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sábado, 27 de novembro de 2021

Alzheimer em animais: o que é, quais os sinais e o que fazer?

Entenda os principais sintomas e tratamentos para Alzheimer em animais 


Infelizmente, o mal de Alzheimer em animais é uma realidade assim como é para os humanos, principalmente quando os pets já estão em uma idade avançada.

A doença ocorre porque o cérebro dos cães e gatos sofrem mudanças durante o processo de envelhecimento, essas mudanças podem causar perda de memória e dificuldade de compreensão.

Geralmente, o processo de envelhecimento dos cães tem início por volta dos seus sete anos de idade. Contudo, é mais comum encontrar animais com demência senil a partir dos 12 anos.

Animais com mais idade também podem apresentar outros problemas como perda da visão e da audição, diminuição da energia e problemas com o sono.

Mas que é exatamente o Alzheimer em animais, quais são os sintomas dessa doença e como prevenir que o pet sofra desse mal.

 

O que é o Alzheimer em animais?

Também conhecido como Síndrome da Disfunção Cognitiva (SDC), o Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que provoca alterações significativas nas capacidades cognitivas no tecido nervoso dos animais.

Por ser um tecido extremamente sensível aos radicais livres, estes são culpados pelo envelhecimento e morte dos neurônios em regiões do cérebro responsáveis pela execução de tarefas importantes. Como o cérebro não consegue criar novos neurônios para substituir aqueles que foram danificados, não existe maneira de evitar o desgaste, afirma a veterinária Livia Romeiro do Vet Quality Centro veterinário 24h.

Basicamente, ele atua como um processo degenerativo do sistema nervoso animal, que pode acontecer de forma lenta e gradual no início, se tornando mais acelerado conforme o tempo e dependendo da genética e condições de saúde do pet.

A causa do Alzheimer ainda é desconhecida. Porém, esse transtorno pode afetar animais idosos, como os cães, independente de qual seja a raça ou sexo.

Por ser uma doença que vem com a velhice, os tutores de animais de estimação precisam levar os pets para uma avaliação clínica e laboratorial para identificar o que é sintoma da velhice e quais são os do Alzheimer.

 

Principais sintomas desse transtorno

Os sinais de Alzheimer em animais podem variar. Dependendo de cada caso, os animais podem apresentar sintomas clássicos ou apenas um destes sintomas.

Por isso, é extremamente importante que os tutores fiquem atentos às mudanças diárias de comportamento dos animais de estimação, principalmente quando ele está em uma idade mais avançada, afirma Livia.

 

Desorientação

Um animal estar repentinamente desorientado pode ser um dos primeiros sintomas da doença. Um bom exemplo é quando um animal começa a perambular pela casa e acaba tropeçando em tudo, como se o local fosse completamente estranho.

Além disso, o pet pode ficar bloqueado e não conseguir se mexer, uma vez que a desorientação pode se manifestar na quietude e no olhar fixo para um determinado lugar.

 

Diminuição na capacidade de interagir

O animal com Alzheimer também pode apresentar comportamentos mais agressivos quando o pet está diante de outros animais ou seres humanos, como também pode acontecer dos pets não reconhecerem o próprio dono.

Essa agressividade é uma forma que o animal tem para se defender, mesmo em um local onde o seu cheiro é predominante. A apatia também pode surgir na falta de interesse em receber carinho ou brincar.

 

Alteração no sono

Muitos tutores levam a dificuldade de dormir de um pet idoso como uma situação sem muita seriedade, o que resulta na falta de investigação de onde se encontra o problema, o que pode ser muito prejudicial para o amigo de quatro patas.

Alzheimer, dores, desconfortos, perda de visão ou audição e ansiedade em cães podem ser alguns dos resultados das más noites de sono do animal.

 

Problemas para fazer as necessidades no local ideal

Mesmo que seja típico de animais idosos fazer suas necessidades em locais impróprios, ainda é dever do tutor ficar atento.O que pode diferenciar um pet idoso com Alzheimer em animais é a forma que ele está urinando e defecando. Os cães idosos costumam urinar em lugares indevidos porque não são capazes de segurar o xixi por muito tempo.

Já os animais com essa doença, não sentem vontade de fazer xixi ou defecar, uma vez que o cérebro não é mais capaz de assimilar tal informação. Pets com Alzheimer podem fazer suas necessidades deitados, dormindo ou em momentos de brincadeira.

 

O que fazer nessas situações?

A primeira coisa a se fazer quando se está desconfiado que o pet está doente é levá-lo até uma clínica veterinária e procurar um especialista em neurologia veterinária.

Com o devido profissional, o animal de estimação vai passar pela avaliação clínica e realizar exames laboratoriais para eliminar outros tipos de problema e ter maior precisão no diagnóstico.

Alguns medicamentos podem ser prescritos para melhorar o impulso de transmissão dos neurônios.

