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quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Visto para investidores tem mudanças em Portugal e novas regras para compra de imóveis

Facilidades atraem brasileiros e outros estrangeiros que desejam investir e morar na Europa

 

O golden visa ou visto gold, como é conhecido o visto específico para investidores, terá novas regras em Portugal a partir de janeiro de 2022. Há mudanças significativas em relação à compra de imóveis, um dos meios de investimento preferidos dos estrangeiros e, em especial, dos brasileiros.

“Nos últimos anos, muitos brasileiros compraram imóveis em Portugal como investimento ou como opção de moradia. Portugal é um país com características únicas como a segurança, o clima ameno, a qualidade de vida e uma vasta oferta de imobiliário para corresponder à procura vinda dos cidadãos brasileiros”, diz Patrícia Barão, Head de Residencial da JLL Portugal.

Os dados confirmam a percepção da executiva. Os brasileiros ocupam o segundo lugar no ranking das nacionalidades que mais solicitam o golden visa, atrás apenas dos chineses. Segundo o SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras), 1.038 brasileiros já foram beneficiados desde o início do programa, em 2012, com investimentos que superam os 700 milhões de euros.

Para requerer o golden visa em Portugal, há três caminhos possíveis, que exigem cinco anos de investimento em:

  • aquisição de imóvel (500 mil euros);
  • fundos de investimento (500 mil euros);
  • transferência de capitais (1,5 milhão de euros).

As mudanças no golden visa em Portugal foi tema de webinar realizado pela JLL com a presença de Paulo Casoni, diretor de Vendas da JLL Brasil; Patrícia Barão, Head de Residencial da JLL Portugal;  e Luiz Augusto Teixeira de Freitas, sócio-fundador da TRFA Sociedade de Advogados.            

                                                   

O que muda na aquisição de imóveis para golden visa em Portugal

A partir de janeiro de 2022, não serão mais elegíveis para o golden visa os imóveis para habitação nos grandes centros, como Lisboa, Porto e Cascais. Porém, permanece a possibilidade para os imóveis para fins comerciais ou de serviços.

“Houve a preocupação em limitar a aquisição de imóveis em zonas de alta densidade demográfica para evitar o aquecimento excessivo desse mercado”, explica Luiz Augusto Teixeira de Freitas, sócio-fundador da TRFA Sociedade de Advogados, com sede em Lisboa.

No entanto, ainda é possível investir em terrenos para construção de habitação ou imóveis residenciais em regiões classificadas como “interior”, mas que incluem atraentes localidades do litoral alentejano, como Alcácer do Sal, Grândola, Tróia, Comporta, Odemira e Santiago do Cacém.

 

 

Benefícios do visto de investidor

O visto tem duração inicial de dois anos, podendo o titular requerer a sua renovação por períodos sucessivos de dois anos. Ele deve permanecer em Portugal apenas sete dias por ano, que podem ser seguidos ou intercalados. O visto libera a circulação por 26 países europeus.

Outra vantagem é que, depois de cinco anos de detenção do visto, é possível pedir nacionalidade portuguesa, atendendo ao requisito de ter o domínio da língua. Além disso, o mesmo investimento permite que o agregado familiar do investidor também possa solicitar o visto. Estes incluem, (a) cônjuge/companheiro, (b) filhos menores, (c) filhos maiores se ainda estiverem estudando e sob dependência econômica dos pais, (d) pais, que também  sejam dependentes econômicos do investidor, entre outros. 

Junto com o visto gold, outro fator que tem atraído brasileiros para Portugal é o regime fiscal dos residentes não habituais, de acordo com o sócio-fundador da TRFA Sociedade de Advogados.

“Ele permite ficar 10 anos em Portugal com a situação excepcional de, a princípio, não pagar imposto sobre rendimentos que você tenha fora de Portugal, contanto que não sejam provenientes de paraísos fiscais. Para pessoas que têm patrimônio elevado, é uma grande vantagem”, indica Teixeira de Freitas.

