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segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Infecções por Covid-19 em regiões cruciais do cérebro podem levar ao envelhecimento cerebral acelerado


Um novo estudo realizado por pesquisadores metodistas de Houston analisa as evidências emergentes que sugerem que as infecções por Covid-19 podem ter efeitos neurológicos de curto e longo prazo. As principais descobertas incluem que as infecções podem predispor os indivíduos a desenvolverem condições neurológicas irreversíveis, podendo aumentar a probabilidade de derrames e lesões cerebrais persistentes. 

Liderado pelos autores correspondentes Joy Mitra, Ph.D., Instrutor, e Muralidhar L. Hegde, Ph.D., professor de Neurocirurgia, com a Divisão de Reparo de DNA no Centro de Neurorregeneração da Pesquisa Metodista de Houston Institute, a equipe de pesquisa descreveu suas descobertas em um artigo intitulado "SARS-CoV-2 and the Central Nervous System: Emerging Insights into Hemorrhage-Associated Neurological Consequences and Therapeutic Considerations" na revista Aging Research Reviews. 

Desde o início da pandemia, o coronavírus ultrapassou um número de mortos de mais de seis milhões em todo o mundo, segundo o site Our World in Data. Sabe-se que o vírus invade e infecta o cérebro, entre outros órgãos importantes e, embora muitas pesquisas tenham sido feitas para nos ajudar a entender a evolução, infecção e patologia da doença, ainda há muito que permanece incerto sobre os efeitos a longo prazo, especialmente no cérebro. 

A infecção por Covid-19 pode causar doenças neurodegenerativas irreversíveis e de longo prazo, principalmente em idosos e outras populações vulneráveis. Vários estudos de imagens cerebrais em vítimas e sobreviventes confirmaram a formação de lesões de microssangramento em regiões cerebrais mais profundas relacionadas às nossas funções cognitivas e de memória. Neste estudo de revisão, os pesquisadores avaliaram criticamente os possíveis resultados neuropatológicos crônicos no envelhecimento e em populações comórbidas se a intervenção terapêutica oportuna não for implementada. 

Microssangramentos são assinaturas neuropatológicas emergentes, frequentemente identificadas em pessoas que sofrem de estresse crônico, transtornos depressivos, diabetes e comorbidades associadas à idade. Com base em suas descobertas anteriores, os pesquisadores discutem como as lesões micro-hemorrágicas induzidas pelo coronavírus podem exacerbar os danos ao DNA nas células cerebrais afetadas, resultando em senescência neuronal e ativação de mecanismos de morte celular, que acabam impactando a microestrutura-vasculatura cerebral. Esses fenômenos patológicos se assemelham a características de condições neurodegenerativas como as doenças de Alzheimer e Parkinson e provavelmente agravam a demência em estágio avançado, bem como déficits cognitivos e motores. 

Os efeitos da infecção por Covid-19 em vários aspectos do sistema nervoso central estão sendo estudados atualmente. Por exemplo, 20-30% dos pacientes relatam uma condição psicológica persistente conhecida como "nevoeiro cerebral", em que os indivíduos sofrem de sintomas como perda de memória, dificuldade de concentração, esquecimento de atividades diárias e dificuldade em selecionar as palavras certas, além de demorar mais tempo do que o normal para completar uma tarefa regular. 

Os efeitos de longo prazo mais graves analisados no artigo de revisão do Houston Methodist incluem predisposições para Alzheimer, Parkinson e doenças neurodegenerativas relacionadas, bem como distúrbios cardiovasculares devido a hemorragia interna e lesões induzidas pela coagulação do sangue na parte do cérebro que regula nosso sistema respiratório, após os sintomas do Covid-19. Além disso, acredita-se que o envelhecimento celular seja acelerado em pacientes com o vírus. Uma infinidade de estresses celulares inibe as células infectadas de passarem por suas funções biológicas normais e as deixam entrar em "modo de hibernação" ou até mesmo morrer completamente. 

No entanto, dada a natureza em constante evolução deste campo, associações como as descritas nesta revisão mostram que a luta contra o coronavírus está longe de terminar, dizem os pesquisadores, e reforçam a mensagem de que se vacinar e manter a higiene adequada são fundamentais para tentar evitar essas consequências prejudiciais e de longo prazo.

 

Rubens de Fraga Júnior - professor de Gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR) e é médico especialista em Geriatria e Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).

Fonte: Joy Mitra et al, SARS-CoV-2 and the central nervous system: Emerging insights into hemorrhage-associated neurological consequences and therapeutic considerations, Ageing Research Reviews (2022). DOI: 10.1016/j.arr.2022.101687


Dr. Bigodin alerta sobre as novas regras da Laqueadura

A laqueadura é o processo de esterilização realizado pelas mulheres que não desejam mais engravidar, mas sabia que agora existem novas regras acerca desse assunto? 

De acordo com a nova Lei de número 9.263/96, responsável por tratar do planejamento familiar, foi possível modificar algumas regras vigentes até o momento sobre a realização da laqueadura, também conhecida como ligadura de trompas. 

