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segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Seis tendências de treinamento e desenvolvimento para 2023

Freepik

Estratégias de educação corporativa continuarão sendo fundamentais para garantir que profissionais e empresas acompanhem as demandas do mercado

  

Nos últimos anos, programas de educação corporativa, em especial nos meios digitais, vêm se mostrando cada vez mais necessários. Para além da guinada durante e após a pandemia, a capacitação de profissionais é uma forma de garantir a competitividade das empresas, uma vez que os setores da economia estão em constante transformação e a tendência é que sigam nesse ritmo.

O relatório Futuro do Trabalho, desenvolvido pela Manpower Group em parceria com O Futuro das Coisas, aponta que cerca de 40% das habilidades conhecidas hoje precisarão ser atualizadas para atender às demandas do mercado de trabalho no futuro. “O mercado como um todo é dinâmico. Não importa o setor de atividade das empresas ou a formação inicial dos profissionais, a demanda por conhecimentos cada vez mais específicos aumenta a todo momento”, afirma Ana Paula Baseggio Lehmkuhl, Chief Human Resources Officer (CHRO) do DOT Digital Group, edtech líder nacional no mercado de educação corporativa digital.

O investimento em programas de treinamento e desenvolvimento é indispensável, mas muitas empresas ainda não tratam a questão como deveriam. O estudo Growth in the Flow of Work, realizado pela The Josh Bersin Company, mostra que 4 em cada 5 organizações não têm uma área de T&D bem estruturada.

Para auxiliar as empresas nessa empreitada, o DOT destacou seis tendências da área para 2023:

Ensino híbrido ou à distância – Os modelos de trabalho híbrido e remoto estão se consolidando no Brasil. Essa tendência permite aumentar a retenção, reduzir custos com espaço físico e alimentação, promover maior dinamismo na construção da grade de conteúdos, estimular a autonomia e a autogestão dos colaboradores, além de garantir um aprendizado mais efetivo pela variedade de ferramentas e metodologias.

Cursos mobile – Os cursos via WhatsApp, por exemplo, podem atender à demanda de profissionais com a rotina corrida. Com um celular em mãos, é possível acessar conteúdos resumidos, rápidos e flexíveis, que podem ser consumidos com poucos recursos tecnológicos e simplicidade no processo.

Treinamentos personalizados – Uma das críticas do sistema educacional tradicional diz respeito à grande quantidade de conteúdos engessados e, por isso, a busca por materiais específicos e assertivos é cada vez maior. Programas de T&D pensados especificamente para as necessidades dos profissionais e da empresa onde trabalham proporcionam resultados muito mais alinhados com os objetivos definidos.

Universidades corporativas – Um espaço estruturado para promover experiências ricas, com melhor gestão de dados, valorização da cultura organizacional e lifelong learning na empresa. Uma Universidade Corporativa Digital é um projeto que une todas as iniciativas de T&D, simplificando processos e otimizando o aprendizado.

Immersive Learning – Esse tipo tecnologia do tipo proporcionam um ambiente de

aprendizagem imersiva, segura, controlada e sem distrações, onde os resultados podem ser mensuráveis.

Gamificação – Apesar de não ser novidade, essa é uma estratégia que segue ativa, com o potencial de manter os usuários engajados e envolvidos. Por meio de recursos baseados nas mecânicas de jogos, a gamificação ajuda a estimular a colaboração e melhorar o engajamento dos funcionários.

Para Ana Paula, desatar os nós da educação corporativa demanda planejamento e busca ativa para identificar as necessidades de capacitação dos colaboradores. “Depois de descobrir as lacunas, chega o momento de escolher as plataformas e tecnologias que serão utilizadas no processo. Hoje, as tendências do setor de Treinamento e Desenvolvimento oferecem diferentes soluções para diferentes realidades”, finaliza.

  

DOT Digital Group

 

Empresários indicam séries e filmes inspiradores para começar o ano com o pé direito

Confira seis indicações de empresários bem sucedidos para assistir neste começo de ano.

 

Com a chegada de um novo ano, reunimos metas e damos início a projetos diferentes e, até mesmo, outros negócios. Para começar com o pé direito, de forma leve e assertiva, seis grandes executivos indicam séries e filmes que os inspiraram em diferentes áreas de suas vidas. Confira os ensinamentos e aprendizados que tocaram a vida de CEOs e suas carreiras.


 

Emilly Ewell, CEO da Pantys

Genius, série disponível no Star+

 

É sempre muito inspirador acompanhar pessoas que são referências em diversas áreas do mercado. A série Genius acompanha não apenas a parte que todo mundo vê, mas também o lado holístico e pessoal de nomes incríveis e grandes gênios da humanidade. Então, é possível vermos personalidades como Aretha Franklin na música, Albert Einstein na física, Picasso nas artes… Para mim, isso se trata de uma grande inspiração, já que como empreendedores e executivos estamos sempre tentando ser nossa melhor versão e sonhando para chegar a lugares que ainda não conquistamos e que, às vezes, ninguém alcançou. Essa produção me ajudou a compreender que a desistência não é uma possibilidade e também reforçou a importância de ir atrás dos nossos sonhos e ter grandes objetivos, tanto como líder de uma empresa, mas também como pessoa.

É importante termos em mente que, apesar dessa dinâmica complexa, que envolve família, dia a dia e negócios, não podemos esquecer que também somos pessoas completas e, que, no final, também precisamos ter um pouco de empatia e compaixão conosco.


