Pesquisar no Blog

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Saúde da mulher: 4 dicas para melhorar os sintomas da TPM

Se todos os meses, você, mulher, consegue passar os dias sem sentir um incômodo que seja motivado pela TPM, por favor, diga-nos o segredo! Porque essa não é a realidade para 75% a 80% das mulheres em idade reprodutiva. Os dados são da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Inclusive, a intensidade, a duração e a gravidade dos sinais encontrados são muito variáveis de mulher para mulher e têm sido relatados desde a menarca até a menopausa. A síndrome pré-menstrual (SPM), famosa TPM, é representada por um conjunto de sintomas físicos, emocionais e comportamentais que apresentam caráter cíclico e recorrente, iniciando-se na semana anterior à menstruação e que aliviam com o início do fluxo menstrual.

Humor deprimido, sentimentos de falta de esperança ou pensamentos autodepreciativos; dores de cabeça, inchaço, distensão abdominal; ansiedade, tensão, “nervos à flor da pele”; instabilidade afetiva acentuada; raiva ou irritabilidade persistente e conflitos interpessoais aumentados são apenas alguns dos indícios que podem compor uma extensa lista.

A boa notícia, no entanto, é que existem medidas que podem ajudar a aliviar esses visitantes indesejáveis, que prejudicam o bem-estar do mulherio. Então, veja algumas medidas práticas que podem ser nossas melhores amigas.

 

Pratique exercícios físicos

As atividades físicas fazem bem para o corpo e a mente, pois liberam endorfinas que provocam sensação de prazer, relaxam, ajudam no funcionamento do intestino e reduzem o edema característico do período. O ideal é praticar exercícios moderados. Yoga, caminhada, ciclismo, natação e hidroginástica podem ser boas alternativas.

 

Evite alguns tipos de alimentos

Há alimentos que estimulam a distensão abdominal, o inchaço, as dores de cabeça, entre outras queixas características do momento. Por isso, especialistas indicam evitar o consumo de alguns itens, como café, chá preto, chá mate e refrigerantes. O ideal é ingerir alimentos mais leves, com teor reduzido de gordura saturada e sal. Frutas, vegetais, grãos e alimentos diuréticos são fortes aliados.

 

Aposte em chás diuréticos e calmantes

Entre as opções naturais para ajudar a aliviar a TPM estão também os chás, como o de valeriana, um calmante natural. Aposte ainda em chá de cavalinha, hibisco, camomila, erva-doce e dente-de-leão, que também têm ação diurética.

 

Use calcinhas com nanotecnologia que aliviam os desconfortos

Uma opção supertecnológica, que promete revolucionar o assunto, vai ao encontro das calcinhas com Pontos Quânticos de Carbono (PQC). Elas emitem ondas infravermelhas de longa duração que ativam a microcirculação da região. Com isso, os vasos comprimidos pela ação da prostaglandina podem voltar a ter uma circulação natural, aliviando o inchaço, a cólica menstrual e demais desconfortos abdominais, como prisão de ventre e incontinência urinária.

 

Tânia Tiburzio - copywriter na Obserantic, marca que tem como objetivo proporcionar bem-estar e qualidade de vida por meio de inovação tecnológica aplicada em seus produtos, que auxiliam na promoção da saúde física e mental.

Obserantic
https://www.obserantic.com.br/
@obserantic

 

Com a maior exposição a ambientes externos e ao sol no verão, devemos dar mais atenção aos cuidados relacionados à exposição solar para evitar problemas sérios e até doenças. Muitos adultos sabem que devem usar protetor solar e evitar passar muito tempo sob o sol, mas quem cuida de crianças deve ter a atenção redobrada, pois elas ainda não entendem o quanto o sol pode ser perigoso. Falamos disso todos os anos, mas se trata de um tema relevante, que precisa ser discutido a cada verão. 

Embora a incidência de câncer de pele em crianças seja baixa se comparada com a de pessoas adultas, ela existe – de 1% a 3% dos casos de câncer infantil trata-se de câncer de pele. E justamente pelo fato de ser rara, a doença tende a ser diagnosticada tardiamente, impactando no tratamento e na cura. Além disso, o calor, a umidade e a exposição solar podem causar outras condições bem chatas de lidar e doloridas para os pequenos. Portanto, entre dezembro e janeiro, precisamos relembrar a população a respeito das medidas preventivas ao surgimento de câncer de pele, queimaduras, brotoejas, infecções cutâneas e dermatoses.     

O câncer de pele é resultado dos efeitos da exposição solar em médio e longo prazo e pode aparecer a partir do surgimento de lesões pigmentadas – conhecidas como pintas ou nervos melanocíticos, os quais podem evoluir ou não para um quadro maligno durante a vida. Ele aparece em adultos, crianças e adolescentes, pois nossa pele tem “memória” e acumula os danos solares ao longo da vida.  

O grande problema é que, em média, as crianças se expõem três vezes mais ao sol do que as pessoas adultas, e a maior parte da radiação UV (ultravioleta), cerca de 80%, vai se acumulando na derme durante a infância e adolescência. A maior preocupação é esse dano solar crônico, que vai acontecendo progressivamente como resultado da exposição solar diária sem proteção em qualquer atividade ao ar livre, como na escola e no carro, sem a devida prevenção – o que ocorre durante todo o ano, não somente no verão. Além disso, outro fator de atenção é a hereditariedade: quando há histórico de melanoma na família, é essencial tomar todos os cuidados preventivos possíveis. E, mais uma coisa: queimaduras solares na infância aumentam as chances de o adulto desenvolver câncer de pele. 