 

Mars Petcare dá dicas para tutores de primeira viagem se preparem para as férias com os pets pós-pandemia

Em 2021, a empresa lançou o programa Better Cities for Pets; orientações ajudam as famílias a incluírem cães e gatos nos planos para o fim do ano


Em 2020 e 2021, cresceu o número de brasileiros que encontraram nos pets a companhia perfeita para os tempos de isolamento social. A pandemia da COVID-19 fez aumentar em 30% o número de animais domésticos nos lares brasileiros, segundo a pesquisa Radar Pet 2021, realizada pela Comissão de Animais de Companhia (Comac). Mas com a reabertura das cidades e a preparação das famílias para as férias de fim de ano após a etapa mais crítica da pandemia, aumenta também a necessidade de preparar tutores para integrarem os cães e gatos nas dinâmicas das suas famílias nesse contexto, principalmente para quem vai fazer isso pela primeira vez. Sim, os nossos pets podem viajar e participar das festas de fim de ano com a gente! Mas é preciso planejamento e ter alguns cuidados.

Além de ser referência na qualidade de alimentos para cães e gatos e líder da categoria, a Mars atua fortemente na promoção do bem-estar animal na criação de um ecossistema inclusivo para pets. Em linha com o seu propósito de construir um Mundo Melhor para os Pets, vem atuando de forma intensa com o programa Better Cities for Pets (Melhores Cidades para os Animais), cujo o objetivo é ajudar a ressignificar o conceito de pet friendly, fazendo com que cada vez mais cidades e estabelecimentos entendam a importância de abrirem suas portas para os pets. A iniciativa ainda tem como missão combater o abandono animal que, infelizmente, tende a aumentar no período de férias.

Todo mundo pode fazer sua parte. E para garantir o bem-estar, saúde e segurança dos pets nessa época de fim de ano. "Viajar com um pet também exige planejamento e cuidados. Atenção à saúde, à alimentação e a possíveis mudanças de rotina farão com que eles, e toda a família, curtam apenas o melhor das férias", destaca Fernanda Duran, Médica Veterinária da Mars Petcare. Veja a seguiras recomendações da especialista


Antes de viajar, leve o seu pet para o veterinário

Além de garantir o atestado de saúde, necessário para viagens de avião, a consulta é importante para garantir que todas as vacinas estejam atualizadas (as antirrábicas são obrigatórias para cães e gatos, mas há vacinas múltiplas recomendadas) e que o pet esteja protegido contra ectoparasitas como pulgas e carrapatos, muito comuns no verão. O veterinário também pode indicar as medicações adequadas para enjoos e estresse, também recorrentes nas viagens e festas de fim de ano.


Vai pegar estrada? Prepare o seu bichinho para essas viagens

Muitos bichinhos amam andar de carro! Mas quando o percurso é um pouco mais longo do que está acostumado, é preciso ter cuidados específicos. Além do cinto de segurança para pets ou caixa de transporte, necessários para garantir a segurança, tenha em mãos as medicações prescritas pelo veterinário. Como é comum os enjoos, verifique antes com o profissional qual a dosagem e o tempo correto para o uso do medicamento antiemético receitado. No trajeto, também programe paradas para que ele possa fazer as suas necessidades fisiológicas e não esqueça de mantê-lo hidratado.


Vai de avião? Verifique com antecedência as regras de transporte da companhia aérea

As viagens de avião com os pets são sempre motivo de preocupação - principalmente para os tutores de primeira viagem. Então é preciso estar atento às regras da companhia e também as legislações do lugar de destino - nas viagens internacionais, principalmente. Atestado de saúde e carteira de vacinação atualizadas são obrigatórios, mas também não se esqueça do conforto deles. As caixas de transporte precisam ter espaço suficiente para que possam se movimentar - e isso vale tanto para os animais que tem porte para viajar com o tutor quanto os que vão viajar nos porões da aeronave. Também identifique o animal com todos os dados e telefone.


Verifique se o hotel ou o local onde você vai ficar aceita pets

No Brasil, já existem diversas opções de hotéis, pousadas e outras hospedagens preparadas para receber seu amigo animal. Um grande passo nessa jornada de fazer com que os locais sejam mais acolhedores para famílias que viajam com animais de estimação, a Mars Petcare se uniu ao ALL - Accor Live Limitless para ampliar a oferta pet friendly em mais de 300 hotéis da empresa em todo o Brasil a partir de uma nova política. Em celebração a essa conquista, até 31/01/22, os clientes têm até 20% de desconto + café de manhã nas hospedagens dos hotéis da rede.


Cuidados no destino escolhido

Chegou ao destino com o seu bichinho. Tudo certo! Mas e agora? Não deixe de fazer programas com seu pet no novo local. Além daquele passeio pelas ruas, no parque, em trilhas ou na orla, faça antes de viajar uma pesquisa de estabelecimentos que aceitam bichinhos. Um shopping, um restaurante, um café... Ele pode ser uma companhia incrível nessas horas também.

