Médico
ginecologista, Dr. Alexandre Silva e Silva, esclarece mitos e verdades sobre a
doençaDivulgação / MF Press Global
A cistite é uma inflamação na bexiga causada por uma infecção bacteriana, geralmente associada a Escherichia Coli, que costuma habitar a região perineal entre a vagina e o ânus. Os sintomas incluem aumento da vontade de urinar, porém com quantidade de urina reduzida; além de episódios de dor ou ardência ao urinar.
A doença ocorre com frequência em mulheres, pois a uretra feminina é cerca de 3 vezes menor do que a masculina. “A relação sexual é por aí só um ato contaminado pelas bactérias da região do períneo que, quando associadas ao curto comprimento da uretra feminina causam a cistite”, explica o médico ginecologista Dr. Alexandre Silva e Silva.
De acordo com ele, quanto mais relações sexuais acontecerem em um curto período de tempo, maior a probabilidade de desenvolver uma cistite. Por isso, em um momento especial como a lua de mel, quando as relações são mais frequentes, é comum que casos de cistites aconteçam proporcionalmente. “Durante as relações sexuais, devido à fricção intensa entre os órgãos sexuais, pequenos traumatismos, até mesmo imperceptíveis na vagina e uretra, podem ser colonizados por algumas bactérias levadas da região perineal durante as relações”, detalha.
O especialista chama atenção ainda para a existência de mitos sobre a doença, como a crença de que ela estaria relacionada ao comprimento dos órgãos sexuais. “A afirmação em relação ao tamanho do pênis, não é verdadeira. A cistite da lua de mel está mais relacionada com uma uretra pequena do que com um pênis grande”, afirma.
Para evitar a incidência de
‘cistites de lua de mel’, o Dr. Alexandre Silva e Silva recomenda que as
mulheres bebam bastante líquidos, cerca de dois litros por dia e adotem o
hábito de sempre urinar após as relações sexuais. “O aumento do número de
micções dificulta a colonização da bexiga pelas bactérias”, explica. Além
disso, manter-se bem hidratado é, também, essencial para continuar saudável. “É
muito comum que as mulheres diminuam a ingestão de líquidos quando tem a
cistite, por receio da dor ao urinar, agravando o quadro. O ideal é exatamente
o contrário. Quanto mais urinar, mais “lava” o trato urinário e diminui as
chances de infecção”, alerta.
Dr. Alexandre
Silva e Silva - formodo em 1995 na Faculdade de Ciências Médicas de Santos em
medicina. Sua especialização é em Cirurgia Minimamente Invasiva e Cirurgia
Robótica. Além disso, possui certificação em cirurgia robótica em 2007 no
Hospital Metodista de Houston. Certificação em cirurgia robótica single site em
2016 em Atlanta. É mestre em ciências pela Universidade de São Paulo em 2019 e
foi pioneiro em cirurgia minimamente invasiva a partir do ano de 1998, dando
aulas de vídeo cirurgia desde então. É referência em videolaparoscopia e
cirurgia robótica.
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