“Será permitida, a partir de agora, a esterilização cirúrgica durante o parto, mas para isso a mulher deve manifestar desejo em relação a realização do procedimento. Dessa forma, é necessário assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido específico a pelo menos 60 dias antes da data do parto”, explica Dr. Rogério Tabet- ginecologista do SUS, conhecido na internet como Dr. Bigodin ( ele usa tirinhas de humor para dar dicas de saúde íntima feminina). 

Outra modificação, diz Tabet: é o estabelecimento de no máximo 30 dias para a disponibilização das pacientes de qualquer método ou técnica contraceptiva. Além disso, não é mais necessário o consentimento do marido ou companheiro para a realização da cirurgia. 

“Mas não para por aí, a idade mínima necessária para a realização do procedimento também foi modificada, passando de 25 para 21 anos. Porém, fica mantida a regra de que a idade mínima pode ser desconsiderada se a mulher tiver capacidade civil plena, ou seja, maior que 18 anos, e pelo menos 2 filhos vivos”, ressalta Rogério.

 

E quando essas novas regras entram em vigor?

A partir do dia 04 de março de 2023, ou seja, até lá, as regras atualmente vigentes permanecem. 


80% das doenças atualmente são psicossomáticas alerta neurocientista!

Mas dá para amenizar os sintomas sem tomar remédio? Confira 06 dicas para aumentar a imunidade e saúde mental

Síndrome do pânico, cansaço excessivo e ansiedade crônica. Claro, não é de hoje que sabemos que a nossa saúde mental afeta e prejudica a qualidade de vida, infelizmente, trazendo consequências ruins. Vale destacar últimos anos no Brasil, em média, 11,3% dos brasileiros afirmaram ter diagnóstico médico de depressão - segundo a Pesquisa Vigitel 2021, um dos mais amplos estudos de saúde do país.

A grande questão é a origem dessa somatização emocional, que muitas vezes são levadas a diagnósticos graves como esses acima citados, sem contar a parte física também de todo organismo como pressão alta e diabetes.

Sabemos que alguns temas têm mais visibilidade, especialmente, quando uma figura pública está sofrendo. Aí o assunto vem à tona, como podemos analisar o caso de Justin Bieber, que virou meme nas redes sociais.

“Infelizmente, muitos acham que pessoas famosas não têm problemas, mas a conta bancária não tem nada a ver com os transtornos mentais. O cantor canadense, com agenda lotada, muita cobrança, precisou cancelar alguns shows para poder se tratar por causa da Síndrome de Ramsay. Ele ficou com o lado direito da face paralisado, sem ao menos conseguir piscar. O importante é buscar ajuda médica, sempre”, explica a neurocientista Juliana Niza.

Especialista em física quântica, Juliana apresenta uma listinha de dicas para ajudar na qualidade de vida e imunidade.

1.  - Se alimente de forma saudável. Todos indicam isso, mas na prática é evitar alimentos processados, tomar no mínimo 2 litros de água por dia, lançar mão de frutas, verduras e carnes magras.

2.  - Respeite seu horário de sono. O descanso é fundamental para repor as energias e para melhor funcionamento do humor, dos hormônios e toda saúde do organismo.

3.  - Faça exercícios físicos- 30 minutos de caminhada vale como um remédio natural contra doenças físicas e mentais.

4.  - Faça meditação diária, é fundamental. Tire, pelo menos, 05 minutos todos os dias, respire fundo e relaxe. Sua paz interior agradecerá.

5.  - Fique longe de pessoas tóxicas, manipuladores ou ambientes que destroem seu humor. Somos energia pura e ao mesmo tempo esponjas.

6.  - Desacelere, busque falar com seus amigos, passear em ar livre. Busque atividades que lhe dê prazer e felicidade. O autocuidado só você pode fazer.

 

As terapias integrativas como o PRMCoach por exemplo, é uma forma de equilibrar o mental e o emocional desse artista, trazendo uma sensação de proteção energética e limpeza dos pensamentos e emoções negativas. Esse tratamento tanto preventivo, quando após o diagnóstico, devem ser feitos para trazer uma melhor saúde mental desses artistas, como também no impacto do crescimento e do sucesso na vida deles.


8 dicas práticas para garantir a saúde dos idosos na primavera

Especialista da Cora Residencial Senior explica os principais cuidados e como mantê-los saudáveis

 

Conhecida pela estação das flores, a primavera também é uma época de alergias sazonais e tempo seco, por isso, requer cuidados especiais com idosos para evitar a baixa imunidade e doenças decorrentes do período, como rinite alérgica, asma e conjuntivite. 

A primavera oferece sensações de conforto ao idoso, tanto pela beleza das paisagens quanto pela sutil elevação das temperaturas. "Porém, o pólen das flores e gramíneas, o pelo e pena dos animais, a má circulação do ar (em ambientes fechados) e até a falta da hidratação podem resultar em doenças e mal-estar dos idosos”, explica Joely Luiza Malachia, enfermeira e coordenadora de Qualidade da Cora Residencial Senior, residencial especializado em cuidados ao público 60+. 

Espirros, congestão nasal, coriza, coceira no nariz ou nos olhos, além de olhos avermelhados, são sintomas comuns de alergias típicas da estação. 

