Pesquisar no Blog

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Alerta: 09 sintomas da Apneia do Sono!

Estima-se que 50% da população brasileira se queixa de sono ruim e aproximadamente 30% da população adulta sofre de apneia do sono, de acordo com pesquisa do Ministério da Saúde. 

“Esses números são alarmantes e infelizmente a maior parte dos pacientes (entre 85% e 90%) convive com a doença sem receber o diagnóstico e continua sem tratamento. As apneias do sono, basicamente, são pausas respiratórias por no mínimo 10 segundos durante o sono e quando muito intensas e frequentes, causam a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), que pode aumentar muito a mortalidade e os riscos de problemas cardiovasculares graves como um derrame cerebral (AVC- Acidente Vascular Cerebral) ou um infarto agudo do miocárdio”, explica o otorrinolaringologista Dr. Alexandre Colombini. 

O especialista explica também que tem tratamento para ronco e da SAOS, claro, variando de acordo com a gravidade de cada caso. Os procedimentos podem ser feitos desde medidas clínicas até cirurgias, melhorando a qualidade de vida e aumentando a sobrevida dos pacientes. E ressalta ainda que existem também alguns mitos envolvendo essa doença, por exemplo, nem todos os roncadores tem apneia, porém, o ronco é sinal de alarme para um possível distúrbio do sono associado.

 

Abaixo Dr. Alexandre Colombini separou novo sintomas da Apneia do Sono. Fique em alerta e busque ajuda médica:

1-Sensação de sufocamento durante o sono;

2- Dor de cabeça matinal;

3-  Acordar no meio da noite para ir ao banheiro;

4- Dificuldade de concentração;

5-  Perda de memória;

6- Diminuição do desejo sexual;

7- Irritabilidade;

8- Boca seca ao acordar;

9- Saliva excessiva.

   

Dr. Alexandre Colombini - Otorrinolaringologista, formado pelo renomado Instituto Felippu e Membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico.


Pesquisa aponta que população busca economizar nas farmácias em 2022 -- veja 5 orientações para comprar melhor

Em 2022 o consumidor está mais atento para economizar em compras nas farmácias, isso é o que aponta a 5ª Edição da Pesquisa Sobre o Comportamento do Consumidor em Farmácias no Brasil finalizada em 2022, realizado pelo IFEPEC - Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Corporativa - em Parceria com a Unicamp e que entrevistou 4.000 consumidores em todo o país. 

Dentre os pontos apontados na pesquisa, uma mudança no perfil em relação aos outros anos é que mais consumidores afirmam que o preço foi o principal fator para a escolha da farmácia, atingindo 79,9% dos entrevistados. No ano anterior esse número era de 75,4%. Além disso, mais de 86% dos consumidores entrevistados reportaram participar de algum programa de fidelidade, o que comprova que essas ações continuam em alta.

Um dos pontos de destaque do levantamento foi a queda na cesta de produtos adquiridos pelos consumidores e, consequentemente, diminuição do ticket médio de vendas. “Segundo os dados da pesquisa que é realizada anualmente, com consumidores de forma presencial, se percebe alguns importantes e relevantes reflexos da diminuição de poder aquisitivo da população. Atualmente se compra menos unidades por visitas às farmácias e se busca produtos de preço menor, com isso a redução do ticket médio é bastante significativa”, aponta o presidente da Febrafar, Edison Tamascia.

Percebe-se que a quantidade de unidades adquiridas em uma cesta de compra que era de três produtos na média em 2020, passou para 2,6 em 2021. O ticket médio também caiu consideravelmente, passando de R55,02, para R43,71, uma redução de 19%. Por fim, os consumidores priorizaram itens com preços menores, sendo que o valor médio por item passou de R18,00 para R16,81.

O objetivo central dessa pesquisa sempre foi de analisar o perfil de consumo nas farmácias. "Fazer uma pesquisa sobre o retrato real do comportamento dos consumidores no varejo farmacêutico nacional é primordial para apoiar as iniciativas internas. Com dados atuais à disposição, podemos estruturar nossas estratégias e dessa forma sermos mais assertivos", destaca Edison Tamascia, presidente da Febrafar.


Como economizar?

Assim, a pergunta que fica é: O que fazer na situação atual para comprar medicamentos? "Mesmo tendo os medicamentos preços tabelados é possível economizar nessas comprar. Uma coisa que poucas pessoas sabem é que se tabela apenas o valor máximo dos medicamentos, mas o mínimo as farmácias podem estabelecer de acordo com suas estratégias comerciais", analisa o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (ABEFIN), Reinaldo Domingos.

Para auxiliar os consumidores, veja orientações elaborados por Reinaldo Domingos sobre como economizar na compra desses produtos: 


1. Pesquise preços 

Busque conhecer o preço em outras farmácias, é interessante pesquisar, pois os preços são realmente muito diferentes, sem contar que no final das contas uma drogaria pode cobrir o preço da concorrência. Aconselho que o consumidor faça um cadastro de fidelidade e participe de programas de aquisição de medicamentos, pois a prática pode resultar em descontos futuros.
 

2. Defina o que quer comprar
É importante ter bem claro o que se deseja comprar na farmácia. Por isso se atenha a uma lista pré-definida de produtos, evitando comprar por impulso, o que é muito comum nos dias de hoje.



3. Pesquise genéricos e similares
Na grande maioria das vezes os medicamentos genéricos ou similares são mais em conta, assim a orientação é sempre buscar por essa alternativa nas farmácias e quando o médico for elaborar a prescrição, solicite que coloque o princípio ativo em vez da marca. Pesquise também entre laboratórios, pois os preços são variados.



4. Cadastre-se no programa Farmácia Popular
Muitas farmácias possuem um programa governamental chamado Farmácia Popular, esse oferece medicamentos gratuitos de hipertensão, diabetes ou asma para pessoas que possuem cadastro e receita. O programa também possibilita descontos de até 90% mais baixos. É necessário apenas ir a uma farmácia credenciada, apresentar a receita - que não precisa ser de um médico do Sistema Único de Saúde (SUS) - e a identidade para conseguir pegar medicamentos com desconto.