 

JLL Brasil

 jll.com.br


Novo salário mínimo em 2022 e o impacto para os trabalhadores autônomos

O valor do salário mínimo em 2022 será de R$ 1.212,00. A Medida Provisória que estabelece o novo valor foi assinada pelo Presidente Jair Bolsonaro e publicada no Diário Oficial da União no último dia 31 de dezembro.

 

Para calcular o valor de 2022, utilizou-se a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) prevista para todo o ano de 2021, que totalizou 10,02%. Em 2021, o salário mínimo recebido pelos trabalhadores era de R$ 1.100,00.

 

Esta mudança vai impactar diretamente o profissional autônomo que contribui pelo mínimo para a Previdência. É importante que a contribuição paga por este profissional no mês já esteja em observância com o novo valor do salário mínimo. Segue abaixo uma planilha para ilustrar como ficam essas contribuições:

 

Alíquota Escolhida

Salário Mínimo Vigente

Valor da contribuição

5%

R$ 1212,00

R$ 60,60

11%

R$ 1212,00

R$ 133,32

20%

R$ 1212,00

R$ 242,40

 

 

Vale ressaltar que se o trabalhador fizer uma contribuição abaixo do valor mínimo, ela corre o risco de ser invalidada pelo INSS, pois ela não respeitou o valor base mínimo de recolhimento para os segurados.

 

Isso acontece porque a Previdência Social no Brasil utiliza como valor mínimo de benefício exatamente o salário-mínimo nacional. Nesse sentido, seria estranho alguém contribuir abaixo do mínimo durante toda a sua vida e ter uma aposentadoria com o valor do salário-mínimo.

 

Desta maneira é importante que o trabalhador esteja atento a esta mudança e sempre realizar o pagamento até o decimo quinto dia do mês subsequente.

 


 

Mateus Freitas - especialista em Direito Previdenciário do escritório Aith Badari Luchin - Mogi Mirim

 

Como escolher a melhor escola em tempos de pandemia

Conhecer a proposta pedagógica, corpo docente e os valores de cada instituição são pontos fundamentais

 

Seja para matricular o filho pequeno ou para mudar a criança para outra instituição, escolher uma escola é um passo importante que exige pesquisa e reflexão.

É importante ressaltar que, mesmo com todas as mudanças que ocorreram devido ao contexto da Covid-19, os pais devem considerar o currículo que já existia antes.

Além disso, na hora de fazer a seleção das que mais agradam, é preciso ser atencioso com alguns pontos importantes que vão ajudar a tornar a escolha mais fácil e assertiva.

Entre os aspectos a serem considerados em relação à escolha de uma instituição escolar, alguns são primordiais. Claro que fatores como localização, preço e espaço são relevantes na hora de matricular a criança, mas há outras informações que também devem ser avaliadas, como a proposta pedagógica, a formação da equipe de docentes e colaboradores, os valores que o colégio defende, ou seja, critérios fundamentais para se ter bons resultados no processo de ensino-aprendizagem.

“Tão importante quanto analisar a escola quanto ao espaço físico, de pessoal e a proposta pedagógica, é pensar se a personalidade da criança se adequa às propostas, afinal, trata-se de um espaço onde elas irão dedicar boa parte do dia, e os pais precisam sentir total confiança”, explica o diretor da Escola Champagnat, Gleison Gomes Pimentel. 


Considerações importantes

Veja outros pontos importantes de serem considerados na hora de escolher uma escola:


Não foque somente na estrutura física: é essencial conhecer o currículo, saber, por exemplo, se existe a opção de formação integral e com valores. Como o colégio aborda a religiosidade (respeitando todos os credos), excelência acadêmica, formação humana, entre outros pontos, é um passo importante na hora de escolher a escola.


Procure saber sobre inteligência emocional: oferecer bons conteúdos é o mínimo para qualquer escola, porém, uma habilidade que deve ser considerada é a inteligência emocional. Por isso, procure saber como a escola trabalha esse aspecto no ambiente coletivo, um conhecimento essencial para o mundo contemporâneo, que vai trazer benefícios para toda a vida. 