Para garantir a qualidade de vida e a saúde dos idosos na chegada da primavera, a especialista lista 8 dicas práticas:

 

Mantenha-se hidratado: com a idade, é comum que os idosos sintam menos sede, mesmo com o tempo seco. Porém, a falta de ingestão de água e líquidos pode provocar desidratação ou estimular doenças ligadas ao sistema imunológico e digestivo. 

De acordo com a enfermeira Joely, caso o idoso se recuse a beber a quantidade ideal de água diária, busque alternativas para mantê-lo hidratado utilizando sucos, batida de frutas, água de coco, chás e vitaminas. E, sempre que possível, deixe próximo ao idoso uma garrafa com água para lembrá-lo de se hidratar, pois os idosos podem se esquecer desse importante hábito.


Prato colorido: é importante manter uma alimentação balanceada em todas as estações do ano, inclusive na primavera. Com a ingestão de alimentos saudáveis, a imunidade corporal é estimulada, deixando o organismo mais protegido.
 

Limpeza e higienização: com a mudança das temperaturas, é provável que as roupas guardadas por meses no armário voltem a ser utilizadas. É essencial que elas sejam lavadas antes do uso, para evitar o contato com poeira, ácaro ou outros micro-organismos que causam as reações alérgicas.

Mantenha os ambientes arejados: vírus e bactérias são propagados em ambientes fechados. Por isso, deixar as janelas e portas abertas para favorecer a troca de ar e deixar a luz solar entrar é importante. Para os alérgicos, é essencial evitar essa prática em dias de vento, pois o pólen, a poeira e outras partículas acabam sendo transportadas, desencadeando possíveis crises.

Saúde dos olhos: ácaros, pólen e outros micro-organismos são responsáveis por causar doenças oculares, como a conjuntivite. Por essa razão, caso surjam sensações de intensa irritabilidade na região ocular, é recomendado buscar orientação médica.

Cuidado com o sol: o idoso deve evitar se expor à luz solar no período entre 10h e 16h, já que o contato excessivo com os raios pode ocasionar doenças de pele ou oculares. O uso de óculos de sol, bonés e protetor solar é indispensável.

Atividade física: a rotina de exercícios promove o fortalecimento do sistema imunológico e melhora da capacidade motora. Fazer alongamento e caminhadas diárias, por exemplo, ajuda a manter o corpo ativo e mais disposto.


 Estímulo cognitivo: trabalhar o raciocínio e a memória é válido para o ano todo. Mas a chegada da primavera pode ser tema para técnicas manuais, como a confecção de flores de papel, uma atividade que estimula o cérebro, previne declínio cognitivo e traz bem-estar psicológico. Na Cora Residencial Senior, idosos se divertiram e socializaram produzindo flores em uma oficina de artesanato focada na nova estação.



Cora Residencial Senior 


Da Barbie à Turma da Mônica, a regra é a inclusão

A retratação da deficiência física no universo do entretenimento tem sido cada vez mais frequente e revela a preocupação do setor cultural com a acessibilidade e a inclusão 


No próximo dia 11 de outubro, o Brasil celebra o Dia Nacional da Pessoa Portadora de Deficiência Física, data que tem como objetivo promover a conscientização da sociedade sobre as ações que devem ser realizadas para garantir a qualidade de vida e a promoção dos direitos das pessoas com deficiências (PCDs), de acordo com a legislação Federal. A data está próxima de outros marcos inclusivos, como o Setembro Azul (Mês de visibilidade da Comunidade Surda) e o dia da Pessoa com Deficiência Auditiva, e reflete a crescente preocupação de diversos setores da sociedade para com a abordagem e o debate referentes à promoção da inclusão social.

 

Em especial, no ano de 2022, esta data ganha novos contornos pela movimentação do setor cultural em torno da pauta, com o lançamento de diversas produções e a criação de personagens do universo do entretenimento que retratam os diferentes tipos de deficiência física e levam ao público de todas as idades o debate sobre a inclusão. Ao todo, o Brasil possui mais de 22,8 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência física e que têm encontrado cada vez mais representatividade em séries, filmes, HQ’s e outras produções do universo do entretenimento dentro e fora do país. A seguir, preparamos uma lista para que você confira quais produções abraçaram a causa, com destaque para a representatividade das Pessoas Portadoras de Deficiência Auditiva.

 

 

Turma da Mônica

Em maio de 2022, o tão famoso HQ conhecido como “Turma da Mônica” ganhou sua primeira personagem com deficiência auditiva, uma menina de 9 anos chamada Suely. Fã de esportes, a personagem foi criada de modo comemorativo durante a 24ª edição das Surdolimpíadas de Verão, a partir de uma parceria entre os estúdios Mauricio de Sousa Produções e a Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação da PUC São Paulo.

                                                            Imagem/reprodução PUC-SP

No Ritmo do Coração 

Em 2022, o Oscar premiou como melhor filme o longa-metragem No Ritmo do Coração, o qual conta a história de uma jovem que integra uma família de pessoas portadoras de deficiência auditiva e é a única que não possui nenhuma forma de deficiência. A jovem Ruby é a intérprete de seus familiares e ajuda na organização dos negócios da família, apesar de ter o sonho de conquistar uma carreira no universo da música. Foi a primeira vez que o prêmio foi concedido a uma trama com abordagem inclusiva tão forte.

