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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Dia do Esportista: Atletas de “fim de semana” estão mais sujeitos a lesões

Fisioterapeuta e professora do UniCuritiba fala sobre a importância da atividade física para a saúde e alerta para os cuidados necessários durante a prática esportiva

 

Para cumprir a promessa de cuidar melhor da saúde, muitos brasileiros aproveitam o verão e a chegada de um novo ano para começar atividades físicas. Apesar de todos os benefícios para o bem-estar e a qualidade de vida, não basta ter boa vontade. É preciso conhecer os limites do corpo, fazer uma avaliação física especializada, contar com acompanhamento profissional e manter uma rotina adequada de exercícios.

 

O alerta é da fisioterapeuta Bruna Isadora Thomé, professora do curso de Fisioterapia e preceptora de estágio no UniCuritiba – instituição que faz parte da Ânima Educação, uma das principais organizações de ensino superior do país.

 

“É natural pensarmos que os atletas de alta performance exigem mais do corpo e, por isso, seriam mais propensos a lesões. Na verdade, o risco é maior para os atletas de ‘fim de semana’, que se aventuram ‘por conta’ em atividades físicas sem orientação adequada”, diz.

 

Como a prática esportiva requer resistência aeróbica e muscular, tanto os atletas de alta performance quanto os amadores devem tomar cuidados. Profissionais especializados podem ajudar os iniciantes a entender melhor o equilíbrio musculoesquelético e cardiovascular. “Quem vai iniciar uma atividade física deve preparar essas estruturas para a prática esportiva, mesmo que não tenha pretensões de participar de uma competição”, orienta a especialista. 

 

Atividade física em todas as idades


Em pleno desenvolvimento físico e mental, as crianças se beneficiam com uma rotina de exercícios, mas, assim como os adultos, devem ser orientadas por profissionais para evitar danos físicos futuros.

 

A escolha da atividade também é importante e precisa respeitar as condições físicas e os objetivos do praticante. “Cada modalidade esportiva tem suas peculiaridades e requer uma forma e um preparo do nosso corpo”, avisa Bruna.

 

A fisioterapeuta explica que o preparo físico ineficiente pode causar contraturas e espasmos musculares, câimbras, contusões e processos inflamatórios localizados. Os tipos de lesão são os mesmos em amadores e atletas profissionais, o que muda é o grau da lesão e o tempo de recuperação. Por isso, todo praticante de exercícios deve ter cuidados básicos com a saúde e preparação personalizada, feita por um profissional de saúde.


 

Dicas para evitar lesões


A professora do UniCuritiba aproveita a passagem do Dia do Esportista, comemorado em 19 de fevereiro, para dar algumas dicas àqueles que já se exercitam ou vão começar uma nova atividade física.

 

Entre os conselhos estão:

 

-Faça uma avaliação física especializada;


-Busque orientação personalizada de um profissional de saúde;


-Mantenha uma alimentação saudável que forneça a energia e os nutrientes necessários para a prática esportiva;


-Prepare o corpo com exercícios que reforcem a estrutura física antes de iniciar uma prática esportiva mais intensa;


-Não deixe de fazer aquecimento antes de iniciar as atividades. O aquecimento “acorda” o corpo para a prática esportiva e recruta a atenção dos sistemas cardiovasculares e musculoesqueléticos, reduzindo o risco de lesões e melhorando a performance.

 


Musculatura resistente


Os músculos são responsáveis por manter as pessoas nas mais diversas posturas e possibilitam uma infinidade de movimentos, dos mais simples aos mais complexos. Contar com boa massa muscular significa boa resistência e capacidade de força.

 

Segundo Bruna, os músculos auxiliam na estabilidade das articulações e têm papel importante na prevenção de lesões. “Uma boa forma de obter preparo físico é a musculação, mas não é a única. A dica é encontrar uma atividade de condicionamento muscular que seja agradável e atenda às expectativas.”

 

Além da musculação, outras opções podem ajudar no fortalecimento muscular, entre elas ioga, pilates e treinamentos funcionais. “Essas também são ótimas opções e podem agradar os mais diversos públicos. O importante é ter em mente que vida é movimento e a prática de exercícios e esportes é essencial para a saúde, sempre com orientação de um profissional especializado”, finaliza a professora.

 


UniCuritiba


Câncer de garganta está entre principais doenças relacionadas ao alcoolismo

Shutterstock 
Quando diagnosticada em estágio inicial, doença tem chance de cura em torno de 90%, afirma especialista do Hospital Paulista


Considerada uma droga lícita socialmente aceita, o álcool pode causar doenças no fígado e problemas gastrointestinais. No entanto, estudos do Instituto Nacional de Câncer (Inca) relacionam o uso excessivo do álcool também a diversos tipos de câncer, entre eles o de boca, esôfago, estômago, fígado, intestino (cólon e reto) e mama.
 

No Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo, lembrado em 18 de fevereiro, o Dr. Alexandre Enoki, otorrinolaringologista do Voice Center - Centro Especializado em Laringe e Voz, do Hospital Paulista, alerta para os riscos do câncer de garganta, doença que pode se desenvolver na laringe ou na faringe, podendo apresentar pouco ou nenhum sintoma em seu estágio inicial. 