Fique atento a possíveis mudanças de temperatura e tome cuidado com o calor. Assim como nós, eles também precisam se hidratar adequadamente e podem queimar as patinhas se caminhar no asfalto muito quente. Alimentos úmidos, como os sachês, são práticos, completos e balanceados e ainda mantém seu pet bem hidratado.


Se precisar deixar o seu pet em hotelzinho, prepare ele para uma boa estadia

O primeiro passo é verificar se o espaço escolhido tem boas referências. Opte pelos já indicados por outros tutores que você conheça. Verifique as condições de higiene, se há espaços adequados ao porte do seu pet e cheque se há atendimento de emergência para caso ele necessite. Escolhido o lugar, visite antes com o seu cachorro e passe um tempo com ele, para que se adapte. No dia que for deixá-lo, leve brinquedos que ele mais gosta e ao menos uma peça de roupa sua para ele se sentir confortável. E não esqueça de levar a alimentação de que ele mais gosta e está acostumado.

Garantir o bem-estar, a saúde e a segurança dos pets faz parte da missão da Mars Petcare. E em 2021, a companhia vai apoiar novas inciativas no contexto do Dezembro Verde, campanha de conscientização contra o abandono dos animais e estímulo à guarda responsável dos bichos de estimação.

 


Mars, Incorporated

 

Ourofino Saúde Animal adquire plataforma tecnológica de terapias por células-tronco para pets

Empresa aposta no pioneirismo conquistado com a compra da Regenera, a primeira startup a obter o registro no MAPA para comercialização dessa terapia inovadora

 

A Ourofino Saúde Animal anuncia a aquisição da startup de biotecnologia Regenera, sediada em Campinas (SP) e que atua no segmento de pets e equinos. Detentora de patente no Brasil, Austrália e Estados Unidos, a empresa adquirida desenvolveu terapia com células-tronco para o tratamento de doenças importantes, como a osteoartrite. É a primeira do Brasil a obter o registro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para vender o produto.

 

O tratamento com células-tronco passou a ser regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) em outubro do ano passado. Representa um marco em terapias inovadoras, proporcionando maior qualidade de vida ao animal. Em conexão com a tendência mundial de humanização dos pets, o Brasil saiu na frente com essa regulamentação.

 

Com esse movimento de M&A, a Ourofino Saúde Animal amplia seu acesso ao mercado de biotecnologia e se mantém em linha com o seu objetivo estratégico de aumentar a presença em mercados adjacentes com alto potencial de crescimento. A empresa também demonstra a vocação de situar-se na vanguarda da inovação tecnológica e diferenciação na competição com os grandes players internacionais.

 

A startup foi fundada em 2012. Desde então, desenvolveu o Canistem, produto inovador à base de células-tronco para o tratamento de osteoartrites, para sequelas neurológicas da cinomose e para ceratoconjuntivite seca em cães. Em equinos, o Equistem trata lesões de tendões e ligamentos, doenças osteoartirculares e fraturas ósseas.

 

A tecnologia que a Ourofino disponibilizará em todo o Brasil é desenvolvida com células-tronco mesenquimais e promove maior qualidade de vida e bem-estar em animais acometidos por essas enfermidades. A tecnologia também é uma plataforma que permite à empresa ampliar a indicação para outros animais e outras doenças no futuro.

 

Kleber Gomes, CEO da Ourofino Saúde Animal, explica que a terapia com células-tronco é uma opção inovadora para médicos-veterinários e tutores. “O Brasil saiu na frente de muitos países ao regulamentar a terapia por células troncos e nós estamos muito felizes com a aquisição da Regenera, pelo nosso pioneirismo e por gerar ainda mais valor aos clientes, com uma plataforma biotecnológica que proporciona qualidade, bem-estar e longevidade aos nossos pets. Nosso time conduziu pesquisas a campo, e os resultados são excelentes. É um mercado novo, com potencial significativo, e seremos protagonistas”, afirma.

 

Vale ressaltar que, na pandemia, o Brasil passou o Reino Unido no ranking mundial de população pet e agora detém o segundo lugar, atrás apenas dos Estados Unidos (dados da Euromonitor International).

 

A Regenera tinha como investidores Claudio Luiz Lottenberg, presidente do conselho da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein; Henrique Loyola, ex-sócio da XP; Dirceu Barbano, que foi presidente da Anvisa; e o executivo da área farmacêutica Nelson Libbos.

 

Com a aquisição da Regenera, a Ourofino explorará todo o potencial da tecnologia no segmento veterinário, enquanto os antigos acionistas seguirão desenvolvendo a tecnologia para exploração de terapias em humanos, por meio de licenciamento não oneroso.


Aplicativo PetPonto lança termo digital para facilitar processo de adoção com ONGs de proteção animal

Versão nova do app, considerado o “Tinder” dos pets e adotantes, agiliza formalização e garante segurança ao armazenar dados de forma eletrônica


Você acessou o aplicativo PetPonto, encontrou o companheiro perfeito, suas características deram match com as do cão ou gato tão desejado e só falta formalizar a união para que sejam felizes para sempre. Na versão atualizada do APP, disponível nos sistemas iOS e Android, você pode concretizar esse novo laço de forma digital, dentro do dispositivo, sem papel, tudo online. 