Considere como a escola se adaptou ao ensino digital: com a pandemia do novo coronavírus, o ensino remoto e híbrido se tornou uma realidade. Avalie como a escola se ajustou a esses modelos.


Verifique como a escola media conflitos: conferir como é a abordagem para mediação de conflitos também é importante, pois no dia a dia podem surgir dúvidas, conflitos e situações que pedem moderação e orientação de todos os agentes do colégio. Por isso, é vital saber como esses assuntos são tratados na escola e se isso está alinhado aos valores da sua família.


Não se esqueça de valorizar a qualidade de ensino: avaliar a parte pedagógica da escola, especialmente a do segmento em qual seu filho estuda, é essencial para escolher o lugar que vai garantir uma boa formação.

 


Escolas Champagnat

https://escolachampagnat.com.br/ 


Perspectivas e desafios do varejo em 2022

Como o varejo lida com pessoas, a sua dinâmica é fascinante. A inclusão de novos elementos é constante, tais como o “live commerce” e a “entrega super rápida”. Por outro, verificamos que hoje em dia a utilização de dados dos clientes para fins de facilitar o relacionamento e a aceitação absoluta de que a atuação multicanal é fundamental para os negócios, além de outras tendências mercadológicas.

No Brasil, do ponto de vista econômico, levantamentos preveem um crescimento na casa de 1% para o varejo restrito, que não inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção.  A consultoria Tendências aponta 1,1% de crescimento neste ano. Salvo alguns segmentos específicos, os comerciantes enfrentarão dificuldades nas vendas em virtude da inflação alta, desemprego elevado e retração do crédito.

No que tange ao setor de “food service”, fortemente afetado pela pandemia de Covid-19, segundo a ABIA – Associação Brasileira da Indústria de Alimento, a perspectiva para 2002 é uma elevação no faturamento entre 15% a 20%.

Junta-se ao cenário a incerteza ainda presente no que se refere ao término da pandemia e a eventual determinação de novas restrições governamentais.

Em 2021 houve uma forte consolidação no mercado e em 2022 não deve ser diferente. Conforme estudos, ainda existe espaço para mais fusões e aquisições no varejo, incluindo a compra de operações complementares por grandes varejstas.

Importante ressaltar que a base de comparação é muito pequena e que nem todos os lojistas conseguiram, até o momento, retomar as vendas nos mesmos patamares de antes da pandemia. Além do mais, preocupa a situação dos pequenos comerciantes que não têm tantas alternativas disponíveis para sobreviver.

Os estabelecimentos físicos ainda precisam enfrentar alguns locadores e shopping centers que se mantêm inflexíveis quanto aos valores dos aluguéis, muitos dos quais sofreram atualizações pelos índices IGP-M e IGP-DI, ambos conferidos pela Fundação Getúlio Vargas. Como advogado, noto uma tendência de que continuem ativas as negociações dos lojistas visando reduzir o custo de ocupação, especialmente frente aos grandes centros de compras. O fato é que, além do aluguel, as outras verbas cobradas pelos shoppings são excessivamente altas, tornando muitas operações inviáveis no curto prazo. Cumpre lembrar que alguns locadores exigem, em razão a rescisão dos contratos de locação, o pagamento de multas elevadas, devolução de descontos, perda das luvas, aviso prévio alongados e outras penalidades. Tais temas podem ser alvos de discussões judiciais, considerando que há jurisprudência formada anulando penalidades abusivas.

Assim, embora a entrada de novas lojas não para, vejo que alguns estabelecimentos serão fechados no começo do ano e outros tantos lojistas acabarão por demandar na Justiça com o intuito de ajustar os custos de ocupação no sentido de viabilizar as operações. Mesmo concebendo que uma minoria de lojistas está em uma situação gravíssima, o número absoluto de empresas e famílias envolvidas é muito grande, o que, portanto, demanda uma atenção especial do Poder Público para incentivar o setor e salvaguardar os empregos.