5. Utilize programas de fidelidade
A grande maioria das farmácias possui programas de fidelidades com grandes benefícios. Mas além disto existem os programas dos laboratórios, faça seu cadastro, pois são aceitos em muitas farmácias, gerando economia de até 70%. Veja se sua empresa, plano de saúde, sindicato ou associação de classe profissional não possui parceria com alguma rede.
 

Sobre a PesquisaA Pesquisa Sobre o Comportamento do Consumidor em Farmácias no Brasil - Edição 2022 foi aplicada pelo IFEPEC (Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Corporativa) em parceria com o NEIT - Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia, do Instituto de Economia da Unicamp.

Para a realização do levantamento foram entrevistados quatro mil consumidores nas imediações das farmácias, após efetuarem suas compras. Os estabelecimentos foram selecionados de acordo com os agrupamentos a qual pertencem, segundo dados da IQVIA.


DIRF: como evitar erros na declaração?

Obrigatório para todas as empresas que tiverem efetuado retenção de impostos, a DIRF - Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - é uma das principais obrigações trabalhistas/tributárias a serem cumpridas no início do ano. Seu envio correto é extremamente importante para evitar qualquer problema com o Fisco, assim como o pagamento de multas. Por envolver um grande volume de documentos a serem notificados, é importante que as organizações tenham em mãos sistemas adequados que garantam um controle assertivo destes dados para que o negócio não entre na malha fina da Receita Federal.

Emitida pela fonte pagadora, seu propósito é informar os valores de imposto de renda e outras contribuições que foram retidas com pagamentos a terceiros, a fim de evitar sonegação fiscal. Mesmo sendo uma rotina para pessoas jurídicas e físicas com retenção de IR, diversas inconsistências ainda são registradas todo ano pelo órgão regulador.

Dentre os principais e mais comuns equívocos, a falta de dados completos sobre pagamentos, créditos, entregas, emprego ou remessas a residentes ou domiciliados no exterior foram alguns dos mais notificados – assim como informações dos pagamentos a plano de assistência à saúde médica e odontológica por dependente e por plano coletivo empresarial. Ainda, muitos deixam de informar dividendos e lucros pagos a partir de 1996, assim como valores pagos a titular ou sócio de microempresa ou empresa de pequeno porte. A exceção vale para pró-labore e aluguéis, quando o valor total anual pago for igual ou superior a R$ 28.559,70.

O lançamento da previdência privada é outro ponto importante de ser ressaltado, uma vez que apenas a modalidade PGBL é considerada como previdência e, dessa forma, obrigatória de ser declarada. No caso das férias, muitas companhias as registram por data de pagamento ao invés de competência – equívoco que deve ser analisado cuidadosamente, dependendo de como a ficha financeira foi emitida. Como resultado dessas inconsistências, cerca de 870 mil empresas tiveram imprecisões nas informações divulgadas para a RFB em 2021, segundo dados do próprio órgão.

Fora problemas com o próprio órgão, a falta de apresentação da DIRF no prazo estabelecido sujeitará a pessoa jurídica à multa de 2% ao mês-calendário, a qual incidirá sobre o montante dos tributos e das contribuições informados na DIRF limitada a 20%. Se tratando do valor total, a multa mínima será de R$ 200,00 tratando-se de pessoa física, pessoa jurídica inativa e pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional. Nos demais casos, a cobrança será de R$ 500,00.

Os confrontos dos valores declarados mensalmente na DCTF (Declaração de Créditos e Débitos Federais) ainda são muito vistos em empresas dos mais diversos portes e segmentos – decorrentes, principalmente, pela falta de gestão adequada das áreas fiscais e administrativas. Em uma necessidade de conciliação dos valores de IRRF e CSRF entre as declarações, apenas um sistema de gestão moderno e completo é capaz de permitir tal consistência e evitar riscos de multas e irregularidades com o Fisco.

Todas as empresas devem contar com o apoio de um ERP consistente que gere as informações corretas para serem importadas no sistema da RFB. Além de automatizar essa missão, esses sistemas ainda trazem uma segurança imprescindível para o controle dos dados, possibilitando o gerenciamento em uma única plataforma de modo muito mais assertivo. A digitalização organizacional é uma tendência sinalizada há anos e, cada vez mais companhias investem nestes mecanismos a fim de conquistarem tais vantagens.

Muitas organizações, inclusive, estão despontando no mercado com soluções direcionadas especificamente para a terceirização destas atividades. Seja de forma parcial ou completa, esta opção traz uma redução de custos significativa, com completa segurança dos dados sigilosos. Com tantas informações a serem notificadas na DIRF, esta terceirização pode ser a melhor estratégia para evitar erros e prejuízos financeiros.

Todas as empresas que se enquadrarem nos requisitos de envio deste documento ao Fisco, devem se atentar a gerenciar as informações necessárias até o prazo estabelecido para o dia 28 de fevereiro. Apenas com um bom controle e auxílio adequado de um ERP moderno, será possível permanecer em acordo com estas obrigações fiscais e evitar com que seu negócio seja alvo de danos econômicos e jurídicos.

 

 

Renata Melloni - diretora do BPO financeiro, contábil e fiscal na b2finance, consultoria especializada em BPO.

 

b2finance

www.b2finance.com


6 Tendências para instituições de saúde aumentarem a competitividade em uma economia digital disruptiva

A pandemia do COVID-19 e a regulamentação da telemedicina aceleram um processo de transformação que já vinha acontecendo na área da saúde, e, neste contexto, a adoção de ferramentas e serviços digitais passou a ser fundamental para o futuro das instituições do setor. De acordo com dados do International Data Corporation (IDC), somente na América Latina, o investimento em tecnologias deve ultrapassar a marca de US 1,9 bilhão em 2022. Agora, mais do que nunca, instituições de diversos segmentos precisam se adaptar ao futuro digital, com suporte a decisões clínicas, análise de dados criteriosa, interoperabilidade e ainda às informações baseadas em evidências e envolvimento eficaz do paciente. 