A assinatura de um termo de adoção é uma prática comum das ONGs e protetores como forma de garantir a segurança do animal que ganhou uma nova família. Ele é fundamental: representa um compromisso moral entre as partes. Nele, o novo tutor se compromete, por exemplo, a cuidar do animal financeiramente, a instalar – caso precise – rede de proteção na casa, levá-lo ao veterinário quando doente, entre outras responsabilidades. Mas este processo hoje é impresso, na maioria das vezes preenchido à mão nas feiras e eventos de adoção.

O que a PetPonto fez foi deixar isso mais simples, prático e seguro. Tudo é feito no aplicativo. Após o match virtual e a entrevista presencial entre doador e adotante, basta gerar na hora o termo digital de responsabilidade de adoção. As informações de quem doa e de quem adota já entram automaticamente no documento e ambos recebem o alerta para dar o OK. Feito isso, o termo de responsabilidade de adoção é enviado eletronicamente para ambos.

Além da facilidade e da segurança de ter um arquivo permanente, é mais uma contribuição para redução do uso de papel e para a consulta rápida e eficiente dos dados em caso de necessidade.

É importante lembrar que, mesmo que o animal ainda não esteja no APP, num evento de adoção por exemplo, basta cadastrar na hora e fazer o mesmo com o adotante e, em poucos minutos, o termo digital é gerado.

No APP, a busca por animais disponíveis para adoção pode ser filtrada pelas características do animal e da família e também ser realizada por geolocalização, facilitando o encontro. Com a novidade do termo eletrônico, damos mais um passo para oferecer recursos gratuitos de transformação digital para as ONGs e para a causa animal.        

O lançamento da nova versão do PetPonto ganha ainda uma plataforma de conteúdo sobre saúde, legislação e muitas dicas para ONGs e tutores. Com informação de qualidade, contribuímos para a formação de uma sociedade que respeita os animais.

O Brasil viu o índice de abandono e recolhimento de animais crescer 61% na pandemia – número apresentado por levantamento da ONG AMPARA Animal.           

Além de proporcionar o encontro entre pessoas com desejo de adotar e seu novo pet, o PetPonto quer melhorar a gestão e fomentar a profissionalização das ONGs de proteção animal e dos protetores independentes, para que eles continuem abrigando animais com todo apoio e acesso à informação.

 

O aplicativo PetPonto

Lançado em agosto, o aplicativo PetPonto logo foi apelidado de “Tinder dos Pets e Adotantes”, porque sua primeira função e mais necessária era justamente dar o match entre possíveis adotantes e os animais ainda sem uma família. ONGs lotadas precisam de exposição para promover a adoção.

As novas funções seguem no caminho e escutar o setor e desenvolver soluções. Assim, a plataforma avança na missão oferecer serviços para tutores, ONGs e todos os envolvidos na causa animal. O PetPonto foi idealizado por um grupo de profissionais de segmentos diferentes. Gestores, empresários, comunicadores, focados em entender as necessidades do universo Pet e oferecer as melhores ferramentas para este mundo apaixonante.

 

Confira 5 dicas fundamentais para viajar com o seu pet

As festas de final de ano estão chegando aí, e muita gente costuma viajar neste período para aproveitar alguns dias de descanso e de diversão. Na maioria das vezes, isso significa ter que transportar os bichinhos de estimação por longos trajetos e durante muitas horas - o que requer cuidados específicos.

Não quer começar o feriadão com o pé esquerdo? Confira, a seguir, cinco dicas fundamentais para viajar com o seu pet!


Regule a alimentação

Não dê comida ao seu bichinho ao longo do percurso. É importante evitar, também, alimentá-lo por, pelo menos, quatro horas antes de embarcar para o seu destino. Isso serve para evitar enjoos durante o trajeto - o que é desagradável tanto para o animal, quanto para todos os ocupantes do veículo. Entretanto, lembre-se: após esse período de duração da viagem, é importante, ao chegar no local desejado, não se esquecer de servir ração e/ou petiscos ao mascote.


Fique atento às necessidades fisiológicas

É natural que, em longas viagens, o companheiro de quatro patas precise fazer suas necessidades - assim como acontece com os seres humanos. Por isso, é essencial fazer paradas de hora em hora, para que essa questão seja resolvida sem acidentes indesejados. Outra opção é utilizar fraldas descartáveis específicas para animais de estimação.


Leve os documentos

Assim como devemos andar com RG e carteira de habilitação, por exemplo, alguns documentos são imprescindíveis para as mães e pais de pets. Um deles é a carteira de vacinação do animalzinho, que precisa estar devidamente atualizada. Também é preciso ter sempre à mão o atestado de trânsito, emitido pelo médico veterinário.


