Pesquisar no Blog

terça-feira, 21 de junho de 2022

Acessibilidade na construção civil é garantia da dignidade humana


Uma sociedade moderna e inclusiva só é realidade quando todos os cidadãos têm os mesmos direitos e oportunidades. Por isso mesmo, você já deve ter ouvido falar em inclusão social e na sigla PcD, que é abreviação de Pessoa com Deficiência (seja física, mental, intelectual ou sensorial). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018, as PcDs representavam quase 7% da população. Mas quando se fala de pessoas que possuem algum grau de dificuldade em pelo menos um dos aspectos citados, chega-se ao número de 46 milhões de brasileiros, ou seja, 24% da população.

Mas, qual a relação da sigla PcD com inclusão? Ou ainda: qual a relação de PcD com a construção civil ou projetos arquitetônicos? Simplesmente, tudo! Desde que a Lei n.º 10.098 entrou em vigor no ano 2000, estabeleceu-se que haja acesso irrestrito aos espaços arquitetônicos e urbanos, à comunicação e à informação, seguindo normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A padronização da sigla segue definição da Convenção Internacional sobre o Direito das Pessoas com Deficiência, da Organização das Nações Unidas (ONU), a qual pontua a importância do uso de um termo que derrubasse preconceitos e estigmas.

Podemos dizer que, no âmbito da construção civil, sempre houve a preocupação em soluções de mobilidade, mas, hoje, acessibilidade de todos os tipos tornou-se ponto certo nos espaços físicos dos empreendimentos. Assim, a acessibilidade se dá de maneira efetiva no ganho de autonomia, uma vez que é possível à PcD usufruir desses espaços e das relações sociais com mais segurança e, de certa forma, comodidade. Para isso, é preciso pensar previamente na total utilização dos espaços com a extinção de qualquer obstáculo físico nas edificações residenciais, bem como nos espaços públicos e privados. Caso contrário, é urgente a necessidade de adequação para aqueles que têm mobilidade reduzida e dificuldade de comunicação temporária ou permanente.

Dentre as medidas mais usadas na construção civil, rampas com inclinação específica, piso tátil, corrimão e patamares intermediários de descanso, e até mesmo elevadores, compõem as rotas acessíveis para as PcDs. Nesse rol, ainda entram os sanitários adaptados com dimensões, barras de apoio, louças e metais de acordo com o previsto pela Norma Brasileira NBR 9050, que garantem a utilização das instalações nas áreas comuns. Não menos importantes, estão botoeiras acessíveis nos elevadores, corrimãos e escadarias de emergência, incluindo a área nos patamares para módulo de resgate, que orientam a circulação segura dos usuários por todo o empreendimento. Já nos estacionamentos, são reservadas vagas com sinalização, faixa de circulação e posicionamento conforme preconizado pela legislação para deficientes físicos. Todas essas ações são realizadas mantendo-se os objetivos conceituais e estéticos do empreendimento.

Nos empreendimentos cujo sistema construtivo restringe modificações, faz-se urgente que as construtoras apresentem opções de planta acessível da unidade privativa, adaptando o banheiro seja com dimensões, barras de apoio ou louças adequadas. Além disso, é importante, também, a instalação de campainhas e interfones com sinal luminoso. Sem dúvida, o avanço da tecnologia na idealização dos projetos e sua execução, tornou essas medidas mais fáceis de serem executadas, incluindo o orçamento. Para os futuros projetos, também é fundamental que os profissionais monitorem as necessidades de mercado e acompanhem as revisões da legislação de acessibilidade, a fim de propiciar os melhores produtos aos clientes, mas, acima de tudo, respeitando a dignidade humana e o exercício da cidadania. 

 

Eduardo Ueda - engenheiro civil da Yticon, construtora do Grupo A.Yoshii.


 Yticon Construção e Incorporação

www.yticon.com.br.

  

Grupo A.Yoshii

www.ayoshii.com.br


Advogado explica sobre as diferenças entre os vistos de imigrantes e não imigrantes nos Estados Unidos

De acordo com Daniel Toledo, advogado especialista em Direito Internacional, é necessário que os solicitantes fiquem atentos as regras e não ultrapassem os prazos 

 

Muitas dúvidas surgem para aqueles que querem migra para os Estados Unidos, sendo uma delas a escolha do visto. Essa, é uma das questões mais delicada e que demanda atenção especial.

De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, é preciso entender cada tipo de visto antes de realizar a solicitação. “Existe uma diferença muito grande entre vistos de imigrante e não imigrante e as autorizações de entrada no país, que não são considerados vistos porque não existe, de fato, um carimbo ou selo no passaporte”, orienta.

O advogado afirma, ainda, que após a aprovação alguns procedimentos podem variar entre cada tipo de solicitação. “Quando alguém tem um visto de imigrante aprovado em seu país de origem, por exemplo, não é necessário estampar o visto. O solicitante reúne todos os documentos consulares em uma pasta e apresenta ao entrar nos Estados Unidos. Na sequência é possível realizar o ajuste de status e a solicitação de Green Card americano”, pontua.

Segundo o especialista em Direito Internacional, o visto de ‘não imigrantes’ será concedido para aqueles que não irão residir de forma permanente nos EUA. “Nessa categoria, as pessoas têm um tempo máximo de saída do país. O solicitante não vai se mudar definitivamente ou instituir uma residência permanente no país, contando apenas com uma residência temporária de acordo com o tempo determinado pelo visto. Se a autorização expirar, esse viajante precisa sair do país ou renová-la mediante novas análises e condições. Esse tipo de visto é concedido, geralmente, para turistas que querem apenas conhecer os EUA”, afirma.