 

André Duek, CEO Duek Motorhomes e Team Leader Global DuekLara

Senna, documentário disponível no Amazon Prime Video

 

Senna é um documentário lançado em 2010 que conta a trajetória de Ayrton Senna na Fórmula 1. Para Duek, traz diversos ensinamentos como o desenvolvimento do talento com treino, acreditar em si mesmo, trabalhar em equipe e motivação para entender que as vitórias são conjuntas, o respeito ao concorrente, sobre dividir os sonhos com a família e o principal que é sobre acreditar que você pode melhorar a cada dia e que podemos explorar os nossos limites.


 

Tallis Gomes, co-fundador do G4 Educação

Peaky Blinders, disponível na Netflix

 

Thomas Shelby definitivamente não é um personagem admirável, mas sua vocação tem muito a nos ensinar - seja do que fazer, seja do que não fazer. Assistindo a série é possível tirar alguns ensinamentos da jornada de Tommy e dos Shelby. Tommy possui em mente, de forma clara e concisa, o objetivo para a sua empresa, sempre pensando a longo prazo. Além disso, ele está sempre buscando por uma nova linha de crescimento para manter o negócio relevante, sempre realizado com o que atingiu, mas nunca satisfeito. O protagonista usa as reuniões como ferramenta de crescimento; os encontros são curtos e objetivos, com agenda clara e definida. Outra lição que a série passa é que confiança é a chave. Absolutamente tudo que o Tommy promete aos seus liderados ele entrega, seja o crescimento da empresa, o reconhecimento de um membro ou algum grande resultado. O título de líder não transforma Tommy em uma referência inalcançável, mas sim um líder inspirador para seus membros. Ele arregaça as mangas como todos os outros. 


Rochele Silveira, Diretora Administrativa do Kurotel
O Jogo da Imitação, disponível no HBOMax


É baseado numa história real do matemático Alan Turing (interpretado por Benedict Cumberbatch). Com apenas 27 anos, ele fazia parte da equipe do governo britânico para decifrar o Enigma (código que os alemães usavam para se comunicar na Segunda Guerra Mundial). Todos os membros da equipe estavam indo numa direção e Turing foi noutra, propondo construir uma máquina capaz de desvendar as mensagens alemãs. A primeira lição que fica para mim e que tento usar no meu dia a dia é a importância do trabalho em equipe. Turing se deu conta que sozinho seria mais difícil construir sua máquina. A segunda lição é acreditar em si mesmo, ainda que todos te questionem, siga firme naquilo que você acredita. Quem é empreendedor muitas vezes já passou por dificuldades e escutar pessoas falando para desistir, mas se mantiver o foco e acreditar vai achar alternativas e soluções.



Fernando Vasconcelos, CEO do Grupo Kontik
Fome de Poder, disponível no HBOMax


O filme Fome de Poder (no original The Founder) narra a história da rede de lanchonetes fast food mais popular do mundo: o McDonald's. Mesmo sendo um filme de 2017, Vasconcellos sente que o filme não serve apenas para empreendedores, mas também para muitos líderes que estão à frente dos processos de mudanças em suas empresas. Para o CEO, o documentário traz pontos principais para a carreira como a coragem para crescer, aproveitar ao máximo a sua ideia inovadora e principalmente pedir ajuda de pessoas capacitadas, pois não se constrói um império sozinho e Ray Kroc percebeu isso e se juntou com pessoas extremamente capacitadas para fazer o seu negócio crescer de maneira exponencial.



Ligia Buonamici Costa, CEO da Liz Lingerie
The Playlist, disponível na Netflix


A série mostra a dura realidade de sistemas brutos e invioláveis. Traz um aprendizado de coisas que você pode contornar mas não pode ir contra, além de mostrar estratégias de adaptação e inovação, que é necessária no mundo dos negócios e também na vida pessoal.



Gabriel Lima, COO da MField
King Richard: Criando campeãs

Se fosse necessário destacar apenas uma lição do longa, seria: A autoconfiança é fundamental para vencer. O filme apresenta a realidade de duas figuras que hoje são públicas, mas que para alcançar o sucesso tiveram uma trajetória com problemas, percalços e muitas questões. Algo que acontece em toda empresa, afinal, raramente o sucesso se apresenta sem esforço, e até mesmo quando o faz, em algum momento é necessário adaptação e muito jogo de cintura.

A histórias das irmãs Williams, além de ser emocionante, é contada de uma forma que nos lembra das dificuldades até o sucesso, algo que o mercado entende como normal, é raro a trajetória que seja doce e tranquila, mas nós sempre sonhamos com ela, não é mesmo? O longa possui frases muito marcantes, como: “Se você falha em planejar, você planeja falhar”, um choque de realidade e que se faz importante para o crescimento e existência. Uma produção que nos ensina muito sobre o mercado e sobre as melhores formas de estar nele. Ensina sobre acertar, sobre errar e sobre saber se ajustar, algo que nem sempre é falado, mas que faz parte da rotina.

Dentre as lições que se destacam podemos elencar algumas que "brilham" os olhos, como: Persista até que dê certo; Mantenha sempre o foco no plano; A disciplina é fundamental para vencer a desmotivação. Ao se postar diante de um eletrônico você não verá um filme, mas sim uma aula de economia e motivação disfarçada de produção hollywoodiana, vale cada segundo, eu garanto.


2023: ano para se adotar a resiliência digital

Olhando para a área tecnológica digital em 2023, noto o quanto já avançamos e como são variados os desafios que devemos enfrentar. Para se manterem competitivas ou em operação, acredito que será um ano ideal para as empresas adotarem a chamada “resiliência digital”. Trata-se de um termo que remete à capacidade de se recuperar facilmente ou se adaptar às mudanças, tanto positivas como negativas.  