                                                   Imagem/reprodução Apple Original Films

 

Gavião Arqueiro

 

A série Gavião Arqueiro, lançada no final de 2021, retrata de modo aprofundado a perda auditiva do herói e suas batalhas contra Echo, uma vilã que tem deficiência auditiva e é líder da Tracksuit Máfia. A série é a primeira produção da Marvel a trazer a deficiência auditiva como plano de fundo. Ao longo da série, o Gavião Arqueiro é retratado no processo de adaptação com aparelhos auditivos e em meio à aceitação de sua deficiência.

                                                          Imagem/reprodução Marvel

Barbie com Aparelho Auditivo 

Em agosto de 2022, a Mattel lançou a primeira boneca Barbie com deficiência auditiva, inspirada na atriz britânica Rose Ayling-Elis. Rose possui deficiência auditiva congênita e têm quebrado diversos estereótipos no Reino Unido, ao protagonizar novelas e participar de reality shows. Em coletiva de imprensa, a atriz revelou: “É muito importante que as crianças possam se ver representadas nos brinquedos com os quais brincam”. A boneca inspirada em Rose possui um aparelho auditivo rosa e tem feito sucesso em todos os pontos de venda.

                                                         Imagem/reprodução Mattel

Empresária que atua no setor de aparelhos auditivos a preços populares, Danielle Guieiro comenta a importância de as produções culturais retratarem pessoas portadoras de deficiência auditiva, para contribuir com a quebra de estereótipos e fomentar a inclusão social. “Hoje em dia, 87% dos brasileiros que sofrem com problemas de audição não fazem uso de aparelhos que possam auxiliá-los a escutar melhor. Claro que a questão econômica interfere, pois muitas empresas não praticam preços populares, mas o que mais vemos todos os dias em nossas unidades são as pessoas com receios dos preconceitos. Elas temem que o aparelho possa fazer com que a sociedade as exclua de certo modo; mas a sociedade tem evoluído na frente da inclusão e na popularização da pauta da deficiência auditiva. Por isso, é tão importante que as pessoas possam se ver representadas e abraçadas pela sociedade em todos os níveis, como nas produções culturais”, comenta Danielle, CEO da rede Audição de TODOS*.

 

*Audição de TODOS: rede de franquias que atua com a venda e a implantação de aparelhos auditivos, a preços 50% abaixo dos praticados pelo mercado nacional.


Ingestão X Aproveitamento de Nutrientes: Entenda o Que Impede Seu Organismo de Absorver os Alimentos

Para quem busca uma alimentação mais saudável, bem-estar alimentar e até mesmo emagrecer, é importante destacar que a absorção dos nutrientes é o principal fator para obter resultados na dieta. 

Porém, alguns hábitos do dia a dia, como se deixar levar pelo estresse e não mastigar de forma adequada, podem prejudicar drasticamente o aproveitamento dos alimentos pelo organismo. 

Já diz o ditado: você é o que você come. Mas, sozinha, a alimentação não consegue compensar um estilo de vida que negligencie a saúde e o bem-estar e seja nocivo à absorção de nutrientes. 

O médico nutrólogo Dr. Ronan Araujo explica que a absorção ocorre quando os alimentos, durante a digestão, são decompostos em moléculas menores para, assim, atravessarem do meio externo (paredes do tubo digestivo, geralmente o intestino delgado) para o meio interno (sangue e linfa, que atuam no transporte e remoção de substâncias em diversas partes do corpo). Esse processo, realizado durante a digestão, é essencial para haver a absorção de todos os nutrientes. 

Entretanto, existem hábitos de vida que impedem que o seu corpo absorva os nutrientes necessários para o bom funcionamento e o Dr. Ronan Araujo esclarece alguns desses hábitos, confira:

 

Quando o estresse faz parte da rotina

Preocupações excessivas e constante nervosismo, pelo trabalho e pelos afazeres do cotidiano, podem ser ladrões de nutrientes devido à descarga de cortisol que o estresse causa no cérebro. O excesso desse hormônio pode causar várias consequências no nosso organismo. 

Além de estimular o acúmulo de gordura corporal, o nível elevado de cortisol pode prejudicar o bom funcionamento do intestino – essencial para a absorção de nutrientes importantes. Isso pode prejudicar a ação das vitaminas e minerais no nosso corpo. 

“Mudanças de hábitos alimentares e na rotina podem contribuir para a redução do excesso de cortisol e pelo melhor funcionamento do intestino, dessa forma, ajudando na melhor absorção dos nutrientes.” ressalta Ronan Araujo.

 

Comer rápido demais

Sempre com pressa ou atrasadas, as pessoas têm feito refeições cada vez mais breves e, consequentemente, mastigado cada vez menos. A má mastigação, no entanto, não só torna o momento da alimentação menos prazeroso, como também diminui a absorção dos nutrientes. Que tal começar a separar um tempinho para se alimentar bem e comer com calma? Lembre-se que comer é um dos momentos mais importantes do dia.