Por outro lado, os vistos para imigrantes concedem residência permanente nos Estados Unidos. “Nesse caso, os imigrantes poderão viver normalmente no país norte americano, além de terem acesso a um Green Card e a todos os direitos que um americano comum teria”, relata Toledo.

Existe, ainda, uma categoria que é voltada majoritariamente para estudantes. “A categoria F não é um visto de residência permanente, mas permite a residência temporária de seus solicitantes no país. Geralmente, a autorização tem vigência de quatro anos e é disponibilizada para aqueles que querem estudar”, finaliza o advogado. 

 

Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com quase 150 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos.

  

Toledo e Advogados Associados

http://www.toledoeassociados.com.br

 

Inoculantes e fertilizantes fisiológicos são alternativas para os produtores diante da alta dos insumos agrícolas

 Agrocete investe em pesquisas de novos produtos biológicos   

           O cenário atual de crise dos insumos agrícolas pede adequação e agilidade no estudo de novas possibilidades para que a produção de alimentos, fibras e biocombustíveis não seja prejudicada. O impacto da guerra no Leste Europeu, deflagrada em 24 de fevereiro com a invasão da Rússia à Ucrânia, já vem sendo sentido pelo agronegócio brasileiro. O aumento exorbitante nos insumos agrícolas tem exigido novas soluções que possam driblar o uso de fertilizantes nitrogenados (como a ureia e o nitrato de amônio) e do próprio gás natural fornecido pelos russos. Diante desse cenário, a produção de inoculantes e fertilizantes fisiológicos ganha destaque na Agrocete, com a expectativa da empresa de crescimento superior a 50% nas vendas em relação ao ano passado, uma vez que esses produtos se apresentam como uma importante alternativa diante da crise para suprir a possível escassez de produtos no mercado. “Percebemos isso pela consulta crescente de empresas que ainda não possuem inoculantes em seu portfolio”, explica Guilherme de Figueiredo, diretor comercial da empresa brasileira.

            Insumos biológicos, como os inoculantes, vêm com o objetivo de suprir de forma parcial ou até mesmo integral, em alguns cultivos, o uso de nitrogênio nas culturas por meio da fixação biológica de nitrogênio, produção de fitohormônios e solubilização de nutrientes, diminuindo os gastos com fertilizantes químicos. A inoculação de bactérias é uma técnica que oferece muitos benefícios para as plantas, uma vez que são empregados microrganismos capazes de captar o nitrogênio do ar e transformá-lo em alimento natural para as plantas. “A Agrocete vem intensificando os trabalhos em inovações para biológicos, realizando ensaios internos em relação às diferentes estirpes de bactérias, com o objetivo de selecionar as que apresentam o melhor desempenho para que sejam testadas em campo”, reforça Guilherme de Figueiredo.

           Além dos inoculantes, os fertilizantes fisiológicos se apresentam como uma alternativa importante para driblar os efeitos da crise provocada pela escassez e escalada de preços dos insumos tradicionais no mercado. Esse tipo de produto age na fisiologia da planta oferecendo mais eficácia no aproveitamento dos insumos tradicionais e aumentando a eficiência do metabolismo vegetal, do plantio ao crescimento, até a produção. “Esse tipo de tecnologia é uma das soluções da Agrocete e hoje ganha ainda mais destaque no mercado. Nos últimos anos, houve um crescimento muito grande da participação de bioestimulantes/biofertilizantes em nossas formulações de produtos foliares, o que confirma essa procura maior dos agricultores”, destaca Guilherme.

            A Agrocete vem reforçando o seu pioneirismo, investindo em pesquisas capazes de auxiliar no desenvolvimento de novos produtos no setor de fertilizantes foliares, adjuvantes e biológicos. A fábrica de inoculantes, que é considerada a maior do mundo, tem produção mensal de 400 mil litros e está preparada para suprir um possível aumento na procura por inoculantes, como reflexo da falta de insumos agrícolas estimada para o segundo semestre. “Estamos preparados para oferecer ao mercado produtos que possam suprir as necessidades das plantações e, ao mesmo tempo, garantir a produtividade dos agricultores”, reforça Guilherme.

           Outras iniciativas em inovaçãoA Agrocete conduz, ainda, trabalhos em parceria com a EMBRAPA, EMBRAPII, UFPR, UTFPR e UEPG, buscando melhorias para o segmento de biológicos. A empresa não mede esforços para que seus representantes participem de eventos importantes, como o 3º Congresso Mundial de Bioestimulantes, realizado recentemente em Valência, na Espanha, o Congresso Brasileiro de Soja, com papel de destaque na RELARE (Reunião da Rede de Laboratórios para a Recomendação, Padronização e Difusão de Tecnologia de Inoculantes Microbianos de Interesse Agrícola), onde Guilherme, como presidente atual da ANPII (Associação Nacional dos Produtores e Importadores de Inocualntes) apresentou o trabalho da associação e seu papel em uma agricultura mais sustentável, através do uso destes bioinsumos. A Agrocete participará da Hortitec 2022, levando para o público uma dinâmica de tecnologia de aplicação que visa melhorar a eficiência dos agroquímicos utilizados no campo e irá apresentar suas soluções da linha GRAP, em especial o Organo Top, Amyno15, GRAD e STPRO, além do kit Pulvereasy, que inclui os adjuvantes SUPER GUN e D-LIM.

 

 Agrocete

www.agrocete.com.br

 

Maconha: Para especialista, só a produção industrial controlada atenderá demanda de pacientes

“Não se trata de liberação da maconha, como pretendem fazer crer muitos. Os aspectos morais e religiosos aqui não têm espaço, o tema tem natureza exclusivamente científica”, diz advogada

 

A recente decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizando a três pessoas cultivarem maconha para a extração do óleo de canabidiol para uso medicinal, “denota uma evidente necessidade da regulamentação do uso da substância para fins de saúde”, diz a advogada Daniela Ito, especialista em Direito Médico e sócia do escritório Fonseca, Moreti Advogados. 