“Alguns tumores na região da garganta podem se desenvolver muito rápido. Por isso, requerem muita atenção. Ao perceber qualquer alteração incomum por mais de duas semanas, é necessário buscar um otorrinolaringologista. Quando o diagnóstico é feito ainda em estágio inicial, a chance de cura pode ser em torno de 90%”, explica. 

Além do câncer na região da faringe e laringe, o consumo excessivo de álcool pode causar problemas secundários, como refluxo, ressecamento e infecções oportunistas. 

O médico destaca o risco aumentado ao câncer de boca, do qual o consumo regular de álcool já é suficiente para a sua incidência. “Ele é comum, principalmente, em homens acima dos 40 anos, e em alguns casos, a doença só é diagnosticada em estágios avançados.” 

Dores de garganta e tosses frequentes não devem ser negligenciados, pois podem ser sinais de alerta à doença e indicam a necessidade de uma visita ao especialista para a realização de exames. 

“A presença de sangue, dificuldades para engolir ou respirar, alterações na voz sem causa aparente, ruídos ao respirar e inchaços ou aparecimento de nódulos no pescoço podem ser indícios de uma doença já em estágio considerado grave. Por isso, não se deve esperar tanto para buscar um especialista.”

 

Diagnóstico 

O diagnóstico preciso do câncer é realizado através de uma biópsia -- procedimento capaz de diagnosticar várias doenças. 

No entanto, por meio da videolaringoscopia, é possível identificar lesões sugestivas de câncer e definir quando é necessária a realização de uma biópsia. O exame é realizado por otorrinolaringologistas, possibilitando a obtenção de importantes informações sobre a anatomia da laringe e faringe. 

De acordo com o especialista, os exames endoscópicos são simples e com duração de poucos minutos. “A realização acontece com os pacientes acordados, podendo ser utilizado anestésico em spray local para a sua realização.” 

Já para a biópsia na região da laringe, dependendo da localização e do aspecto da lesão, pode ser necessária a aplicação de anestesia geral, em centro cirúrgico. O tempo para o resultado da biópsia pode levar alguns dias.

 

Prevenção 

Para prevenir o câncer de garganta e demais tipos, bem como as diversas patologias que possam estar relacionadas ao alcoolismo, o especialista indica que as pessoas não ingiram álcool em grandes quantidades. 

“Quando associado ao tabagismo, os riscos são consideravelmente mais altos, principalmente para o desenvolvimento de cânceres de boca, faringe, laringe e esôfago”, reitera. 

Para Dr. Enoki, o Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo é importante por alertar aos primeiros sintomas decorrentes do abuso do álcool e, consequentemente, tratar possíveis doenças da garganta de forma preventiva e com maiores chances de cura.

 

Centro de Diagnóstico em Otorrino -- Voice Center

O Centro de Medicina Diagnóstica em Otorrino do Hospital Paulista conta com equipamentos modernos e de alta tecnologia, além de profissionais especializados que garantem o máximo de segurança e precisão na realização dos exames.

Entre os destaques do Centro de Diagnóstico está o Voice Center - Centro Especializado em Laringe e Voz, que realiza exames para diagnósticos de distúrbios da voz, deglutição e refluxo faringo-laríngeo. Recentemente, ele foi ampliado para oferecer também tratamentos específicos de laringe, com uma abordagem completa.

Com a expansão dos serviços, o centro passou a realizar procedimentos cirúrgicos delicados que incluem, entre outros, microcirurgias de laringe convencional ou com laser, tireoplastias e injeções de botox para disfonia espasmódica.


Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


Conservação do solo e os benefícios da agricultura orgânica

  

Uma das formas de conservação do solo é por meio da agricultura orgânica. Produzida sem agrotóxicos sintéticos, transgênicos e fertilizantes químicos, a agricultura orgânica, além de influenciar na qualidade dos alimentos e na saúde de quem consome, também beneficia a saúde do trabalhador agrícola e a qualidade do solo, água, vegetação e animais locais, já que as técnicas do processo respeitam o meio ambiente.


 

Conheça os seis principais benefícios da agricultura orgânica:

 

1.Ausência de agrotóxicos: como não é usado pesticida sintético na agricultura orgânica, o ecossistema produtivo é mais saudável, desde o solo ao alimento. 


2.Qualidade de vida no campo: os cultivos orgânicos geram emprego e renda justa para os trabalhadores do campo, pois as certificações orgânicas resguardam os direitos básicos dos trabalhadores. Então, a agricultura orgânica contribui na melhora da saúde e das condições socioeconômicas das comunidades rurais. 


3.Conservação do solo: ao contrário da agricultura convencional, a agricultura orgânica visa a conservação do solo por meio de práticas mais sustentáveis. Nesse tipo de agricultura, tudo é reaproveitado. É possível, por exemplo, realizar adubação ou proteção contra pragas com partes das plantas. Na agricultura convencional, essas partes seriam descartadas ou até queimadas. Esse processo permite a manutenção da saúde do solo e de todo ecossistema envolvido para uma produção mais eficiente e menos agressiva. 

 

4.Bem-estar animal: na produção orgânica, os animais são alimentados somente com produtos orgânicos e mantidos em locais mais espaçosos e menos estressantes, reduzindo o uso de hormônios artificiais e antibióticos sintéticos. Com os animais mais saudáveis e com a alimentação à base de plantas, é possível utilizar os excrementos como adubo. Dessa forma, há redução de resíduos e o ciclo é fechado.