Sobre as outras condições que surgem no calor, mães e pais conhecem bem as chatinhas brotoejas, dermatoses e infecções diversas. No calor elas tendem a aparecer mais e a incomodar mais também. Depende de nós, mães, pais e cuidadores, estarmos atentos a alguns cuidados importantes que vão deixar as férias mais prazerosas e ajudar a evitar a possibilidade de câncer de pele no futuro. 

  • Evite levar bebês menores de um ano à praia ou piscina. Se levar, mantenha-o sempre à sombra, protegido com chapéu de abas largas, bonés. Tem também aquelas roupinhas que protegem contra raios UV, algumas da cabeça aos pés. Aposte nelas, desde que tenham certificado de eficiência. 
  • Crianças devem aproveitar o sol da manhã, até as 10h, e do final da tarde, a partir das 16h, evitando o pico de incidência de radiação ultravioleta B, principal responsável por queimaduras e alterações que podem levar ao câncer de pele; 
  • Lembre-se de proteger bem (com protetor solar e acessórios) rosto, o couro cabeludo, as orelhas, o pescoço, os antebraços, e as mãos; 
  • Evite deixar as crianças com roupas úmidas por muito tempo, lembrando sempre de secar bem partes como virilha, vão dos dedos, pescoço e outras regiões do corpo com dobrinhas de pele. 
  • O filtro solar precisa ser de marcas reconhecidas por sua eficácia, com proteção contra radiação UVA e UVB. Aplique-o sempre à sombra, pelo menos 20 minutos antes da exposição ao sol. Reaplique a cada duas ou três horas. E atenção, se a criança ficar mais de 5 minutos na água, o ideal é reaplicar o produto novamente na pele seca logo em seguida. Lembrando que menores de 6 meses não podem usar protetor solar químico pela fragilidade da pele e somente protetores de barreira como roupas e chapéus. 
  • Ofereça bastante líquido para evitar a desidratação e peça orientação ao pediatra sobre quais cremes utilizar; 
  • Fique atento aos dias nublados. Superfícies como areia, água e concreto refletem os raios solares e aumentam o risco de queimaduras; 
  • Mantenha a hidratação das crianças, isso é fundamental. Ofereça também frutas ricas em líquidos, como melancia, melão e mamão 
  • Cuidado com o consumo de alimentos perecíveis com armazenamento duvidoso, como aqueles vendidos em praias e parques. A incidência de doenças diarreicas no verão é comum e pode levar a quadros de desidratação e internação. 

Na dúvida, não deixe de procurar seu pediatra ou dermatologista de confiança. Ele é a melhor pessoa para indicar os produtos mais adequados à pele de seus filhos e orientar quanto aos cuidados com o sol e o calor. 



 Claudia Lopes - pediatra e professora do curso de Medicina da Universidade Santo Amaro – Unisa.  

 

Dezembro Laranja: filtro solar deve ser incorporado à rotina

Médica credenciada Omint fala sobre os tipos mais comuns de câncer de pele e os cuidados necessários mesmo quando não há exposição ao sol


O câncer de pele é o tipo de câncer mais comum no Brasil e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). A entidade prevê que 2022 termine com um balanço de 185,6 mil novos casos da doença.


Provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das células, o câncer de pele pode ser identificado de acordo com a camada em que o tumor está localizado – epiderme, derme ou hipoderme. “Os tipos mais comuns de câncer de pele são o carcinoma basocelular (CBC), o carcinoma espinocelular (CEC) e o melanoma e, cada um deles, se manifesta de maneira diferente. Por isso, é necessária atenção aos sintomas”, explica a dermatologista credenciada Omint, Luciane Scattone.


O CBC é o mais comum de todos os tipos e o mais fácil de tratar, já que não costuma se espalhar e geralmente apresenta lesões vermelhas que podem sangrar e até mesmo coçar. Já o CEC surge em áreas mais expostas ao sol, mas atinge as camadas um pouco mais profundas da pele em que pode haver contato com a corrente sanguínea. “Nesse caso, o paciente pode chegar com uma queixa de uma área de ‘aspereza’ na pele que, mesmo retirando, volta”, sinaliza a dermatologista. Por fim, o melanoma, mais raro entre os cânceres de pele e o mais grave, é caracterizado por pintas de cor escura, com bordas irregulares.

São diferentes tipos de câncer de pele, mas todos têm algo em comum: se diagnosticados precocemente, as possibilidades de cura chegam a 100%. Por isso, fazer avaliações médicas de rotina e ficar atento a qualquer mudança na pele, é essencial.


 

Filtro solar é necessário todos os dias


É comum colocar o sol como principal vilão quando o assunto é câncer de pele, até porque a exposição excessiva ao sol é um fator de alto risco para a doença. Porém, vale destacar que mesmo na sombra e dentro de casa o cuidado é necessário.


Segundo Scattone, mesmo em locais protegidos do sol é recomendado o uso do filtro solar. “Além de influenciar no envelhecimento da pele, o mormaço e as luzes artificiais, como lâmpadas e computadores, podem ocasionar outros problemas, como Melasma”, alerta. Isso acontece, pois essas luzes são responsáveis por uma radiação que pode piorar doenças de pigmentação da pele.

Por este motivo, o uso de protetor solar é indicado não somente quando há exposição ao sol, mas como uma rotina de cuidados que pode prevenir o surgimento de doenças de pele. “Hoje existem diversas opções seguras e interessantes, como é o caso do protetor solar com cor que protege ainda mais que os comuns e pode ser usado por homens e mulheres de qualquer idade. Também é bom lembrar que devemos escolher um protetor solar que tenha um amplo espectro, ou seja, um protetor que proteja contra os raios UVA e UVB, com fator de proteção solar (FPS) de no mínimo 30.”, finaliza a médica.