A advogada chama a atenção para os votos dos ministros que, com críticas ao Poder Legislativo, cobraram a coragem necessária para o enfrentamento de um assunto que, “por ser polêmico, torna-se perigoso quando se tem como preocupação suprema os fins eleitoreiros”, diz ela. 

“O fato, é que é indiscutível que a aplicação do canabidiol é eficaz para diversas patologias, entre elas, por exemplo, a complexa Doença de Parkinson, que tem apresentado resultados ainda mais promissores na medicina”, destaca Ito. 

Para a especialista, a melhor forma de se dirimir a questão do cultivo da cannabis sativa, extração e comercialização do óleo de canabidiol é a regulamentação pelo legislativo e posterior tutela do Ministério da Saúde e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

“Não se trata de liberação da maconha, como pretendem fazer crer muitos. Os aspectos morais e religiosos aqui não têm espaço, uma vez que o tema tem natureza exclusivamente científica”, entende Ito. 

Para ela, a concessão pontual não é medida suficiente para a real demanda, sem contar que tais medidas judiciais tornam ainda mais conflituosa a questão. 

“Somente uma produção industrial controlada pelas autoridades competentes atenderá, de forma igualitária, a demanda de pacientes agregando garantias de ordem quantitativa e qualitativa. Além disso, temos os aspectos econômicos envolvidos com a criação de empregos e o incremento das pesquisas científicas no País”, diz a advogada. 

Para Ito, negar a regulamentação de tratamento comprovadamente benéfico e eficaz afronta a Constituição. “A classe política deve ser cobrada com rigor, decisões judiciais esparsas, ainda que justamente motivadas, não dão a resposta adequada e suficiente aos anseios sociais e, podem ainda, culminar na criação de outros conflitos desnecessários em um futuro próximo”, conclui a advogada.

 

Fonte: Daniela Ito, advogada especialista em Direito Médico é professora de Direito Penal, em cursos de graduação, e de Direito Médico, em cursos de pós-graduação. Sócia do Fonseca Moreti Ito Stefano Advogados.

 

Pesquisa de satisfação é uma ferramenta poderosa para entender a expectativa do cliente

Éber Feltrim, CEO da SIS Consultoria, explica que gestores devem considerar respostas como base para melhorias

 

Entender a necessidade do cliente e suas expectativas são dois pontos primordiais para o crescimento de qualquer atividade, principalmente quando se trata de prestação de serviço. Afinal, é por meio deste bom relacionamento que as empresas conseguem expandir. Mas, se a procura diminuir, é sinal de que algo deve ser feito ou que devemos repensar a estratégia adotada. Por esse motivo, as pesquisas de satisfação têm extrema importância, porque com a adoção dessa ferramenta é possível compreender melhor a necessidade do público-alvo, o que leva a uma melhoria contínua de todos os pontos de contato.

Para Éber Feltrim, especialista e consultor de negócios para a área da saúde e CEO da SIS Consultoria, realizar essa apuração é determinante para garantir uma experiência de excelência, bem como ter uma visão ampla e geral de como o cliente enxerga o serviço. “Dados levantados recentemente pela Bain & Company mostraram que 80% dos CEOs de empresa acreditam que suas marcas oferecem uma ótima experiência, porém, apenas 8% dos consumidores concordam. Isso já seria motivo o suficiente para entender o que o nosso cliente pensa”, alerta.

As pesquisas dão um direcionamento ao gestor, como análise do resultado de alguma campanha com os pacientes ou até mesmo a necessidade de novos pontos de investimento. “Não basta somente aplicar a pesquisa de satisfação; é preciso tabular e analisar estrategicamente cada questão envolvida. Às vezes seu cliente está pontuando uma dificuldade de parar o carro em alguma vaga que seja próxima e aí temos a oportunidade de fazer um estacionamento ou criar parcerias com comerciantes que possam atendê-los neste sentido”, aconselha Feltrim.

A elaboração das pesquisas pode ter mais de um método, desde que o objetivo esteja muito bem traçado. “Vale a pena se questionar: por que eu preciso conhecer a opinião do meu cliente? O que eu quero saber dele? E isso deve direcionar as perguntas que devem ser feitas. Questões fechadas e objetivas têm sempre mais chances de serem respondidas. Hoje em dia ninguém tem tempo e por esse motivo as alternativas facilitam para que o cliente seja mais direto e verdadeiro”, explica o CEO da SIS Consultoria.

A pesquisa a respeito do atendimento não precisa ser realizada à parte, mas as respostas precisam ser muito bem consideradas. “Com base nesses dados uma série de ações podem ser tomadas como, por exemplo, treinamentos, realinhamento de rotinas de tarefas, POPs (procedimento operacional padrão) e tantas outras ferramentas da gestão de pessoas”, aponta Feltrim.

Por fim, a periodicidade e a ferramenta de aplicação não têm uma regra pré-definida. “A aplicação deve ser realizada de maneira que garanta o recebimento pelo cliente, ou seja, pode ser por formulário na recepção, antes ou após do atendimento, formulários on-line, WhatsApp ou da forma que seja mais eficaz a um determinado público. Não há uma regra exata para determinar qual seria a frequência ideal, mas é bom que não seja de forma contínua, porque isso passa a percepção ao cliente de que a empresa sempre está perguntando o que ele acha, mas que nunca faz nada para melhorar”, finaliza. 