5.Promoção da biodiversidade: a conservação do solo e a ausência de agrotóxicos ajudam na preservação de pássaros, insetos, animais, além de fungos e bactérias presentes no solo, importantes para o crescimento da vegetação da região e para a manutenção dos ecossistemas.

 

6. Captura de carbono: a conservação da saúde do solo contribui para que o carbono sequestrado pelas plantas fique preso no solo. Como o gás carbônico é removido da atmosfera, o impacto ambiental é minimizado.

 

Como a Concepta Ingredients promove adoção de práticas agrícolas orgânicas e sustentáveis 


A Concepta Ingredients, unidade de negócio do Grupo Sabará, há anos trabalha para entregar produtos orgânicos e sustentáveis com garantia de rastreabilidade, saudabilidade, textura e sabor, que possam gerar valor aos clientes, fornecedores, comunidades, colaboradores e acionistas e, assim, incentivar que outras empresas também participem de ações que fluam de encontro com o progresso sustentável e responsável. Além disso, sua cadeia produtiva está alinhada aos valores defendidos pela ONU, principalmente, em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), 15 (vida terrestre) e 12 (consumo e produção responsáveis).

 

O portfólio de ingredientes orgânicos e exóticos da Concepta conta com 12 produtos, dos quais 66,66% possuem certificação orgânica BR (Brasil) e 83,33% contam com a certificação orgânica EOS (União Europeia) e NOP (Estados Unidos).  A lista de produtos considerada é: Licuri (óleo), Babaçu (óleo), Maracujá (óleo), Patauá (óleo), Cupuaçu (manteiga), Castanha do Brasil (óleo), Coco (óleo), Sancha Ichi (óleo) e, recentemente, o Açaí (óleo, extrato, pó e xarope).

O lançamento do Extrato e do Xarope de Açaí contribuem de forma direta com o desenvolvimento socioeconômico na Amazônia e impactam indiretamente cerca de 5.072 famílias que vivem do cultivo da coleta do açaí que origina quatro produtos (extrato, xarope, pó e óleo) de açaí. Elas atuam em 1610 hectares de área conservada, sendo 1.079.430 hectares de área orgânica em conservação.

Ademais, o Grupo Sabará é reconhecido mundialmente pelo seu Programa de Valorização da Sociobiodiversidade®️, criado em 2000, que garante a rastreabilidade completa de matérias-primas provenientes da Floresta Amazônica, Cerrado e Caatinga. O projeto tem foco no engajamento de comunidades, cooperativas e associações fornecedoras de insumos da biodiversidade por meio de iniciativas em quatro pilares: desenvolvimento humano de maneira equilibrada, conservação da água e da biodiversidade, ética e transparência e rentabilidade adequada, promovendo o respeito, a dignidade e a inclusão socioeconômica.

Os resultados obtidos são: 

 

·  + 1,9 milhão de hectares orgânicos conservados de forma indireta por meio da valorização de produtos florestais não madeireiros;


·   + 6 mil trabalhadores rurais, incluindo comunidades quilombolas e indígenas, potencialmente engajados na cadeia de fornecimento da Concepta;


·   227 hectares de floresta nativa certificada orgânica por incentivo direto da Concepta, que representam cerca de 256 campos de futebol de área preservada;


·    + 27 mil pessoas impactadas indiretamente por essa relação;


·    R$ 7,5 mil em média de renda extra por tonelada por família por ano.

 



Giovanna Cappellano - coordenadora da área de ESG do Grupo Sabará, companhia com 65 anos de história que oferece tecnologias sustentáveis, soluções e matérias-primas de alta performance para os mercados de tratamento de água, indústrias de alimentos e bebidas, nutrição e saúde animal. 


Investimentos em mídia OOH são retomados com avanço da vacinação

Kantar IBOPE Media mostra como as empresas brasileiras estão apostando no meio

 

O investimento em mídia Out of Home (OOH), exibida em locais como pontos de vendas, metrôs e até elevadores em prédios comerciais e residenciais, sofreu com o esvaziamento das ruas provocado pela pandemia de Covid-19. Com o avanço da vacinação, a retomada da mobilidade nas cidades e a digitalização dos formatos de publicidade, no entanto, o setor mostra sinais de recuperação. 

De acordo com o estudo Inside OOH 2022 da Kantar IBOPE Media, divisão da Kantar especializada em pesquisa de mídia, houve crescimento de 29% nas inserções publicitárias em OOH no primeiro semestre de 2021, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. 

Esse crescimento é impulsionado a partir de um interesse cada vez maior das marcas em anunciar no meio. Isso ocorre porque o OOH é capaz de informar e interagir com o consumidor, que está em movimento, explorando a cidade. Consequentemente, o comportamento acelera o surgimento de novos formatos e a necessidade de planejamento por parte das empresas.

 

Preferências nacionais 

No Brasil, 85% das pessoas foram impactadas por publicidade em OOH ao longo de 2021. Isso representa aumento de 7% nos últimos cinco anos. A penetração também se mostra muito mais forte do que em países como Estados Unidos (55%), Reino Unido (60%) e Espanha (79%).