Diante deste cenário, compreender as forças que afetam o desenvolvimento do setor é fundamental para tornar as tomadas de decisão mais eficazes nesta nova economia disruptiva para que as instituições possam enfrentar estes desafios e melhorar a efetividade e a satisfação do cliente na era digital pós-COVID. Neste contexto, listamos as seis principais tendências para o crescimento do setor no contexto digital pós-pandêmico.

 

Gerar informações a partir do Big Data 

À medida que os sistemas de saúde se transformam em culturas baseadas em dados, com objetivo de melhorar o atendimento e reduzir custos, as instituições precisam desenvolver estratégias de gerenciamento de informações claramente definidas para otimizar a aquisição, agregação e a análise dos dados, a partir de análises preditivas.

Este tipo de análise tem o poder de impulsionar o cuidado baseado em valor por meio de medidas preventivas. Desta forma, a utilização do Big Data pode gerar informações antecipadas para prever os fatores de risco e planejar medidas de prevenção mais adequadas.

 

Apesar da COVID-19, a transformação disruptiva continua sendo regra na área da saúde 

Embora a pandemia tenha alterado o ecossistema de saúde, ela também acelerou quatro grandes oportunidades de investimento no setor: a ampliação dos locais alternativos de atendimento, a telemedicina, a modernização dos ensaios clínicos e a consolidação dos provedores de saúde, conforme aponta um estudo recente da Bain & Company. 

Todas estas mudanças estão correlacionadas, de alguma forma, à adoção de tecnologias disruptivas para o setor, seja para aprimorar as novas formas de atendimento ou para contribuir com análise de dados em estudos clínicos. A união de tecnologia e dados permite maior precisão nas tomadas de decisão e, consequentemente, conclusões mais assertivas na gestão das instituições de saúde.

 

Expansão do papel dos farmacêuticos 

As necessidades consequentes da COVID-19 estão ampliando o papel das farmácias - além da aquisição e distribuição de medicamentos -- para testes no ponto de atendimento (POCT), imunizações e aconselhamento médico básico. Embora muitas outras empresas tenham fechado durante as aplicações de lockdown, as farmácias permaneceram abertas, fornecendo respostas em tempo real para as perguntas dos pacientes sobre cuidados com a saúde ou sobre medicamentos: pessoalmente ou por telefone. 

A ampliação do papel dos farmacêuticos durante a pandemia fornece uma prévia de como esses profissionais de saúde podem contribuir para o avanço da saúde pública, seja para o atendimento de pacientes com condições médicas crônicas, que requerem medicamentos e ajustes ocasionais de dose, para informações sobre interações de medicamentos, para realizar a recomendação de tratamentos para sintomas moderados como dor de cabeça ou febre baixa, bem como avaliar sobre a necessidade de cuidados específicos.

 

A crescente importância da análise de dados 

O crescimento da telemedicina demonstra que as ferramentas digitais se tornaram indispensáveis para determinados pacientes e bastante convenientes para os demais. Neste sentido, o sucesso das instituições de saúde depende do aprimoramento dos sistemas da análise de dados e do investimento na interoperabilidade do ecossistema, com objetivo de oferecer suporte ao atendimento digital e impulsionar a atenção baseada em valores, que ganhou espaço com a expansão dos meios virtuais de atendimento. Assim, soluções tecnológicas confiáveis ​​se tornarão indispensáveis para o desenvolvimento mais eficaz dos atendimentos, tratamentos e, até mesmo, a aderência do paciente com relação a estes tratamentos.

 

Os cuidados para evitar aumento dos eventos adversos 

Com envelhecimento da população, o aumento constante de prescrições médicas e tratamentos cada vez mais complexos, as farmácias enfrentarão desafios crescentes para atender a essas demandas, com risco de eventos adversos evitáveis ​​e erros de medicação cada vez maiores. 

Neste sentido, as ferramentas tecnológicas de suporte à decisão clínica e terapêutica são as principais aliadas dos profissionais do setor de saúde, sejam eles médicos ou farmacêuticos. Estas soluções são responsáveis por reduzir os erros de prescrições medicamentosas, aumentar a segurança do paciente e prover informações mais completas e atualizadas para toda equipe multidisciplinar do setor de saúde, desafogando, assim, as demandas do setor farmacêutico.

 

Estratégias de envolvimento do paciente para melhorar a adesão ao tratamento 

Aumentar o envolvimento do paciente e ajudar a melhorar a adesão ao tratamento é crucial para o futuro da saúde e, também, para a viabilidade das empresas que fabricam, comercializam e dispensam medicamentos. 

Desta forma, ferramentas digitais de envolvimento do paciente, como portais de informação, mensagens de texto e comunicações automatizadas em tempo real podem aumentar a adesão ao tratamento, reduzindo, inclusive, a pressão sobre o sistema de saúde, uma vez que conduzir corretamente o tratamento indica diminuir a frequência de atendimento a pacientes já diagnosticados.

Portanto, a adoção de tecnologias inovadoras e mais atualizadas é um fator decisivo para as instituições de saúde neste momento, uma vez que as soluções de suporte à decisão clínica não só fortalecem a base de informações dos profissionais de saúde, como garantem decisões assertivas e precisas no diagnóstico e tratamento dos pacientes. Desta forma, ao investir em tecnologia, monitoramento e análises preditivas, a instituição investe também em qualidade e oferece ao paciente um tratamento mais humanizado.

 


Gabriela Coelho Brandão - Gerente de Relacionamento com Clientes da unidade de Efetividade Clínica da Wolters Kluwer, Health no Brasil.


Porque a saúde escolar é essencial?