 

Dr. Éber Feltrim - Especialista em gestão de negócios para a área da saúde, começou a sua carreira em Assis (SP). Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas era pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a SIS Consultoria, especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas.

 

SIS Consultoria

https://www.sisconsultoria.net/

instagram @sis.consultoria

 

Especialistas citam alguns cuidados necessários antes de realizar investimentos

Gabriel Komatu, fundador da Komatu Gestora de Recursos, revela os passos que devem ser dados por investidores antes de comprometer o capital 


Muitos investidores e empresários passam por dificuldades ao realizar seus primeiros movimentos no mercado, causando problemas financeiros que podem ser irreversíveis em alguns casos. 

De acordo com Gabriel Komatu, formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas - FGV e co-fundador da Komatu Gestora de Recursos, a principal razão para este cenário  é a falta de conhecimento por parte dos investidores iniciantes. “A primeira recomendação é se informar antes de fazer qualquer aplicação monetária. Hoje, existem diversos conteúdos disponíveis na internet, como artigos e vídeos que ensinam desde o básico até o mais complexo. Após adquirir conhecimento no assunto, é importante tirar todas as suas dúvidas, mesmo que elas pareçam bobas, porque é importante sentir-se seguro”, pontua.

Para o administrador, o conhecimento adquirido sobre um investimento antes de uma eventual aplicação pode mitigar os riscos. “Não é aconselhável dar passos maiores do que a perna ou arriscar patrimônio em ativos que não se está familiarizado. É importante saber exatamente como o investimento irá acontecer antes de, efetivamente, começar a investir”, alerta.

Isabela  Komatu, CEO e também co-fundadora da Komatu, acredita que antes de buscar o auxílio de bancos ou instituições financeiras, é necessário realizar pesquisas e uma análise detalhada para efetuar a melhor escolha. “É sempre importante checar se o banco ou a corretora está devidamente credenciado a funcionar perante os órgãos regulatórios. Em paralelo, busque uma plataforma que converse com os seus objetivos e ideais. Por exemplo, existem instituições e corretoras digitais que oferecem uma experiência extremamente moderna, enquanto outras seguem processos mais tradicionais. É válido ter em mente que não é preciso se limitar a apenas um banco ou corretora pelo resto da vida. O ideal é diversificar e  caso o interessado não esteja satisfeito com a gestão, pode mudar”, relata.

Caso o investidor não tenha tempo de se aprofundar em cada uma de suas aplicações, um fundo de investimentos pode ser a melhor solução. “Nesse caso, é comum delegar a gestão para profissionais habilitados. Muitas vezes, existe mais de um fundo em sua carteira,  justamente por conta de cada um deles ter um mandato único”, revela Isabela. 

Gestoras de investimento, como a própria Komatu, podem auxiliar nesse tipo de situação. “Além de estarem sempre abertos a esclarecerem dúvidas, quando o investidor atua diretamente com a gestora em seus produtos e serviços, ele não será cobrado por corretagem, spreads e comissões como é feito em outras instituições financeiras. A gestora se remunera através de taxas de gestão e de performance, sempre de forma clara, objetiva e transparente. Além disso, é possível acompanhar a evolução dos investimentos da melhor forma possível”, finaliza.

 

 

 

Isabela Komatu - formada em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas e mestre em gestão internacional também pela Fundação Getúlio Vargas (junto com programa CEMS e intercâmbio acadêmico na HEC Paris) iniciou a sua carreira no mercado de luxo. Trabalhou com marketing estratégico na Dior no Brasil e na Shiseido na França. Iniciou um clube de investimento em 2020, o qual fazia gestão de portfólio junto com o Gabriel. Em 2022, os dois fundaram a Komatu, primeira gestora de recursos da baixada santista. Isabela possui um background internacional, morou nos Estados Unidos, na Espanha, na Itália e na França. Este último residiu por 1,5 anos, onde pôde aprender a cultura e a língua francesa. Atualmente, é  CEO e responsável pelas áreas de Operações, Risco e Compliance na Komatu.


Komatu

 https://komatu.com.br/

@komatu.gestora 


O Brasil é o terceiro país no mundo a receber mais ataques do RansomEXX

O trojan altamente direcionado, que continua fazendo vítimas em grandes empresas e instituições 

 

Os pesquisadores da Trend Micro, líder mundial em soluções de cibersegurança, analisaram o comportamento do RansomEXX, família de ransomware que ganhou notoriedade em 2020, após ser usado em ataques contra grandes instituições e empresas públicas e privadas, e que no ano passado derrubou as operações de uma das maiores redes do varejo brasileiro.  

Atuando no modelo Ransomware-as-a-Service (RaaS), o malware ataca tanto máquinas controladas pelo sistema Windows como os baseados em Linux, possibilitando assim o comprometimento da infraestrutura. Entre as técnicas e táticas do grupo, estão o uso do nome da organização alvo no código binário, e do nome das vítimas tanto no endereço de e-mail usado para realizar a chantagem como na extensão dos arquivos criptografados.

O RansomEXX está vinculado ao grupo de cibercriminosos Gold Dupont, cuja motivação é financeira e tem em seu arsenal outros conhecidos malwares como Cobalt Strike, Metasploit e Vatet Loader. A combinação de técnicas baseadas em memória, ferramentas legítimas do Windows e pós-intrusão contribuem muito para o sucesso das invasões.

Segundo levantamento da Trend Micro, o Brasil é o terceiro país no mundo a receber mais ataques de RansomEXX, logo atrás de Estados Unidos e França, que ocupam, respectivamente, a primeira e segunda colocação no ranking, que tem ainda Taiwan e Alemanha entre os principais alvos.  