 

Daniel Cerveira - advogado, sócio do escritório Cerveira, Bloch, Goettems, Hansen & Longo Associados Advogados Associados, pós-Graduado em Direito Econômico pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, consultor jurídico do Sindilojas-SP e autor do livro "Shopping Centers - Limites na liberdade de contratar", Editora Saraiva e professor dos cursos MBA em Varejo e Gestão de Franquias da FIA – Fundação de Instituto de Administração e da Pós-Graduação em Direito Imobiliário do Instituto de Direito da PUC-RJ.


Como está a situação das viagens Brasil/Exterior a nova variante ômicron?


Pouco se sabe a respeito da variante ômicron, e por esse motivo, criasse uma expectativa negativa a respeito do futuro, em virtude do que temos como exemplo do passado (2020) quando surgiu o Covid-19. E por conta disso, gera-se bastante medo e incerteza com relação a como estará minha viagem na próxima semana, no próximo mês e até mesmo no próximo semestre, e essas incertezas, acabam fazendo com que o viajante tome decisão precipitada com relação a sua viagem.

 

Digo isso, porque as cias aéreas não estão realizando nenhuma flexibilização até o presente momento, ou seja, caso você deseje cancelar ou alterar a sua passagem, pagará os custos de taxa de cancelamento ou taxa de remarcação. Vale lembrar que as cias aéreas, sempre tomam ações posteriores aos que os países tomam. 

 

Por exemplo, Israel e Japão anunciaram recentemente o fechamento de fronteiras para todos os viajantes estrangeiros, a cia aérea só criou uma medida de flexibilização 2 dias após o comunicado. 

 

Abaixo, esclareço as principais dúvidas sobre o assunto. Confira: 

 

As viagens corporativas também são afetadas nesse caso?

 

Sem dúvidas, as viagens internacionais principalmente. Desde março/2020 as viagens internacionais não se recuperaram, e com essa nova incerteza a tendência é de queda. As viagens nacionais dentro da nossa empresa ultrapassaram o período pré-pandemia, e acreditamos que essa variante não terá impacto de curto prazo nas viagens nacionais. 

 

Para quem tem viagens programadas, como deve proceder com essa quarta onda da covid?

 

Caso o país de destino não feche as fronteiras as companhias aéreas estão mantendo o bilhete, e aplicando as multas e taxas previstas em cada tarifa. 

 

Caso o país seja afetado e haja o bloqueio da fronteira, a cia aérea permitirá o reembolso integral ou remarcação sem custo para uma data futura.  Lembrando que para as viagens nacionais nada mudou, essa regra aplica-se às viagens internacionais. 

 

 

Para quem chega no Brasil, seja brasileiro ou estrangeiro tem algum critério específico?

 

Teste de exame negativo (Covid-19)

 

Voos com origem da África do Sul, estão proibidos de entrar no país.

isso não se aplica a: 


1. Nacionais e residentes no Brasil;

2. Passageiros que possuam prova de que trabalham para uma organização internacional;

3. Funcionários estrangeiros credenciados junto ao Governo Brasileiro;

 

Quarentena na chegada:  14 dias no destino final no Brasil para passageiros que estiveram na Índia ou no Reino Unido nos últimos 14 dias.

 

 

Leonardo Bastos - CEO na Kennedy Viagens Corporativas


Qual será o futuro do mobile messaging?

Os celulares já se tornaram uma extensão dos nossos corpos. Criados com limitadas opções de uso e foco na comunicação por ligações, eles se modernizaram e se tornaram dispositivos altamente completos, possibilitando uma comunicação veloz e eficaz com qualquer pessoa ao redor do mundo. Nesse contexto, o mobile messaging, que é a comunicação por mensagem, também sofreu inúmeras transformações ao longo do tempo – e tem grandes novidades já sinalizadas para o futuro.

As mudanças na mensageria pelos celulares foram tamanhas e, incrivelmente, em um curto espaço de tempo. No início, o SMS era o meio predominantemente utilizado, tanto para mensagens diretas entre as pessoas quanto com as organizações. Mesmo tendo perdido força quando comparado com outros canais, sua importância e benefícios para o marketing ainda é enorme.