 

Dezembro Laranja


A campanha do Dezembro Laranja, organizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), promove a conscientização a respeito dos riscos do câncer de pele, orientando a população a manter hábitos adequados de proteção solar (fotoproteção) e a realizar regularmente visitas ao dermatologista para obter uma avaliação especializada.


Neste ano, a campanha tem como foco alertar para a necessidade de cuidados de prevenção permanentes, seja nos momentos de lazer (na praia, nos parques, entre outros), mas também durante a rotina diária, inclusive no dia a dia de afazeres do trabalho.


Omint


Dezembro Vermelho: CEJAM promove ações preventivas contra HIV, Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis

Infectologista chama a atenção para a importância do teste rápido


Desde 2017, todo mês de dezembro acontece nacionalmente a campanha de prevenção ao HIV, Aids e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Denominada “Dezembro Vermelho”, a ação tem foco na prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos das pessoas que convivem com o vírus.

O HIV é transmitido por meio de relações sexuais (vaginal, anal ou oral) desprotegidas (sem camisinha) com pessoa que já tem o vírus, compartilhamento de objetos perfurocortantes contaminados (agulhas, alicates etc.) e da mãe soropositiva, sem tratamento, para o filho durante a gestação, parto ou amamentação.

Conforme dados da UNAIDS, programa das Nações Unidas sobre HIV/Aids, em 2021, 38,4 milhões de pessoas no mundo viviam com a doença, sendo que 1,5 milhão se tornaram recém-infectadas por HIV e 650 mil morreram por doenças relacionadas à condição.

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, de 1980 a junho de 2022, foram identificados mais de 1 milhão de casos da doença. Só em 2021 foram notificados 40.880 casos de infecção por HIV.

De acordo com a infectologista Dra. Lilian Branco, atuante no Hospital Dia M’Boi Mirim II e Hospital Dia Campo Limpo, gerenciados pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, é importante entender que HIV e Aids não são sinônimos, pois nem todas as pessoas que têm o vírus desenvolvem a Aids.

Ela destaca que o HIV é o vírus que infecta o indivíduo, enquanto a Aids é caracterizada quando o paciente contaminado pelo HIV tem o sistema imunológico prejudicado, causando síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids). As células mais atingidas pelo vírus são as de defesa, os linfócitos T CD4+.

“É fundamental que todo indivíduo que tenha relação sexual ativa desprotegida, independentemente de ter um parceiro fixo, realize o teste, porque não existem sintomas específicos de alerta à infecção pelo HIV. Normalmente, demora um tempo. Em alguns casos, pode chegar em até mesmo uma década para a pessoa infectada desenvolver um quadro de infecção oportunista que faça o médico desconfiar de uma possível contaminação por HIV”, explica.

Quando o paciente faz o tratamento corretamente, é possível chegar a um nível em que o HIV deixa de ser detectável no exame de carga viral. Especificamente nestes casos, o indivíduo deixa de ser transmissor, mesmo que haja relação sexual desprevenida. A especialista reitera ainda que, quando o tratamento é realizado de forma adequada, o paciente tem a mesma expectativa de vida que um indivíduo não infectado pelo HIV.

Quanto ao teste rápido de farmácia, Dra. Lilian afirma que funciona bem e pode ser utilizado como triagem. Mas enfatiza que ele sozinho não é diagnóstico. Neste sentido, vale salientar que, quando o teste de farmácia der positivo, é preciso uma consulta médica, para confirmar o resultado.


Avanços preventivos 

A infectologista do CEJAM destaca dois protocolos de saúde que fazem uso de antirretrovirais e são acessíveis gratuitamente por meio do SUS: Profilaxia Pós-Exposição (PEP) e Profilaxia Pré-Exposição (PrEP).

A PEP é uma medida preventiva de urgência que atende pessoas expostas ao vírus HIV. Para que haja mais eficácia, é importante que o indivíduo exposto inicie o tratamento o mais rápido possível, de preferência em até 72 horas após o contato com o vírus.

Segundo a Secretaria de Saúde Municipal de São Paulo, de 2017 até maio de 2022, a rede de saúde paulista registrou a realização de mais de 78 mil tratamentos com este protocolo. 

Já a PrEP é voltada para pessoas com maior risco de infecção pelo HIV. No caso, exemplifica a especialista, ela funciona como um medicamento anti-HIV, é ingerido diariamente para prevenção da contaminação, antes da exposição ocorrer. “Importante ressaltar que a PrEP não imuniza contra outras ISTs, sendo assim, se faz necessário outros meios de proteção, como o uso de preservativo”, alerta. 

Neste cenário e em alusão ao “Dezembro Vermelho”, o CEJAM vem promovendo uma série de ações de prevenção e conscientização nas unidades de saúde as quais gerencia. Na Unidade Saúde da Família (USF) Jardim Planalto, em Mogi das Cruzes, por exemplo, estão sendo realizados atendimentos em demanda livre para testes rápidos de sífilis e HIV. 

No Centro Especializado de Reabilitação (CER) IV M’Boi Mirim, na zona Sul de São Paulo, a população conta com palestras nas salas de espera, enquanto no Hospital M’Boi Mirim, também na zona Sul, os pacientes vêm sendo sensibilizados quanto a importância do uso do preservativo, como forma segura de prevenir ISTs.