 

Bebidas e cigarros

Conforme estudos da Organização Mundial da Saúde, mais de 45% dos brasileiros ingerem algum tipo de bebida alcoólica. É uma substância considerada nociva para o nosso organismo se ingerida muito frequentemente e em excesso, inclusive quando falamos de nutrição. Isso porque álcool ajuda na formação de “obstáculos” no intestino, que podem levar a uma deficiência na absorção de vitaminas do complexo B. 

O médico Dr. Ronan Araujo cita que outro fator que também deve ser considerado é que, para algumas pessoas, o consumo de álcool está fortemente associado ao tabagismo. As moléculas que compõem a vitamina C podem ser destruídas quando ficam em contato com a nicotina, tendo sua ação reduzida ou até mesmo inibida. O ideal, portanto, é evitar o uso sempre que possível. 

Além das mudanças de hábitos no seu dia a dia, não deixe de optar, claro, pela boa alimentação.

"Por exemplo, a vitamina C ajuda na absorção de ferro, vitamina D auxilia na absorção de cálcio, azeite na salada melhora a absorção de vitaminas e minerais. A cafeína pode atrapalhar a absorção de ferro e outras vitaminas, por isso não é indicado tomar café após as refeições. Tomando certos cuidados, é possível garantir uma melhora na absorção dos nutrientes e obter maior aproveitamento dos alimentos." finaliza o Dr. Ronan Araujo.

 

Ronan Licinio de Araujo - formado em medicina pela Universidade Cidade de São Paulo, médico especializado em nutrologia pela ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia). Com foco em causar impacto e mudar a vida das pessoas através de sua profissão, ele também se tornou membro da ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica), que o leva a ser atualmente um dos médicos que mais conhece e entrega resultados quando falamos sobre emagrecimento e reposição hormonal.


Envelhecimento saudável: médica da rede de clínicas Meu Doutor Novamed comenta sobre doenças mais comuns aos idosos e dá dicas de prevenção para uma vida longeva com bem-estar

 Alimentação equilibrada, atividades físicas e sono regrado estão entre hábitos para as pessoas viverem com qualidade sua longevidade

 

Por conta do Mês do Idoso, celebrado em outubro, o tema envelhecimento ganha ainda mais força no período. No mundo, a parcela com 65 anos ou mais deverá passar de 10% em 2022 para 16% em 2050, de acordo com pesquisa da Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil, levantamento do IBGE mostra que 1 em cada 4 brasileiros será idoso em 2060. 

Para que as pessoas possam viver com qualidade os anos que terão a mais, as preocupações com a saúde passam a ser, cada vez mais, uma prioridade para toda a sociedade. Por isso a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou a “Década do Envelhecimento Saudável (2021-2030)”, para reforçar a importância da mudança de comportamento das pessoas em relação ao avanço da idade. A iniciativa consiste em um plano de ações voltado aos idosos, e que reúne os esforços de governos, sociedade civil, agências internacionais, profissionais, academia, mídia e setor privado para melhorar a vida desse grupo, de suas famílias e comunidades.

 

Doenças prevalentes entre idosos

De acordo com a dra. Daniele França, gerente médica das clínicas Meu Doutor Novamed na cidade de Salvador, após os 60 anos, algumas doenças passam a ser mais prevalentes, como hipertensão, diabetes, doenças osteoarticulares e as neoplasias. “A principal tarefa das próximas décadas será diminuir a morbidade, e avançar com o envelhecimento saudável e ativo”, explica a médica. 

“Precisamos rever o conceito de envelhecimento. As pessoas estão vivendo mais e podem ter qualidade ao longo das mudanças que chegam com a idade. A prevenção e os cuidados com a saúde impactam diretamente no processo. O modelo de Atenção Primária à Saúde contribui para melhores desfechos nos atendimentos, alcançando, conforme apontam especialistas, cerca de 80% de resolutividade nas demandas de saúde”, diz Aline Thomasi, superintendente da rede Meu Doutor Novamed. “Para isso, recomendamos o cuidado multidisciplinar, com um olhar integral para a saúde, enxergando o paciente de forma preventiva em todas as suas necessidades, e não apenas o combate pontual à uma doença”, completa. 

 

Prevenção para uma longevidade com bem-estar 

A dra. Daniele França destaca alguns hábitos que contribuem para a longevidade com saúde: 

  • Ter uma alimentação equilibrada, com a ingestão adequada de nutrientes necessários para o organismo;
  • Praticar atividade física. O exercício retarda o declínio natural do desempenho físico que ocorre com o envelhecimento. Muitos estudos têm demonstrado que os idosos mais ativos preservam maior e melhor mobilidade e, consequentemente, são mais independentes;
  • Dormir bem. Enquanto dormimos, nosso organismo realiza funções extremamente importantes, como a liberação de hormônios, preservação da memória e a reparação celular;
  • Controlar o estresse. Uma pessoa com estresse constante pode desenvolver uma série de sintomas indesejáveis e doenças. É possível, no entanto, combater o estresse e treinar o nosso organismo para ser mais resistente às exigências do dia a dia, incluindo na rotina atividades recreativas, a prática de um hobby, meditação e pausas na jornada de trabalho;
  • Hidratar-se. Dentre outras funções, a água atua na lubrificação de articulações, na regulação da temperatura corporal e no transporte e distribuição de vitaminas, minerais, glicose, oxigênio e outros nutrientes para todas as células. Por isso, é importante a ingestão adequada;

 

“O envelhecimento saudável é um processo contínuo de otimização da habilidade funcional e de oportunidades para manter e melhorar a saúde física e mental, promovendo independência e qualidade de vida ao longo da vida”, frisa a dra. Daniele.