Uma das vantagens do meio é que o público pode ser atingido de diferentes formas. Segundo a Kantar IBOPE Media, 59% dos brasileiros afirmam terem sido impactados por propagandas em estabelecimentos como supermercados, shoppings e universidades. 

Esse tipo de publicidade também foi notado pela população em transportes públicos (59%), mobiliários urbanos, como relógios de rua e pontos de ônibus e táxis (58%), e grandes mídias, a exemplo de outdoors e painéis (54%). 

Em relação aos formatos, a publicidade exibida nos canais digitais tem se consolidado. Entre as pessoas que consumiram propaganda OOH, 53% disseram que a viram a partir de formatos de exibição digitais (DOOH) – um incremento de 11% nos últimos cinco anos.

 

Principais setores 

A mídia OOH pode ser aproveitada por diferentes setores, mas alguns apostam mais do que outros. Dados do estudo apontam que o segmento de Serviços ao Consumidor é o principal, sendo que 34,8% do investimento no meio foi feito por esse setor. O pódio é composto ainda por Comércio (14,3%) e Financeiro e Securitário (11,4%). 

É válido destacar, porém, que as marcas digitais estão intensificando sua presença em OOH. Tanto é que, entre o primeiro semestre de 2019 e o mesmo período de 2021, os aplicativos de delivery aumentaram 649% seus investimentos no meio. Também houve um crescimento de 355% das fintechs e 165% dos e-commerces.

 

 

Kantar

www.kantaribopemedia.com


5 motivos para ter uma gestão horizontal em 2022

Empresa que investe na motivação da equipe, melhora produtividade, clima organizacional e lucro. 
Freepik)

Especialista em Marketing de Incentivo cita as vantagens do modelo que é tendência em negócios milionários

 

Para conduzir um negócio rumo aos objetivos, é preciso ter uma cultura organizacional bem sucedida. A gestão horizontal, que chegou no Brasil na década de 60, é um modelo que não coloca uma estrutura hierárquica rígida, ao contrário, todos têm autonomia sobre o fluxo do trabalho. De acordo com o Google, em janeiro deste ano, o termo ‘gestão horizontal’ apresentou 69% de aumento nas buscas, o que mostra que o sistema hierárquico vem despertando tendência de modelo no organograma organizacional, onde as comunicações estão mais acessíveis entre gestores e equipes. E empresas como Google, Facebook e Netflix usam a gestão horizontal.
 

Dos anos 60 para cá, a maioria das empresas ainda opta pelo modelo vertical de gestão, ou seja as decisões sendo tomadas apenas pelos gestores, sem o envolvimento dos colaboradores operacionais. Com a gestão horizontal, startups e empresas que querem crescer e ter menos turnover dividem as responsabilidades e compartilham assuntos estratégicos com o time como um todo. Os líderes distribuem as responsabilidades decisórias e não promovem mais os colaboradores a chefes e sim a líderes de núcleo. Cada vez mais, a fusão da tecnologia com o lado humano torna a comunicação mais flexível. A Incentivar, empresa de Marketing de Incentivo, criou o software de incentivo com uma metodologia que automatiza os processos e engaja as equipes dentro das organizações, o que possibilita uma maior interação entre funcionários e gestores.
 

Para Rodolfo Carvalho, CEO da Incentivar, pioneira no Incentivo Inteligente e baseado em dados, priorizar a gestão horizontal é ter um formato mais flexível para atingir os melhores resultados. “A gestão horizontal influencia de forma positiva todas as áreas de um negócio: a estrutura, os processos e as pessoas. Com uma gestão eficiente, a facilidade de um negócio apresentar um crescimento exponencial tanto em lucro quanto de satisfação do time é palpável em curto prazo”, explica Rodolfo com mais de 10 anos de experiência em Marketing.
 

Ainda segundo Carvalho, ter uma equipe engajada e motivada é uma das melhores formas para atrair mais produtividade. “Os funcionários gostam de se sentir parte da empresa e terem uma flexibilidade na hora de expor as suas ideias, se sentem pertencentes na medida em que possuem uma relação mais acessível com os seus líderes e que participam das decisões. Além disso, uma empresa com uma gestão horizontal realça os valores humanos e compreende que seus funcionários fazem parte do sucesso da empresa, ao levar em consideração que os prêmios e promoções são essenciais para valorizar o trabalho dos profissionais”, relata.
 

O Marketing de Incentivo está sendo fundamental para empresas que procuram expandir seus negócios com uma equipe horizontal. De acordo com a pesquisa da AMPRO (Associação de Marketing Promocional), 68% das empresas brasileiras já adotam o Marketing de Incentivo e compreendem que é uma estratégia com metodologia duradoura. Para manter a equipe motivada, a empresa precisa valorizar os seus colaboradores reconhecendo o trabalho prestado em prol do sucesso da organização. A Campanha de Marketing de Incentivo se envolve de maneira assertiva aos funcionários e aos gestores, transformando todos os processos de RH mais atuantes e os processos operacionais mais automatizados.
 

Para que os funcionários tenham assertividade e participem das tomadas de decisões, é importante que eles tenham capacitação para executar as suas tarefas (treinamentos) e possam expandir as ideias além da sua função atual. A gestão horizontal pode proporcionar mais rendimentos dentro das equipes pela autonomia e liberdade aos colaboradores.
 

