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terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Sete cuidados que não podem faltar no verão

No verão é de extrema importância redobrar a atenção sobre alguns cuidados com a saúde, pois as altas temperaturas podem ocasionar inúmeros problemas. Outra situação da estação é que ela ocorre no maior período de férias escolares, ao contrário do que acontece no hemisfério Norte, onde naturalmente há um maior relaxamento dos pais e das crianças com relação à proteção, principalmente quando estão mais desatentos por estarem na praia ou na piscina.

Para a coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, Sonia Oliveira, a temporada exige maior atenção. "Com a chegada do verão, é comum que as pessoas passem mais tempo em espaços abertos como clubes, parques e praias. No entanto, é importante sempre lembrar de se hidratar com certa frequência, não só em dias ensolarados, mas também em dia nublados, para repor a água que o corpo elimina mantendo a temperatura adequada no organismo.", comenta a especialista.

Veja abaixo, algumas dicas passadas pela coordenadora para se cuidar no verão:


1. Hidratação:

O corpo é formado por 70 % de água. Somos formados basicamente por água, sendo que ela é a grande aliada para as funções vitais do nosso organismo. No verão, transpiramos mais porque a água eliminada serve para a manter a temperatura corporal. É recomendado beber 2 litros de água por dia. A boa hidratação é responsável por ajudar no controle de calorias, melhorar o funcionamento dos órgãos e evitar a retenção de líquidos.


2. Fuja da maior incidência do Sol

Praticar atividades físicas ao ar livre em horários em que o Sol está mais forte pode causar desidratação e elevação da temperatura corporal. Os melhores horários para praticar exercícios são no início da manhã, até às 10 horas, e após às 16 horas.


3. O filtro que não pode faltar

É importante intensificar o uso de filtro solar. De acordo com dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de pele responde a 33% dos diagnósticos de tumores no Brasil.


4. Alimentação leve

Ingerir alimentos pesados e gordurosos pode não ser a melhor alternativa, já que eles exigem um trabalho maior de digestão, o que aumenta a temperatura corporal. Dê preferência para refeições mais leves e alimentos com bom percentual de água. Durante o verão também é comum casos de intoxicações alimentares, pois o calor colabora para o estrago mais rápido dos produtos. Por isso, fique atento às datas de validades e a procedência dos alimentos.


5. Doenças do verão

Conjuntivite, dermatose e insolação são doenças comuns durante o verão. A estação também é favorável à reprodução do mosquito Aedes Aegypti, causador da dengue Chikungunya e Zika. Manter uma boa hidratação, proteger-se do sol, checar a qualidade dos alimentos, ter uma boa higiene e não deixar água parada são algumas das recomendações.


6. Ficamos estressados com o calor?

O excesso de calor influencia na quantidade de cortisol (hormônio do estresse) no organismo. Conhecido como "estresse térmico", quanto maior a temperatura, maiores são as chances de ficarmos irritados com algo. Uma alternativa bastante efetiva para controlar o estresse térmico é manter a hidratação, visto que a falta de água também afeta o funcionamento dos órgãos e pode contribuir para elevação do cortisol.


7. Roupas mais leves

O vestuário contribui para a elevação da temperatura corporal. Por isso, é importante ceder espaço para roupas mais leves. Busque tecidos de fibras naturais, como o algodão, linho, seda e crepe, que deixam o corpo respirar melhor. Dê preferência para as cores claras, uma vez que tonalidades escuras tendem a absorver o calor e, com isso, prejudicam o conforto.

 

 

Anhanguera

https://www.anhanguera.com/

 

Kroton

https://www.kroton.com.br/

Cistite é quadro comum de acontecer na lua de mel

Divulgação / MF Press Global 
Médico ginecologista, Dr. Alexandre Silva e Silva, esclarece mitos e verdades sobre a doença

 

A cistite é uma inflamação na bexiga causada por uma infecção bacteriana, geralmente associada a Escherichia Coli, que costuma habitar a região perineal entre a vagina e o ânus. Os sintomas incluem aumento da vontade de urinar, porém com quantidade de urina reduzida; além de episódios de dor ou ardência ao urinar. 

A doença ocorre com frequência em mulheres, pois a uretra feminina é cerca de 3 vezes menor do que a masculina. “A relação sexual é por aí só um ato contaminado pelas bactérias da região do períneo que, quando associadas ao curto comprimento da uretra feminina causam a cistite”, explica o médico ginecologista Dr. Alexandre Silva e Silva.

 

De acordo com ele, quanto mais relações sexuais acontecerem em um curto período de tempo, maior a probabilidade de desenvolver uma cistite. Por isso, em um momento especial como a lua de mel, quando as relações são mais frequentes, é comum que casos de cistites aconteçam proporcionalmente. “Durante as relações sexuais, devido à fricção intensa entre os órgãos sexuais, pequenos traumatismos, até mesmo imperceptíveis na vagina e uretra, podem ser colonizados por algumas bactérias levadas da região perineal durante as relações”, detalha.

 

O especialista chama atenção ainda para a existência de mitos sobre a doença, como a crença de que ela estaria relacionada ao comprimento dos órgãos sexuais. “A afirmação em relação ao tamanho do pênis, não é verdadeira. A cistite da lua de mel está mais relacionada com uma uretra pequena do que com um pênis grande”, afirma.

 

Para evitar a incidência de ‘cistites de lua de mel’, o Dr. Alexandre Silva e Silva recomenda que as mulheres bebam bastante líquidos, cerca de dois litros por dia e adotem o hábito de sempre urinar após as relações sexuais. “O aumento do número de micções dificulta a colonização da bexiga pelas bactérias”, explica. Além disso, manter-se bem hidratado é, também, essencial para continuar saudável. “É muito comum que as mulheres diminuam a ingestão de líquidos quando tem a cistite, por receio da dor ao urinar, agravando o quadro. O ideal é exatamente o contrário. Quanto mais urinar, mais “lava” o trato urinário e diminui as chances de infecção”, alerta.

 

 

Dr. Alexandre Silva e Silva - formodo em 1995 na Faculdade de Ciências Médicas de Santos em medicina. Sua especialização é em Cirurgia Minimamente Invasiva e Cirurgia Robótica. Além disso, possui certificação em cirurgia robótica em 2007 no Hospital Metodista de Houston. Certificação em cirurgia robótica single site em 2016 em Atlanta. É mestre em ciências pela Universidade de São Paulo em 2019 e foi pioneiro em cirurgia minimamente invasiva a partir do ano de 1998, dando aulas de vídeo cirurgia desde então.  É referência em videolaparoscopia e cirurgia robótica.