  

Meu Doutor Novamed


Outubro Rosa conscientiza que prevenção e diagnóstico precoce são os melhores aliados contra o câncer de mama

Detecção da doença em fase inicial é fundamental para o sucesso do tratamento e pode elevar chance de cura a 95%


De acordo com estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 66 mil novos casos de câncer de mama devem ser diagnosticados no Brasil em 2022. Nesse contexto, desde os anos 90, outubro é o mês escolhido para alertar sobre a doença e mostrar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.

O câncer de mama é o tipo que mais acomete mulheres em todo o mundo, alcançando, também, a primeira posição em mortalidade entre as mulheres no Brasil.

A máxima de que quanto mais cedo diagnosticado e tratado maior a chance de cura é verdadeira, e, nisso, as plataformas de saúde que oferecem consultas e exames por preços acessíveis podem ser grandes aliadas. O autoexame é uma grande ferramenta para se começar e a recomendação é que os exames clínicos sejam realizados sempre que for notado algum nódulo mamário. Para mulheres de idade entre 50 e 69 anos o ideal é que os exames de rastreamento sejam feitos a cada dois anos.

Com o objetivo de democratizar o acesso aos cuidados de saúde para quem não possui planos convencionais, a plataforma VidaClass Saúde oferece consultas e exames preventivos com a segurança e agilidade que um diagnóstico precisa. A healthtech, que atua no segmento há oito anos, criou o Seguro Bem-estar, indicado às mulheres. O pacote prevê serviços especializados por custos acessíveis, além de utilizar a tecnologia para simplificar processos e busca evidenciar a questão da prevenção de doenças de maneira geral.

“Muitos exames simples e de enorme importância à saúde acabam ficando de lado por questões financeiras ou burocráticas. Nossa proposta é facilitar esse acesso e inserir a cultura do cuidado com a saúde na rotina das pessoas”, explica Vitor Moura, CEO da VidaClass Saúde.


O remédio vai me fazer mal, Doutor?

Muita gente pergunta em algum momento de sua consulta comigo se os Medicamentos usados para o tratamento terão efeitos deletérios a longo prazo. Não falta informação mal propagada na base dessa pergunta: nos Estados Unidos tem até uma Igreja, ou pseudo Igreja, que se dedica a combater e desacreditar a Psiquiatria, essa jovem dama da Medicina.

Os tratamentos são, como em toda a Ciência Médica, uma forma de devolver o equilíbrio a um sistema que se desequilibrou, e os medicamentos, quando bem empregados, ajudam muito na recuperação desse equilíbrio.

Eles resolvem todos os males do mundo? Não, claro que não. Mas estando nessa estrada há mais de trinta anos, pude ver os saltos de compreensão e de recursos que temos hoje para aliviar doenças que estão entre as mais sofridas para um ser humano.

O que os estudos mostram no decorrer desses anos é que o excesso de crises e surtos é que geram risco para o futuro dos corações e mentes das pessoas. Flávio Kapczinski, pesquisador de gabarito internacional da Doença Bipolar, descreveu o processo de Neuroprogressão. Depois de muito tempo trabalhando com pessoas que passavam por episódios de Depressão ou de Mania do Transtorno Bipolar, foi tomando corpo a constatação que os casos em que as crises aconteciam com mais frequência e gravidade tinham uma pior evolução no decorrer dos anos.

É como um computador que sofre ataque de vírus e perde conexões, ficando mais lento e dando pau de forma cada vez mais frequente. Quanto mais lesão e lixo nos sistemas, mais limitada fica a máquina. O que está sendo estudado é que a Neuroprogressão não está vinculada apenas à Doença Bipolar: a somatória de microagressões pode comprometer nossas redes neurais gradativamente. E isso é fácil de entender: quanto mais doença, pior para todos.

Nosso Cérebro é uma máquina maravilhosa e bastante resiliente às micro agressões que sofre todo dia: estressores psíquicos, biológicos e nutricionais, que podem deixar a máquina mais lentificada, ou com falhas de operação, piorando a Memória, a capacidade de Foco, a fluidez dos processamento e a precisão de cumprir seus objetivos. Ter crises depressivas, burnouts, insônia e processos inflamatórios vão deixando o funcionamento prejudicado. O contrário disso melhora e expande a capacidade de nossos neurônios: dormir bem, ter uma dieta com muitos componentes antinflamatórios, como vegetais, vitaminas e oligoelementos, fazer exercícios e equilibrar períodos de alta performance com boa capacidade de repouso, tudo isso deixa o organismo perto do bem estar e do alto desempenho.

É óbvio que nosso organismo é muito, muito mais do que uma máquina e essa alegoria é apenas um recurso para o entendimento de todos.