Países com o maior número de tentativas de ataque de RansomEXX (31 de março de 2021 a 31 de março de 2022). Fonte: Trend Micro™ Smart Protection Network™


om base nas detecções da ferramenta Trend Micro™ Smart Protection Network™, os setores mais afetados pelo grupo são a indústria, com a maior parte das tentativas de ataque, seguida de longe pelo educacional, financeiro e de tecnologia.

Setores com o maior número de tentativas de ataque (31 de março de 2021 a 31 de março de 2022). Fonte: Trend Micro™ Smart Protection Network™


O RansomEXX costuma utilizar um malspam para se infiltrar nas máquinas, fornecendo várias ferramentas e malwares antes de finalmente implantarem o ransomware. Usam, por exemplo, IcedID TrickBot, Cobalt Strike e PyXie RAT, conhecidos por outras campanhas. A estratégia facilita a contaminação do sistema e a capacidade de roubar dados e obter informações da máquina alvo.

“Para evitar estes ataques, é fundamental que as organizações e empresas tenham uma solução de segurança que contenha recursos para estabelecer uma defesa sólida contra ransomware. Umas das formas de proteção efetiva é a adoção de uma plataforma com multicamadas, para detecção de comportamentos suspeitos, que ajude a bloquear processos e ferramentas duvidosos desde o início, antes que o ransomware possa causar danos irreversíveis ao sistema”, destaca César Cândido, diretor geral da Trend Micro Brasil.
 

 

Trend Micro
https://www.trendmicro.com
Twitter: @TrendmicroBR
https://www.linkedin.com/company/trend-micro/


Saiba o que vai impactar as finanças do seu negócio até o final do ano

Chegando ao fim do primeiro semestre, a expectativa para os próximos seis meses é de que a atividade econômica siga perdendo força. Além do fim dos estímulos à renda, os juros mais altos devem refletir negativamente no crescimento do país

Volta e meia o aumento da inflação gera incertezas, paralisa investimentos e impacta decisões. Em um desestímulo ao crescimento econômico, os preços de alimentos, combustíveis e outros itens essenciais colocam em risco a receita mensal de pessoas físicas e jurídicas.

O índice oficial de inflação acumula 12,13% em 12 meses terminados em maio, o que corroí não só a capacidade de consumo, mas também as aplicações financeiras que renderam menos que esse percentual.

Uma vez que os rendimentos não acompanham a inflação, o recurso pode não ser suficiente para tornar o orçamento mais eficiente. Em alguns casos, o lojista restringe seu olhar apenas para o que está acontecendo dentro da empresa e não se atenta a acompanhar os movimentos da economia e entender o que isso significa.

Chegando ao fim do primeiro semestre do ano, a expectativa para os próximos seis meses é de que a atividade econômica siga perdendo força. Além do fim dos estímulos à renda, os juros mais altos devem impactar negativamente o crescimento do país, segundo Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

Ainda de acordo com Gamboa, a Selic elevada piora as condições do crédito e diminui a disponibilidade de financiamento no mercado. Isso, somado ao desemprego elevado e à queda no poder aquisitivo das famílias, complicam a situação financeira das empresas.

Embora a movimentação desses índices nem sempre seja previsível, acompanhar suas evoluções pode dar pistas sobre o que fazer ou não no seu negócio no próximo semestre.


1 - O QUE A SELIC TEM A VER COM O SEU NEGÓCIO?

O órgão responsável por mexer na Selic é o Banco Central e essa é considerada a taxa básica de juros da economia, que influencia várias outras. Portanto, quando ela sobe ou desce, impacta os juros de outros itens, como empréstimos, cartão de crédito, financiamentos e afins.

A cada 45 dias, o Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom, se reúne e decide se a taxa vai subir, cair ou ficar igual. O motivo principal para se mexer na taxa Selic é controlar a inflação, já que ela mexe com os juros do mercado todo.

Dessa forma, essa alteração tem o poder de fazer o consumo aumentar ou diminuir. Na última reunião do Copom, em 15/06, a Selic foi elevada em 0,5 ponto, chegando a 13,25% ao ano.

Para o seu bolso, isso significa que vai ficar mais caro ter acesso ao crédito - empréstimos, parcelamentos e os juros em geral sobem quando a Selic aumenta.

Para quem tem alguma quantia investida em aplicações de baixo risco, o investimento pode render mais – isso porque elevar a Selic também aumenta os juros desses investimentos, puxando os rendimentos para cima.

Gamboa explica que as mudanças na taxa de juros acontecem porque a economia não é estável e é preciso adequá-la ao cenário para que exista um equilíbrio, garantindo que o dinheiro continue circulando.

Ao aumentar a Selic, o Banco Central tem como objetivo restringir o consumo e, assim, desacelerar a economia, impedindo que a inflação dispare. Por outro lado, ao baixar a Selic, tem como objetivo estimular o consumo e aquecer a economia, diz o economista.

O mercado financeiro projetava que a Selic terminaria o ano de 2022 em 13,25%, seu atual patamar. Mas o Copom já deixou no ar a possibilidade de novos aumentos da taxa.


2 – INFLAÇÃO EM ALTA

Alinhada com a Selic, a inflação é a variação de preços dos produtos e serviços. É natural que ela exista, mas para que não prejudique em excesso o poder de compra das pessoas, há uma meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação acumula 4,78% no ano até maio. A previsão do mercado é que o índice termine o ano perto dos 9%, bem acima da meta estabelecida para 2022, de 3,5%, com margem de 1,5 ponto (podendo variar de 2% a 5% em seus limites).

O empresário sente os efeitos dessa realidade inflacionária de duas formas, de acordo com Gamboa. A primeira delas é a alta de preços dos produtos comprados para formar os estoques. E o problema é que em setores altamente competitivos, nem toda alta pode ser repassada aos consumidores.