4 usos do botox na saúde que você não conhecia

 

A influencer Dainara Pariz, antes e depois do tratamento com botox
Foto: Reprodução Instagram/@dapariz

Cirurgião dentista especialista em harmonização facial explica quais as vantagens da toxina para distúrbios no sistema nervoso

 

O botox vem se tornando figura marcada cada vez mais no mundo da estética. Desde que caiu no gosto popular nos anos 2000, a substância só vem reunindo mais adeptos, o que gerou, em pouquíssimo tempo, uma melhora muito grande na tecnologia e nas técnicas usadas desde então.

Quando pensamos na toxina botulínica, imediatamente nossa mente vai para retirada das rugas e controle do envelhecimento. Mas, pouca gente sabe que o botox também é muito importante para pessoas que lidam com certos problemas de saúde.

“Claro, a maior parte das pessoas procuram o tratamento para corrigir rugas e marcas de expressão,” comenta Dr. Willian Ortega, cirurgião dentista e professor especialista em preenchimentos faciais. “Mas o botox também vem se tornando revolucionário em certas condições que eram muito difíceis ou até impossíveis de se resolver no passado,” explica.

Não pense também que são distúrbios raros ou super incomuns, mas sim relacionados aos nervos e músculos da face, que vem ganhando mais atenção e soluções em anos recentes. “A toxina botulínica é um produto bacteriano naturalmente utilizado como um bloqueador neuromuscular, o que ajuda em muitas sequelas relacionadas a problemas no sistema nervoso.”

Para explicar melhor, Ortega pontua 4 situações em que o botox auxilia na saúde:


  1. Paralisia de Bell

A paralisia de Bell pode parecer rara, já que não é muito comentada, mas afeta cerca de 80.000 pessoas por ano no Brasil. Uma infecção viral, mais comumente a herpes, chega aos nervos do rosto, paralisando e desfigurando uma metade da face.

O botox bloqueia estes impulsos nervosos, relaxando o rosto, devolvendo o seu estado natural simétrico.

É uma terapia essencial no tratamento da paralisia, ajudando nas dificuldades psicológicas causadas pela doença, que afeta profundamente a autoestima, principalmente quando ficam sequelas após a cura.

Foi o caso de uma das minhas pacientes, a influencer Dainara Pariz, que documentou o processo nas redes sociais.


  1. Espasmos faciais

O espasmo hemifacial é uma condição neurológica que ocorre por alguns motivos, como a idade, hipertensão arterial, sequela da paralisia facial ou até por conta de um AVC, causando contrações involuntárias no rosto.

A toxina botulínica aplicada nestes músculos afetados vai paralisar os espasmos. Esse foi o primeiro uso do botox, inclusive, antes de ser usado na estética, começando nos anos 80.


  1. Cefaleia tensional

Quem sofre com cefaléia tensional, ou seja, dores de cabeça intensas e constantes, sabe o quão terríveis e incômodos podem ser os episódios com a dor, muitas vezes tornando a pessoa afetada incapaz de prosseguir com tarefas do dia a dia.

Já que o distúrbio é relacionado à tensão nos músculos da face e pescoço, realizando aplicações do botox na testa, têmporas e laterais da nuca, pode-se encontrar uma melhora muito significativa. Por isso, neste caso, é considerado um tratamento de alta eficácia.


  1. Bruxismo

O ato de ranger e apertar involuntariamente os dentes afeta cerca de 40% da nossa população, e pode levar a perda de dentes, distensão da mandíbula e fortes dores de cabeça.

Aplicamos a toxina nos músculos de mastigação, o que vai relaxar a região, diminuindo o movimento de contração, ajudando muito na qualidade de vida de quem sofre com o problema.

Mas, quando o bruxismo está atrelado ao estresse, o botox é apenas um paliativo. Sempre recomendo a meus pacientes também recorrer a ajuda psicológica e fazer algumas mudanças de hábitos nestes casos, para encorajar o relaxamento da mente.

 

 

Willian Ortega – Graduado pela UNIPAR, especialista em Ortodontia e Pós-Graduado em Harmonização Orofacial. Diretor professor da Facial Academy e coordenador da unidade da Academia da Face em São Paulo. 

CRO-PR: 23.627

www.drwillianortega.com.br / www.facialacademy.com.br 

Instagram: @drwillianortega

 

Câncer de Pele: Quais cuidados fazem a diferença?

Evitar a exposição excessiva ao sol é a principal forma de evitar o câncer de pele. No entanto, segundo um levantamento da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), mais de 60% dos brasileiros se expõem ao sol sem qualquer proteção. 

O câncer de pele não é apenas estético, por normalmente ser detectado a partir de anomalias na pele. O maior risco que ele representa é a metástase -- quando células cancerosas “soltam-se” do tumor original, vão para outras partes do corpo e formam novos tumores -- que pode acontecer quando o câncer evolui. 

Existem alguns sinais sugestivos de tumor de pele. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a doença pode se manifestar através de uma pinta escura de bordas irregulares acompanhada de coceira e descamação. Outra forma pode ser uma lesão pigmentada pré-existente que aumenta de tamanho, tem a cor alterada e cria bordas irregulares.
 

COMO FUNCIONA O PROTETOR SOLAR

A radiação ultravioleta (UV) é o principal agente causador de danos no DNA das células, sendo mais forte em países de clima tropical ou com altitudes elevadas. Segundo dados da Universidade Federal Regional do Rio de Janeiro (UFRRJ) o Fator de proteção solar (FPS), índice que determina o tempo que uma pessoa pode se expor ao sol após passar o produto sem ficar vermelha, funciona da seguinte forma: 

O FPS15 bloqueia a maior parte (quase 94%) dos raios UVB. Os produtos com FPS maior tem como maior diferencial o tempo em que o filtro solar continua absorvendo raios UVB. Em uma estimativa de tempo, um FPS15 tem duração aproximada de 15 minutos e um FPS30 tem duração de 30 minutos, por exemplo.
 