Pensando nisso e em criar mais autonomia no ambiente interno de trabalho, Rodolfo Carvalho, CEO da Incentivar, cita 5 vantagens de uma empresa adotar a gestão horizontal em 2022. Confira:

1- Ter uma equipe mais versátil e diversa;

2 - Possuir colaboradores mais engajados;

3 - Decisões tomadas de forma mais democrática;

4 - Maior agilidade dos colaboradores;

5 - Funcionários que mantém o sentimento de pertencimento pela empresa.

A Incentivar pensando no sucesso da sua equipe e da sua empresa de pequeno, médio e grande porte, possui 3 modelos em ações de Marketing de Incentivo: de prêmios (incentivar); Incentivo; e o Enterprise.

 

Incentivar

https://incentivar.io/


Receita Federal simplifica adesão e limites dos parcelamentos de tributos

 

A Receita Federal publicou no Diário Oficial a Instrução Normativa RFB n. 2.063/2022, estabelecendo nova regulamentação para os parcelamentos ordinário e simplificado (tratados nos arts. 10 a 13 e 14 a 14-F da Lei n. 10.522/2002, respectivamente) e para o parcelamento para empresas em recuperação judicial.

Dentre as principais novidades está, sem dúvidas, o fim do limite para o parcelamento simplificado. Até então, estes tipos de parcelamento, que abrangem todo tipo de tributo, inclusive aqueles retidos na fonte, sempre foram limitados, ilegalmente, em seu valor máximo permitido. Eram constantes as decisões favoráveis aos contribuintes que reconheciam a impossibilidade desse limite monetário, até que o STJ determinou o sobrestamento dos processos versando sobre este assunto para julgamento do Tema 997, mas até então a regulamentação administrativa continuava prevendo tal limitação.

Além disso, e de quase igual grandeza à novidade anterior, a forma de adesão aos parcelamentos foi concentrada no sistema e-CAC. Enquanto antes tínhamos diversos sistemas e modos diferentes que precisavam ser utilizados, dependendo do tipo de tributo que estava sendo parcelado, do valor ou do atual estado da dívida, agora todos os parcelamentos deverão ser aderidos diretamente pelo sistema e-CAC, inclusive para casos de desistência dos já aderidos, e reparcelamento de dívidas em aberto, que antes demandavam o protocolo do pedido físico nos locais de atendimento da Receita Federal.

Por fim, outro ponto que merece destaque é a possibilidade de adicionar dívidas provenientes de diversos tributos em um único parcelamento. No regramento anterior, cada tributo deveria ser parcelado em seu parcelamento próprio, o que demandava o pagamento de diversas parcelas, dando margem para eventuais erros. Agora será possível parcelar todos os tributos em aberto, gerando um único pagamento mensal.

As demais previsões da IN não diferem muito do regramento anterior, especialmente no concernente à diferenciação entre os parcelamentos ordinários e simplificados, mas é sempre prudente analisar a legislação aplicável ao caso antes de aderir a qualquer parcelamento, inclusive para evitar eventuais confissões inerentes aos parcelamentos concedidos pela Receita Federal.


 

Henrique da Silveira Andreazza - advogado e sócio do escritório Assis Gonçalves, Kloss Neto Advogados Associados.

É hora de celebrar o Brasil


Cem anos separam este fevereiro do mesmo mês que ocorreu a Semana de Arte Moderna no Theatro Municipal de São Paulo. Ao longo de décadas o evento modernista - que claramente, como muitos já discutiram, teve um antes e um depois - viveu uma montanha russa. Ora exaltado por acadêmicos e artistas, outras rechaçado. Oswald de Andrade mesmo, modernista inveterado e um dos expoentes do movimento, ao fim da vida, segundo contou sua filha, Marília de Andrade, se viu triste, marginalizado, por não ter sua obra reconhecida.

 

Mas o fator tempo fez justiça não só a ele como aos seus amigos de bares, literatura e artes. Chegamos ao centenário da efeméride com as ideias modernistas cada vez mais atuais, principalmente na intenção de exaltar a arte brasileira. Com essa premissa em foco, em setembro passado lançamos a Agenda Tarsila, plataforma que tem como objetivo democratizar o acesso à arte, em especial em um momento de pandemia, promovendo uma difusão de conhecimento e cultura com as novas gerações.

Nela, que já conta com quase 500 atividades cadastradas, a maioria gratuitas e muitas em formato on-line, disponibilizamos também vídeos, entrevistas com especialistas e familiares de modernistas, curiosidades e uma linha do tempo que contempla toda a história do movimento. A iniciativa, que será mantida no ar como registro histórico mesmo quando finalizarem as atividades - previsão de dezembro deste ano -, foi criada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e é gerida e organizada pela Organização Social Amigos da Arte.

 

Se no início do século passado as manifestações modernistas não saíram do palco do Municipal, agora elas ganharam não só São Paulo como também o Brasil - e de quebra o mundo. Uma das programações que publicamos na Agenda ocorre na Argentina, no Museu de Arte de Buenos Aires, onde hoje mora o Abaporu, da nossa Tarsila. E pode ser visto gratuitamente por quem está aqui, de forma remota.