Em linha com o projeto, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vera Cruz e a UBS Jardim São Bento estão distribuindo preservativos e intensificaram a orientação sobre o HIV durante as visitas domiciliares e as consultas.

 

Diabetes: entenda a relação dos problemas periodontais com a doença

Condição bucal pode afetar de forma positiva ou negativa o diabetes


Adobe Stock

O diabetes, doença caracterizada pelo aumento da glicose no sangue, afeta mais de 9% da população brasileira, segundo dados da pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde em 2021. Diante deste cenário, profissionais da área da saúde estão cada vez mais em alerta para identificar e tratar pessoas com a condição.

De acordo com Marcela O´Neal, cirurgiã-dentista da GUM, marca especialista em produtos odontológicos, o dentista tem papel importante na identificação de condições da saúde bucal que possuem uma relação bidirecional com a doença. A doença periodontal é uma dessas condições - trata-se de uma infecção crônica que acomete as estruturas de suporte do dente e se não tratada pode culminar na perda dentária - altamente prevalente nos indivíduos diabéticos.

O diabetes tem sido considerado como um importante fator de risco para doenças periodontais, por sua vez, a periodontite dificulta o controle do diabetes, sendo considerada a complicação oral mais importante dessa condição. Essas doenças apresentam uma relação bidirecional, na qual o diabetes favorece o desenvolvimento da doença periodontal, e esta, quando não tratada, piora o controle metabólico do diabetes.

Esse quadro leva a um espessamento dos vasos do periodonto dificultando o transporte de elementos nutritivos à intimidade dos tecidos, fazendo-os mais vulneráveis aos produtos de agressão microbiana e a maior severidade da enfermidade periodontal “Embora essas mudanças não sejam identificadas apenas nos pacientes diabéticos, o profissional precisa ficar atento aos sinais apresentados, visto que as doenças periodontais podem alterar o nível glicêmico em portadores da doença”, acrescenta.

Dada a relação entre doença gengival e diabetes, a especialista enfatiza que “o tratamento periodontal é essencial, pois visa diminuir o volume bacteriano e reduzir a inflamação, podendo restaurar a sensibilidade à insulina, resultando em controle metabólico melhorado, impactando de forma positiva um paciente em tratamento do diabetes”.


Check-up, você deveria fazer um? Médico explica.

Fazer exames periódicos para checar o seu estado de saúde garante o diagnóstico precoce e evita complicações.

 

Ano Novo, vida nova. Pelo menos, é isso que diz a sabedoria popular. Se vamos, de fato, levar essa teoria na prática, é muito importante colocar um check-up completo nessa nova fase.  

Sim, existem aquelas pessoas que acreditam que "quem procura, acha", quando o assunto é medicina. Mas, a pandemia de coronavírus trouxe o cuidado com a saúde para um novo patamar: no mínimo, as pessoas começaram a ter mais consciência sobre o seu bem-estar e a importância de mantê-lo em dia.  

"Um check-up médico consiste em um conjunto de exames laboratoriais, clínicos e de imagem (quando necessário) que deve ser feito periodicamente para termos um panorama geral da saúde do paciente, além de descobrir com antecedência alguma condição que esteja se desenvolvendo", explica o Dr. Odilon Denardin, endocrinologista e consultor médico do Labi Exames. "Um check-up também colabora para a descoberta de doenças silenciosas, como pré-diabetes e hipertensão." 

Existem dados que afirmam que mais da metade dos casos de diabetes no mundo (que atingem cerca de 9,3% da população) são em adultos não diagnosticados, e o diabetes tipo 2 - aquele desenvolvido por conta do estilo de vida - é responsável por 90% dos casos. Esses números poderiam ser muito menores a partir do acompanhamento adequado.  

Ok, onde o check-up entra nessa história? Em resumo, você precisa procurar o médico para:  

  • Saber sobre o seu estado de saúde e, principalmente, mantê-lo
  • Fazer ajustes no seu estilo de vida (por exemplo, frequência de exercícios físicos e alimentação) de acordo com o seu momento de vida
  • Detectar de forma precoce problemas de saúde potencialmente fatais (como doenças cardiovasculares)
  • Tratar precocemente condições de saúde (como a hipertensão)
  • Monitorar problemas de saúde existentes (como o diabetes), reduzindo o risco de agravamento dos sintomas ou complicações graves
  • Manter a sua carteirinha de vacinação atualizada e testes de triagem em dia

"Os check-ups são especialmente importantes para pessoas com fatores de risco para determinadas doenças, seja por histórico familiar, seja por estilo de vida", explica o especialista. "Com isso, médico e paciente podem, juntos, traçar estratégias para que as doenças não se desenvolvam ou para amenizar os riscos de complicações." 

Mesmo que você esteja aparentemente saudável, é importante entender que o corpo manda uma série de sinais quando existe algum desequilíbrio no organismo. Por isso, o check-up também se mostra importante quando você:  

  • Tem dificuldade para dormir ou anda dormindo mal
  • Está com queda de cabelo
  • Sente ondas de calor e sua em excesso
  • Está com dificuldade de concentração ou lidando com perda de memória
  • Está com baixa libido
  • Se sente cansado ou fatigado em excesso
  • Ganhou peso (principalmente se foi de uma hora para a outra)
  • Está com o ciclo menstrual irregular
  • Sente dores de cabeça ou tem enxaquecas com frequência
  • Sente muita sede
  • Tem um quadro de depressão estabelecido

 

Quando devo fazer um check-up?  

"A periodicidade dos check-ups está diretamente relacionada às características do paciente, como idade, estilo de vida e fatores de risco para determinadas doenças", diz o Dr. Odilon.  