CUIDADOS QUE VOCÊ DEVERIA TER NA SUA ROTINA

Para o médico e líder de Saúde Populacional da Sami (operadora de saúde de São Paulo), Gustavo Landsberg, os pacientes precisam ficar atentos com a forma que se expõem ao sol diariamente: “Boa parte das pessoas que têm o hábito de usar protetor solar diariamente não sabem que é preciso reaplicar o protetor a cada 3 horas, mesmo em dias nublados”. Além disso, Landsberg aponta que nos momentos de lazer é que essas pessoas erram mais: “muita gente deixa para aplicar o protetor na praia, ao chegar na areia, sendo que o produto leva alguns minutos para aderir a pele”. 

Quando você vai à praia ou piscina e fica na sombra, também é preciso ter cuidado com a exposição aos raios solares. Eles podem refletir na areia por exemplo e atravessar a sua barraca ou guarda-sol: Materiais de algodão ou lona absorvem até 50% da radiação ultravioleta, enquanto materiais de nylon praticamente não oferecem proteção. No entanto, o Dr Gustavo Landsberg aponta que “isso não significa que você deve parar de frequentar esses lugares. Na verdade, isso mostra a importância de passar o protetor solar, principalmente quando você vai ficar exposto aos raios solares por muito tempo”. 

Cuidar da sua pele desde jovem é importante na prevenção da doença. Como os efeitos da radiação são cumulativos, quanto maior a idade, maior é a tendência a ter lesões cancerosas. Segundo o INCA, quando se cuida da pele até os 18 anos, cerca de 85% dos casos de câncer podem ser evitados.


COMO A MEDICINA PODE TE AJUDAR

A detecção precoce pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou de pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença. 

No entanto, segundo o INCA, não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de pele traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é recomendado. Segundo um painel independente de especialistas norte-americanos, o Força-Tarefa de Saúde Preventiva (USPSTF), a maioria das lesões de pele que levam a uma suspeita de câncer e são excisadas (removidas da pele) durante o rastreamento não são cancerígenas. Além disso, entre os riscos e danos potenciais do rastreamento está o diagnóstico incorreto ou excessivo e os efeitos adversos de cosméticos e tratamentos excessivos. 

Por outro lado, a atenção primária pode fazer a diferença na vida dos pacientes. Segundo o USPSTF as intervenções de aconselhamento comportamental em um ambiente de atenção primária resultam em melhores comportamentos e maior uso de protetor solar. O Dr. Gustavo Landsberg, que atua na Sami, operadora de saúde que tem como foco a atenção primária de seus membros, afirma que “certas vezes os pacientes demonstram preocupação com algumas pintas e marcas novas que percebem pelo corpo. Antes de alarmar o paciente, nós verificamos seu histórico familiar ou pessoal de câncer de pele. Levamos em consideração alguns fatores relevantes, como ter pele e olhos claros ou ser ruivo ou loiro e consideramos a evolução da lesão que foi notada pelo paciente, buscando colher o máximo de informações antes de direcionar o paciente a fazer algum procedimento incisivo”. 

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o Brasil registra cerca de 180 mil novos casos de câncer de pele a cada ano, o que representa mais de 30% de todos os casos de câncer no país. Felizmente, apenas 3% desses diagnósticos correspondem ao melanoma, o tipo mais agressivo. Os outros tipos, chamados de câncer de pele não melanoma, tem baixa letalidade, mas constituem um sério problema de saúde pública por ser tão comum na população.


Hanseníase tem cura e tratamento completo pelo SUS

Dermatologista do CEJAM alerta para os principais sintomas da doença


Sensibilizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce da hanseníase é o foco da campanha Janeiro Roxo, que promove, durante todo o mês, uma série de ações voltadas à doença, lembrada anualmente, no último domingo de janeiro, pelo Dia Mundial Contra a Hanseníase. O CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” participa da campanha para auxiliar na conscientização dos usuários das unidades de saúde gerenciadas pela Instituição.

A dermatologista Patrícia Vieira Maluly, que atende na AMA 24h Capão Redondo e nos hospitais Dia M' Boi Mirim I e II, ambos sob gestão do CEJAM, tira as principais dúvidas sobre a doença e como ela age no organismo.


A hanseníase, antigamente conhecida como lepra, é uma doença infecciosa e contagiosa, causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen. Ela tem transmissão interpessoal, ou seja, de pessoa para pessoa, principalmente por meio do convívio com doentes de formas multibacilares (MB), sem tratamento e de evolução crônica. 

A doença pode levar à formação de uma grande variedade de lesões cutâneas, entre elas manchas, pápulas, placas, nódulos e até infiltração difusa -- quando a doença disseminada é de maior gravidade, muito característica na hanseníase virchowiana --, dependendo da resposta imunológica do indivíduo. 

“Essa infecção ainda se configura como um grave problema de saúde pública em muitos países, inclusive no Brasil. Mesmo com todos os avanços obtidos pela ciência e tecnologia, não houve interrupção da transmissão em escala mundial”, destaca.

 

Sintomas  

A infecção por hanseníase acomete pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade. Entretanto, a especialista explica que é necessário um longo período de exposição à bactéria. De acordo com a Dra. Patrícia, os primeiros sintomas são lesões na epiderme e derme.  

“A maioria dos casos de hanseníase é definida pela análise clínica dermatoneurológica. Para esclarecimento diagnóstico, podemos associar exames complementares como anatomopatológico e baciloscopia, entre outros.” 

Confira a lista de sinais e sintomas a serem considerados:

 

Manchas (brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas);

Áreas com alteração da sensibilidade térmica (ao calor e frio) e dores;

Comprometimento de nervos;

Diminuição dos pelos e do suor;

Sensação de formigamento e/ou fisgadas, principalmente nas mãos e pés;

Diminuição ou ausência da sensibilidade e/ou da força muscular na face, e/ou nas mãos e/ou nos pés;

Nódulos no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.

 

Tratamento


Graças aos avanços da ciência, a hanseníase tem cura e o tratamento completo da doença é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).  

“São utilizados esquemas terapêuticos padronizados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de acordo com a classificação operacional. Os medicamentos de primeira linha no tratamento padrão da hanseníase são rifampicina, dapsona e clofazimina”, explica a Dra. Patrícia.  

Além do tratamento, o Ministério da Saúde também disponibiliza a Caderneta de Saúde da Pessoa Acometida pela Hanseníase, um instrumento para que o paciente acompanhe, registre seu tratamento e tenha em mãos orientações sobre a doença.  