O resultado disso é um achatamento das margens, que significa que o negócio começa a perder rentabilidade.

Na outra ponta, o economista lembra que há uma queda no poder de compra dos clientes, e ocorre uma redução nas vendas, pois dentro dessa lógica, os clientes passaram a pesquisar mais os preços e a buscar alternativas mais baratas de consumo.


3 - CONTRATOS DE ALUGUEL

A oscilação da inflação e da Selic nos leva a um outro índice importante, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), um outro índice de medição de preços que serve como parâmetro para os contratos de aluguel.

Ao alugar um imóvel, é bem provável que exista uma cláusula no contrato dizendo que o valor do aluguel será reajustado pelo IGP-M. O problema é que esse índice tem subido mais do que a inflação oficial.

O IGP-M já acumula 7,54% no ano, até maio, e 10,72% em 12 meses. Influenciado pelo dólar e pelo preço das commodities, esse índice é composto por outros indicadores do mercado, como o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).

Gamboa destaca que a lei permite que, no momento de celebrar o contrato, se determine um índice. "O IGP-M é o padrão, mas se as partes concordarem, é possível definir IPCA, por exemplo, que é a inflação oficial", diz.

"Pode não parecer, mas essa base [o IGP-M] não é boa para ninguém. O proprietário não vai conseguir alugar pelo forte reajuste precisará fazer, e isso cria um desgaste para inquilinos, que precisam negociar ou buscar outro imóvel com preços melhores".

Tiago Galdino, CFO do Imovelweb, reforça a importância de entender a diferença entre os dois indexadores - IPCA e IGPM - antes de tomar qualquer decisão.

O executivo explica que o IGP-M é um indicador muito mais volátil que o IPCA, já que está conectado ao dólar, deixando o valor do aluguel refém de qualquer impacto que possa ocorrer no mercado.

E embora a alta do IPCA chame atenção, é importante lembrar que qualquer movimentação na economia internacional interfere diretamente no IGP-M, fazendo com que o índice varie mais. Logo, quem assumiu um contrato de 12 meses de aluguel, não conseguirá negociar durante esse período.

Há um projeto de lei encaminhado à Câmara dos Deputados que prevê que o reajuste para imóveis residenciais e comerciais não ultrapasse o IPCA. Sendo aprovado ou não, é importante saber essa informação na hora de negociar seu aluguel.


4 - DESEMPREGO E MEDIDAS EMERGENCIAIS

Pouco mais de dois anos após o início da pandemia, a situação financeira dos brasileiros ainda é difícil. São mais de 11 milhões de desempregados, segundo o IBGE.

As vendas no varejo, principal indicador do gasto das famílias, subiram 0,9% em abril na comparação mensal, segundo o IBGE. Trata-se do quarto mês consecutivo de alta, entretanto, o crescimento entre as categorias ainda é muito desigual, alerta o economista da ACSP.

Artigos farmacêuticos (+17%), material de construção (+9,1%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (+7,3%) tiveram alta, enquanto outros ainda estão abaixo do patamar pré-pandemia: equipamentos e material de escritório (-11,7%), móveis e eletrodomésticos (-10,7%) e tecidos, vestuários e calçados (-8,6%).

"Isso nos indica que os consumidores estão demonstrando cautela nos gastos. A oportunidade, muito provavelmente, está em oferecer opções que atendam às necessidades desta nova mentalidade de consumo”, diz Gamboa.

Para tentar estimular o consumo, o governo federal editou algumas medidas. Assim com em 2020 e no último ano, foi reeditado em 2022 o Auxílio Emergencial, que neste mês de junho tem como foco os homens inscritos no programa ainda em 2020 e que se consideram pais solteiros.

Esse também é o terceiro ano que o governo federal decide pela antecipação do 13º salário para pessoas beneficiárias do INSS. Tem ainda a liberação do saque ao FGTS.

Independentemente do cenário de momento, é fundamental que os empresários busquem olhar para as trajetórias de médio e longo prazo que se desenham. Ter a compreensão dos indicadores básicos da economia listados acima ajuda nessa tarefa. “Conhecendo bem os índices, o empresário consegue se planejar, até se antecipar e, principalmente, tomar as decisões necessárias bem consciente", afirma Gamboa.

 

Mariana Missiaggia

https://dcomercio.com.br/publicacao/s/saiba-o-que-vai-impactar-as-financas-do-seu-negocio-ate-o-final-do-ano

 

Empreendedorismo: 92,4% das empresas no Brasil são individuais, micro e de pequeno porte

Aumento no número de abertura de empresas nos últimos anos deve ser analisado com cautela 

 

 

No artigo de hoje, vamos analisar a carreira daqueles que decidem abrir sua própria empresa. Para isso, precisamos de algumas definições. No dicionário Aurélio, empreendedor significa: indivíduo que possui capacidade para idealizar projetos, negócios ou atividades; pessoa que empreende, que decide fazer algo difícil ou trabalhoso. Já empresário(a) é aquele que empreende ou dirige alguma indústria, exploração, empresa.

Como as definições são muito amplas, vou chamar por empreendedor ou empresário a pessoa cujo nome consta no contrato social de alguma atividade empresarial, independente do porte. Para avaliarmos essa carreira, esse corte é indispensável.

 

Como está o empreendedorismo no Brasil?

Definido isso, vamos aos números. Aqui, há uma ampla gama de bases estatísticas disponíveis e nosso desafio é enxergá-las em conjunto. Segundo o DataSebrae, há 19.086.439 matrizes de empresas abertas no Brasil. Se formos pelos números divulgados pelo Ministério da Economia no dia 6/6/22, do primeiro quadrimestre de 2022, temos 19.373.257 empresas ativas no Brasil. Em quem acreditar? Fique à vontade para escolher a sua fonte preferida.