 

É importante dizer que a difusão das atividades, que abordam o movimento modernista nos seus mais diversos aspectos - quem esteve, os que faltaram, representatividade, diversidade, visão contemporânea, desdobramentos, entre outras coisas - são muito bem contempladas pelo trabalho realizado pela constelação das instituições públicas de cultura do estado de São Paulo que, cada uma à sua maneira, destrinchou e deu luz ao assunto da forma como ele deve ser visto hoje, cem anos depois.


Há, por exemplo, nas Fábricas de Cultura, uma série de atividades, inauguradas na semana comemorativa, que atingem desde o público infantil até o adulto. Tem desde contação de histórias a oficina de memes inspirados em obras modernistas. Pluralidade, mas sem perder a atualidade, é uma forma de conversar com o maior número de pessoas que, de alguma forma, vão ser tocados pelo movimento que começou no século passado e ecoa ainda hoje. 

Não há fronteiras, provincianismo ou qualquer outra definição que impeça que a cultura, setor tão importante neste nosso país, siga sendo a engrenagem que faz girar a sociedade e ajude a história a perpetuar no tempo. Se ‘choraram e sorriram' os modernistas, não faz diferença. O importante é seguir o ensejo que deram e exaltar o que temos de melhor: a nossa arte, a nossa cultura. “Brasileiros, chegou a hora de celebrar o Brasil”, ordenou Mário de Andrade. Missão dada é missão cumprida.

 


Danielle Nigromonte - historiadora e Diretora Geral da Amigos da Arte – Organização Social de Cultura.


PL quer flexibilizar utilização de edifícios residenciais para fim comercial

A pandemia trouxe uma nova realidade, que pode impactar, diretamente, no valor da taxa de condomínio de edifícios residenciais. Com a adoção do trabalho remoto, muitas pessoas passaram a usar os recursos do prédio para executar suas tarefas profissionais. Como consequência, é comum haver o aumento do valor em contas que são rateadas entre os moradores, como água e gás, dependendo da natureza do serviço. A fim de evitar conflitos entre os moradores, um projeto de lei tem como objetivo flexibilizar a mudança da destinação do edifício ou da unidade imobiliária.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Vinícius Costa, o PL 4.000/2021, ao flexibilizar a possibilidade de mudança de destinação do condomínio, vai permitir que os próprios condôminos decidam pela legalização ou não de algumas atividades de home office. “Bem como a instituição de regras específicas para quem quer se fazer valer do trabalho em casa, com utilização de espaço e bens comuns do edifício”, acrescenta. 

O advogado reconhece que algumas atividades remotas podem não afetar os demais condôminos, como as de consultores, advogados e arquitetos, que podem ser desempenhadas sem a necessidade da utilização de serviços, de área e bens comuns do prédio. “Cozinheiros, por exemplo, demandam a utilização de gás e água que, muitas das vezes, são coletivo e que, pela finalidade residencial do empreendimento, podem ser barradas pela administração”, destaca. 

O PL 4.000/2021, recentemente aprovado pelo Senado, tem por objetivo alterar o Código Civil para mudar o quórum necessário para modificação da destinação do edifício da unanimidade para 2/3 dos condôminos. Na justificativa, o autor do projeto, o senador Carlos Portinho (PL-RJ), diz que tal poder de veto “afetaria não apenas os interesses particulares dos condôminos, mas igualmente os interesses públicos relativos ao urbanismo. A alteração de uso seria uma decorrência natural das oscilações do mercado imobiliário, permitindo que a oferta acompanhe a demanda”.

O relator do projeto no Senado, senador Carlos Viana (MDB/MG), destacou que “a adoção do home office como instrumento de trabalho acabou por esvaziar muitos edifícios de escritórios, ao mesmo tempo em que aumentou a demanda por áreas residenciais. Nesse contexto, a mudança de uso de edifícios como um todo, ou de determinadas unidades de um único edifício, é medida que atende a um novo equilíbrio entre oferta e demanda e viabiliza o aproveitamento eficiente tanto da edificação quanto da infraestrutura urbana existente na região”.


Qualificação da Assistência Farmacêutica: como a Saúde Digital pode ajudar e o que precisamos para avançar?

 

Ter acesso a tratamentos com medicamentos e doses adequadas, no momento e pelo período correto parece simples, não? Entretanto, quando analisada de perto, a atividade de Assistência Farmacêutica responsável por esse acesso, diariamente desempenhada pelos serviços de saúde, enfrenta desafios complexos, especialmente quanto ao uso racional de medicamentos. 

O uso racional de medicamentos é um conceito guarda-chuva reconhecido pela Organização Mundial da Saúde e pressupõe diversas estratégias voltadas para que a prescrição, dispensação e o uso de medicamentos ocorram de forma adequada e segura ao paciente, com menor custo e com amplo acesso pela sociedade. Esse tema é um desafio atual dos sistemas de saúde de todo o mundo, incluindo o brasileiro, visando a otimização da gestão de tratamentos dos pacientes nos serviços públicos e privados. 