Levando em conta fatores como investimentos necessários, flexibilidade para se ajustar aos novos fluxos de trabalho, exigências dos consumidores, concorrência e regulamentações, esta mentalidade faz muito sentido. Creio até que está no “DNA” dos brasileiros essa habilidade para sobreviver, lidar com as dificuldades e superar as barreiras que aparecem. Noto que é algo também inerente à boa parte das empresas. 

 

Recentemente, a pandemia de Covid-19 impactou diversos mercados, gerou uma revolução em diversas áreas do trabalho, que vão desde a forma como lidamos com a tecnologia como o local onde trabalhamos. Em um conceito de resiliência digital, é preciso observar essas atribuições não só com uma percepção de novas exigências que se integram ao mundo do trabalho. Deve-se perceber que a tecnologia traz oportunidades e riscos por trás de termos como Internet das Coisas, Big Data, algoritmos, Inteligência Artificial, Computação em Nuvem, entre outros.


 

Competitividade e respostas rápidas em meio a eventos disruptivos

 

A transformação digital e a resiliência digital se tornaram a regra no planejamento de muitas empresas, que passaram a se preocupar com estratégias e processos para responderem rapidamente a eventos disruptivos, mantendo o foco na competitividade.

 

Ter sucesso na implantação desta estratégia significa criar vantagens econômicas frente aos concorrentes, assim como agilidade, capacidade de se posicionar e se adaptar às novas condições, além de identificar oportunidades em meio à turbulência. Vale lembrar que as decisões de negócios ficam mais estratégicas com o suporte das equipes de Tecnologia da Informação (TI).


 

Boas práticas de resiliência digital

 

Listo aqui alguns pontos importantes sobre as boas práticas nessa área: 

- Identifique o terreno. Faça análises dos riscos aos quais a empresa está exposta e como mitigá-los. 

- Tenha uma visão ampla. Além dos aspectos internos, conheça a estrutura de parceiros e stakeholders para mitigar riscos. 

- Simule cenários. A tecnologia pode ser uma grande aliada para elaborar estratégias de resposta. 

- Alinhe esforços de resiliência digital às estratégias corporativas. Práticas de ESG (Meio Ambiente, Social e Governança), investimentos em tecnologia e outros cuidados podem ser integrados. 

- Encare-a como uma jornada, um processo que provavelmente não vai ter fim. Portanto, é preciso desfrutá-la e tirar dela o melhor possível.

  


 

Walter Ezequiel Troncoso - Sócio-fundador da Inove Solutions, startup especializada em transformação digital e cibersegurança por meio de soluções de alta tecnologia, Walter é Engenheiro de sistemas de informação, com formação pela Universidad Tecnológica Nacional (UTN), e Arquiteto em soluções SAP. Com sólida experiência na construção de infraestruturas de grande escala e tecnologias emergentes em mercados da América Latina, Estados Unidos, Alemanha, França e Austrália, Walter aplica as melhores práticas em TI, gestão de equipes e de projetos. Antes de fundar a Inove, ocupou cargos de liderança no TMF Group, Cast Group, Wipro Limited, Petrobras, Farmoquímica e SAP. Seu perfil completo pode ser acessado em https://www.linkedin.com/in/waltertroncoso/.



Inove Solutions
https://inovesolutions.com/


Avanço no Marco do Saneamento deve ser prioridade


O novo Marco Legal do saneamento previsto na Lei nº 14.026/2020, prevê que as cidades brasileiras apresentem metas de universalização dos serviços de coleta de esgoto e fornecimento de água potável.

Até 2033, a promessa consiste em ampliar o fornecimento de água para 99%, e a coleta de esgoto para 90% da população. A proposta, que abre o mercado de água e esgoto para a rede privada, atenderá a essas demandas do setor e abrirá oportunidades para que novas empresas ingressem e atuem nesse mercado, visando a ampliação da rede de atendimento sanitário no país e garantir a atração cada vez maior de investimentos e modernização dos serviços que se encontram tecnologicamente defasados. O investimento privado é considerado fundamental para o cumprimento das metas previstas até 2033.

Estudo da Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (ABCON/SINDCON) mostra que um investimento de R$ 893 bilhões em saneamento básico, ao longo de 12 anos, resultará num ganho no Produto Interno Bruto (PIB) de aproximadamente R$ 1,4 trilhão. Desde 2020, quando foi aprovado o marco regulatório do saneamento básico, até setembro de 2022, foram R$ 52,9 bilhões em investimentos realizados por concorrências. Os leilões esperados para 2023 devem gerar R$ 24,45 bilhões em investimentos, de acordo com dados do Panorama da Participação Privada no Saneamento 2022.

Os dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), de 2020, mostram que 55% da população total têm acesso à rede coletora de esgoto e 63,2% da população urbana é atendida pelo serviço. Quando o assunto é abastecimento de água, 84,1% da população é atendida. Essa faixa sobe para 93,4% quando analisada a população urbana.

No entanto, algumas mudanças no marco podem levar ao afastamento de novos investidores. As mudanças e revisões nos decretos e na Agência Nacional das Águas (ANA), que não seria mais a responsável pelas normas do setor, para diminuir o processo de privatização do saneamento, podem prejudicar as obras que beneficiariam os mais de 34 milhões de brasileiros que não possuem algum tipo de saneamento adequado.

A medida deveria ser revista pois, somente em 2021, arrecadou-se aproximadamente R$ 42,8 bilhões de reais em investimentos destinados para a melhora de serviços para o setor em todo o país, o que permitiu a entrega de 163 obras e o avanço de outras que até então estavam paralisadas.