Numa Live recente, a entrevistadora deu um depoimento sobre sua reação a ter tido uma depressão: ela se perguntou – Mas eu tenho tudo, como isso aconteceu? Perguntei para ela se fosse uma crise de Asma, ela faria a mesma pergunta. As pessoas não passam por crises por fraqueza ou ingratidão, elas tem fragilidades genéticas e feridas de Alma que se manifestam como doença. Quando isso acontece, temos terapias e terapêuticas para buscar a recuperação. Os medicamentos são uma parte desses recursos, e eu dou graças por tê-los à mão. Mais ainda, dou graças por compreender melhor o que faz o “computador” dar pau.

Somos pessoas e organismos finitos. Podemos cuidar das pessoas cada vez melhor. Para isso, os medicamentos são um meio, não um fim. 

 

Marco Antonio Spinelli - médico, com mestrado em psiquiatria pela Universidade São Paulo, psicoterapeuta de orientação junguiana e autor do livro “Stress o coelho de Alice tem sempre muita pressa”.


Câncer de mama: mulheres adiam diagnóstico e números de mastectomia crescem


Gravidade do câncer de mama aumenta proporcionalmente à demora do diagnóstico levando a um tratamento mais agressivo e maior risco de morte
Crédito: Envato


Realização da mamografia aumentou após a vacinação contra a covid-19, mas mulheres têm detectado a doença mais tardiamente o que leva a tratamentos mais agressivos


Pacientes estão chegando com tumores maiores nas cirurgias. Essa é uma constatação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) e a explicação está na redução do número de mamografias e procedimentos realizados nos dois anos da pandemia da covid-19 no Brasil. Assim como em outros casos de câncer, a gravidade da doença aumenta proporcionalmente à demora do diagnóstico, assim como o tratamento fica mais agressivo e o risco de morte aumenta. Para se ter uma ideia, no caso do câncer de mama, esse atraso induz à mastectomia em 70% dos casos. 

O cirurgião plástico do Hospital Marcelino Champagnat, Alfredo Duarte, explica que muitos pacientes que teriam inicialmente a indicação apenas de uma ressecção pequena da lesão ou da retirada da glândula, sem envolver pele e auréola, tiveram que retirar mais tecido e fazer a radioterapia, o que impacta diretamente no resultado estético e na recuperação. “A retirada da mama é sempre uma decisão difícil para mulher, mas, em alguns casos, não tem como evitar. Quando a mama é pequena em relação ao tumor e os nódulos estão em vários quadrantes, ou o histórico familiar e o risco genético indicam maiores chances dos riscos de câncer, essa acaba sendo a melhor alternativa. E isso tem mais probabilidade de acontecer com o diagnóstico tardio”, relata.


A busca pela reconstrução da autoestima

E aí entra um outro ponto crítico desse processo: a reconstrução da mama. A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) tem um estudo que indica: em uma década foram realizadas 110 mil mastectomias no país, dessas, apenas 25 mil mulheres fizeram a reconstrução mamária. Isso se deve ao baixo número de cirurgias oferecidas e pela dificuldade da realização do procedimento em alguns casos.

“A reconstrução não é um processo fácil. Com o diagnóstico tardio, não conseguimos apenas inserir a prótese. Isso aumenta a necessidade do tratamento com a prótese expansora, que permite mudar seu tamanho com a inserção do soro fisiológico. Assim, conseguimos mais pele para a colocação do silicone. Depois disso, é necessária mais uma cirurgia para finalizar a reconstrução”, conta o cirurgião. “Nos casos mais radicais, é preciso de retalhos de pele que normalmente são retirados do abdômen e costas. Não é um processo fácil, mas está longe de ser uma questão meramente estética. Com o procedimento, conseguimos melhorar a autoestima dessas mulheres”, complementa. 

A mastologista do Instituto Oncológico do Paraná (IOP), Karina Furlan, ressalta que a mamografia e o autoexame das mamas são fundamentais para mulheres acima dos 40 anos. “Quando o diagnóstico de câncer é realizado precocemente, cirurgias menos invasivas, como a cirurgia conservadora, são indicadas, e assim é possível preservar a mama, sem a necessidade de se realizar a mastectomia. Porém, cada caso deve ser analisado individualmente, pois nem todos são iguais”, explica. A médica também destaca que em mulheres com mamas pequenas, porém, com tumores grandes, a mastectomia acaba sendo uma opção. 


Crises de ansiedade aumentaram no cenário pós-pandemia de Covid-19

Seconci-SP destaca a importância do autocuidado e de buscar atendimento especializado


Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que o Brasil é o país com maior percentual de casos de ansiedade do mundo e um dos líderes em casos de depressão. Esse cenário só se agravou com a pandemia de Covid-19, como afirma a psicóloga do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), Thaynna dos Santos. 

O Dia Mundial da Saúde Mental (10 de outubro) foi celebrado pela primeira vez em 1992, por iniciativa da Federação Mundial para Saúde Mental, organização global de saúde mental com membros e contatos em mais de 150 países, como o Brasil. Entre os objetivos desse dia está a educação, conscientização e defesa da saúde mental global contra o estigma social. “Ainda persiste o estigma de que psicólogo e psiquiatra é médico de louco e que só pessoas fracas precisam desse tipo de atendimento. Nada mais distante da realidade. A questão é que essas ideias distorcidas muitas vezes impedem a pessoa de buscar ajuda, ela acaba sofrendo sozinha e o problema pode se agravar”, avalia Thaynna. 