Segundo a especialista, a caderneta é uma importante ferramenta para a gestão, dando suporte às equipes de saúde e ao paciente. Ela deve ser entregue no momento do diagnóstico.

 

CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” é uma entidade


Uso de cigarros eletrônicos evidencia busca pela fama e prejudica saúde e carreiras, diz consultor musical

Divulgação / MF Press Global
Helton Lucas, radialista e consultor musical, comenta sobre a adoção de comportamentos de risco por artistas

 

Recentemente, o Brasil levou um susto quando um dos maiores ídolos da música sertaneja atual, o cantor Zé Neto, teve que se afastar dos palcos por conta de uma condição pulmonar conhecida como “vidro fosco”. A lesão nos pulmões, que causa falta de ar, é relacionada a utilização dos ‘vapes’ ou ‘cigarros eletrônicos’ que tem sido uma grande febre entre os jovens, mesmo após ter tido a propaganda e a comercialização proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

 

Helton Lucas, radialista e consultor musical, chama atenção para a adoção de comportamentos por diversos artistas para se sentirem incluídos nas tendências, mesmo que estas apresentem riscos à saúde. “Considero essa prática de certa forma irresponsável com a carreira. O artista tem que se basear em algo sólido. Moda? A moda nunca foi sólida o suficiente para se manter de pé por muito tempo, sempre foi se modificando”, explica.

 

O consultor aconselha que o artista deve atrair o público pelo conteúdo de seu trabalho e não pela parte superficial demonstrada para os fãs. “Usar esses cigarros além de fazer mal a saúde não atrai o público, todo e qualquer artista atrai o público pelo seu talento e não por uma moda qualquer, e isso tem que ser entendido de vez”, pontua.

 

Helton Lucas defende ainda que a mídia e a imagem dos artistas de todos os nichos seja trabalhada de forma mais saudável, prezando sempre pela saúde do profissional e pela veracidade e profundidade de conteúdo. “Você não vai conseguir mais fãs por usar uma roupa ‘x’ ou fumar um cigarro eletrônico. Vai conseguir através das suas músicas. Tem tantos artistas que fizeram sucesso através de vídeos cantando na internet e nunca precisaram cometer exageros para a fama chegar”, relembra.

 

Por fim, o especialista afirma que a fama é consequência de um trabalho bem feito e não um objetivo a ser atingido sem considerar os riscos envolvidos em todos os aspectos. “Não se compra a fama, pois é algo que se conquista com o tempo e esse tempo deve ser respeitado”, pontua.

 

 

Helton Lucas - começou a trabalhar com o rádio em 2011, apresentando um programa infantil na Rádio Pitombeiras FM 98.7, originária da cidade de Senador Sá no Ceará. Com apenas 1 ano de trabalho, ele conseguiu ser promovido e ganhou experiência apresentando programas como o Show de Sábado e o Show da Tarde. Em 2014, o radialista voou mais alto e fundou o programa Domingão Musical, que na época era apenas regional e transmitido pela Rádio Pitombeiras FM 98.7. Porém, após 5 anos de trabalho, o Domingão Musical cresceu e chegou às rádios de todo o Brasil. Atualmente, o programa já alcançou mais de 200 emissoras de rádio, mais de 10 milhões de ouvintes, é considerado o maior programa dos domingos do rádio brasileiro e apresenta artistas de diversos estilos musicais pelo país inteiro, já tendo contado, inclusive, com nomes como Cláudia Leitte, Vini Vercillo e Bravana. No instagram, Helton Lucas já conta com mais de 13 mil seguidores no perfil @heltonlucasoficial.


Para quem tem dificuldades de ouvir...

É preciso cuidar bem do aparelho auditivo no verão

Precauções como a limpeza diária e a não exposição solar extrema podem ajudar a manter os aparelhos auditivos por mais tempo 


As altas temperaturas do verão estão levando muitas pessoas às praias, piscinas, rios e cachoeiras. Por isso, além do uso do protetor solar, quem tem problemas de audição precisa tomar outros cuidados para evitar o desgaste de seus aparelhos auditivos. Mas nada que impeça o usuário de ouvir e de se comunicar com os amigos e parentes durante esses momentos de lazer. 

O uso de aparelhos auditivos não impede que a criança ou o adulto frequente esses lugares. Basta ter cautela. "Não pode deixar os aparelhos à exposição solar extrema. Além disso, é preciso manter a limpeza habitual, sempre com um pano macio, e usar o desumidificador elétrico perfect dry para remover a umidade e evitar que o seu funcionamento seja afetado. São alguns cuidados recomendados para manter a vida útil dos aparelhos auditivos", explica a fonoaudióloga Rafaella Cardoso, especialista em Audiologia e Vendas na Telex Soluções Auditivas. 

Já no ambiente doméstico, a fonoaudióloga aconselha que a colocação e a retirada dos aparelhos auditivos das orelhas sejam feitas em locais com boa iluminação. O usuário também deve estar sentado sobre superfícies macias, como sofá ou cama, para evitar a queda dos aparelhos auditivos no chão. Guardá-los na embalagem original também pode prevenir acidentes. 

Mesmo em ambientes aquáticos, como praia e piscina, o uso de muitos modelos de aparelhos auditivos já é seguro, pois eles têm certificação de resistência à água e poeira - IP (Ingress Protection). Mas lembre-se de remover seus aparelhos auditivos das orelhas nos casos de contato direto com a água. E é muito importante o uso do desumidificador elétrico após essas atividades. 

São vários os modelos de próteses auditivas de última geração com classificação IP 68, como os da Telex Soluções Auditivas: Oticon Opn S™, Oticon Xceed, Oticon Siya e, para a criançada, o Oticon Opn Play e o Oticon Xceed Play. A título de comparação, o iPhone 12 possui a mesma classificação IP 68.


Desgaste do disco vertebral não é sinônimo de doença

Aproximadamente 20% das pessoas na faixa etária de 20 anos e 80% dos pacientes com idade a partir de 80 anos apresentam algum sinal de degeneração no disco vertebral. Porém, isso não quer dizer que elas terão algum sintoma ou doença de coluna.


Existem diferentes classificações do desgaste do disco, geralmente baseadas na ressonância magnética. A mais usada é a de Pfirrmann, que vai de 1 a 5, sendo 1 um disco normal e 5 quando o disco está totalmente colapsado.