De forma geral, podemos dividir a necessidade desse acompanhamento da seguinte forma:  

  • 1 vez por ano para pessoas em bom estado geral, sem alterações nos exames
  • 1 vez a cada 6 meses para pessoas que precisam monitorar a saúde e apresentaram alterações nos exames

Pacientes com doenças crônicas, como hipertensão, diabetes ou doença renal, devem consultar o médico com mais frequência, independentemente da idade.  

Ah, e lembrando que, apesar da internet ser uma ótima fonte de informação, apenas um médico tem competência para orientar sobre quais exames indicar e porque e fazer o diagnóstico preciso.  


LABI EXAMES
Site
Linkedin



O que você deve saber se tiver uma relação sexual desprotegida

Os principais cuidados após uma relação sexual desprotegida e como manter a qualidade de vida após o diagnóstico reagente para o HIV

 

O último mês do ano é conhecido como Dezembro Vermelho e marca a conscientização e a mobilização na luta contra o HIV. Só no Brasil, aproximadamente, um milhão de pessoas vivem com o HIV, segundo o Boletim Epidemiológico de HIV/Aids do Ministério da Saúde. Para Giselle Felix, especialista em bem-estar da WinSocial, plataforma digital de seguro para pessoas com condições crônicas, procurar um médico, após uma exposição de risco para infecção pelo HIV, é essencial a fim de receber o tratamento correto e evitar a infecção. 

Com o avanço da ciência, diferentes métodos de prevenção ampliam o acesso e respeitam a autonomia dos indivíduos. São estratégias compostas por medicamentos antirretrovirais conhecidos como profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e Pós-Exposição (PEP) e o próprio tratamento de quem já vive com HIV.
 

PrEP

Essa estratégia de prevenção ao HIV consiste na tomada diária de um comprimido composto por dois medicamentos antirretrovirais. O tratamento deve ser iniciado no mínimo dez dias antes da relação sexual desprotegia (relação sexual anal) e vai impedir que a pessoa seja infectada, caso tenha contato com o HIV. 

A PrEP está disponível em serviços de saúde especializados em quase todas as capitais do país e em algumas cidades maiores.
 

PEP

A Profilaxia Pós-Exposição (PEP) é uma medida preventiva de urgência que atende pessoas expostas ao vírus causador da Aids por diversos motivos: relação sexual consentida (quando o preservativo rompe, escapa ou não é usado), exposição ocupacional (acidente com material que perfura ou corta e que pode estar contaminado), compartilhamento de agulhas ou seringas, e violência sexual, por exemplo.

É possível ter acesso a esses procedimentos em UPAs e outras unidades de saúde. Durante 2017 e 2022, a rede de saúde municipal registrou um total de 78.111 tratamentos realizados com a PEP. Para João Geraldo, especialista em saúde sexual e direitos humanos, e colaborador da WinSocial, todo tratamento tem eficiência, porém precisa ser iniciado o mais rápido possível - com um tempo de no máximo 72 horas após o contato com o vírus.


Tratamento anti-HIV

O tratamento contra o HIV é um meio de prevenção que interrompe a cadeia de transmissão, uma vez que essa terapia é capaz de reduzir a quantidade dele no sangue a níveis tão baixos que torna impossível a transmissão. Além, é claro, da pessoa não desenvolver a Aids, tendo em vista que controla a infecção e a destruição das células de defesa. 

Para ajudar os pacientes diagnosticados com HIV, João Geraldo Netto separou algumas dicas que considera fundamentais para manter a qualidade de vida:

  1. Procure ajuda de profissionais de saúde;
  2. Adira ao tratamento e mantenha os exames em dia (o Ministério da Saúde recomenda visitas médicas e exames de controle a cada seis meses);
  3. Conheça e associe mais de um método de prevenção;
  4. Fortaleça uma rede de apoio para momentos quando se sentir mais frágil

É importante ressaltar que os exames precisam estar em dia, por isso sua regularidade é essencial, sobretudo porque mais de 37,5 milhões de pessoas no mundo vivem com o HIV. Destas, quase seis milhões não sabem que são portadoras da doença, segundo o UNAIDS, programa das Nações Unidas contra a Aids. A prevenção e o cuidado é a melhor maneira de garantir a qualidade de vida de cada ser humano.

 

WinSocial


Fluxo menstrual: qual a quantidade considerada normal?

Especialista da Organon aponta os fatores que merecem atenção


Apesar de ser uma condição natural da mulher e de pessoas com útero que se encontram na fase reprodutiva, a menstruação é muitas vezes acompanhada por dúvidas e incômodos. Parte desse desconforto está ligado ao sangramento menstrual. Afinal, como saber se a intensidade do fluxo é normal ou não?

De acordo com a diretora médica associada da área de Saúde Feminina da Organon, Talita Poli Biason, não existe uma resposta padronizada para esta pergunta, já que cada mulher é única, mas é preciso prestar atenção a algumas situações. “O fluxo menstrual depende de vários fatores: questões genéticas, ambientais, nutricionais, além da faixa-etária. Ou seja, ele varia em cada pessoa e em cada fase da vida dela. Nos primeiros dois anos, por exemplo, o comportamento deste ciclo menstrual é completamente diferente de qualquer outro momento que ela vai ter na vida”, explica.

