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terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Uso de cigarros eletrônicos evidencia busca pela fama e prejudica saúde e carreiras, diz consultor musical

Divulgação / MF Press Global
Helton Lucas, radialista e consultor musical, comenta sobre a adoção de comportamentos de risco por artistas

 

Recentemente, o Brasil levou um susto quando um dos maiores ídolos da música sertaneja atual, o cantor Zé Neto, teve que se afastar dos palcos por conta de uma condição pulmonar conhecida como “vidro fosco”. A lesão nos pulmões, que causa falta de ar, é relacionada a utilização dos ‘vapes’ ou ‘cigarros eletrônicos’ que tem sido uma grande febre entre os jovens, mesmo após ter tido a propaganda e a comercialização proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

 

Helton Lucas, radialista e consultor musical, chama atenção para a adoção de comportamentos por diversos artistas para se sentirem incluídos nas tendências, mesmo que estas apresentem riscos à saúde. “Considero essa prática de certa forma irresponsável com a carreira. O artista tem que se basear em algo sólido. Moda? A moda nunca foi sólida o suficiente para se manter de pé por muito tempo, sempre foi se modificando”, explica.

 

O consultor aconselha que o artista deve atrair o público pelo conteúdo de seu trabalho e não pela parte superficial demonstrada para os fãs. “Usar esses cigarros além de fazer mal a saúde não atrai o público, todo e qualquer artista atrai o público pelo seu talento e não por uma moda qualquer, e isso tem que ser entendido de vez”, pontua.

 

Helton Lucas defende ainda que a mídia e a imagem dos artistas de todos os nichos seja trabalhada de forma mais saudável, prezando sempre pela saúde do profissional e pela veracidade e profundidade de conteúdo. “Você não vai conseguir mais fãs por usar uma roupa ‘x’ ou fumar um cigarro eletrônico. Vai conseguir através das suas músicas. Tem tantos artistas que fizeram sucesso através de vídeos cantando na internet e nunca precisaram cometer exageros para a fama chegar”, relembra.

 

Por fim, o especialista afirma que a fama é consequência de um trabalho bem feito e não um objetivo a ser atingido sem considerar os riscos envolvidos em todos os aspectos. “Não se compra a fama, pois é algo que se conquista com o tempo e esse tempo deve ser respeitado”, pontua.

 

 

Helton Lucas - começou a trabalhar com o rádio em 2011, apresentando um programa infantil na Rádio Pitombeiras FM 98.7, originária da cidade de Senador Sá no Ceará. Com apenas 1 ano de trabalho, ele conseguiu ser promovido e ganhou experiência apresentando programas como o Show de Sábado e o Show da Tarde. Em 2014, o radialista voou mais alto e fundou o programa Domingão Musical, que na época era apenas regional e transmitido pela Rádio Pitombeiras FM 98.7. Porém, após 5 anos de trabalho, o Domingão Musical cresceu e chegou às rádios de todo o Brasil. Atualmente, o programa já alcançou mais de 200 emissoras de rádio, mais de 10 milhões de ouvintes, é considerado o maior programa dos domingos do rádio brasileiro e apresenta artistas de diversos estilos musicais pelo país inteiro, já tendo contado, inclusive, com nomes como Cláudia Leitte, Vini Vercillo e Bravana. No instagram, Helton Lucas já conta com mais de 13 mil seguidores no perfil @heltonlucasoficial.


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