O Brasil ficou em terceiro lugar num ranking de crianças que não frequentaram as escolas durante a pandemia


Em 2015, eu ouvi o chamado que o conhecimento de saúde precisava sair das paredes dos consultórios e hospitais e alcançar a todos. Assim, depois de 35 anos de emergência de pediatria em hospitais públicos e privados, e mais de 500 mil pessoas atendidas, decidi estudar o que os outros países falavam sobre saúde escolar. Após um ano e meio de pesquisas, idealizei o Programa de Saúde Integral da Crescer Saúde, pautado em princípios simples, de educação continuada em saúde e teleassistência médica, acessível a todos os brasileiros. Em 2017, eu já estava no mercado, acompanhando escolas, porque acredito que só a educação transforma. 

Quando o mundo parou em 2020, durante meses eu acordei e deitei perguntando o que Covid 19 veio me ensinar? Vieram muitas respostas diferentes e complementares, até que eu entendi que Covid 19 foi o convite para “comVida20”. Você fez essa pergunta? 

Assim, nasceu a consciência que a resposta para o enfrentamento da pandemia depende exclusivamente das nossas ações, das nossas emoções, dos nossos pensamentos e cuidados com a nossa morada, com a morada que viemos habitar, com o nosso corpo e com a nossa casa. Dessa consciência surgiu o conceito dos cinco níveis de higiene, sendo: higiene pessoal, higiene ambiental, higiene emocional, higiene mental e higiene espiritual. 

Confesso que, quando escrevi pela primeira vez sobre os cinco níveis de higiene, eu achei esquisito, entretanto, esse conceito foi o chamado para ver que o que acontece do outro lado do mundo. Se projeta como teia de energia – fato que a física provou muito antes. Contudo, é certo que o Covid 19 foi o maior chamado da história para a conexão entre os homens. 

A tecnologia da comunicação virtual já estava pronta e não sabíamos como fazer uso. Com esse entendimento, no período de junho a setembro de 2020, fiz mais de 100 videoconferências para diretores de escolas, professores e famílias, falando da importância de escolas abertas, dos cuidados necessários de prevenção de doenças, acidentes e valorização da vida. 

A escola é essencial com aulas presenciais porque saúde é vida. É pela saúde mental das crianças e das próximas gerações, que garantir o direito de aprender é dever de todos. Conhecimento é a chave da mudança. Não existe liberdade sem conhecimento. Todo investimento em prevenção é menor que o real custo com tratamento. A Covid 19 veio nos mostrar que é essencial a transmissão de conhecimento de saúde nas escolas para crianças, desde a mais tenra idade, para os educadores e famílias, porque saúde é vida.

  

Dra. Cláudia Araújo - idealizadora e CEO da Crescer Saúde. É mãe, avó, médica e possui mais de 30 anos de Clínica de Homeopatia e Medicina Integrativa, atendendo mais de 500 mil pessoas em 35 anos de emergência de pediatria.


Liderança feminina - um programa de mentoria no setor público

É fato que quando começaram a liderar, muitas mulheres acabaram copiando o modelo masculino. Primeiro, porque à época existiam pouquíssimas mulheres exercendo liderança. Sendo assim, não havia um modelo feminino muito claro e disponível a ser seguido. O que se conhecia era o modelo masculino. E consequentemente, os princípios femininos de liderança ainda não eram percebidos como valor. Isso nos leva ao segundo ponto: havia o receio de sermos vistas como fracas e inefetivas se agíssemos de forma mais feminina. E nós precisávamos garantir o nosso lugar, manter a nossa conquista e abrir mais espaço.

Com tempo, estudo e experiência, as mulheres foram modificando o seu estilo de liderar. Ouvir muito, dar voz às pessoas, praticar feedbacks, distribuir reconhecimentos, despertar lealdade e confiança, engajar melhor as pessoas da equipe, pedir desculpas reconhecendo erros (sim, porque líderes também erram) - esses são alguns exemplos para se compreender melhor a força e a importância do estilo femininos de liderar.

Há estudos de tendências que afirmam que o exercício da liderança vai cada vez mais exigir os princípios femininos: cooperação, respeito às diversidades, contribuição social, inteligência para se relacionar em situações críticas, acolhimento, empatia e humanização.

Contudo, muitas barreiras ainda existem para que esses princípios sejam verdadeiramente adotados (tanto por mulheres quanto por homens no exercício da função) e para que mais mulheres assumam posições de liderança.

Para mudar essa realidade é necessário encorajar as mulheres em suas áreas de atuação e fazer com que elas se sintam seguras e inspiradas a desenvolver seu potencial dentro do mercado de trabalho. 

Por esta razão, no Senado Federal, foi criado o Programa de Mentoria de Liderança destinado exclusivamente às servidoras. O programa foi denominado Mentoria de Liderança Corajosa e Gentil. Essas duas palavras são o pilar da proposta e representam as duas características consideradas fundamentais numa líder: gentileza e coragem.

O Programa tem exatamente este foco: fortalecer a capacidade de liderança feminina para aumentar suas habilidades socioemocionais e colaborar para a disseminação do conhecimento tácito, não formalizado em documentos, mas adquirido na experiência das líderes. Afora isso, outro benefício é o de contribuir para criar e fomentar redes de relacionamento entre as líderes da Casa. Une conhecimento, estratégia e experiência para que as servidoras exerçam uma liderança mais efetiva e humanizada.

“[...] A Mentoria de Liderança Feminina Corajosa e Gentil [...] me abriu muito a perspectiva sobre como liderar melhor. Eu descobri que ao líder não basta ter conhecimento técnico. É preciso habilidades de relacionamento e comunicação. Aprendi que a gentileza e a empatia são grandes características de um líder, mas a coragem de fazer o que precisa ser feito também.” (Glauciene Lara) 

Iniciativas em prol da equidade podem, além de modificar uma instituição internamente, provocar mudanças em outras instituições e, consequentemente, nas relações sociais que permeiam a sociedade. Pretendemos agora oferecer o Programa para a Rede Interlegis de Casas Legislativas, como forma de alcançar mais servidoras no âmbito do Poder Legislativo.