Fatores como estresse, doenças, ganho de peso ou emagrecimento repentino, também podem provocar alterações no fluxo menstrual.  Segundo a médica, em geral, os ciclos devem ter intervalos entre 21 e 40 dias, sendo que a média corresponde a 24 e 35 dias de intervalo. E o período menstrual, normalmente, tem a duração de 2 a 7 dias.  “Alterações em um desses dois parâmetros é que vão fazer o ginecologista investigar a causa do problema. Além disso, a mulher tem que se sentir bem. Se sentir dor ou fraqueza, é importante procurar o médico”, explica a especialista, acrescentando que a perda sanguínea por ciclo é de 5 a 80ml.


Uso de método contraceptivo hormonal e a influência no fluxo

A médica ainda lembra que a utilização de um método contraceptivo hormonal é mais um fator que vai influenciar no sangramento menstrual. E, mais uma vez, cada pessoa vai responder de forma diferente a esses hormônios que não são produzidos pelo próprio corpo. “Há métodos que costumam diminuir o fluxo, mas não acontece com 100% das mulheres. Pode ser até que, para algumas, esse fluxo aumente”, afirma.

Segundo a especialista, é importante ressaltar que mesmo se o efeito do sangramento estiver sendo o oposto do esperado, não significa que o método hormonal não esteja sendo eficaz. “Se a pessoa estiver usando o contraceptivo corretamente, não é necessário se preocupar com a alteração do ciclo”, diz. Um alerta que a médica faz é para ter cuidado com o uso de medicamentos concomitantes que podem diminuir a ação do contraceptivo hormonal. “É preciso sempre consultar a bula do produto e perguntar ao seu médico para se precaver de qualquer ocorrência”, avisa.

A troca de método contraceptivo é mais uma questão que pode provocar alteração no ciclo menstrual. De acordo com Talita, em geral o período para se adaptar ao novo método pode levar de 3 a 6 meses. “Esse período para ajuste vai depender de cada mulher e do tipo de contraceptivo para o qual ela está migrando”.

A médica ressalta que a função dos hormônios que não são produzidos pelo corpo feminino é ajudar a mulher ou pessoa com útero a ter autonomia do seu próprio corpo, permitindo que ela escolha o momento de engravidar ou de não engravidar. “Os métodos hormonais – e também outras formas de contracepção - são excelentes aliados para a liberdade da mulher”, finaliza.

 

Organon
www.organon.com/brazil
LinkedIn


Uso excessivo de fones de ouvido pode causar perda auditiva, alerta estudo

Especialista do Hospital Japonês Santa Cruz explica os riscos

 

 

Os fones de ouvidos são indispensáveis para muitas pessoas, que os usam diariamente para ouvir música, notícias ou podcasts no trajeto para o trabalho, escola, na academia e até antes de dormir, para relaxar. Mas um estudo publicado recentemente na revista “BMJ Global Health” alerta que utilizar esse acessório de maneira incorreta, com o volume extremamente alto, pode prejudicar a audição. 

 

A pesquisa mostra que cerca de 0,67 a 1,35 bilhão de indivíduos entre 12 e 34 anos de idade em todo o mundo utilizam os fones com o volume acima do recomendado e, com isso, estão em risco de perda auditiva.

 

 De acordo com o otorrinolaringologista do Hospital Japonês Santa Cruz (HJSC), Luiz Ubirajara Sennes, fazer uso, por horas, de fones de ouvido com um volume elevado, pode causar perda auditiva (surdez) por trauma acústico pelo som alto.

 

O especialista explica que o trauma no ouvido pode ser agudo ou crônico, que é o tipo mais comum que chega aos consultórios. “O trauma agudo ocorre quando o indivíduo fica exposto a sons intensos de forma inadvertida, por exemplo, em uma explosão. No segundo caso, o trauma crônico ocorre por escutar diariamente som alto.”

 

Além da surdez, o uso excessivo e alto de fones de ouvido pode ocasionar outros problemas, como o acúmulo de cera, irritação da pele do canal, coceira e infecções por bactérias e/ou fungos. 

Como forma de prevenção, o médico reforça a importância de escutar música em volume baixo, utilizar protetor de ouvido caso seja exposto a ruídos no trabalho e evitar ficar próximo de caixas de som em baladas. “O esclarecimento sobre a perda auditiva é a melhor forma de prevenção. As pessoas só valorizam a audição quando ela começa a faltar e, aí, pode ser tarde. Dessa forma, a conscientização do problema e como preveni-lo é fundamental”, conclui.

 

Neurologista explica Síndrome da Pessoa Rígida, doença da cantora Celine Dion

Síndrome afeta duas pessoas em cada 1 milhão no mundo todo


Em vídeo esta semana, a cantora Celine Dion, de 54 anos, revelou ter que cancelar vários shows por sofrer de uma doença rara, a síndrome da pessoa rígida, ou em inglês, ‘stiff-person syndrome’.


A síndrome afeta duas pessoas em cada 1 milhão no mundo todo, e dos 16 mil portadores da doença, 70% são mulheres.

Segundo o Dr. Guilherme Torezani, neurologista e coordenador de Doenças Cerebrovasculares do Hospital Icaraí, em Niterói, existem alguns subtipos, que envolvem um mecanismo de autoimunidade que afeta um neurotransmissor específico, porém - menos comumente- essa doença pode ser secundária de algum tipo de câncer que o paciente possa ter (como câncer de Mama, de pulmão ou tipos de linfoma).

A doença acomete pessoas entre 20 a 50 anos de idade, e os principais sintomas envolvem rigidez muscular, principalmente no tronco e no abdômen, mas que posteriormente acaba afetando os músculos do corpo todo.

“O que faz com que seja difícil realizar os movimentos e até mesmo a respiração. Os membros ficam muitas vezes enrijecidos. Há ainda espasmos musculares induzidos por sustos ou estímulos sonoros. Ou seja, situações que provocam sobressalto no indivíduo”, explica o médico.