Apesar do expressivo número, calcula-se a necessidade no aporte de pelo menos R$ 1,6 bilhões de reais para dar continuidade nas obras existentes.

É importante a revisão orçamentária para um investimento público maior em um país onde, além dos 35 milhões de habitantes que não possuem acesso à água potável, 100 milhões não têm atendimento à coleta de esgoto.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), é necessário o investimento de R$ 507 bilhões de reais para atingir a meta proposta até 2033 pelo Marco Legal do Saneamento, ou seja, uma média anual de investimento na ordem de R$ 36,2 bilhões.

Mesmo com as incertezas futuras do Marco, é necessário cooperação mútua entre as esferas públicas e privadas a fim de destravar investimentos e, consequentemente, gerar inúmeros benefícios para a população não apenas na questão de saneamento, mas também na ambiental, saúde, educação, entre outros, que somados, deverão proporcionar um retorno líquido de aproximadamente R$ 815 bilhões até 2040. 

 

Francisco Carlos Oliver - engenheiro e diretor técnico e comercial da Fluid Feeder, empresa 100% nacional e certificada pelo ISO 9001:2015, que atua no fornecimento de equipamentos para tratamento de água e efluentes, com soluções de alta tecnologia para medição, transferência e dosagem de produtos químicos sólidos, líquidos e gasosos. www.fluidfeeder.com.br


Verão chuvoso acende alerta para dengue


Temperaturas mais altas e chuvas intensas criam ambiente favorável
para a proliferação do mosquito aedes


As chuvas intensas que acometem várias regiões do Brasil desde novembro de 2022, combinadas com as altas temperaturas típicas do verão, são sinal de alerta para uma doença bem conhecida: a dengue. Isso porque esses dois fatores juntos criam um ambiente altamente favorável para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, principal vetor da doença. 

“O mosquito se prolifera em espaços úmidos e quentes, as regiões com temperaturas mais elevadas são muito propícias para o aedes e as chuvas que temos visto nos últimos meses agravam ainda mais esse cenário. Por isso é preciso estar atento”, alerta o médico Alexandre Cunha, infectologista do Grupo Sabin e vice-presidente da Sociedade de Infectologia do Distrito Federal. 

De acordo com o especialista, o registro de casos de doenças transmitidas pelo mosquito aumentam consideravelmente nesta época do ano por causa das mudanças climáticas e alerta para um crescimento, com a chegada de dias mais chuvosos. 

“Temos percebido um aumento no número de exames para dengue, zika e chikungunya e um aumento na positividade desses exames, o que nos faz redobrar a atenção e reforçar movimentos de orientação para conscientização individual e coletiva a fim de evitar a proliferação do mosquito”, ressalta Alexandre. 

O Boletim Epidemiológico nº 47 do Ministério da Saúde, divulgado na ultima semana de dezembro de 2022, traz o número de 1.414.797 casos prováveis de dengue registrados esse ano no Brasil, uma taxa de incidência de 663,2 casos por 100 mil habitantes. Um aumento de 163,8% no número de casos, quando comparado com o ano de 2021. 

A região Centro-Oeste apresentou a maior taxa de incidência de dengue, com 2.028,4 casos por 100 mil habitantes, sendo Brasília a cidade com maior incidência, no entanto todas as regiões do país apresentaram aumento na incidência de dengue este ano. 

O maior número de óbitos está em São Paulo, dos 987 óbitos confirmados por dengue no Brasil, 278 são do estado. Goiás vem logo em seguida, com 154 óbitos. 

Além da dengue, o mosquito aedes transmite zika e chikungunya e os sintomas das três doenças além de semelhantes, podem se assemelhar aos sintomas de COVID-19, o que pode confundir e acarretar em, tratamento errado com automedicação, demora no diagnóstico e consequentemente atraso no início do tratamento adequado. Esses sintomas incluem: febre de início abrupto acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, além de náuseas, vômitos e dores abdominais. 

“Buscar um médico o mais rápido possível sempre que se observar esses sintomas é fundamental para garantir um diagnóstico preciso e o tratamento adequado. É possível por meio de exames laboratoriais determinar qual é a doença para assim realizar com assertividade o tratamento”, orienta o especialista. 

O médico ressalta a importância de um diagnóstico correto para o sucesso do tratamento. “Um laudo preciso fornece segurança para a melhor jornada de cuidado do paciente e contribui para que o médico conduza o tratamento de forma resolutiva, com assistência e manejo clínico adequados”, conclui. 

Como medida preventiva, combater o mosquito é um dever de todos e começa dentro de casa, com cuidados simples na rotina, evitando criar ambientes propícios ao desenvolvimento do mosquito como água parada em telhados, calhas, garrafas e pneus. Reservatórios de água também são um ponto de atenção e devem ser tampados, para que o mosquito não coloque seus ovos ali. 

Além disso, a vacina contra a dengue é também uma estratégia para proteção, que reduz significativamente os agravamentos da doença, que pode levar a óbito. A vacina está licenciada para crianças a partir de 9 anos de idade, adolescentes e adultos até 45 anos. É recomendada para indivíduos previamente infectados por um dos vírus da dengue (soropositivos com ou sem história da doença). São necessárias três doses, com intervalos de seis meses entre cada uma. 

Comprometido com a excelência diagnóstica na entrega de laudos ágeis e precisos, o Grupo Sabin possui em seu portfólio exames laboratoriais tanto sorológico quanto PCR, para detecção de dengue, zika e chikungunya, que permitem o diagnóstico rápido das três doenças e com apenas uma amostra coletada do paciente.