Controle a temperatura do veículo

Sobre essa dica, Luciano Dutra, sócio do empreendimento multipropriedade Gran Paradiso Resort, que oferece o conceito pet friendly em suas dependências, ressalta que "na hora de optar pela temperatura do ar condicionado, é importante considerar o bem-estar do animal em primeiro lugar. Assim, o ideal é deixar o ambiente com um clima neutro - nem quente, nem muito frio".


Procure meios de mantê-lo tranquilo

"Um modo de tentar controlar a agitação do bichinho e deixar o percurso mais confortável para ele é levar alguns de seus brinquedos preferidos no veículo. Isso fará com que ele se sinta em casa. Além disso, caso seja necessário, é possível encontrar calmantes naturais, específicos para animais, em pet shops", pontua Dutra.


O controle biológico como aliado dos animais de estimação e do meio ambiente

 

A população de animais de estimação no Brasil conta com 55,1 milhões de cachorros, segundo o Instituto Pet Brasil. Esses números representam uma oportunidade para um problema que alguns animais enfrentam com cada vez mais frequência: o carrapato. 

 

O Brasil, com suas temperaturas elevadas e umidade alta, apresenta as condições ideais para que essa praga se prolifere - especialmente em cães. O parasita é um vetor de diversos patógenos, e transmite doenças como a do carrapato e babesiose, problemas no sangue e em diversos órgãos - podendo levar o animal a óbito -, e febre maculosa. Além disso, o pet parasitado fica estressado, não se alimenta direito e fica debilitado.

 

As alternativas de combate encontradas no mercado são agentes químicos que possuem ação sistêmica no organismo do pet e agressiva. Os produtos são extremamente tóxicos - tanto para o animal quanto para o meio ambiente. Além disso, o uso excessivo aumenta a resistência da praga, implicando em dosagens maiores e em períodos cada vez mais curtos, deixando as soluções sem efetividade. Como resultado, temos animais doentes, pessoas expostas à substâncias tóxicas e até a contaminação do meio ambiente.

 

Diante desse cenário, o controle biológico tem se apresentado como um importante aliado dos animais e da natureza. Já utilizado na agricultura e na pecuária, passou a ser uma opção viável também para o mundo pet. 


 

O controle biológico

 

O controle biológico é uma técnica utilizada para combater espécies nocivas, reduzindo os prejuízos causados por elas. A tecnologia consiste em controlar pragas e insetos transmissores de doenças por meio do uso de seus inimigos naturais, que podem ser outros insetos benéficos, parasitóides, predadores e microrganismos, como bactérias, fungos e vírus. 

 

No combate do carrapato nos cães, fungos entomopatogênicos têm se mostrado eficazes agentes de controle do parasita. Quando os esporos desses fungos entram em contato com a praga, eles germinam e se desenvolvem, levando-a à morte em poucos dias. O método se aproveita de relações pré-existentes na natureza, fazendo com que a solução possa ser aplicada no ambiente em que o animal vive.

 

Os compostos da tecnologia não causam dano à saúde do cão, ao contrário dos químicos, que podem gerar problemas nos fígados e outros órgãos dos pets, levando-os à morte. Além disso, a aplicação deste composto natural é feita de maneira simples, sem deixar manchas e odores e sem a necessidade de retirar animais e crianças do ambiente.


 

Mercado em expansão

 

Em 2020, ano em que a economia brasileira encolheu ao menos 4%, o setor pet teve um crescimento de 13,5% em relação a 2019, com faturamento acima de R$ 40 bilhões. O setor no Brasil é um dos maiores do mundo, e a tendência de produtos naturais e menos agressivos aos animais e ao ambiente é notória.

 

Além disso, o mercado de controle biológico está em plena expansão no país, e é possível observar, ano a ano, um crescimento a taxas expressivas desse segmento. Para se ter uma ideia, estima-se que o mercado de controle biológico movimentou quase 1 bilhão de reais nos últimos anos. Apesar disso, quando comparado ao mercado total de defensivos, o controle biológico ainda representa apenas 2%. Ou seja, existe muito espaço para crescimento em um mercado que é bilionário.

 

Como consequência, é possível observar uma intensa movimentação das empresas já estabelecidas para se posicionar nesse novo mercado, com diversas multinacionais comprando empresas menores, por exemplo. Todo esse contexto aponta para um cenário muito positivo para o setor, indicando uma tendência de aumento para a adoção dessa tecnologia.

 

O potencial que o controle biológico oferece é expressivo, e é preciso tornar essa ferramenta uma realidade para a saúde animal. Devemos ser exemplos de respeito ao meio ambiente e aos animais, mostrando um caminho mais inteligente e correto às empresas.

 

Lucas von Zuben - CEO da Decoy Smart Control, desenvolvedora de soluções biológicas para controle de pragas.