“No caso da Celine Dion, que é cantora, a doença em especial pode ter sido diagnosticada por afetar toda a dinâmica muscular do canto”, explica o médico, lembrando que o tratamento é bem complexo e feito para aliviar os sintomas, pois ainda há poucas opções terapêuticas que proporcionam a melhora dos pacientes com a síndrome.

Podem ser tentados medicamentos como os benzodiazepínicos, que atuam no sistema nervoso central, que é prescrito pelo médico para relaxar os músculos.
“Podem ser feitas também algumas terapias com anticorpos, que são os imunobiológicos e a imunoglobulina humana, que a gente utiliza para alguns quadros refratários”, finaliza.

 

Nova técnica pode evitar até 65% de cirurgias desnecessárias em cânceres de fígado e pâncreas

Solução da Boston Scientific permite varredura completa de dutos e órgãos durante cirurgia, reduzindo o risco de complicações e a possibilidade de novas intervenções, melhorando o desfecho. Em cada três pacientes nos quais é utilizado o aparelho, um deles tem mudança no procedimento que seria realizado

 

A Boston Scientific lançou uma solução inovadora que pode transformar a vida do paciente que precisa realizar uma avaliação ou tratamento para o diagnóstico de tumores dos dutos biliares e pancreáticos.

Trata-se do SpyGlass Discover, um cateter digital que propicia visualização direta e orienta dispositivos para diagnosticar e tratar patologias do sistema hepato pancreato biliar. Esta é versão 5.0 da tecnologia, desenvolvida e patenteada pela Boston Scientific há mais de dez anos, antes usada somente na endoscopia e agora pensada para radiologistas intervencionistas e cirurgiões da área gástrica e oncológica. “A colangioscopia intraoperatória do passado agora pode ser feita de forma muito mais tecnológica e moderna”, destaca Marcelo Meroni, Diretor de Unidade de Negócios na Boston Scientific. 

O SpyGlass Discover, que funciona como um mini endoscópio, é um importante aliado do tratamento de cânceres de fígado e pâncreas, pois possibilita ao médico visualizar com precisão a localização do tumor e definir melhor a margem para o procedimento cirúrgico, proporcionando uma terapêutica mais avançada, facilita a retirada completa do organismo e evita que o paciente tenha de se submeter a outros procedimentos. 

 Além disso, a solução oferece um complemento no intraoperatório para a extração de cálculos (vias biliares, hepáticas e pancreáticas), ou seja, além de fazer a cirurgia já programada, o médico também pode visualizar além dos dutos, um cálculo, otimizando o procedimento ao evitar novas intervenções e melhorando o quadro geral do paciente no pós-cirúrgico.

Seu impacto positivo pode ser comprovado em estudo multicêntrico, publicado pelo Journal of Clinical Gastroenterology, em janeiro de 2019, onde em avaliação pré-operatória para câncer nos dutos e câncer cístico do pâncreas, o uso do SpyGlass Discover alterou o planejamento cirúrgico de 34% dos pacientes, evitando a cirurgia (benigna/avançada) em 65%, permitindo que 25% passassem por uma cirurgia menos extensa e que 10% passassem por uma cirurgia mais extensa. 

Seu benefício é tamanho que em cada três pacientes nos quais é utilizado o aparelho, um deles tem mudança no procedimento que seria realizado, ou seja, o uso do SpyGlass Discover é significativo tanto para a qualidade de vida do paciente, que sai da cirurgia com menos risco de complicações, quanto para o trabalho do médico, proporcionando mais efetividade ao procedimento.

Imagine que um médico está há cinco ou seis horas em um procedimento cirúrgico e, em apenas mais cinco minutos, pode introduzir o mini endoscópio no duto para saber se há mais alguma complicação que possa ser resolvida no mesmo procedimento. Além disso, fazendo uma varredura com o aparelho, o médico pode localizar e retirar cálculos que não seriam facilmente removidos pelas técnicas normais, pois os exames de imagem não oferecem uma visualização suficientemente efetiva.

Inclusive, há um caso no Brasil em que o paciente teria seu pâncreas completamente retirado devido ao câncer, mas após avaliação com o SpyGlass Discover, o médico descobriu que o tumor estava em uma parte menor, preservando o órgão. Como o próprio nome diz, é um “espião” a favor da saúde. 

O médico endoscopista Tomazo Franzini, Doutor em Ciências em Gastroenterologia pela FMUSP, conta que com o SpyGlass Discover, a colangioscopia aumentou sua gama de possibilidades, pois a solução permite o acesso percutâneo e laparoscópico. “O paciente pode ter alguma alteração anatômica, reconstrução cirúrgica ou mesmo uma dificuldade técnica por qualquer motivo que impede o acesso endoscópico”, diz. 

Segundo ele, a solução tem o potencial de resolver em um único procedimento mais de uma condição. “Por exemplo, se o paciente tiver um cálculo no canal da bile e vai operar a vesícula, o médico também pode remover o cálculo. O SpyGlass Discover amplia o arsenal diagnóstico e terapêutico para o interior da via biliar, além de evitar a necessidade de realização de outros exames e a demora no diagnóstico, possibilitando iniciar o tratamento correto mais precocemente”, explica Franzini.

Entre os acessórios utilizados com o aparelho, o mais comum é a pinça Spybite Max, para realização de biópsias e até remoção de corpo estranho, como uma prótese que migrou para outro local e não pode ser removida de outra forma. Já a SpyBasket é como uma cesta usada para remover cálculos que estão no interior dos dutos intra-hepáticos.