Quando uma mulher aprende a liderar de forma corajosa e gentil, ela abre uma porta de realização para si mesma. E pode abrir portas para outras mulheres também.

Fomentar a equidade de gênero na liderança favorece uma gestão mais humana, mais agregadora e que busca incentivar a cooperação, a integração e o engajamento das equipes. O intento é o de construir um cenário em que o serviço público saia fortalecido na medida em que todos, homens e mulheres, identifiquem sua entrega de valor, alinhando seu comportamento ao trabalho necessário e a saudáveis relacionamentos, oferecendo uma contribuição cada vez mais eficiente na prestação de serviços à sociedade, com coragem e gentileza.

O serviço público precisa muito disso, o Brasil precisa muito disso e eu acredito que nós podemos - e devemos - ser a mudança que desejamos ver no mundo.

 

 

Claudia Nogueira - Treinadora e mentora de liderança e servidora pública há 29 anos. Exerceu funções de gestão até 2012, quando deu uma guinada na vida profissional.  Atualmente conduz o Programa de Mentoria de Liderança para servidoras. Pós-graduada em Coaching, possui certificação internacional em Mentoring e sua experiência inclui treinamentos de líderes e equipes em diversas organizações públicas e privadas. Coautora do livro “Elas na liderança”, pela Literare Books International.


Brasil possui 85% de seus empresários digitalizados, aponta ClearSale

 Estudo aponta que grande maioria dos gestores já está habituada com o ambiente online

 

Com a chegada da pandemia do Covid-19, os empresários tiveram que encarar um desafio grandioso em seus negócios: a digitalização. Segundo a ClearSale, empresa referência em soluções antifraude nos mais diversos segmentos, a maioria dos empreendedores brasileiros já conseguiu superar essa dificuldade. De acordo com um levantamento realizado pela empresa, 85% dos empresários são digitalizados.

O estudo aponta que a digitalização dos processos traz maior autonomia e agilidade nas compras de produtos ou serviços, criando uma dinâmica mais rápida, facilitando o processo de criação de negócios pelos empresários.

“O movimento é crescente e ainda em ascensão, como os lançamentos das carteiras digitais para empresas. Hoje, por exemplo, um empresário pode abrir a sua conta ou de sua empresa digitalmente, sem a necessidade de ir até uma agência, e isso torna vida dessas pessoas muito mais fluida e menos burocrática”, afirma Henrique Braga Martins, Head de Fraude Empresarial da ClearSale.

Ainda de acordo com a ClearSale, a necessidade de digitalização foi muito impulsionada pela pandemia e permitiu a evolução de processos que antes eram muito mais morosos, tanto para as pessoas físicas quanto jurídicas.

Apesar dos benefícios, é preciso ter muito cuidado com a migração digital. Um estudo realizado pela empresa revelou que as tentativas de fraudes junto a esses profissionais cresceram 172% em 2021, no comparativo ao ano anterior. Um dos fatores que justificam este aumento é o fato de os dados cadastrais ficam disponíveis publicamente para consulta em sites oficiais do governo, facilitando a obtenção dos insumos para tentativa de golpes.


LAB CN: inscrições estão abertas para formações gratuitas em Programação, Marketing e Redes Sociais

Cinema Nosso abre oportunidades para jovens periféricos de 18 a 29 anos de todo o Brasil

 

 

Desde 2020, houve um aumento no índice de desemprego entre jovens, segundo a pesquisa “Juventudes e a pandemia do Covid-19”, realizada pelo CONJUVE. Os dados mostram que a cada dez jovens de 15 a 29 anos, quatro dizem estar nessa situação devido à pandemia. Também segundo pesquisa recente do IBGE, 31% das pessoas desempregadas, no país, têm entre 18 e 24 anos. Para driblar este cenário, a instituição Cinema Nosso, com patrocínio da modalmais através da Lei de Incentivo à Cultura – ISS, lançou o LAB CN, uma formação totalmente gratuita para jovens periféricos de 18 a 29 anos de todo o Brasil. As inscrições estão abertas até o dia 7 de março e as vagas são limitadas para garantir atenção diferenciada aos alunos e qualidade no ensino. Para este novo ciclo, estão disponíveis cursos de Programação, Marketing de Conteúdo, Fotografia para Redes Sociais e Vídeos para Redes Sociais. Para se inscrever e saber mais informações, clique aqui ou acesse o site www.cinemanosso.org.br.

 

O LAB CN tem como objetivo capacitar e conectar jovens comunicadores populares, com o intuito de formar multiplicadores em suas áreas de atuação. Os conteúdos dos cursos se baseiam em aprendizados de laboratório voltados para teoria e prática da comunicação e cultura digital, além da construção de um projeto de vida focado em carreira e tutoriais de educação financeira. Até o momento, 75 jovens concluíram o primeiro de três ciclos da formação. “Eu escolhi ‘Lógica de Programação’, porque achei interessante pensar em como unir esse conceito com a docência. No final do curso, eu fiz um jogo educacional e achei que seria muito interessante propor isso para meus alunos”, relata Aléxia Calage, aluna do LAB CN. As inscrições para o ciclo 2 estão abertas para novos participantes, que também devem se comprometer em realizar o ciclo 3, além das aulas de Gestão de Carreira, assistir aos tutoriais e participar de um Hackaton de 72 horas, totalizando 124 horas de formação.