 

4 dicas para o pet não enjoar do alimento

Shutterstock/Divulgação PremieRpet®
Além de escolher alimentos de alta qualidade, os cuidados com a rotina da alimentação são essenciais para que cães e gatos não percam o apetite

 

Ao contrário dos humanos, os pets não precisam variar o cardápio constantemente, desde que tenham uma alimentação completa e balanceada. No entanto, não é incomum que cães e gatos passem a rejeitar o alimento em determinadas situações. Essa falta de interesse pela refeição pode estar relacionada a vários motivos, inclusive ao chamado “apetite seletivo”. 

“Normalmente, essa seletividade está ligada a raças de pequeno porte, enquanto os animais de porte grande costumam comer mais e dificilmente rejeitam o alimento”, afirma o médico-veterinário Flavio Silva, mestre em nutrição de cães e gatos e supervisor de capacitação técnico-científica da PremieRpet®. Segundo ele, é necessário também entender que vários aspectos do alimento influenciam a ingestão da dieta, como o odor, textura, tamanho e temperatura. 

No entanto, mesmo que o apetite seletivo seja uma característica desses animais, é importante ficar atento para que o pet não passe mais de um dia sem comer. “Oferecer um alimento altamente palatável é o primeiro passo para a melhoria do quadro, por meio de produtos de alta qualidade com ingredientes selecionados e nutrientes provenientes de fontes nobres”, garante Flavio.

 

4 dicas para o pet não enjoar do alimento

· Mantenha uma rotina na alimentação – No caso dos cães, manter uma rotina de horários fixos para a alimentação ajuda na aceitação do alimento pelo animal. Deixar o comedouro com alimento à vontade faz com que ele queira comer a todo momento, podendo enjoar mais facilmente. Além disso, a exposição prolongada compromete a crocância, o sabor e qualidade do produto.

· Não ofereça petiscos em excesso – Petiscos são uma ótima opção para agradar o melhor amigo, mas não devem ser oferecidos em excesso para não comprometer o equilíbrio nutricional nem interferir no apetite, fazendo com que o pet deixe de comer sua refeição habitual. Os petiscos são um complemento e devem representar no máximo 10% das calorias diárias indicadas para a idade e o porte do animal.

· Armazene o alimento corretamente – Os cuidados com a conservação do alimento garantem os benefícios nutricionais e evitam o desenvolvimento de fungos e bactérias. Além disso, caso a embalagem fique exposta, pode ocorrer perda de aroma, textura e sabor, fazendo parecer que o pet enjoou do alimento.

· Coloque o comedouro em local adequado – Cães e gatos são mais receptivos ao alimento quando estão em um local confortável, seguro e tranquilo. Por isso, é importante evitar deixar o comedouro em corredores e passagens ou exposto ao sol. Também deve-se evitar locais próximos ao tapete higiênico, já que o cheiro pode ser um fator determinante para o animal não querer comer. 

“O pet com apetite seletivo deve se sentir o mais confortável e estimulado possível para aceitar o alimento. Saber como lidar com o manejo alimentar desses animais é fundamental para garantir que eles receberão uma nutrição completa e balanceada, tão importante para sua saúde, longevidade e qualidade de vida”, finaliza o médico-veterinário.

 


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Proibição de uso de medicamentos antimicrobianos na produção de animais para exportação à União Europeia ganha novos encaminhamentos

Reunião entre países exportadores que teve como foco a discussão do artigo 118 revela que alternativas ao uso de antibióticos serão imprescindíveis


A partir de 28 de janeiro de 2022, produtos de origem animal destinados à exportação para o mercado europeu deverão estar em conformidade com os novos requisitos da UE relativos à proibição do emprego de medicamentos antimicrobianos reservados ao uso humano. Essa discussão, refere-se especialmente ao cumprimento da implementação do artigo 118 do regulamento (UE) 6/2019,

De acordo com relatório da Divisão de Promoção e Negociação de Temas do Agronegócio II, a restrição ao uso de certos medicamentos na produção animal estaria inserida no contexto do Plano de Ação da UE contra a resistência antimicrobiana e da meta de redução do recurso a medicamentos veterinários estabelecida pela estratégia ´Farm to Fork´.

Entre os debates, é irrefutável a aplicação do regulamento (UE)6/2019. “A Comissão Europeia preparou proposta de ato delegado com os critérios para a designação dos antimicrobianos que deverão ser reservados ao uso humano a expectativa da Comissão é de que ele seja publicado até setembro de 2021”, discorre o documento nomeado como Missão do Brasil junto à União Europeia. Nos termos do artigo 37(5) do regulamento (UE)6/2019, tal lista deverá ser objeto de proposta de regulamento de execução da Comissão, a ser adotado e publicado antes de 28/1/2022”.

Durante o encontro, a Comissão antecipou que deverá criar nova lista de terceiros países autorizados a exportar animais e produtos de origem animal destinados ao consumo humano que cumprem os requisitos do regulamento da UE sobre medicamentos veterinários.