 

Grupo Sabin

www.sabin.com.br/?cidade=brasilia-df

www.linkedin.com/company/sabin-medicina-diagnostica/?viewAsMember=true


ARTESP DÁ DICAS DE COMO CUIDAR DOS PNEUS ANTES DE PEGAR ESTRADA

Créditos: ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo


A manutenção preventiva do item garante a segurança, além de gerar economia de combustível e evitar desgaste de outras partes do carro
 

 

Muitas pessoas aproveitam o início do ano para viajar com a família. Mas, antes de pegar estrada, o condutor precisa de atenção redobrada com um dos principais itens de segurança do veículo: os pneus. São eles que garantem a aderência do veículo ao solo, ajudam a controlar a estabilidade e influenciam diretamente nos sistemas de suspensão, amortecimento, freios e tração, entre outros.  

Por isso, é fundamental que o motorista, antes de pegar estrada, verifique o estado de conservação dos pneus, bem como se a calibragem está adequada para o peso do veículo, pois, ao longo do tempo, esses componentes sofrem desgastes, e se estiverem com as condições de uso comprometida, podem causar acidentes.  

“Os condutores devem estar atentos a alguns cuidados simples com a manutenção dos pneus, só assim é possível prolongar o uso desses componentes, bem como minimizar o desgaste de outras peças, garantindo assim conforto e segurança por muito mais tempo”, afirma Mucio Jose Teodoro da Cunha, especialista em Regulação de Transporte. 

Para ter certeza sobre a confiabilidade dos pneus, verifique se as ranhuras possuem, no mínimo, 1,6 mm de altura. A dimensão mínima pode ser medida pelo TWI, um pequeno risco no interior dos sulcos que indica quando o pneu atinge o limite da segurança. 

 

O que diz a legislação 

Os pneus são partes fundamentais da segurança veicular. De acordo com a legislação, segundo o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), está previsto que aqueles que não mantiverem as condições adequadas dos pneus, além da multa de R$ 195,23 e cinco pontos na CNH, podem ter o veículo retido para regularização. Se não for viável corrigir a falha no local da infração, o veículo pode ser liberado se oferecer condições de segurança para circular, porém será emitido um recibo assinalando um prazo para regularização que contará a partir da notificação.

 

Cuidados com os pneus

Realizar a manutenção preventiva dos pneus é sinônimo de segurança, ainda mais para aqueles veículos que utilizam as rodovias. Por isso, listamos alguns cuidados para a preservação deles e prolongar sua vida útil desses itens. Conheça, alguns: 

·         Lembre-se de realizar o rodízio dos pneus: a prática compensa a diferença do desgaste dos itens e garante maior estabilidade e eficiência durante o percurso. Além de ser benéfica para estender a vida útil desses componentes e fazer com que sejam desgastados de forma mais uniforme. Um pneu gasto representa um risco ao condutor e aos demais veículos a sua volta, pois a aderência ao asfalto fica comprometida, principalmente ao fazer curvas sinuosas. Mas lembre-se que, antes de fazer o rodízio dos pneus, é importante verificar o manual do fabricante do veículo e seguir as orientações necessárias, já que há modelos em que o procedimento não é necessário. 

·         Lembre-se de realizar o balanceamento e alinhamento: para que os pneus fiquem retos ao volante e que as rodas girem no próprio eixo sem oscilar, é necessário manter o veículo sempre alinhado. Assim, o condutor garante uma direção segura prevenindo os desgastes irregulares dos pneus. 

·         Saiba escolher o pneu correto: nem todos os proprietários de veículo sabem como escolher o pneu correto para seu automóvel. Para não cometer equívocos, é importante consultar o manual do veículo. 

·         Atenção nos dias de chuva: a aquaplanagem pode fazer com que o motorista perca o controle do veículo, principalmente se os pneus estiverem sem a manutenção necessária e carecas. Em caso de chuvas fortes, reduza a velocidade.

·         Acerte na calibragem: pneus calibrados são fundamentais para encarar a chuva com segurança. Caso a pressão esteja abaixo do recomendado pelo fabricante, os sulcos ficam mais próximos e podem perder a capacidade de escoamento, aumentando o risco de aquaplanagem. Se o motorista abusar da velocidade sobre as finas camadas de água formadas sobre as pistas, perdem o atrito com o solo e o veículo pode vir a escorregar na pista. Isso pode fazer com que o motorista perca o controle do automóvel e pode causar graves acidentes. 



Sobre a ARTESP

A ARTESP – Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo – regula o Programa de Concessões Rodoviárias do Governo do Estado de São Paulo há mais de 20 anos. Sob sua gerência, estão 20 concessionárias, que atuam em 11,1 mil quilômetros de rodovias, o que representa quase 41,1% da malha estadual, abrangendo 335 municípios.

A Agência também fiscaliza o Transporte Intermunicipal de Passageiros, exceto nas Regiões Metropolitanas de São Paulo, de Campinas, da Baixada Santista, do Vale do Paraíba/Litoral Norte e Sorocaba. Dentre as ações, realiza auditoria de frota, garagem e instalações, ações fiscais na operação das linhas regulares, nos terminais rodoviários e nas rodovias.


Turismo na capital paulista cresce 10,7% em novembro e retoma patamar pré-pandemia

Fórmula 1, feriados e maior fluxo de pessoas para as compras na Black Friday e Natal impulsionaram o índice

 

Em novembro de 2022, pela primeira vez, desde janeiro de 2020, o turismo na capital paulista voltou ao patamar pré-pandemia, quando registrou crescimento de 10,7% na comparação com o mês anterior e atingiu o número-índice 100. Os dados são do Índice Mensal de Atividade do Turismo (IMAT), do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) em parceria com o Observatório de Turismo e Eventos, da SPTuris.
 