Do total de empresas abertas, a divisão quanto ao porte se dá conforme Tabela 1:

 

                             Tabela 1: divisão das empresas abertas no Brasil por porte


Pela tabela 1, é possível ver a diferença na classificação e nos números do Sebrae e do Ministério da Economia. Entretanto, ambos os dados permitem avaliar que a maior concentração de empresas em atividade está nas empresas individuais, microempresas e de pequeno porte (92,4%). Pela classificação do ME, apenas 0,9% do total são Sociedades Anônimas. Ou seja, se optar pela carreira, saiba que a evolução é complicada. Para cada 100 MEIs, há 30 Micros, 10 Pequeno, e 1 SAs.

 

Como está a evolução do número total de empresas?

No relatório do Ministério da Economia há uma série histórica da abertura e fechamento de empresas no primeiro quadrimestre dos anos de 2012 a 2022, sendo esse último até abril. Com os dados, pode-se plotar um gráfico de controle para perceber a evolução e verificar possíveis explicações para o ocorrido

 

   Figura 1: evolução do saldo entre empresas abertas e fechadas no primeiro quadrimestre do ano

 

Pela figura 1, pode-se observar um aumento no número de empresas nos últimos anos no primeiro quadrimestre, mas o dado pode trazer informações contraditórias. Na minha percepção, não faz sentido a comparação entre os primeiros quadrimestres, pois pode excluir efeitos da pandemia e das crises recentes. Para uma análise da evolução das empresas no Brasil, é melhor realizar a comparação anual completa.

Desconsiderando esse fato, pode-se atribuir o aumento no número de abertura de empresas ao desemprego. Nesses casos, o empreendedor(a) inicia um negócio por falta de opção de trabalho, abrindo um MEI ou Microempresa para emitir nota fiscal e se inserir na economia. Portanto, um dado positivo, como o aumento do número de empresas, deve ser visto com cautela. Muitas vezes a carreira de empreender não foi uma escolha, mas sim questão de sobrevivência.

 

Quais os negócios mais explorados pelas empresas no Brasil?

A depender do setor, pode-se observar o fato do empreendedorismo por necessidade ou escolha. Para isso, optou-se pela elaboração de uma tabela com as atividades mais recorrentes em ordem decrescente.

 

Tabela 2: atividades empresariais mais exploradas no Brasil (Fonte: Sebrae) - clique na imagem para melhor visualização dos dados

 

Pelo pequeno excerto da lista, contendo as 18 atividades mais recorrentes, pode-se perceber a preponderância do empreendedorismo por necessidade. As principais atividades são as que menos exigem capital e licenças para abertura, fora que o MEI representa a grande maioria. Se pegarmos o Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, há 760.760 MEIs ativos, ou seja, 76% dessa atividade é exercida por Microempreendedores individuais.

Na promoção de vendas, o número é 92%; cabeleireiros, manicure e pedicure, 97%, e assim por diante. A carreira de empreendedor, a julgar pelas atividades, não parece preocupar-se com a alta produtividade e a inserção do país como player global. Assemelha-se mais ao subemprego, haja vista que os custos do MEI são muito menores que os do empregador de pequeno porte, permitindo assim, que mesmo empresas muito pouco produtivas sobrevivam.

Para comparação, um MEI pode faturar até R$ 6.750,00 por mês e irá pagar um imposto fixo de R$ 60 reais se for prestador de serviços. Se ele abrir uma pequena empresa, só os encargos que irão incidir sobre seu pró labore, mesmo se for um salário mínimo, será de 11% ou R$ 133,32. Portanto, quando se vê os números de empresas subindo, mas principalmente pela abertura de empresas do MEI, deve-se analisar os dados com cautela, não com comemoração.

A criação do MEI, lá em 2008, foi importante para dar segurança e desburocratizar a abertura de empresas. Assim, um empreendedor nessa categoria tem direito a aposentadoria, auxílio-doença, salário-maternidade e pensão por morte para os familiares. Entretanto, isso não pode ser encarado como uma alternativa para alavancar a produtividade do país. Assemelha-se mais a uma política de seguridade social e desburocratização para o primeiro empreendimento.

 

Virgilio Marques dos Santos - CEO da FM2S Educação e Consultoria


3 dicas para se comunicar adequadamente ao retorno presencial

Depois de muito tempo com restrições devido Covid-19, o retorno ao presencial vem ocorrendo aos poucos, comunicação no trabalho precisa estar alinhada, para evitar ruídos


Em 2020 o mundo precisou lidar com um grande problema: a pandemia de coronavírus. Isso implicou em diversas mudanças na rotina das pessoas, como isolamento social, trabalho em casa e formas diferentes de se divertir, mas algo que também precisou se adequar foi a comunicação. Se antes estávamos acostumados a nos comunicar de uma maneira , depois disso tudo precisou mudar. 

“No momento da pandemia, tivemos que lidar com mudanças de diversas formas, e na comunicação não foi diferente. As reuniões, congressos, palestras, tudo isso precisou ser feito virtualmente e dentro de casa, o que não era de conhecimento de boa parte da população, e se adaptar a essa mudança não tem sido fácil. Porém, depois de 2 anos, estamos nos acostumando com essa nova forma de se comunicar”, comenta Larissa Elmôr Silva, Consultora em Comunicação Humana. 