“Sinal de degeneração do disco vertebral no exame de ressonância não é sinônimo de doença. Isso porque é muito comum encontrarmos discos degenerados na população normal, e quanto maior a idade da pessoa, maior a probabilidade de encontrar a degeneração nos discos interverterias”, explica o neurocirurgião Dr. Marcelo Amato.

Segundo o especialista, se não há sintomas não é preciso se preocupar, muito menos repetir a ressonância, já que o desgaste do disco vertebral não necessariamente resultará em uma doença.

 

Endoscopia de Coluna – O Dr. Marcelo Amato é pioneiro no Brasil da técnica conhecida como endoscopia de coluna, utilizada para diversas doenças que causam compressão dos nervos, como osteófitos (bico de papagaio), estenoses, cistos e tumores, além das hérnias de disco em outras regiões além da coluna lombar, como a coluna cervical e torácica. 

“É utilizado um endoscópio associado a uma câmera pelo qual o neurocirurgião acessa o local, remove a hérnia de disco ou outra lesão, e descomprime as estruturas neurais, com dano mínimo às estruturas da coluna, preservando ao máximo as articulações, ligamentos e musculatura, através de uma incisão de 0,8 a 1 cm, que é fechada com um ponto e recebe um pequeno curativo”, explica o médico neurocirurgião.

 



Dr. Marcelo Amato - Graduado pela USP Ribeirão Preto e doutor pela USP São Paulo, o médico neurocirurgião Marcelo Amato é especialista em endoscopia de coluna e cirurgia minimamente invasiva de crânio e coluna. Doutor em neurocirurgia pela Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Especialista em neurocirurgia pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). Neurocirurgião referência do Hospital de Força Aérea de São Paulo (HFASP) desde 2010. Possui publicações nacionais e internacionais sobre endoscopia de coluna, neurocirurgia pediátrica, tumores cerebrais, cavernomas, cistos cerebrais, técnicas minimamente invasivas, entre outros. É diretor do Centro Cirúrgico do Amato – Hospital Dia.

 www.neurocirurgia.com

https://www.instagram.com/dr.marceloamato/

http://bit.ly/MarceloAmato


Gestação gemelar: Saiba tudo sobre a gravidez de Ilana, de Um Lugar Ao Sol

Dr. Nilo Frantz, especialista em reprodução humana, explica como ocorre esse tipo de gravidez e comenta quais os riscos e cuidados necessários durante a gestação


A personagem Ilana (Mariana Lima), de um Lugar Ao Sol, é uma ex-modelo e bem-sucedida empresária dona de uma produtora, que aos 45 anos descongelou seus óvulos e fez uma fertilização in vitro para realizar a vontade de ser mãe ao lado de seu par, Breno (Marco Ricca). Porém, a personagem da trama das 21h está enfrentando alguns problemas comuns ocasionados pela chamada gravidez gemelar, quando ocorre a gestação de dois bebês ao mesmo tempo, em mulheres com idade avançada. Para explicar mais sobre as principais características desse tipo de gravidez, o médico Nilo Frantz, especialista em reprodução humana e diretor técnico da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva, em São Paulo, detalha o que é e os riscos desse tipo de gestação.

 

O que é a gestação gemelar e como ela ocorre

A gestação gemelar é aquela em que a mulher engravida de mais de um bebê ao mesmo tempo, quando dois ou mais fetos se desenvolvem simultaneamente no útero materno. “Ela pode ocorrer de duas formas, resultando em gêmeos não idênticos, que podem ser até mesmo de sexos diferentes, e representam 80% dos nascimentos gemelares, ou idênticos, também chamados de univitelinos, que são 20% dos casos”, explica o Dr. Nilo Frantz, fundador da clínica.

Os gêmeos univitelinos são aqueles que resultam de um único óvulo, que, após ser fecundado por um espermatozoide, se divide e origina dois embriões. Como partiram da mesma fecundação, eles são do mesmo sexo e carregam o mesmo DNA, por isso nascem com características idênticas. Caso a ruptura celular aconteça mais de uma vez, surge a possibilidade de ocorrer uma gravidez de trigêmeos ou quadrigêmeos. Além disso, o tempo de demora na divisão do zigoto vai determinar se os gêmeos irão compartilhar ou não a placenta e o saco gestacional. 

Já a formação de gêmeos bivitelinos, conhecidos também como fraternos, ocorre quando a mulher libera dois óvulos ou mais, e cada um é fecundado por um espermatozóide diferente. Nesse caso os gêmeos apresentam diferenças em suas genéticas, evoluindo cada um em sua própria placenta e membrana. Ou seja, é como se fossem duas gestações diferentes, sendo compartilhado somente o útero.
 

Quando é possível ter gêmeos?

De acordo com estudos da clínica Nilo Frantz, a frequência de nascimentos de gêmeos é de 1 em cada 80 e de trigêmeos é de 1 em cada 6.400, já quadrigêmeos e demais casos ocorrem uma vez em cada 512.000 nascimentos. Normalmente, o caso mais comum é o de gêmeos fraternos, onde a mãe libera mais de um óvulo, porque, entre os fatores externos que influenciam esse tipo de gestação, a maioria está relacionada com fatores genéticos ou características da parte materna.

“A chance de uma gravidez múltipla é maior quando envolve herança genética, partos gemelares anteriores e quando a mulher possui mais de 30 anos ou utiliza medicamentos para aumentar a fertilidade. Entretanto, caso esses quesitos não sejam atendidos e a gravidez gemelar seja desejada, é possível realizar a fertilização in vitro, onde a reprodução assistida transfere mais de um embrião ao útero materno”.


 

Quais os riscos e cuidados necessários

A gestação gemelar é considerada uma gravidez de alto risco que necessita de mais cuidados do que aquelas que possuem apenas um feto. Portanto, para cuidar da saúde da mãe e dos gêmeos é recomendada a realização de um número maior de consultas, para que o médico possa acompanhar o desenvolvimento dos bebês. “Nesses casos, é indicado que a frequência das consultas médicas sejam mensais do início da gravidez até o final do 2º trimestre, quinzenais durante todo o 3º trimestre e semanais por volta da 33ª, 34ª semana até o parto”, comenta o Dr. Nilo Frantz.

