas valiosas que podem ajudar nesta missão. Confira a seguir: 


Canal omnichannel


O consumidor da Geração Z vive conectado e as ferramentas tecnológicas fazem parte de todas as áreas de sua vida, seja no trabalho ou no círculo pessoal. Por isso, marcar presença nos canais digitais e oferecer um bom serviço de atendimento seja no WhatsApp, Instagram e Facebook, é essencial para atrair e encantar este usuário. “As plataformas de atendimento omnichannel são excelentes opções para centralizar todos os pontos de contato e manter a jornada do consumidor mais rápida e personalizada”, aponta o especialista. 


Atendimento rápido

Por falar em rapidez, a pressa e a independência são duas características inerentes a esta geração. Ronald afirma que, para escolher uma empresa, estes consumidores levam em consideração as informações disponíveis acerca do produto, além do tempo de resposta ao buscar atendimento. “Dessa forma, investir em serviços de inteligência artificial conversacional pode ser a solução para garantir agilidade durante esta etapa. É possível criar chatbots de conversação inteligentes e individualizados, disponíveis 24 horas com base em perguntas, respostas e diálogos, de maneira a aprimorar ainda mais a experiência do consumidor”, afirma. 


Conexão emocional

O executivo ainda aponta que outro fator decisivo para esta geração é a identidade e posicionamento das marcas em seus canais de comunicação. “Este consumidor busca se conectar emocionalmente com marcas que se alinhem ao seu estilo de vida e tenham missão, visão e valores bem delineados. Por isso, é muito importante que as equipes sejam treinadas para compreender a identidade da empresa e sejam capazes de transmitir tudo isso durante o atendimento”, destaca.

Além dos quesitos operacionais durante as fases de serviço e suporte, o perfil deste consumidor valoriza empresas que criam comunidades em suas redes sociais, como o Instagram. O Marketing de Conteúdo é uma estratégia que busca engajar o público-alvo por meio da criação de conteúdo relevante em formatos como textos, imagens, vídeos, ebooks e etc. Ronald completa que “Philip Kotler, grande estudioso de Marketing & Comunicação, afirma que este consumidor não quer apenas realizar uma compra, mas sim uma experiência, na qual possa adquirir os produtos, serviços e valores da marca.”


Perfil do futuro

A Geração Z é uma fonte de possibilidades que se torna cada vez mais influente no mercado. Se por um lado, representa um desafio para as marcas se alinharem às suas expectativas, por outro, ao ser conquistada, se torna um cliente fiel e engajado. É necessário que as empresas estejam preparadas para atender este perfil, através de experiências únicas e personalizadas, mesclando tecnologia com o fator humano.



CM.com - empresa de software em nuvem para comércio de conversacional que permite às empresas oferecer uma experiência superior ao cliente.

 

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