Esse novo ato mostra que o encaminhamento de restrições comerciais aos países produtores que utilizam os antibióticos caminha a passos largos; não somente do ponto de vista de mercado – com grandes redes se posicionando sobre o tema, como o clássico exemplo do Mc Donald’s, também por parte da OMS com recomendações específicas sobre o uso do medicamento, de forma geral.


Alternativas para um mercado mais exigente

Nesse cenário, o Brasil é um dos países que necessita rever os modelos de produção, afinal, a União Europeia é um dos grandes compradores, sendo o nosso País o maior fornecedor de carnes para essa localidade. Neste cenário ferramentas que auxiliem a esta transição de forma menos impactante à produtividade animal ganham força, desta forma, os Beta-Glucanos e o seu papel como imunomoduladores tornam-se protagonistas neste contexto.

Nas últimas décadas, os Beta-Glucanos vêm recebendo especial atenção na nutrição humana, principalmente pela capacidade de ativar os mecanismos de defesa do hospedeiro e por seus efeitos antitumorais, anti-inflamatórios, antimutagênicos e hipoglicêmicos. Com a crescente restrição mundial do uso de antibióticos, eles também se tornaram assunto de grande relevância para a nutrição animal. Todo esse interesse por um motivo: eles são capazes de modular as funções imunológicas, sendo ainda responsáveis pela proteção do organismo animal contra infecções e substâncias nocivas.

Os Beta-Glucanos são considerados modificadores da resposta biológica e, ao serem reconhecidos pelo organismo, possuem a capacidade de desencadear uma série de funções na resposta imune (imunomodulação). Ainda, são extremamente eficientes em animais imunocomprometidos, uma vez que estes ficam mais propensos a infecções por bactérias, fungos e vírus.

De acordo com as mais recentes pesquisas, aponta-se que a ingestão contínua de Beta-Glucanos diminui os riscos de doenças em animais, ressaltando a importância do seu efeito protetor ao organismo pela modulação do sistema imune dos tecidos linfoides associados ao intestino, que são áreas permanentemente expostas a patógenos. 

Diversas pesquisas suportam a eficiente ação dos beta-glucanos sobre a imunidade, indicando que sua utilização na nutrição animal pode auxiliar na resistência contra enfermidades, na melhora de algumas funções do organismo, no aumento da produção de anticorpos e atuar de forma a favorecer o fortalecimento do sistema imune de forma preventiva, ou seja, animais suplementados com beta-glucanos estariam mais bem preparados para responder aos desafios encontrados na produção animal.


Soluções da Yes são uma opção aos antimicrobianos

Um exemplo de aplicação disponível no mercado é o GlucanGold, da Yes, empresa que desenvolve soluções biotecnológicas para uma nutrição animal eficaz, segura e sustentável, um ingrediente natural, com mais 60% de Beta-Glucanos, obtido através de um processo biotecnológico de purificação e concentração da parede celular de leveduras Saccharomyces cerevisiae. Seu uso em dietas para animais proporciona o equilíbrio do sistema imunológico, contribuindo para uma proteção mais eficaz e duradoura aos desafios sanitários e ambientais.

Dentre os benefícios do uso da solução destacam-se o fortalecimento das defesas naturais, redução na mortalidade, melhor resposta pós-vacinal e viabilidade. Ou seja, tem capacidade de reduzir o uso de medicamentos e antibióticos, propiciando a produção de um alimento mais seguro e de melhor qualidade para o consumidor, sem contar o impacto positivo na eficiência produtiva e na rentabilidade da atividade. 

“O Glucangold apresenta a particularidade de imunomodular de forma equilibrada o sistema de defesa dos animais, promovendo, a maior expressão de sinalizadores anti-inflamatórios. Desta forma, os animais permanecem fortalecidos, sem um superestímulo às respostas pró-inflamatórias o que implicaria em gasto energético excessivo.  

 


Verônica Lisboa - coordenadora Técnica de Pesquisas na YesSinergy

 

Referências

https://olhardigital.com.br/2021/05/28/medicina-e-saude/nenhum-antibiotico-em-desenvolvimento-no-mundo-e-capaz-de-conter-avanco-das-superbacterias-diz-oms/

https://opresenterural.com.br/o-uso-de-beta-glucanos-purificados-na-avicultura-moderna/

https://yessinergy.com/glucangold-5/

https://www.avisite.com.br/index.php?page=noticias&id=24521

https://www.avisite.com.br/index.php?page=noticias&id=24167


Saiba como cuidar da saúde bucal do seu animal de estimação

Escovação frequente ajuda a prevenir o tártaro e deve ser realizada
com produtos específicos para pets


Problemas dentários são uma queixa comum de mães e pais de pets em consultas veterinárias. Junto com mau hálito, dentes lascados ou quebrados, cães e gatos também podem desenvolver cáries dolorosas, doença periodontal e depósitos duros de tártaro nos dentes.

De acordo com a médica veterinária Thais Matos, especialista da área de Confiança e Segurança da DogHero , quando o tutor não sabe como escovar os dentes do pet e deixa de fazer a limpeza rotineira, ocorre o acúmulo de placas bacterianas nos dentes e na gengiva.