Para os próximos meses, a expectativa também é favorável, já que a cidade vem recebendo cada vez mais turistas de lazer, que chegam à capital paulista para aproveitar os roteiros culturais e gastronômicos.
 
Na avaliação do Conselho de Turismo da FecomercioSP, voltar ao patamar pré-pandemia é uma conquista do setor pela sua resiliência durante o período pandêmico e pela sua força para consolidar o crescimento atual. Possíveis quedas a partir de agora não significarão, necessariamente, algo negativo. As oscilações mensais serão cada vez mais normais. Por isso, o mais importante é a constância da curva ascendente de longo prazo para o setor crescer de maneira sólida e consistente.
 
Fórmula 1 impulsiona resultado
A presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, Mariana Aldrigui, afirma que novembro foi um excelente mês para a cidade, especialmente ao considerar a combinação de feriados, Fórmula 1 e fluxo de pessoas em compras tanto para a Black Friday como para o Natal. “Termos atingido o resultado de janeiro de 2020 indica que os números podem nos surpreender a partir de agora, especialmente após o carnaval", afirma.
 
Na comparação com o mesmo período de 2021, o IMAT avançou 21,9%. Os números de novembro foram impulsionados, principalmente, pela realização do Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1.
 
O principal evento do ano, na capital do Estado, proporcionou aumento mensal de 33% na média diária de faturamento do turismo – alcançando R$ 41,6 milhões. O montante é 77% superior ao registrado no 11º mês de 2021, quando o constatado foi R$ 23,5 milhões por dia.


 
Tíquete médio maior

Além dos preços acima do tradicional, em razão do processo inflacionário, a Fórmula 1 provocou aumento no tíquete médio em diversos serviços turísticos da cidade. Na indústria hoteleira, a taxa de ocupação média no mês saltou de 64,9%, em outubro, para 71,9%, em novembro do ano passado – acima dos 69% vistos nesse mesmo mês em 2021.
 
A diária média foi a maior do ano, de R$ 587, segundo relatório do Observatório do Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo. O desempenho positivo também foi registrado na movimentação média nos aeroportos da capital. Em novembro, 162,2 mil passageiros circularam pelos terminais aeroportuários, altas mensal de 6,1% e de 23% no comparativo anual.
 
No caso dos terminais rodoviários, houve queda de 2,3% na média diária – passando de 34,6 mil para 33,8 mil. No entanto, em comparação a novembro de 2021, registrou-se elevação de 10%.


 
Mais empregos temporários

Quando o assunto é emprego formal, o evento contribuiu de maneira residual, pois as contratações são temporárias, especificamente para a semana da corrida. Apesar disso, houve crescimento no mês de 0,6%, registrando 414 mil empregados formais na cadeia do turismo em São Paulo, 20 mil a mais do que um ano antes.


 
Nota metodológica

O indicador é composto por cinco variáveis que têm os mesmos pesos para a criação do índice. São analisadas as movimentações de passageiros dos aeroportos de Congonhas (Infraero) e Guarulhos (GRU Airport), assim como dos passageiros das rodoviárias (Socicam), a taxa média de ocupação hoteleira na cidade (FOHB), o faturamento do setor do turismo na capital (FecomercioSP/SMF-SP) e o estoque de emprego nas atividades exclusivas do turismo (Caged). O índice tem sua base no número 100, usada como referência de comparação em janeiro de 2020. Ele pode sofrer mudanças mensais em decorrência dos dados que compõem o cálculo, com a saída de projeções e a entrada de números consolidados na série.
 
FecomercioSP


Especialista aponta questões que prometem movimentar ambiente tributário brasileiro em 2023

Profissionais de contabilidade, direito tributário e contribuintes devem ficar de olho em ano que promete ser agitado no contexto tributário
Crédito: Envato


Ano após ano, uma coisa é sempre certa: há mudanças tributárias no Brasil. Mas o ano que se inicia promete ser agitado no contexto tributário, com destaque para alguns temas que os profissionais de contabilidade, de direito tributário e, sobretudo, os contribuintes - pessoas físicas e jurídicas - devem ficar de olho. “Depois de um ano praticamente ‘parado’ por conta das eleições, 2023 pode provocar uma virada tributária, especialmente porque o novo governo precisará mostrar serviço depois de  eleições tão conturbadas”, aponta o gerente de Contabilidade e Controladoria do Grupo Positivo e coordenador dos programas de MBAs em Contabilidade e Finanças da Universidade Positivo (UP), Marco Aurélio Pitta. “A reforma tributária já foi prometida por diversos governos e não saiu do papel, mas se o Brasil pretende entrar na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), reformas precisam acontecer urgentemente”, ressalta.

O especialista chama atenção para a tributação no novo governo no eixo denominado Desenvolvimento Econômico e Sustentabilidade Socioambiental e Climática. “O plano menciona comprometimento com uma ampla reforma tributária. Temas como a simplificação, redução dos tributos indiretos, combate à regressividade e aumento da progressividade estão dentre as promessas”, detalha Pitta, que relembra a reforma tributária baseada na PEC 110/19, que atualmente está parada no Senado, assim como estão outras duas propostas na Câmara - a PEC 45/19 e a PEC 7/20. “Enquanto a primeira é similar à PEC 110, a segunda é mais ampla, semelhante ao modelo norte-americano que possui três classes de tributos - sobre renda, consumo e propriedade -, podendo ser cobrados, ao mesmo tempo, por municípios, estados e União, dando autonomia para instituir a classe de tributos de acordo com as necessidades dos serviços locais”, explica o contabilista, que alerta também para uma nova proposta que apareceu no apagar das luzes de 2022: a PEC 46/2022, protocolada pelo Senador Oriovisto Guimarães, que sugere a unificação dos impostos sobre consumo - ICMS e ISS -, com o intuito de reduzir a atual burocracia no país.