“A grande importância do SpyGlass Discover é adicionar métodos e formas de acesso diferentes à via biliopancreática para um diagnóstico mais assertivo e um procedimento terapêutico menos invasivo”, ressalta Franzini.

 A solução, já aprovada pela Anvisa e que chega ao mercado nacional até o final de 2022, pode ser conferida durante a SBAD. “Queremos mostrar que o sistema de colangioscopia do SpyGlass Discover pode ser utilizado em conjunto com outras tecnologias disponíveis, para abrir novos caminhos na medicina. Nossa expectativa é proporcionar avanços associados principalmente ao tratamento oncológico e cirurgias hepato pancreato biliares complexas nas questões de abordagem, suporte, avaliação e acompanhamento, que podem inclusive serem consideradas para pacientes pré e pós-transplante”, comenta Meroni.


Boston Scientific
www.bostonscientific.com


Conheça os modelos preferidos pelos jovens em busca do seu primeiro carro

Kwid, HB20, Ford Ka e Fiat Mobi são os modelos mais procurados por essa nova geração, segundo a Kovi


O primeiro automóvel é o sonho de muitos jovens, mas, com tantas opções no mercado, também pode se tornar um desafio. Não entender as diferenças entre os diversos modelos que estão disponíveis e conciliar suas necessidade com orçamento disponível, são algumas das dificuldades que estes jovens enfrentam. Segundo Bruno Poljokan, CRO da Kovi, startup que está revolucionando o acesso ao carro no Brasil, os serviços por assinatura são uma ótima alternativa para esse público. “Poder experimentar diferentes tipos de carro sem se preocupar com as burocracias  na compra de um veículo, como por exemplo, custos com documentação, além de não ter a necessidade de se comprometer com a manutenção, ou lidar com desvalorização e venda posterior. Além disso, essa nova geração é muito detalhista e tende a valorizar muito mais a experiência atrelada ao design, tecnologia, preço, cor,  conforto e praticidade na hora da escolha”, comenta. 

Dentre a enorme gama de opções disponíveis, entre veículos novos e seminovos, Poljokan lista quatro modelos que podem atender a diferentes perfis e necessidades de novos motoristas. Confira:

 

1. Kwid

Como primeiro carro desta lista, temos o Kwid, da Renault. O modelo, chamado de SUV dos compactos, se destaca principalmente pela economia. O Kwid tem boa eficiência de combustível, uma manutenção econômica e um seguro acessível para quem pensa em comprar. 

O modelo também é ótimo para quem mora e roda bastante na cidade. Por ser compacto, ele é fácil de manobrar e estacionar. É o veículo ideal para quem está em busca do primeiro carro. Além disso, ele conta com airbags frontais e laterais, porta-malas de 290 litros, faróis de neblina, computador de bordo, conta-giros e outros itens de série.  

“O conta-giros controla o limite de potência na marcha, com ele o motorista sabe a hora de trocar uma marcha para outra, evitando consequências negativas, como gasto maior no combustível, caso a troca seja realizada no tempo errado”, explica o Bruno

 

  1. HB20

Não é segredo para ninguém que o HB20 caiu no gosto do brasileiro. Frequentemente no topo dos carros mais vendidos no país, segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), o modelo é confortável, econômico, possui um design sofisticado e atende muito bem à demanda de quem vive em centros urbanos. Na última geração, o veículo chegou com motor 1.0, quatro airbags, ar-condicionado, controles de tração e estabilidade, freios ABS e central multimídia blueMedia. Além disso, ele  é também um veículo flex, roda tanto com etanol quanto gasolina, um fator importante para quem busca também economia.  

 

  1. Ford Ka

Seguindo a lista, o Ford Ka depois de sua reformulação em 2014, também tem se tornado queridinho dos brasileiros e atualmente se destaca entre os carros pela sua potência e estabilidade que pode chegar a 136 cavalos.  

Felizmente o Ford Ka conta com uma manutenção acessível e também com mais de 11 itens de série, incluindo ar-condicionado, direção elétrica, aquecedor, e ainda recebe muitos elogios em relação ao conforto e facilidade de direção por aqueles que  tanto dentro das  cidades quanto nas estradas. Além disso,  a versão 1.0 manual do Ford Ka é a mais econômica entre as disponíveis, capaz de rodar 13,4 km/l na cidade e 15,5 km/l na estrada, quando abastecido com gasolina. Com etanol, essa média é inferior, sendo 9,2 km/l na cidade e 10,7 km/l na estrada. 

 

4. Fiat Mobi

O Fiat Mobi é uma excelente opção para aqueles que compram já pensando em trocar mais para frente. Isso porque, esse modelo não se desvaloriza como os outros, já que suas taxas são as melhores do mercado. Seu modelo além de econômico, chega a fazer 13km por litro de gasolina na cidade, fácil de dirigir e costuma apresentar pouca necessidade de manutenção e seus reparos não são caros. Conta com airbag duplo, banco traseiro rebatível, freios ABS com distribuição EBD e muito mais. 

“Os freios ABS são uma tecnologia importante para o controle do motorista sobre a trajetória com o maior poder de frenagem possível.  Já o EBD trabalha em conjunto com o ABS e tem a tarefa de equilibrar a potência de frenagem entre os eixos dianteiro e traseiro, garantindo maior eficiência ao sistema e são inovações que ajudam muito na segurança do veículo. Esses são os pontos que precisam ser olhados na hora de comprar ou alugar um automóvel, pois fará diferença no dia a dia do condutor”, comenta Bruno. 

 

Kovi

Posts mais acessados