 

Sobre o Cinema Nosso


O Cinema Nosso é uma instituição sociocultural, com sede no Rio de Janeiro, que trabalha há 20 anos com Juventudes, Educação e Audiovisual. Foi fundado em 2000 por sete jovens de origem popular que enxergaram, na época, uma ausência de identidade no mercado audiovisual a partir do filme Cidade de Deus. Hoje, é um centro de inovação e tecnologia que oferece vários projetos para infância e juventude cuidadosamente acompanhados de um projeto de vida ou carreira ajudando o desenvolvimento socioemocional dos jovens. Reconhecida como uma das maiores escolas populares de audiovisual na América Latina, com mais de 10 mil jovens formados em seus cursos, a instituição possui prêmios como o 11th China Internacional Children’s e Prêmio Itaú-Unicef. Também possui a Metodologia premiada, Certificada no Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2019 , aliada ao movimento STEAM, aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU para 2030 e ao respeito às trajetórias e vivências de todo público em volta da instituição.

 


 

Serviço:


LAB CN

Data para inscrições: até 7 de março de 2022.

Valor: Gratuito.

Inscrições e mais informações: www.cinemanosso.org.br ou IG: @cinema_nosso


Compliance fiscal: por que ele é determinante para as empresas?

O ambiente fiscal, contábil e tributário é extremamente complexo no Brasil, apresentando perigosas armadilhas para as empresas que não seguirem as normas estabelecidas pelo Fisco. O menor descuido pode gerar sérias consequências e, até mesmo, resultar no fracasso do empreendimento. Neste cenário, a melhor estratégia para garantir que seu negócio esteja em conformidade, é manter um sistema de compliance contínuo, por meio de auditorias periódicas que tragam segurança à empresa.

Infelizmente, não é isso o que a maioria das empresas tem feito. Um estudo divulgado pela Agência Brasil aponta que 86% das empresas brasileiras estão com algum tipo de irregularidade perante os órgãos de controle. No comércio, há irregularidades em 96% dos estabelecimentos, enquanto na indústria, 92% não estão completamente regularizadas.

Por mais que muitas empresas deixem de pagar impostos por problemas financeiros, boa parte delas não pagam ou pagam incorretamente por falta de bons controles. Soma-se a isso o fato de que temos um alto volume de tributos, com regras burocráticas e valores que variam de acordo com as características do produto, área de atuação da empresa, porte do empreendimento, dentre muitos outros fatores.

Com tamanha complexidade, a falta de informações adequadas ou mesmo pequenos erros podem acarretar grandes prejuízos, como multas, processos criminais contra a ordem tributária e, até mesmo, incapacidade de emitir a certidão negativa de débitos – documento que permite a participação da empresa em diversas concorrências e licitações.

Para ajudar as companhias a evitar tais riscos, o compliance fiscal surge, justamente, com a proposta de manter controles internos que possibilitem à empresa cumprir todas as normas e obrigações. Contribuindo, dessa forma, para que cumpra com as regras e normas impostas pelo Fisco e certifique-se de que está tudo em conformidade, através de auditorias regulares. Além de evitar penalidades, esse procedimento evita o pagamento de tributos a maior, o que também traz prejuízos para a companhia.

Além de evitar autuações por parte do governo, uma empresa em conformidade fiscal pode desfrutar de inúmeros benefícios – especialmente, com o apoio de sistemas modernos e estruturados com todas as ferramentas necessárias para essa missão. A eficiência e controle sobre os processos tributários e contábeis da empresa certamente será favorecida, assim como uma maior credibilidade e confiança de investidores, fornecedores e clientes, e sua atratividade junto a instituições bancárias na negociação de linhas de crédito ou de novos investimentos.

E o melhor de tudo é que o compliance não é mais sinônimo de um serviço oneroso e desgastante para as empresas. Isso porque, felizmente, já existem soluções modernas para auditorias digitais, onde todo o trabalho de verificação é feito por meio da tecnologia. Esses recursos permitem desde uma melhor gestão fiscal e contábil da companhia, até mesmo à possibilidade de realizar verificações similares às feitas pelo Fisco, com o intuito de encontrar possíveis inconsistências nas declarações e identificar tributos recolhidos indevidamente.

Assim como os órgãos responsáveis por essa fiscalização utilizam a tecnologia a seu favor, detectando erros e indícios de sonegação com dados em tempo real, o recurso também deve ser usado pelas empresas dos mais diversos portes e segmentos com o mesmo propósito, preferencialmente antes de enviarem seus documentos ao Fisco. Com o processo automatizado, os erros humanos decorrentes de uma análise manual são praticamente eliminados, tornando a auditoria simplificada, otimizada e promovendo a melhoria dos processos relacionados às áreas contábil e fiscal. No fim, as empresas são as maiores beneficiadas.

 


Frederico Amaral - CEO da e-Auditoria, empresa de tecnologia especializada em auditoria digital. 

e-Auditoria

https://www.e-auditoria.com.br/sobre/


Carnavais cancelados e os impactos no turismo das cidades

A decisão de prefeituras por todo o Brasil de cancelar as festividades de Carnaval em 2022 caiu como um balde de água fria sobre toda uma cadeia econômica, que vai de eventos a turismo, passando por restaurantes, hotéis e entretenimento em geral. Isso porque o empresariado vinha apostando numa recuperação dos negócios com o enfraquecimento da pandemia de covid-19, após dois anos de perdas devido às medidas restritivas de movimentação social. Mas a variante ômicron do novo coronavírus disseminou-se numa velocidade impressionante a partir dos últimos meses de 2021, obrigando as autoridades a suspenderem os feriados ou pontos facultativos do Carnaval deste ano, jogando água no chope dos foliões. 

Capitais como Rio de Janeiro, Salvador, Recife e São Paulo, entre outras, já decidiram cancelar desfiles de escolas de samba e de blocos de rua para impedir o aumento na velocidade de propagação da covid-19. Ao menos 20 capitais, além do Distrito Federal, já suspenderam todas as festividades. Cidades menores que possuem carnavais tradicionalmente turísticos, como Ouro Preto (MG) e São Luiz do Paraitinga (SP), também tomaram a mesma decisão. 