Em muitas organizações, esse sistema de mensageria curta ainda é muito popular, uma vez que possibilita um envio rápido, instantâneo e a criação de um relacionamento mais próximo com o cliente. Sua taxa de abertura atinge a incrível marca de 98%, segundo um estudo feito pelo SlickText. Com os avanços tecnológicos, contudo, novas ferramentas e plataformas foram criadas, chamando a atenção das empresas por suas inovações no ramo e, especialmente, pela possibilidade de conquistar uma comunicação ainda mais massiva com seu público-alvo.

As redes sociais foram, de longe, o grande destaque. Em uma aposta singela nas primeiras versões de grandes exemplos como o Orkut e Facebook, seus sucessos foram tamanhos que, abriram espaço para o desenvolvimento de muitos outros canais que hoje, dominaram o mundo corporativo. O WhatsApp, Slack, RCS e Google Business Messages são alguns dos meios mais notáveis atualmente. São poucas as companhias – especialmente as de grande porte – que não possuem uma conta em, pelo menos, uma dessas plataformas.

Não à toa, o número de aplicativos de mensageria baixados vem aumentando nos últimos anos. Apenas em 2020, o eMarketer registrou mais de 2.77 bilhões de usuários nesses canais, crescimento diretamente impactado pela pandemia. Ao modificar a maneira na qual as companhias falam com seus consumidores, o mobile messaging possibilita um remodelamento da jornada de compra. Mais do que nunca, o comércio notou o poder desses canais e, ainda, sua praticidade e maior eficiência de uso nos aparelhos celulares para o sucesso do seu negócio.

É notável o enorme tempo que gastamos em frente à tais telas – maior até mesmo do que na televisão e, em alguns casos, dos próprios computadores. Apenas o WhatsApp contém mais de dois bilhões de usuários, com 91% que o utilizam prioritariamente para a troca de mensagens. Além disso, quatro em dez pessoas passaram a usá-lo com maior frequência no isolamento social, segundo um estudo do Opinion Box.

Quando ainda aliados à estratégia omnichannel, os benefícios para o destaque do seu negócio são certeiros. A integração da multiplicidade de canais traz uma experiência rica aos consumidores, permitindo que conduzam sua jornada da maneira que preferirem e, no meio que mais sentirem afinidade.

O ano de 2020 foi o grande divisor de águas para o mobile messaging, ressurgindo antigos hábitos e impulsionando o surgimento de outros para manter o relacionamento à distância. Diante do crescimento e popularização de tantos canais, é normal que as companhias se questionem qual o melhor para o seu negócio.

Não há uma única resposta, uma vez que as preferências e necessidades de seu público-alvo irão determinar onde seus recursos deverão ser investidos. Seja pelo SMS, RCS, WhatsApp ou qualquer outro meio, o mobile messaging abre inúmeras portas para uma comunicação próxima e assertiva. Escolha os meios que façam sentido para o seu negócio e invista em integrá-los de forma que os clientes possam escolher os que preferem.

 

Carlos Secron - fundador da Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

 

Pontaltech

https://www.pontaltech.com.br/


Saúde contábil: 4 dicas para o sucesso de pequenos e médios negócios

Especialista no setor lista o que é essencial levar em conta na condução da contabilidade de uma empresa

 


Entre os meses de janeiro e setembro de 2021, 3,2 milhões de novas empresas foram abertas no Brasil, reflexo também da pandemia, quando muitas pessoas ficaram desempregadas e encontraram a saída no empreendedorismo. Sobreviver no mercado não é fácil e pequenos e novos negócios lideram as estatísticas de empresas que fecham antes mesmo de completarem cinco anos de existência. Em alguns casos, os erros cometidos são básicos e motivados pela falta de experiência, como dar atenção insuficiente a um aspecto fundamental do negócio: a contabilidade.

 

“A contabilidade é parte estratégica do que faz uma empresa se manter no mercado e crescer. Um bom trabalho unificado entre a administração e a contabilidade ajuda na tomada das melhores decisões. Quando não é bem feito, pode levar um negócio à ruína”, afirma Guilherme Baumworcel, CEO da fintech Rupee, plataforma de tecnologia Kanban e inteligência artificial aplicada à contabilidade, gestão tributária e folha de pagamento.