Entre os possíveis riscos que podem surgir em uma gravidez gemelar estão o aborto espontâneo, diabete gestacional, anemia materna e malformação fetal no caso de os fetos dividirem a mesma placenta. Entretanto, o risco mais comum em uma gravidez de gêmeos é o parto prematuro, que ocorre antes da 37ª semana em metade dos casos, tendo as chances aumentadas quando são mais de dois bebês. 

“Por isso é preciso descansar bastante, já que o repouso é importante para prevenir o parto prematuro. Outros cuidados recomendados são: evitar a ingestão de bebida alcoólica e o uso de cigarros, e outras drogas, não perder nenhum dia do pré-natal e visitar o obstetra regularmente. Além disso, é preciso cuidar da alimentação e praticar atividades físicas com moderação. Essas recomendações ajudam não somente a manter a boa saúde da mãe e dos bebês como a diminuir os sintomas, que costumam ser mais frequentes e intensos na gestação gemelar”.




Nilo Frantz Medicina Reprodutiva

Endereço: Av. Brasil, 1150 - Jardim América - São Paulo - SP, 01430-001

Telefone: (11) 3060-4750


Doença do cobre’ causa acúmulo tóxico do mineral no corpo

  • A doença de Wilson é caracterizada pelo excesso de cobre no organismo, principalmente no fígado e no sistema nervoso central;
  • Os pacientes sintomáticos podem apresentar problemas hepáticos, neurológicos e psiquiátricos;
  • Estima-se que, mundialmente, a doença afeta uma a cada 30 mil pessoas¹;

 

Essencial para a saúde imunológica, óssea e neurológica, o cobre pode ser encontrado em alimentos frescos e levemente processados, e em pequenas quantidades, contribui para o bom funcionamento do corpo. Rara, a doença de Wilson impede o corpo de eliminar o cobre extra, gerando acúmulo em órgãos como fígado, cérebro e olhos. Sem diagnóstico e tratamento, o excesso do micronutriente gera sintomas de envenenamento, prejudicando a função hepática, neurológica e psiquiátrica.

De origem genética, a doença de Wilson é classificada como autossômica recessiva -- isto é, os pais biológicos portam o gene defeituoso e passam para o filho afetado. Neste caso, o gene mutado é o ATP7B, responsável pelo transporte do cobre. “Em um corpo saudável, o fígado filtra o cobre em excesso e o excreta pela bile. Com a doença de Wilson, o fígado não consegue remover o cobre extra de maneira adequada, o que gera acúmulo nos órgãos. Histórico familiar, especialmente se um parente de primeiro grau - um pai, irmão ou filho -- tiver a doença, serve como alerta, já que para apresentar os sintomas, o corpo precisa atingir níveis elevados de cobre” explica Francisco de Assis Aquino Gondim, professor associado em Neurologia da Universidade Federal do Ceará.

Os sinais e sintomas da condição, geralmente, aparecem pela primeira vez entre 6 e 45 anos, com maior ocorrência na adolescência. Raros, mas registrados, são os casos de bebês e idosos diagnosticados. As características incluem uma combinação de doença hepática e problemas neurológicos e psiquiátricos.

O professor Gondim reforça que, os sintomas difusos, aliados ao desconhecimento da doença, por muitas vezes atrasam o diagnóstico do paciente. “O comprometimento hepático é tipicamente a característica inicial da doença de Wilson. Os sintomas incluem pigmentação amarelada da pele ou da parte branca dos olhos (icterícia), fadiga, perda de apetite e inchaço abdominal. Neurologicamente, os pacientes também podem apresentar dificuldade para andar, problemas de fala, capacidade de raciocínio prejudicada, além de depressão, ansiedade e alterações de humor. Na diversidade dos sintomas, os pacientes comumente enfrentam diagnósticos errôneos, como hepatite C, paralisia cerebral ou distúrbios psiquiátricos.”

Outro importante sinal da doença de Wilson é o aparecimento do denominado anel de Kayser-Fleischer - em muitos pacientes, os depósitos de cobre na superfície frontal do olho formam um anel verde a acastanhado em volta da íris (parte colorida do olho). Também podem ocorrer anormalidades nos movimentos dos olhos, como capacidade restrita de olhar para cima.

O diagnóstico da doença deve ser confirmado por meio do estudo do histórico médico da família e análise clínica, além de exames de sangue, por imagem e biópsia do fígado -- quando realizado precocemente, permite um melhor prognóstico ao paciente.

A doença de Wilson não tem cura, e uma vez diagnosticado, o indivíduo segue, atualmente, em tratamento contínuo, feito por meio de medicamentos que eliminam o excesso de cobre pelos intestinos e rins, suplementos de vitamina E, e dieta, evitando alimentos que apresentam maior concentração de cobre, como chocolate e frutos do mar.


Vai viajar? Verifique se as cadeirinhas das crianças ainda são as adequadas para seu tamanho, peso e idade

Dados do Datasus de 2019 indicam que o trânsito é a principal causa de morte de crianças entre 1 e 14 anos. Em SP, corresponde a 37% dos falecimentos nesta faixa etária 

Especialistas comentam os melhores modelos do mercado e ensinam o passo a passo para a escolha da cadeirinha ideal

Frente ao expressivo número de mortes de crianças no trânsito, a cadeirinha continua sendo um dos principais itens do enxoval 

 

Depois de quase dois anos de pandemia, com aulas e trabalho à distância, é certo que diminuíram muito as saídas de casa com os bebês e crianças. Mais um motivo para sentar e entender qual o modelo ideal para os pequenos e pequenas da família. 

Importante lembrar que não é exagero esse cuidado no trânsito. Segundo dados do Datasus de 2019, o que mais mata crianças entre 1 e 14 anos são os acidentes na estrada. No estado de São Paulo, essa porcentagem chega a 37% das causas de morte. 

Dra. Natasha Vogel, ortopedista pediátrica, e Lory Buffara, consultora de enxoval da Mommys Concierge, são unânimes em dizer que esse item do enxoval é prioridade. “Além de ser um produto extremamente necessário, pois o bebê não pode andar no carro sem uma cadeira até os 10 anos de idade, ele pode salvar a vida do seu filho. Se tem um item que eu recomendo a não economizar no enxoval de bebê é a cadeira do carro, pois renunciar à qualidade e segurança por algo mais econômico, pode ter graves consequências”, alerta Lory. 