Após essa adaptação que as pessoas precisaram passar, agora é a vez de outro choque de realidade: o retorno ao trabalho presencial ou ao trabalho híbrido. Com a vacinação em níveis altos, e a retirada de medidas de prevenção ao contágio do coronavírus, muitas empresas estão voltando a trabalhar em seus escritórios.  

Para esse retorno, a especialista em Comunicação Humana e mestre em Psicologia pela USP e em Desenvolvimento de Recursos Humanos & Consultoria pela Birkbeck University of London, Larissa Elmôr Silva, preparou três dicas para que esse retorno seja melhor para todos.


Acolhimento 

Durante todo o período em que as pessoas precisam ficar isoladas, diversas dificuldades e problemas pessoais precisam ser enfrentados. Muitos profissionais voltarão diferentes de antes da pandemia. O cuidado com a saúde e a possibilidade real de estarem vivendo a síndrome pós-covid (com sintomas como falhas de memória, dores, cansaço excessivo, falta de ar, problemas de concentração, dentre outros), luto pela perda de familiares e amigos, transtornos mentais (como depressão, transtorno de ansiedade, transtorno do pânico, etc), o distanciamento dos colegas de trabalho e da família distante, além de todas as notícias que estavam ao redor da pessoa durante este momento.  

Por isso é importante profissionais e líderes proporcionarem um ambiente acolhedor neste momento de retorno da equipe, procurando escutar e compreender como foram esses anos, além de fornecer o melhor apoio individual l Desta forma, cada profissional poderá se sentir ainda mais à vontade para se comunicar da forma mais assertiva e transparente no ambiente de trabalho.


Alinhar a comunicação da equipe  

Outro problema que surgiu durante a pandemia foi como a equipe e líderes iriam se comunicar durante o isolamento. A grande parte optou por reuniões virtuais , e grupos em aplicativos de mensagens, e com isso um novo hábito foi criado. 

Então é fundamental que neste novo retorno, a comunicação interna seja realinhada com a equipe : como pas reuniões e definições vão ocorrer na prática, qual a forma mais estratégica da equipe comunicar e alinhar internamente as informações e como comunicar, de forma efetiva, essas mesmas informações aos clientes e profissionais externos à empresa, tudo para que não haja ruídos na comunicação e impacto no sucesso das transações, vendas de produtos ou dos serviços prestados

 

Contato Social 

Por último, mas não menos importante, o contato social. Foram anos de total isolamento, sendo que muitas pessoas não viam seus colegas há muito tempo; novos contratados não passaram pelo processo de integração presencial na empresa e atualmente só conhecem seus colegas de trabalho pela internet, por meio de troca de mensagens em grupos e chamadas de vídeo ou call. Então nesta volta, é muito importante que profissionais e líderes ofereçam espaços abertos de conversas e trocas de experiências, para que haja oportunidade concreta das pessoas conhecerem seus parceiros de trabalho de uma forma verdadeira.  

Eventos de confraternização como uma reunião de boas-vindas, um café da manhã ou da tarde organizado pela empresa, um almoço da equipe ou uma outra forma de reunir todo o time, pode não somente favorecer novas oportunidades de comunicação empática, mas principalmente de potencializar a criação de novos laços e do fortalecimento das relações profissionais e pessoais de todos os envolvidos no processo.


A cada dois minutos uma pessoa é roubada no estado de São Paulo

 Krav Magá traz clareza nas atitudes a serem tomadas em situações de insegurança

 

Com o aumento no número de casos de roubos e furtos em São Paulo, a sensação de insegurança da população está cada vez maior. No primeiro trimestre de 2022 o estado registrou 67.286 roubos, isso significa que a cada dois minutos uma pessoa é roubada.  O Krav Magá, uma técnica israelense de defesa pessoal que pode ser praticado por qualquer pessoa, oferece nos seus ensinamentos a técnica de como lidar com diversas situações de forma mais segura. 

Segundo o israelense Avigdor Zalmon, presidente da Federação Internacional de Krav Magá, a técnica pode ser utilizada em diversas situações e os alunos aprendem a avaliar cada uma delas. “Durante as aulas treinamos os alunos com simulações de situações reais para que eles possam reagir em todas as situações com clareza e tomar as melhores decisões. Com isso, quando estiverem em uma situação de perigo vão agir da melhor forma para garantir sua segurança e voltar ilesos para casa”, explica. 

Criada por Zalmon, a Federação Internacional de Krav Magá tem como objetivo promover, desenvolver e massificar a prática do Krav Magá. A técnica se baseia nos movimentos naturais do corpo e não no uso da força, os golpes são curtos e rápidos visando atingir os pontos sensíveis do corpo do oponente.

“Nos golpes de Krav Magá, o objetivo é atingir os pontos sensíveis do agressor, com a maior velocidade e transferência de peso na hora de golpear. Com isso, qualquer pessoa independente de sua forma física, força ou gênero pode utilizar a técnica”, explica Avigdor Zalmon, que também é presidente da Federação Internacional de Krav Magá.

Através dos treinos da Federação Internacional de Krav Magá os alunos aprendem a se defender, superar o medo da violência, do bullying, além de recuperar sua autoestima e autoconfiança e andar mais seguro na rua.

Para Avigdor, o Krav Magá vai além da atividade física e é uma filosofia de vida baseada em honestidade, humildade, solidariedade, educação e respeito, valores ensinados e trabalhados constantemente nas aulas. A Federação Internacional de Krav Magá realiza aulas híbridas e disponibiliza vídeos com aulas gratuitas em seu canal do YouTube e em suas redes sociais. 

 

Federação Internacional de Krav Magá 
https://www.kravmaga.org.br
 youtube.com/c/FederaçãoInternacionaldeKravMagá
Central de Atendimento: (11) 97041-9797


Posts mais acessados