 

Para auxiliar empresários em busca de saúde contábil nos negócios, Guilherme separou quatro dicas básicas, porém essenciais, para o bom funcionamento de uma empresa.


 

1- Contrate um profissional

Um bom contador dará o direcionamento necessário que a empresa e o cliente necessitam. As obrigações fiscais brasileiras são de difícil compreensão e exigem uma pessoa especializada para fazer cumprir o aspecto legal do negócio. Um contador ainda pode dar orientações sobre finanças e quais as melhores decisões a serem tomadas, visando sempre à saúde contábil da firma.


 

2- Guarde os documentos

Todo e qualquer documento da empresa é importante. Os principais que devem ser armazenados são notas fiscais de vendas e de compras, guias de tributos fiscais e trabalhistas, declarações enviadas às autoridades fiscais e trabalhistas (no Brasil existem 97 obrigações acessórias), contratos de trabalho e recibos. Vale lembrar que boletos e comprovantes de pagamentos não são considerados documentos elegíveis para contabilidade e para as autoridades fiscais e trabalhistas. Essa organização é necessária para ter uma empresa com finanças saudáveis e na hora de apresentar alguma defesa, para não ter prejuízos futuros. 


 

3- Faça análise mensal

Para uma correta organização da empresa, é preciso fazer o fechamento contábil mensal. É importante prestar contas e entregar relatórios aos gestores. O fechamento mensal auxilia a identificar problemas, adaptações necessárias, entender como cada área se comportou naquele período. Além disso, serve de apoio para o fechamento anual.

 

Peça o Balancete ao seu contador mensalmente, esse documento é a combinação do Balanço e da Demonstração de Resultado com todas as transações registradas no mês. Mas para isso, não se esqueça de enviar todos os documentos que seu contador lhe pedir, caso contrário ele não estará apto para realizar os registros dessas transações.


 

4- Use as melhores ferramentas

A tecnologia chegou para trazer benefícios em todos os setores e na contabilidade não é diferente. Com ela, processos se tornam mais fáceis e seguros. Algumas dessas ferramentas são armazenamento em nuvem, sistema de gestão de documentos e certificado digital.

 

“Existem várias tecnologias e metodologias que foram desenvolvidas para garantir uma melhor gestão da atividade a ser realizada e para gerenciar o tempo e controlar os processos de cada etapa das tarefas. Um sistema eficiente melhora a comunicação e a colaboração com a contabilidade. Além disso, o contador é o prestador de serviço que calcula e entrega para você, mas no final, você é o responsável legal. Vale a pena pesquisar mais sobre essas soluções e de que forma você pode aplicá-las em sua rotina de trabalho”, sugere Baumworcel.



Emplacamentos de veículos crescem 10,5% em 2021 e projeções apontam para aumento de mais de 5% em 2022

Ano foi de recuperação, para quase todos os segmentos automotivos, com destaque para Caminhões, Motocicletas e Implementos Rodoviários. A falta de componentes, como os semicondutores, continuou afetando a oferta da indústria

 

De acordo com dados da FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, em dezembro de 2021, todos os segmentos automotivos tiveram alta em relação ao mês anterior. Com isso, o setor, como um todo, registrou 337.623 emplacamentos de veículos, volume 13,99% superior a novembro.

Na comparação com dezembro de 2020, houve retração de pouco mais de 7%. No ano de 2021, o acumulado atingiu 3.497.077 unidades de veículos zero km comercializados, num crescimento de 10,57% sobre 2020.

“Os números estão bem próximos aos divulgados em nossas últimas projeções. O ano de 2021 foi complexo, em diversos aspectos. Ainda vivemos uma crise global, de abastecimento de insumos e componentes na indústria, e novos desafios têm surgido para o setor, como os constantes aumentos nas taxas de juros, que vêm impactando nos financiamentos. Ainda assim, conseguimos fechar o ano de 2021 com o 12º melhor resultado, desde 1957”, afirma José Maurício Andreta Júnior, Presidente da FENABRAVE, recém-eleito para o triênio 2022-2024.