Segundo Pitta, para entrar na OCDE, o Brasil precisa alterar a forma de tributação de dividendos, além de reduzir o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e isentar o IR na participação de lucros para empregados. “Atualmente, existe um projeto de lei que prevê redução das alíquotas corporativas de IR para compensar a tributação sobre dividendos, de zero para 15%. Há também o PL 581/2019, que mexe diretamente no bolso dos trabalhadores, e para melhor, pois prevê o mesmo tratamento fiscal dado à distribuição de lucros ou dividendos aos sócios ou acionistas, com a possibilidade de isenção do IR.” Além disso, a Câmara dos Deputados aprovou, em dezembro de 2022, o Projeto de Lei Complementar 178/21, que cria o Estatuto Nacional de Simplificação de Obrigações Tributárias Acessórias. “O objetivo da medida é facilitar o cumprimento de obrigações como declarações e outras informações para o contribuinte com a instituição da Declaração Fiscal Digital (DFD), que terá informações dos tributos federais, estaduais, distritais e municipais de maneira a unificar a base de dados das Fazendas Públicas das três esferas de governo”, destaca.

Pitta também alerta sobre os novos limites para o Simples Nacional e o Microempreendedor individual (MEI), por proposta que já foi aprovada no Senado mas ainda está sob análise da Câmara, devendo ser votada ao longo de 2023. “O limite do MEI sairia dos atuais R$ 81 mil para R$ 145 mil. Empresas do Simples sairiam do teto de R$ 4,8 milhões atuais para R$ 8,6 milhões”, salienta o especialista, que também sugere outros temas tributários que o Supremo Tribunal Federal (STF) poderá julgar neste ano. “Provavelmente serão discutidas a exclusão das subvenções da base de cálculo do PIS e da COFINS, a exclusão do ISS da base de cálculo do PIS e da COFINS (R$ 35,4 bilhões) e a inconstitucionalidade da CIDE sobre as remessas para o exterior – com um impacto de R$ 19,6 bilhões”, conclui.

 


Universidade Positivo
up.edu.br/


Quais serão os desafios para a ampliação da oferta de energia renovável no Brasil?

Em novembro de 2022, aconteceu a 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP27) e o Ministério de Minas e Energia Brasileiro apresentou ao mundo seus planos para ampliar a oferta de energias renováveis, colocando o Brasil como o país da energia verde. 

De acordo com o Ministério, políticas públicas estão sendo criadas para acelerar o desenvolvimento da eólica offshore no país, o que pode aumentar nossa capacidade de geração - uma vez  que a costa brasileira tem uma capacidade de geração de 700 GW. 

É claro que observo essa iniciativa brasileira com excelentes olhos, mas como especialista em planejamentos ágeis, me chama atenção os desafios enfrentados para aplicação desses planos. Afinal, quando observamos processos produtivos,  é preciso olhar para os pontos estruturantes a serem trabalhados. 

Vejamos, após a resolução normativa publicada no primeiro semestre, o Brasil observou uma corrida por licenciamento de novos projetos eólicos offshore. Atualmente, cerca de 65 projetos estão em processo de licenciamento ambiental. E este é só o primeiro passo, ainda existem alguns gargalos a serem vencidos. 

Se analisarmos o contexto internacional, a previsão é de um mercado europeu bastante aquecido - como reflexo das consequências da guerra entre Rússia e Ucrânia. Na União Europeia,  áreas propícias para energia eólica e solar já foram mapeadas para terem um processo acelerado de licenciamento, o que pode prejudicar os planos brasileiros, uma vez que parte dos componentes das torres eólicas é importada.

Um segundo ponto que podemos identificar como gargalo é o próprio processo de licenciamento brasileiro, existem hoje diferenças no fluxo de processos entre estados brasileiros, e o aquecimento previsto para os próximos anos irá precisar de uma ampliação de equipe técnica por parte dos órgãos ambientais. 

A cadeia de suprimentos também é um desafio. Só em agosto deste ano, o país perdeu um importante fabricante de torres eólicas. A GE fechou sua fábrica na Bahia, reduzindo ainda mais a gama de empresas capazes de atender a forte demanda para torres eólicas onshore e futuramente offshore. 

É inegável que estes planos são benéficos para nossa economia e  desenvolvimento, principalmente para o Sul do país. Hoje, a maior parte das fábricas de Torres estão concentradas no interior do nordeste, mas parte desses novos projetos de eólica offshore em licenciamento, estão na costa do Rio Grande do Sul, o que sinaliza um movimento direcionado de novas fábricas na região reduzindo assim o custo logístico e impactando no desenvolvimento local.

O Brasil tem um grande potencial para ser o "país das energias verdes", mas é preciso enxergar claramente todos os obstáculos que nos atrapalhem de alcançar o objetivo final que é se tornar a maior fonte de energia renovável do mundo.  