Embora saiba-se que o engajamento do paciente seja essencial para evitar descompensações clínicas e até internações, de acordo com estudos citados no documento “Contribuições para promoção do Uso Racional de Medicamentos”, publicado pelo Ministério da Saúde em 2021, estima-se que 50% das pessoas que recebem uma prescrição de medicamentos não aderem aos tratamentos de forma adequada. Esse dado se soma às conclusões de estudos de anos anteriores. Em 2019 o Conselho Federal de Farmácia, em pesquisa com apoio da Datafolha, constatou que 57% dos entrevistados que recebem uma receita, não usam o medicamento conforme orientado; e em 2014, a Pesquisa Nacional Sobre Acesso, Utilização e Promoção Do Uso Racional De Medicamentos evidenciou que 46,1% dos brasileiros apresentam algum tipo de conduta errada ao utilizar remédios. 

Diante desse problema, o tema é abordado em discussões pelo Ministério da Saúde, agências reguladoras e conselhos profissionais, e vem sendo debatido por esses atores no Comitê Nacional para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos (CNURM). Nessas deliberações ficam claros alguns problemas estruturantes, como a fragmentação entre os elos que unem o paciente na sua jornada de tratamento (médico, farmacêutico e equipe de acompanhamento), a baixa sistematização de dados e a falta de comunicação entre atores do sistema de saúde. 

Diante desse cenário, a Saúde Digital, com incorporação de tecnologias de informação e comunicação (TICs), procura ser parte da solução desse gargalo, por meio da integração de sistemas e da comunicação rápida, eficiente e segura entre profissionais prescritores, pacientes e dispensadores. 

Plataformas de prescrição eletrônica de medicamentos e os aplicativos que permitem que profissionais de saúde realizem o acompanhamento remoto e a adesão ao tratamento pelos pacientes são exemplos claros que operam em favor do uso racional de medicamentos. Assim como os serviços de telessaúde, essas tecnologias se destacaram durante a crise sanitária causada pelo Coronavírus, quando o acesso remoto às orientações de saúde se tornou essencial. 

Viabilizadas com a permissão da assinatura digital pela Lei 14.063/2020, as plataformas de prescrição eletrônica passaram a possibilitar a integração de ponta a ponta entre os atos de prescrição e dispensação - trazendo segurança sobre o conteúdo e uso da receita. Além de trazer de forma compreensível e legível orientações sobre o tratamento, eles podem ajudar prescritores por meio de ferramentas de suporte à decisão clínica, assim como no controle do histórico de tratamento dos pacientes e adesão (com consentimento expresso e inequívoco do paciente). Além disso, a tecnologia, se devidamente regulamentada, poderia ser um modo de otimizar a vigilância sanitária no controle de duplas dispensações e fraudes no caso de receitas falsificadas. 

Pensando nos serviços públicos, a prescrição eletrônica já foi reconhecida pelo Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) como ferramenta importante de ser considerada pelos gestores na mais recente publicação do “Instrumento de referência dos serviços farmacêuticos na Atenção Básica”. Ao ter o controle da prescrição e dispensação, as tecnologias poderiam auxiliar o gestor público na logística, inclusive por meio da identificação de gargalos de acesso na originação da receita e sua dispensação. 

Apesar de todos esses benefícios, o que nos impede de ter essas tecnologias implementadas de forma sistêmica? Do ponto de vista normativo é preciso um direcionamento mais claro. Para além da regulamentação dos serviços de atendimento remoto em serviços de telessaúde, atualmente em destaque nas discussões principalmente no âmbito legislativo, é preciso estabelecer regras claras acerca da prescrição, dispensação e assistência farmacêutica remota, independentemente do tipo de medicamento. 

Embora as prescrições eletrônicas tenham sido possibilitadas durante a pandemia, ainda carecem do acompanhamento normativo da Anvisa. As prescrições de medicamentos de controle especial, por exemplo, ainda dependem de talonário físico, embora seja indiscutível que a prescrição eletrônica, juntamente com um sistema de controle de dispensação inteligente, traria mais segurança e controle da dispensação destes medicamentos. Avanços são esperados com os resultados da Consultas Públicas 1.018/2021 - que visa debater a regulamentação dos requisitos para emissão, prescrição, aviamento e dispensação das receitas de controle especial, antimicrobianos em meio eletrônico - e 1046, que propõe a revisão da Portaria 344/1998, que também prevê requisitos para receita de controles especiais. 

Com relação a outros aplicativos remotos que possuem natureza clínica e terapêutica, de acompanhamento de tratamento do paciente, espera-se que alguma clareza seja atingida com a regulamentação de Software as a Medical Device que foi submetida a Consulta Pública neste ano (1035/2021). Ainda assim, em todas as situações, até que haja uma normatização, algumas incertezas dão espaço para questionamento sobre quais órgãos devem fazê-lo. 

Por fim, não podem ser esquecidas as dificuldades de infraestrutura. O Ministério da Saúde, gestores estaduais e municipais deverão avançar do ponto de vista de conectividade e interoperabilidade para possibilitar integração dessas soluções na Rede Nacional de Dados em Saúde, como o próprio CNURM constatou; assim como o acesso à assinatura eletrônica com certificado digital. Já do ponto de vista do setor suplementar, o acesso e compartilhamento de informações que possibilitem a visibilidade sobre a adesão do tratamento precisa também ser abordado e discutido com olhares que preservem a segurança mediante a Lei Geral de Proteção de Dados. 