TABELA DE EMPLACAMENTOS DE VEÍCULOS EM 2021

 


 


Automóveis e Comerciais leves

Apesar de bastante afetados pela instabilidade na produção, os segmentos terminaram o ano com crescimento em relação a 2020. No entanto, segundo Andreta Jr., a alta poderia ter sido maior, não fosse a crise global de abastecimento de componentes. “Nosso mercado tinha potencial para absorver cerca de 20% mais veículos do que os comercializados no ano passado”, diz. “A boa notícia é que, em dezembro, a indústria conseguiu finalizar muitos veículos que estavam à espera de componentes”.

O crédito, para esses segmentos, apresenta um índice de aprovação de 68%, mas o ligeiro aumento da inadimplência, nos últimos meses, e as elevações nas taxas de juros são pontos de atenção. “As instituições financeiras têm se mostrado mais seletivas na liberação de crédito”, pondera o Presidente da FENABRAVE.

 

 

Caminhões


Com quase 12 mil unidades emplacadas em dezembro, o segmento de Caminhões foi o que registrou a maior alta de emplacamentos, de todo o setor automotivo, em 2021. “O volume de transações estabilizou em um patamar alto. Além disso, há muitas unidades já comercializadas, no ano passado, que ainda devem ser entregues nos próximos meses”, diz Andreta Jr.

 

Ônibus


Este segmento vai, aos poucos, recuperando o mercado, perdido durante a pandemia e deverá ser favorecido por programas de transporte público, como o Caminho da Escola, do Governo Federal, ao longo de 2022. “O segmento oscilou bastante, durante o ano, mas tivemos os dois últimos meses de 2021 com altas acima de dois dígitos”, analisa o novo Presidente da FENABRAVE.

 

Implementos Rodoviários


Segmento que registrou, em 2021, o maior volume de sua série histórica. “Em 2013, quando havia apresentado o seu melhor resultado, até então, foram emplacadas cerca de 70 mil unidades. Em 2021, foram mais de 90 mil implementos rodoviários comercializados, num aumento de, aproximadamente, 30%”, afirma Andreta Jr., lembrando que esses veículos acompanham a demanda de Caminhões.

 

 

Motocicletas


A comercialização de motocicletas zero km continua aquecida e as montadoras têm conseguido reduzir o tempo de entrega que, hoje, está na média de 30 dias. “Em meados do ano passado, os compradores aguardavam até 120 dias para receber suas Motocicletas” , lembra Andreta Jr.

Apesar da redução da espera, o crédito apresentou piora no índice de aprovações, em dezembro, quando apenas 35% das propostas de financiamentos foram concedidas, contra 48% em novembro.

 

 

Tratores e Máquinas Agrícolas


Obs.: Por não serem emplacados, tratores e máquinas agrícolas apresentam dados com um mês de defasagem, pois dependem de levantamentos junto aos fabricantes.

Apesar da queda, registrada em novembro/2021, os segmentos mantiveram o ritmo de recuperação ao longo do ano. “As vendas de Tratores e Máquinas Agrícolas estavam em um patamar bastante alto. Então, é natural que estes ajustes aconteçam” , analisa José Maurício Andreta Jr.

 

 

PROJEÇÕES 2022

A FENABRAVE também divulgou as projeções de emplacamentos de veículos para o ano de 2022. A entidade prevê uma alta de 5,2%, para todo o setor, este ano. “Nossos estudos apontam para o crescimento de todos os segmentos automotivos neste ano. Mas, é claro que situações conjunturais podem afetar essas estimativas, considerando que a indústria ainda sofre com a falta de insumos e componentes eletrônicos, que estamos diante de uma economia ainda turbulenta e iniciando um ano em que teremos Eleições, que costumam criar um cenário de incertezas”, diz Andreta Jr.