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que a suspensão do carnaval deste ano deve tirar de circulação em todo o Brasil cerca de R$ 8 bilhões. Em torno de 25 mil empregos temporários também deixarão de ser criados para a realização das festas, com base em números de carnavais anteriores à pandemia. Só em Salvador, um polo carnavalesco por excelência, cerca de R$ 1,7 bilhão em receitas deixarão de existir. Em São Paulo, o Carnaval movimentaria R$ 1 bilhão pelos cálculos da Prefeitura, ou 6,5% das receitas anuais com turismo. São recursos que dariam fôlego a uma extensa rede de negócios interligados, com o Carnaval funcionando como um ponto em comum. Visitantes dessas cidades gastam em hospedagem, restaurantes, locadoras de automóveis e transporte por aplicativos, por exemplo. Muitos aproveitam a viagem para outros municípios e participam de eventos que ocorrem em paralelo aos desfiles e blocos. 

Com a crença de que a pandemia se encontrava mais controlada, os empresários investiram para o período de verão de 2022. Dados da Fecomercio-SP apontam que o agravamento da pandemia impediu o que seria a retomada efetiva do turismo brasileiro. Segundo a entidade, o período de melhor resultado financeiro para o país, do ponto de vista turístico, se concentra entre a primeira semana de dezembro e o final do Carnaval. De acordo com pesquisa da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), 71% dos empresários do setor têm empréstimos bancários contratados, sendo que 22% estão com pelo menos uma parcela em atraso. Entre os devedores, 29% têm boletos vencidos há mais de 90 dias. Um bom Carnaval em 2022, significaria um alívio para esses empreendedores. 

Resta torcer para que o novo coronavírus perca a força e que as atividades, especialmente desses setores, possam ser retomadas com segurança. Quem sabe, possamos adotar um duplo carnaval – um feriado para descanso em fevereiro e uma festa com desfiles, blocos e demais atividades em abril – como forma de auxiliar na recuperação das perdas financeiras desses setores que foram tão afetados em decorrência da pandemia.

 

 

Juliana Vilela - Proprietária da agência Efettiva Comunicação e Eventos 

@juliana.vilela10  

@efettiva_eventos   

E-mail: juliana@efettiva.com.br 


Por mais lucros, operadoras de saúde defendem redução de coberturas no STJ

Julgamento marcado para quarta-feira (23) pode limitar drasticamente as obrigações das empresas e deixar milhões de pacientes sem tratamento do dia para a noite 

 

 

Nesta quarta-feira (23), o STJ (Superior Tribunal de Justiça) deve retomar o julgamento sobre o alcance da cobertura dos planos de saúde. O caso é decisivo para 49 milhões de usuários desse serviço no Brasil, que podem deixar de acessar tratamentos e medicamentos hoje protegidos pela Lei de Planos de Saúde e pelo Código de Defesa do Consumidor. 

 

De acordo com essas normas, as operadoras têm a obrigação de cobrir o tratamento de todas as doenças contempladas na CID (Classificação Internacional de Doenças) da OMS (Organização Mundial de Saúde). Agora, as empresas de planos de saúde querem limitar o alcance de suas coberturas à lista de procedimentos elaborada periodicamente pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), que é defasada por natureza. 

 

Na prática, por exemplo, um paciente poderá ter a cobertura de um medicamento negada mesmo que o produto possua comprovada eficácia, tenha sido aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e seja prescrito pelo médico. Nestes casos, os consumidores terão de arcar com os custos do tratamento mesmo estando em dia com os pagamentos do plano de saúde. 

 

“Um retrocesso dessa magnitude é impensável, ainda mais em um contexto de crise sanitária e de encolhimento da renda das famílias, que muitas vezes fazem um esforço enorme para honrar o boleto do plano todos os meses”, afirma  Ana Carolina Navarrete, advogada do Programa de Saúde do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor). 

 

“Negar cobertura é uma prática generalizada no setor de saúde suplementar há muito tempo, mas a Justiça esteve historicamente ao lado dos consumidores ao interpretar a lista da ANS como uma referência básica e jamais limitante das obrigações das empresas. Uma mudança na posição do STJ seria catastrófica, uma verdadeira carta-branca para o abuso”, completa.

 

O julgamento do caso no STJ teve início em setembro de 2021, mas foi interrompido no mesmo dia por um pedido de vista da ministra Nancy Andrighi. O relator da matéria, o ministro Luis Felipe Salomão, já se manifestou e, em seu voto, acolheu o argumento das operadoras de que a lista da ANS deveria ser interpretada de maneira taxativa, e não exemplificativa.

 

O Idec acompanha este debate há anos e defende que o Código de Defesa do Consumidor e a Lei de Planos de Saúde devem prevalecer sobre os atos administrativos da ANS. Para o Instituto, ainda, o argumento das operadoras de que o modelo atual sobrecarrega economicamente as operadoras de planos de saúde não se sustenta, já que os custos com novas tecnologias que não estão no rol são contemplados nos cálculos financeiros das empresas - que, por outro lado, seguem registrando lucros vultuosos. 

 

“Se há um lado economicamente vulnerável nessa história, esse é o lado das famílias, que podem se ver sem cobertura em um momento de grande necessidade. O STJ tem o papel de barrar esse retrocesso e fazer valer os direitos consagrados no Código de Defesa do Consumidor”, afirma Navarrete.



Ensino a distância exige cuidados com a rede elétrica

Entenda o papel do nobreak no fornecimento de energia e segurança para garantir o bom andamento nas aulas online

 

Apesar de o ensino a distância (EAD) ter crescido muito nos últimos anos, a modalidade ainda é uma novidade para a grande maioria dos estudantes da rede pública e privada. No entanto, as restrições impostas pela pandemia do coronavírus modificaram esse cenário acelerando a Transformação Digital nas instituições de ensino. Com as aulas suspensas na maioria das escolas brasileiras, muitos estabelecimentos ainda têm recorrido às aulas online como forma de manter os alunos em atividade.