Sua compra e instalação não podem ficar para próximo do parto. A médica Natasha, mãe de duas crianças, relata que deixou a cadeirinha no porta-malas até o momento de deixar o hospital com seu primeiro filho. “De repente, meu marido, meu irmão e eu nos deparamos com o desafio de instalar a cadeirinha e foi uma verdadeira luta. Mas uma boa alma surgiu. O manobrista do estacionamento da maternidade, vendo a dificuldade, ofereceu ajuda e disse que a situação era comum. Por isso, já estava acostumado com todos os modelos”. 

Para que ninguém mais passe por essa espera, com um recém-nascido no colo, vamos às dicas certeiras dessas profissionais e da Fabiana Milan, gerente de marketing da Alô Bebê, que possui diversos modelos à venda. Um diferencial da rede é que o cliente sai com a cadeirinha instalada no carro, mesmo comprando online esse é um diferencial da Alô Bebê que faz a instalação para o cliente.

 

Vamos às dicas: 

1 -- Atenção, pais: vocês são os responsáveis pela segurança do seu filho também no trânsito. Então, saiba que o uso da cadeirinha está previsto por lei e até os 10 anos ou/e atingir 1,45 m não há por que descuidar. A última mudança na lei ocorreu em 2021. “Antes, era obrigatório o uso até os 7 anos e meio. Mas, desde o início do ano, foi estendido aos 10”, informa a médica. 


2 -- Existem diversos modelos que acompanham o desenvolvimento da criança. É importante checar o mais indicado para a idade e como instalar adequadamente. “Os assentos de segurança não podem ficar nem folgados e nem muito apertados”, recorda Natasha. 


3 -- Observe se há selo do INMETRO. Isso demonstra que o equipamento obteve aprovação nos testes exigidos pelas normas técnicas de fabricação e segurança. 


4 -- Nunca transporte a criança no banco da frente, tanto em carros com airbag -- que oferecem risco de ferimentos graves -- como pelo fato de ser sabido que o local mais seguro é na parte central do banco de trás -- por estar mais distante dos vidros traseiros também. “Nessa posição há até́ 24% menos risco de morte do que nas posições laterais. Mas ele só pode ser transportado no centro do banco se tiver um cinto de 3 pontos ou ISOFIX. Caso contrário, a cadeirinha deve ser colocada onde tenha esse cinto”, explica a ortopedista pediátrica.

Natasha explica que “desde 2020, os automóveis devem possuir uma ancoragem inferior, que é o famoso ISOFIX, e só ele não basta. O carro deve ter uma ancoragem do tirante superior também ou um dispositivo de fixação para retenção da criança em um dos assentos do banco traseiro”. O ISOFIX é uma ferramenta que permite uma acoplagem mais fácil ao banco, aumenta a eficiência do sistema, além de conferir maior estabilidade lateral e rigidez da fixação e, no caso de colisão, a desaceleração será a mesma da cadeira e do carro.

 

5 -- As cadeirinhas necessitam ser presas com o cinto de segurança sempre e, em hipótese alguma, deve-se colocar o cinto de 3 pontos por baixo do braço da criança ou por trás das costas dela. “Nem precisamos dizer que os pequenos não devem ficar de pé entre os bancos, enquanto o carro estiver em momento, e os bebês não podem ser levados no colo”, pontua a médica.

 

 

Para cada idade, há modelos mais indicados: 

- Recém-nascidos até 1 ano: devem ser transportados com as costas voltadas para a frente do carro na cadeirinha de segurança no banco de trás, presa ao banco com o cinto de 3 pontos ou ISOFIX. “O bebê ficará olhando o banco de trás do carro. Por isso, espelhos são úteis quando há só o motorista e o bebê no carro. Para garantir a segurança, a cadeirinha não pode se mover mais do que 2 cm de um lado para o outro; e deve ter um espaço de folga de 1 dedo entre o pequeno e o cinto. Para aqueles que ainda não sustentam a cabeça ou não conseguem manter o seu equilíbrio, o assento deve ter o formato de concha, mantendo uma leve inclinação com a cabeça mais elevada que os pés. Esse assento pode ser utilizado desde o nascimento até 1 ano de idade e pesar 9 kg, na maioria dos casos”, detalha a médica.

Para Lory, a primeira escolha a fazer é decidir entre um bebê conforto ou uma cadeira de carro para o seu bebê que está para nascer. O bebê conforto é uma cadeira de carro portátil, que é usada desde recém-nascido até 1 ano. É usado tanto no carro quanto na estrutura do carrinho de bebê. Já a cadeira do carro é um produto com uso por mais tempo, pois vai desde recém-nascido até 4,6 kg ou 10 anos, dependendo do modelo. Fica no carro o tempo todo e pode virar tanto de costas (até o primeiro ano) ou de frente. “A minha dica é: se está com orçamento mais flexível, opte por um bebê conforto, pois ele vai ser mais prático para o bebê e os pais. Após um ano de uso, faça um upgrade para uma cadeira de carro. Agora, se o orçamento for reduzido, a cadeira de carro é interessante, pois ocorrerá a compra de um produto que durará muito tempo”, explica a consultadora de enxoval.


- De 1 até os 4 anos: ficam voltadas para a frente do carro, também presas ao banco com cinto de 3 pontos ou ISOFIX. Esse sistema possui um suporte alto para a cabeça; pode ser semirreclinado e suporta crianças de até 13 kg.

 

- Dos 4 até os 10 anos: pode-se trocar a cadeirinha por assento de elevação, os boosters. Eles adequam a altura da criança ao cinto de segurança do carro, mantendo a tira superior no ombro e a inferior na cintura (abaixo da barriga). O uso desse assento é indicado até a criança atingir 36 kg, 1,45 m e, aproximadamente, 10 anos. “Caso a criança comece a usar o cinto do carro, mas ele passe no seu abdómen e entre o pescoço e face, isso pode predispor lesões no abdómen e na coluna cervical, em caso de colisão. Então, evite essa posição”, alerta Natasha.

 

- Com mais de 10 anos e 1,45 m de altura: podem ser transportadas com o cinto de 3 pontos no banco traseiro. “Devemos sempre dar o exemplo. Então, você adulto, sempre use o cinto de segurança”, reforça a médica.