ACOMPANHE AS PROJEÇÕES, POR SEGMENTO AUTOMOTIVO:

 


OBS.: As projeções do setor não contemplam os segmentos de tratores e máquinas agrícolas, pois os dados de 2021 ainda não foram fechados, em função desses veículos não serem emplacados.

A FENABRAVE realizará revisões das projeções a cada trimestre ou quando fatos relevantes ocorrerem e que influenciem nos resultados do Setor.


 

Reduzir o desperdício de alimentos é crucial para combater os impactos da fome no Brasil

Fundadora da Connecting Food, plataforma de doação de alimentos, aponta caminhos para distribuição mais justa em meio à crise econômica e inflação crescente 

 

A combinação entre pandemia, inflação e crise econômica, que resultou em cerca de 120 milhões de brasileiros passando fome ou sem acesso pleno e permanente a alimentos, torna ainda mais importante os esforços para combater o desperdício de alimentos no Brasil, alerta Alcione Silva, fundadora da plataforma de doação de alimentos Connecting Food.

“Com as grandes transformações nas últimas décadas, chegamos em 2021 produzindo muito mais alimentos, que já são suficientes para alimentar todo mundo, mas que não chegam à casa das pessoas mais vulneráveis. É um problema amplo, mas que tem saída. A primeira revolução deve ser interna, individual, da nossa relação com o alimento”, avalia Alcione, que é engenheira de alimentos e já realizou trabalhos de consultoria técnica na área para a FAO e o Ministério da Cidadania.

Para ela, os caminhos para reduzir o desperdício de comida passam pelas escolhas dos consumidores, por políticas públicas para a promoção da segurança alimentar e nutricional, pela melhoraria das condições de transporte e armazenagem dos alimentos e pela diminuição do consumo de carne.

O futuro da produção de alimentos passa obrigatoriamente pela redução do consumo de carne no mundo. Há um consumo excessivo de proteínas de origem animal em alguns países e isso causa um grande impacto ambiental e social. Precisamos repensar, reduzir o consumo de carne e incluir verduras e legumes na alimentação do dia a dia”, afirma.

Ao abrir espaço no prato para novas possibilidades, o consumidor também começa a repensar seus hábitos de compra, passando a desconsiderar a praticidade do alimento pré-pronto e optando por opções in natura, que são mais saudáveis e sustentáveis. Para Alcione, é preciso educar o consumidor para um olhar de todo o sistema.

“Quando nos deparamos com uma gôndola de mercado cheia de alimentos frescos às nove da noite, precisamos saber que o que não for vendido será jogado fora. Temos uma expectativa de oferta abundante, mas isso tem um preço muito caro e quem paga, no final, somos nós, pois tudo isso entra na precificação da cadeia de alimentos. O consumidor espera que os alimentos encontrados nas prateleiras sejam perfeitos, com mesmo tamanho e cor o ano inteiro. A produção de legumes, verduras e frutas por muitas vezes não respeita a sazonalidade, fator extremamente importante na sustentabilidade da cadeia produtiva”, comenta.

Hoje, a startup de impacto social Connecting Food Brasil usa a tecnologia para conectar alimentos que sobram nas indústrias, mercados e restaurantes, sem valor comercial mas que ainda estão próprios para o consumo, com Organizações da Sociedade Civil (OSCs), que utilizam os produtos doados para o preparo de refeições oferecidas à pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Extremamente necessário para atender a demanda de alimentos para uma população vulnerável crescente no país, o trabalho da empresa busca sanar a ineficiência do sistema de produção e distribuição de alimentos enquanto as outras transformações citadas por Alcione não se consolidam.

“É claro que nem todo mundo hoje está em condições de fazer escolhas de alimentos, mas é muito importante começarmos a buscar informações para uma transformação cultural e de educação. Só assim vamos provocar mudanças na cadeia de produção e distribuição”, defende a fundadora da Connecting Food Brasil.

 

Connecting Food - startup de impacto social, que faz a gestão da redistribuição de alimentos excedentes, sem valor comercial, mas bons para consumo, para varejos, indústrias e restaurantes.


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