Esse é só o começo da história da saúde digital no Brasil. Temos um caminho razoável a percorrer para alcançar todo o potencial para uma assistência farmacêutica segura, ágil e informatizada. Os avanços dependem de esforços coordenados sistematicamente entre todos os atores da cadeia. Somente com a visão conjunta dos reguladores, empresas, assim como da sociedade civil, notadamente pacientes e profissionais de saúde, será possível estabelecer regulações e utilizar a saúde digital em favor do uso racional de medicamentos.

 

Julia Cestari Santos - head de Public Policy da Nexodata, healthtech de receitas médicas digitais. Bacharel em Relações Internacionais pela ESPM e mestranda em Gestão e Políticas Públicas pela FGV, há mais de 6 anos atua com análise de políticas de saúde pública e suplementar, com foco em advocacy e relações governamentais. 

Tatiana Kascher - head de Compliance da Nexodata, healthtech de receitas médicas digitais. Advogada, com mestrado (LLM) pela University of Illinois e Universidade Católica Portuguesa, reúne mais de 15 anos de experiência, principalmente auxiliando empresas de Saúde na estruturação de seus negócios. Possui CBEX Healthcare Compliance Professional Certification e, recentemente, foi listada como Rising Stars do The Legal 500.


Bullying no condomínio

Hoje os prédios no Estado de São Paulo formam mais de 57 mil condomínios). Nos últimos anos, somente na capital, foram entregues mil novos empreendimentos, alcançando um montante superior a 25 mil edifícios, concluindo-se que as pessoas estão cada vez mais morando em apartamentos. Assim, embora os arranha-céus vêm dominando a paisagem paulistana de forma rápida , o avanço da verticalização da cidade não é algo tão antigo assim.

Estamos em uma terceira geração de pessoas que moram em prédios. Há adultos com 50 anos que nunca moraram em casas, já nasceram em condomínios. Os jovens de hoje que saem das casas de seus pais praticamente não têm outra opção a não ser morar em prédios.

A busca por segurança, oferta de lazer como piscinas e academia de ginástica, e tantos outros argumentos também justificam este comportamento da sociedade que hoje vive em prédios.

Mas viver em condomínio é como estar em um colégio 24 horas por dia, todos os dias da semana. Existem normas e regras que precisam ser cumpridas para poder estabelecer a boa convivência entre pessoas diferentes e o cuidado do bem comum.

Fácil? Nem um pouco. A vida nessas comunidades composta em andares é mais complexa a cada dia. Todos os condomínios têm normas e regras parecidas para controlar o barulho excessivo, o uso das áreas comuns, a permissão ou não de entregas em domicílio nos andares, e todos enfrentam os mesmos problemas já denominados como os os 5 Cs: cano, carro, criança, cachorro e calote.

Como já não bastassem os problemas corriqueiros, outros, com efeitos psicológicos um pouco maiores, têm abalado a vida em condomínio, como a intolerância. “Os moradores têm de respeitar as regras, mas também têm de fazer uso de valores como a tolerância, transigência, consideração e respeito”, diz Marcelo Borges, advogado.

Condôminos clientes da Paris Condomínios enviaram diferentes tipos de casos em que a intolerância foi destacada. Em comum, a reclamação de vizinhos sobre barulho em ocasiões especiais como aniversários, casamento de um filho, ou outras comemorações. “São situações esporádicas, em que a compreensão e o diálogo entre os vizinhos têm de prevalecer”, ensina Borges.

Vale destacar aqui que, segundo o advogado, se o barulho, por exemplo, incomoda só um morador, a questão deve ser resolvida entre eles, não podendo assim a administradora interferir. “O síndico pode ser um mediador, para minimizar o conflito, mas a administradora não pode sair multando ou dando advertência sem ouvir todos os lados e com uma reclamação formal do síndico”, explica.

Outro caso, bem interessante, é de um condômino da Paris Condomínios que diz estar sofrendo bullying em seu condomínio. Ele, que mora na cobertura, sofre reclamações constantes de sua vizinha do andar de baixo, pelo barulho da descarga ou por ouvir seus passos (situações corriqueiras em apartamentos com, cada vez mais, acústica de menos). “O pior é que ela sai me difamando para cada morador que muda para o prédio, falando que eu sou o condômino problema e, então, quando entro no elevador, as pessoas já olham feio para mim”, conta o leitor que pediu anonimato.

O departamento jurídico da Paris Condomínios diz que casos de bullying em condomínios ainda não representam uma “epidemia”, com o aumento do número dos processos no judiciário, mas que sempre existiu. “Normalmente são pessoas com problemas patológicos que não conseguem conviver com ninguém que logo recebem apelidos dos outros moradores”, explica. Quem não se lembra da Bruxa do 71, do seriado Chaves?

Em tempos de sentimentos “a flor da pele”, o ideal é promover a tolerância, a harmonia, o respeito, a paz e o diálogo nos condomínios. Hoje, ferramentas disponíveis no site da Paris Condomínios facilitam muito as conversas, os entendimentos e evitam que casos tão simples ganhem estâncias jurídicas. É sempre bom lembrar que, às vezes, nem a pessoa tem conhecimento de que está perturbando.

 


Jose R. Iampolsky - CEO da Paris Condomínios, empresa criada em 1945 para administrar condomínios e alugueis. www.pariscondominios.com.br


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