Porém, muitos esquecem que o ensino a distância demanda algumas preocupações e cuidados. É preciso manter constantemente a conexão com a internet, bem como o acesso aos arquivos importantes armazenados em nuvem, garantindo a produtividade e o contato com colegas e professores. Tais prevenções devem levar em consideração os blecautes ocasionais, ou apagões de energia causados pelas quedas na rede elétrica, além dos picos de energia que podem danificar equipamentos eletrônicos, por fornecerem níveis de voltagem mais altos do que os suportáveis.

Uma opção para minimizar problemas nessas situações são os equipamentos de proteção de energia, como é o caso dos nobreaks e estabilizadores de tensão, que garantem proteção e fornecimento de energia ininterrupto e estável. “Engana-se quem pensa que esses dispositivos são indicados somente para empresas da área de tecnologia. Qualquer negócio que possua máquinas mais sensíveis à energia pode investir nesses equipamentos, especialmente neste momento em que muitos estão adotando ou pensando em adotar a prática do ensino híbrido”, comenta Pedro Al Shara, engenheiro elétrico e CEO da TS Shara, fabricante nacional de equipamentos de proteção de energia.

Para entender como o nobreak podem ajudar neste momento das aulas online, o especialista em Energia da TS Shara explica algumas das principais funções desse dispositivo:


1– Evitar a perda de documentos e dados importantes que não foram salvos: a maioria dos nobreaks oferece cerca de 15 minutos de energia para aparelhos simples, como notebooks, tenham tempo ideal para salvar arquivos, encerrar processos e desligar tudo de maneira correta. Assim, você não corre riscos de ter arquivos danificados e nem perde tempo para reexecutar tarefas que foram interrompidas.


2 – Manter a conexão com a internet: com o aumento do consumo de internet ao ter tantas pessoas isolados em suas casas, outro benefício de possuir uma fonte de alimentação de energia é a garantia da conexão à internet, já que os roteadores consomem pouca energia, permitindo que a bateria substituta continue operando por horas. Isso evita a queda de teleconferências e o acesso online, por exemplo.


3 – Evitar aparelhos eletrônicos danificados: o uso das máquinas corporativas para realizar o trabalho remoto, que apresentam mais recursos de segurança para evitar vazamentos de informações, também precisam ser protegidas. Nesse caso, o nobreak funciona como um regulador de tensão, entregando uma energia ‘limpa’ (sem oscilações) para os dispositivos conectados a ele, servindo como uma proteção extra contra uma energia de má qualidade, raios e curtos-circuitos que podem prejudicar a vida útil dos equipamentos.


4 – Proteger a rede elétrica: muito mais do que apenas fornecer energia contínua após apagões ou oscilações de energia, o nobreak também é responsável por manter a qualidade da sua rede elétrica, filtrando a eletricidade que chega aos aparelhos eletrônicos, protegendo-os dos distúrbios da rede elétrica, evitando a queima, o mau funcionamento ou a redução da vida útil deles. Já os estabilizadores, como o próprio nome diz, ajudam a estabilizar a tensão caso aconteça alguma alteração na rede elétrica, transformando as tensões altas e baixas em constantes e estáveis.

 

TS Shara - empresa nacional, e uma das líderes de mercado, fabricante de nobreaks, inversores e estabilizadores de tensão e protetores de rede inteligente.


Senado aprova MP que visa garantir rapidez na inclusão de novas coberturas obrigatórias pelos planos de saúde

 Medida voltou para a Câmara dos Deputados e aguarda sanção presidencial

 

Em 9 de fevereiro deste ano o Senado aprovou a Medida Provisória 1.067/2021, que visa modificar regras da Lei 9656/98 no tocante à aprovação, pela Agência Nacional da Saúde, de novos procedimentos e medicamentos, entre estes, cobertura de quimioterapia oral pelo plano de saúde. A MP voltou para a Câmara dos Deputados e agora segue para a sanção presidencial. 

Isso significa que a MP estabelece o prazo de 180 dias, prorrogáveis por mais 90 dias, quando as circunstâncias assim o exigirem para novas tecnologias e o prazo de 120 dias, prorrogáveis por mais 60 dias, especificamente para antineoplásicos orais, que são medicamentos para tratamento de câncer.  

Vale ressaltar que a ausência de aprovação expressa acarretará em aprovação tácita, ou seja, “se a ANS ficar em silêncio e não se manifestar nos prazos estabelecidos, o medicamento/tratamento será automaticamente incluído no rol da ANS”, avalia Fernanda Glezes Szpiz, especialista em Direito à Saúde do escritório Rosenbaum Advogados. 

Além disso, ficou também estabelecido que, uma vez solicitado ao plano de saúde um medicamento antineoplásico de cobertura obrigatória, o plano deve liberá-lo em até 10 dias e caso isso não aconteça, o beneficiário poderá abrir uma reclamação na ANS ou buscar a cobertura do tratamento através de medida judicial (como já ocorre atualmente). 

“Em princípio, a MP veio estabelecer prazos para as aprovações, já que hoje em dia não existe um tempo limite para que a ANS se manifeste. Porém, não trouxe garantias de que os medicamentos que são aprovados pela ANVISA sejam automaticamente incluídos no rol de cobertura obrigatória da ANS, o que já constava do projeto original. Ou seja, ainda não temos como saber se, na prática, haverá mudanças, já que a ANS não é obrigada a aprovar os tratamentos e medicamentos submetidos à sua análise”, considera Szpiz.  

A especialista explica, por fim, que havia um projeto de lei bem mais benéfico aos usuários do plano de saúde, porém houve veto presidencial. “O Projeto de Lei (PL) 6330, do senador José Antônio Machado Reguffe (Podemos-DF), visava excluir a necessidade de o medicamento passar pela ANS. No entanto, o PL foi vetado pelo Executivo, que publicou a MP logo em sequência. A mudança proposta pelo PL era baseada no entendimento de que a aprovação pela Anvisa já seria suficiente para determinar que os medicamentos para quimioterapia oral já fossem cobertos pelos planos de saúde, da mesma forma como ocorre com os medicamentos de uso endovenoso”.


Posts mais acessados