 

Ao chegar na loja, o que é necessário avaliar: 

1 -- Veja quais são os itens de segurança que a cadeira apresenta: observe a base, o cinto de segurança, proteções laterais, como é o material interno da cadeira e o selo do Inmetro.

2 -- Confirme a praticidade para instalar. “O ideal é que seja fácil de instalar e desinstalar, para mudança de carro. O sistema ISOFIX é o mais prático e seguro, porque suas presilhas se conectam diretamente no assento do seu carro. Essas presilhas garantem a instalação correta da cadeira. Não são todas as cadeiras de carro que vem com esse sistema. Por isso, preste atenção antes de fazer a escolha. Verifique também se o seu carro tem esse mesmo sistema ISOFIX”, indica Lory.

3 -- Certifique-se de que o tecido da cadeira é fácil de limpar. “Deve ter toque delicado e proporcionar conforto para o bebê”, indica a consultora.

4 -- Procure modelos com itens como: base giratória (facilita na hora de colocar o bebê); base com pé (proporciona uma segurança extra); e sistema que detecta se o bebê abriu o cinto de segurança, ou se ficou esquecido no carro.

 

“No momento da escolha da cadeirinha ideal, o primeiro ponto a ser levado em consideração é se o carro onde ela será instalada possui o sistema ISOFIX ou não. Algumas cadeiras como a Multifix e a Only One, por exemplo se encaixam tanto no ISOFIX, quanto no cinto de segurança. Outras, como a Spin e a Seat4Fix só se encaixam no sistema ISOFIX. O recline e o peso indicado também devem ser pontos de atenção para que o bebê ou a criança fique o mais confortável e segura possível durante o passeio”, explica Fabiana Milan, gerente de marketing da Alô Bebê. 




Dra. Natasha Vogel - Médica Assistente em Ortopedia e Traumatologia do HSPM-SP São Paulo, Brasil Mestrado em Ciências do Sistema Muscoesquelético. Universidade de São Paulo, USP São Paulo, Brasil. Especialização -- Residência Médica Universidade de São Paulo, USP São Paulo, Brasil,

Título: Ortopedia Pediátrica. Especialização -- Residência Médica. Hospital do Servidor Público Municipal, HSPM/SP São Paulo, Brasil

Título: Ortopedia e Traumatologia. Graduação em Medicina Faculdade de Medicina de Jundiaí, FMJ Jundiai/SP, Brasil

 

Comunicação, o elo entre gerações no ambiente corporativo

A integração de gerações tem sido um desafio para o mundo do trabalho. Os impactos dessa convivência, porém, geram impactos positivos não apenas, no ambiente corporativo, familiar e social, mas nos resultados das empresas. 

A realidade é que estamos envelhecendo porque estamos vivendo mais. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2015), até o ano de 2050, o número de pessoas acima de 60 anos no mundo chegará a 2 bilhões. O Brasil, em 2030, terá mais pessoas maduras que jovens de zero a 14 anos. 

Sendo assim, contar com essa força de trabalho será a alternativa estratégica das empresas para suprir a falta de jovens talentos, que surgem em velocidade muito aquém das demandas de mercado. 

É na comunicação que as empresas encontram o caminho para promover um ambiente corporativo que estimule o trabalho colaborativo, que reúna jovens em início de carreira, profissionais sêniores e os profissionais mais idosos (cada vez mais produtivos). 

Ao gestor, cabe a tarefa de “mediar” esse diálogo, de sinais, expressões, gírias e etiquetas diferentes, quebrando rótulos e preconceitos para que a conexão entre as gerações fortaleça os laços de criatividade, inovação e inclusão que toda a empresa busca. 

Entre a experiência adquirida na jornada sólida desenvolvida pelos profissionais mais velhos e o frescor da juventude, que transpira inovações, as regras básicas para uma convivência devem ser exatamente iguais e valem para os dois lados. 

As gerações mais jovens tendem a procurar em seus trabalhos propósitos que nem sempre estão claros, mas que certamente podem ser encontrados com a ajuda dos mais experientes. Daí, a importância da comunicação. Ela será o ponto focal para criar essa conexão. 

São atitudes de comunicação que podem ajudar a equilibrar essa convivência, como por exemplo, evitar -- de ambos os lados -- o ‘tom professoral’. O indivíduo apelidado de “palestrinha” (sempre disposto a dar ‘aulas’ sobre tudo e todos em tom de superioridade), quer impor seus conhecimentos ao invés de aceitar formas diferentes de realizar as tarefas. Dessa forma, cria barreiras que impedem esse relacionamento de avançar.

O que de fato cria um elo importante nessa cadeia é a disponibilidade, a paciência e a tolerância. Isso muda o jogo. Faz o melhor movimento para interligar dois pontos que é o de ouvir e mostrar interesse pelas ideias do próximo. Quando isso acontece, dos dois lados dessa moeda, as conexões ocorrem muito mais rápidas e naturalmente. 

É por meio desse valor e importância que se dá ao outro que descobrimos nossas semelhanças, nossos pontos em comum e nossas diferenças. Elas farão muito mais sentido do que simplesmente as diferentes faixas etárias. 

São esses cruzamentos de valores, que diminuem as diferenças de idade e as tornam insignificantes para o desempenho das funções. Ouvir o próximo é ter a chance de encontrar muitos pontos congruentes importantes para estabelecer a conexão. É possível e provável que as diferentes gerações possam compartilhar preferências, ídolos, projetos etc, independentemente da idade, da raça, do gênero, da cor, da geração, religião etc. 

O futuro das relações do trabalho caminha para a diversidade e é lá que mora o respeito às diferenças. O convívio intergeracional é parte importante da promoção dessa diversidade que buscamos e, muito em breve, vai transformar o que hoje é chamado de “conflito” em um real e produtivo “encontro de gerações”.

  
 

Juliana Algodoal - Considerada uma das maiores especialistas em Comunicação Corporativa do país, Juliana Algodoal é PhD em Análise do Discurso em Situação de Trabalho - Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem e fundadora da empresa Linguagem Direta*. Acumula mais de 30 anos de experiência no desenvolvimento de projetos que buscam aprimorar a interlocução no ambiente empresarial - tendo como clientes grandes companhias, como Novartis, Pfizer, Aché, Itaú, Citibank, Unimed, SKY, Samsung, Souza Cruz, dentre outras. Também é presidente do conselho administrativo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia.

 

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