A psicóloga destaca o impacto da pandemia da Covid-19, algo sem precedentes na história mundial recente, uma prova clara de que não temos controle das coisas. “A pandemia trouxe sentimentos de medo, insegurança, angústia, sem contar que muitos perderam familiares e amigos, ficaram desempregados e ainda foram muito afetados pelo distanciamento social, a impossibilidade de contato físico. Como consequência do pós-pandemia, houve um aumento significativo das crises de ansiedade, muitos até desenvolveram fobia social e TOC, o transtorno obsessivo compulsivo, como por exemplo a compulsão pela higienização excessiva das mãos”. 

Vale lembrar que a ansiedade faz parte da vida, principalmente durante a experiência de algo novo ou de mudanças na rotina. Porém há alguns sinais de alerta, reações emocionais exageradas para o momento, e sintomas físicos como falta de ar, tremores, coração acelerado, choro frequente, entre outros. 

“É fundamental que a pessoa faça uma auto-análise, identificando se esses sentimentos são pontuais ou recorrentes e se estão interferindo na sua rotina e qualidade de vida. Se a conclusão é que estão havendo impactos negativos, o ideal é buscar ajuda especializada, seja com psicólogo ou psiquiatra”, orienta Thaynna. 

A especialista ressalta que temos de entender e saber lidar com as limitações, evitar comparações com outras pessoas, ser menos rigorosos com as cobranças e praticar o autocuidado. “Frustrações fazem parte da vida e não temos de nos sentir fracos, por ter perdido o controle. Mas é importante saber o momento de buscar ajuda e também se empoderar do tratamento, como por exemplo se informar sobre os possíveis efeitos colaterais e como agirão em seu organismo caso sejam prescritas medicações e, além disso, não parar de tomá-las por conta própria, dando continuidade ao tratamento”.


Saúde mental no trabalho: leve muito a sério

De acordo com pesquisa 71% dos entrevistados no Brasil, acham que organizações deveriam oferecer serviços gratuitos de saúde mental aos colaboradores

 

Um dos assuntos comentado no mercado de trabalho, principalmente nos últimos anos é a saúde mental. E para quem é empresário não pode fechar os olhos para esse problema. “Essa sensação vai interferir na capacidade de assumir responsabilidades e cumprir metas, no engajamento com os compromissos das empresas e nos relacionamentos interpessoais”, alerta André Minucci, Mentor e CEO da empresa Minucci RP. 

De acordo com uma pesquisa desenvolvida pela Pearson (uma empresa de educação) afirma que para 71% dos entrevistados no Brasil, as organizações deveriam oferecer serviços gratuitos de saúde mental aos colaboradores. 

São dois aspectos fundamentais a serem analisados quando o assunto é saúde mental no trabalho, o psicológico e o emocional. A saúde mental sempre foi vista como algo a ser abordado apenas clinicamente, ou seja, algo relacionado quase que exclusivamente aos cuidados com a vida pessoal. Há uma variedade grande de transtornos mentais que afetam os colaboradores de uma empresa. Vamos citar os principais, conforme a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT).

 

Depressão 

Segundo levantamento de 2019 sobre saúde no território nacional, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 10% da população tem com esse problema, que pode levar à perda da autoestima, à redução das atividades que requerem esforço físico e mental e, a pensamentos de inferioridades, com tendências suicidas. É doença, sim, e precisa urgentemente de apoio clínico.

 

Ansiedade 

Surgem diferentes sintomas físicos e emocionais que atrapalham o dia a dia, como a cobrança e dificuldade com prazos, são exemplos de ansiedade nas empresas. Para controlar os sintomas é preciso fazer: atividade física, ter um sono regulado e uma dieta saudável. 

 

Síndrome de burnout 

Trata-se de um transtorno ainda recente, mas diretamente relacionado ao trabalho. Na pandemia, por exemplo, houve muitos casos e surge exatamente a partir de várias situações de estresse no próprio emprego. O trabalhador pode se desgastar muito rápido a ponto de não conseguir mais assumir nenhuma tarefa. 

 

Quais ações a empresa pode promover para ajudar o colaborador? 

Ações para fazer com que o colaborador se sinta bem é primordial para o cuidado com a saúde mental dos colaboradores. “São ações que vão ajudar a fortalecer a confiança e a boa relação - que toda empresa se orgulha em formar. É preciso ir muito além. Posicionar-se como uma empresa inovadora com treinamentos de inteligência emocional, humanizada no mercado. Acentua Minucci. 

 

São atitudes práticas, simples e indispensáveis:

Formação de equipes com psicólogos organizacionais disponíveis para sessões de plantão psicológico dentro da própria instituição; 

 Oferta de benefícios flexíveis voltados para o lazer, acesso à cultura e a promoção do entretenimento; atividades que garante diversão e desconexão dos colaboradores com a rotina de trabalho; 

Divulgação de serviços psicológicos externos que atendam gratuitamente ou em parceria com a organização.

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