Marcus Fireman - sócio-fundador da Climb


Candidatos podem conferir o gabarito oficial do Vestibular das Fatecs

Em 18 de janeiro serão divulgadas as listas de classificação geral dos candidatos e a primeira lista de convocação para matrículas

Respostas da prova do processo seletivo das Faculdades de Tecnologia estarão na internet a partir das 15 horas; listas de classificação geral e primeira chamada para matrículas serão divulgadas dia 18

 

A partir das 15 horas desta segunda-feira (9) estará disponível o gabarito oficial da prova do processo seletivo das Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs) para o primeiro semestre de 2023. A consulta deve ser feita no site www.vestibularfatec.com.br. Em 18 de janeiro serão divulgadas as listas de classificação geral dos candidatos e a primeira relação dos convocados para matrículas, também a partir das 15 horas.

Para a classificação, serão consideradas as notas finais em ordem decrescente, de acordo com a opção de curso, período e unidade. A chamada para matrículas é feita com base na lista de classificação, até o limite de vagas oferecidas. O processo de envio da documentação será realizado de forma remota.

Confira as próxima datas do calendário:

  • 18 de janeiro – a partir das 15 horas: Divulgação da lista de classificação geral e primeira lista convocação para matrículas;
  • 19, 20 e 23 de janeiro: matrícula da primeira lista de convocados por meio de sistema remoto;
  • 24 de janeiro – a partir das 15 horas: Divulgação das matrículas deferidas e indeferidas dos convocados na primeira lista;
  • 26 de janeiro: Período para acerto de documentação às matrículas indeferidas na primeira chamada;
  • 27 de janeiro – a partir das 15 horas: Divulgação do resultado definitivo das matrículas da primeira lista de convocação;
  • 30 de janeiro – a partir das 15 horas: Divulgação da segunda lista de convocação para matrículas de candidatos aprovados no Vestibular;
  • 31 de janeiro: Período de matrícula dos convocados na segunda lista;
  • 1º de fevereiro – a partir das 15 horas: Divulgação das matrículas deferidas e indeferidas dos aprovados segunda lista de convocação;
  • 2 de fevereiro: Prazo para acerto de documentação das matrículas indeferidas na segunda chamada;
  • 3 de fevereiro – a partir das 15 horas: Divulgação do resultado definitivo das matrículas aprovadas na segunda lista de convocação.

O calendário completo e o detalhamento do processo seletivo pode ser acessado no site, lido na Portaria ou no Manual do Candidato.

Outras informações pelos telefones (11) 3471-4103 (Capital e Grande São Paulo) e 0800-596 9696 (demais localidades) ou pelo site www.vestibularfatec.com.br


Foto: Roberto Sungi

Centro Paula Souza


Gestor de obras precisa ter transparência na sua administração


A construção civil possui seus princípios de obras praticamente inalterados há séculos, ainda utilizamos o ferro, barro, areia , brita ,cimento da mesma forma. Para se ter uma ideia, mesmo em obras milenares, existem os mesmos materiais que usamos hoje.

Então, ao longo de todo esse tempo, em qual ponto a construção se atualizou? Foram nos métodos de calcular os projetos. Nos dias de hoje, é praticamente feito através de programas que fazem o melhor cálculo possível, levando em conta as mais variadas possibilidades de alguma ação externa e também compatibilizando todos os projetos para que não haja nenhuma surpresa no decorrer da obra.

Vale destacar que o maquinário teve uma relativa evolução, mas algo realmente tímido diante da evolução ao nosso redor dos últimos 30 anos. Na parte administrativa e contábil temos ferramentas que nos ajudam a manter o controle de obra com erro zero.

Lá pela década de 80, um sistema foi criado para facilitar a aquisição de imóveis, que contemplava a administração de construção por um gestor ou construção a preço de custo. Basicamente, o sistema funciona da seguinte forma, um grupo é formado para custear a construção de um prédio que será gerida por uma pessoa que ficará responsável por toda administração do empreendimento. Ele recebe um percentual do valor gasto em toda obra, na teoria o custo do imóvel deve ser bem abaixo do que o valor de venda de uma construtora.

Esse sistema ajudou a moldar um novo perfil de profissional na área de gestão de construção de empreendimentos, algo que na década de 90 teve um enorme salto devido à grande procura nesse modelo de negócio por pequenos investidores.

O sistema seria “perfeito” se não fosse por um detalhe, o administrador tem seus ganhos calculados com base no valor da obra, ou seja, quanto mais cara mais o administrador ganha resultando em uma incoerência total. Isso fez com que muitas construções tivessem seus valores mais altos devido a esse detalhe. Nos contratos os administradores têm obrigação de apresentar três orçamentos, mas quanto irá se esforçar para realmente conseguir o melhor valor já que, quanto mais trabalha por preços melhores, menos vai ganhar?

Devido a isso, logo quando iniciei na área de gestão de obras, desenvolvi um sistema para trazer mais clareza e segurança aos investidores. Quando eu apresentava um projeto e o orçamento com estimativa de custo, já estipulava que a taxa de administração era fixa, pré-determinada percentualmente com base no custo apresentado.

Com isso, qualquer que fosse a variação no custo do empreendimento, minha taxa de administração se mantinha inalterada. Esse simples detalhe demonstra clareza e segurança no negócio. Muitos administradores de obra tomaram esse sistema como regra em suas administrações. Temos que sempre estar em evolução, algo sempre pode ser mudado para melhor, basta boa vontade.  

 

Charles Everson Nicoleit - É gestor de obras e empresário com quase 30 anos de experiência nesse segmento. Também é membro de associações da construção civil, construção selo verde e sustentabilidade. Possui diversas certificações e cursos que o habilitam como referência no mercado de construção civil. Para mais informações, acesse https://www.linkedin.com/in/charles-nicoleit-37654562/ 


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