"O tártaro são aquelas manchinhas na base do dente que variam da cor amarelada até o marrom escuro. Se não tratado, esse tártaro (a placa já endurecida) pode causar a doença periodontal. A condição é responsável por graus variados de inflamação e infecção da gengiva. Em casos mais severos, não é raro que o animal já tenha perdido algum dente ou que eles estejam bem amolecidos. A doença pode causar dor e, de acordo com o grau, até interferir na alimentação", explica Thais.

O tutor não conseguirá remover esse tártaro com a escovação - se tentar, provavelmente vai causar um sangramento na gengiva. Nesse caso, a orientação é escovar com delicadeza e procurar um médico veterinário odontologista, pois geralmente é necessário um procedimento cirúrgico para remoção do tártaro.

Somente o médico veterinário pode indicar o melhor tratamento para cada caso. No entanto, na maioria das vezes, é recomendado uma limpeza dentária profissional para o pet. "Trata-se de um procedimento realizado em clínica ou hospital veterinário, onde o pet precisa ser anestesiado. Não é muito diferente do que acontece com a gente quando vamos ao dentista. Geralmente é um procedimento bastante simples e sem complicações, e pode ser realizado em cães e gatos, jovens ou até mesmo mais idosos", comenta a especialista.

A principal recomendação para evitar problemas futuros é manter a saúde bucal do pet em dia, por meio da escovação frequente e com creme dental apropriado para o uso em animais de estimação. "É muito importante lembrar que tanto a pasta como a escova devem ser específicas para pets. O tutor pode optar ainda por usar uma gaze na hora da escovação. A pasta dental utilizada por nós humanos possui flúor em sua composição, um ingrediente extremamente tóxico para cães e gatos", esclarece Thaís.

Se o tutor nunca escovou os dentes do pet e resolveu começar agora, é melhor passar por uma avaliação veterinária antes. Isso porque se ele já apresentar um caso de tártaro grave, dentes amolecidos ou até mesmo sangramento na gengiva, o tutor pode acabar machucando a região ao fazer a limpeza sem orientação.

Existem ainda produtos que prometem ajudar na diminuição da placa bacteriana. Eles devem ser utilizados junto com a escovação e não como substituto dela, assim como os petiscos dentários para cães e petiscos dentários para gatos.

Confira no Instagram da DogHero um vídeo especial para ensinar os tutores nessa tarefa. Veja abaixo mais dicas para cuidar da saúde bucal do seu pet:


Escovar os dentes de filhotes

A dica mais importante para quem não sabe como escovar dente do cãozinho é: comece cedo. Enquanto é filhote, ele é mais receptivo às novidades e fica bem mais fácil introduzir o hábito com a ajuda de bastante reforço positivo (sempre que ele colaborar durante a escovação, faça festa e use frases como "bom garoto ou boa garota" e/ou ainda "muito bem"). Se preferir, comece massageando a gengiva com uma gaze, e vá apresentando o creme dental (específico para pets) e a escova aos poucos.


Escovar os dentes de cães adultos

A Academia Americana de Medicina Veterinária recomenda que a escovação dos dentes no cão seja feita diariamente. Como manter essa rotina pode ser um pouco difícil com a correria do dia a dia, fazer a limpeza algumas vezes na semana é suficiente para cuidar da saúde oral do seu cão. Começar a escovação no pet adulto exige um pouco mais de paciência, mas não é impossível. Escovar os dentes do cão envolve acostumá-lo a um novo hábito, então, escolha um horário em que ele está mais calmo e relaxado (após o passeio ou banho, por exemplo) e faça disso uma rotina. O tutor precisa ter bastante paciência e não apressar o processo de adaptação. Comece massageando as gengivas com o seu dedo, depois acrescente a pasta e a gaze e, só então, a escova. Faça movimentos circulares e não coloque muita pressão. Lembre-se de só passar para a fase seguinte quando sentir que ele está confortável.


Escovar os dentes dos felinos

Além da escova e do creme dental (todos específicos para pets), não esqueça de ter ao lado um paninho e também alguns petiscos (escondidos do animal) para recompensar o bichano. É bem provável que ao pegar o bichinho no colo, ele fique agitado e queira brincar. Espere ele se acalmar e, com uma das mãos, suavemente, comece a levantar os lábios do gato em curtos intervalos. A outra mão pode ficar acariciando o corpo do felino. Depois que ele se acostumar ao toque de seus dedos, é chegada a hora de mostrar a ele a escova e a pasta de dente. Deixe-o sentir o cheiro de todos os itens e até dar uma pequena lambida na pasta para conhecer seu sabor. Finalize oferecendo um petisco para ele entender que se trata de uma experiência positiva. Ajeite o gato no colo, levante seus lábios e use a escova com um pouco de pasta. Mantenha os movimentos suaves e a voz tranquila para transmitir segurança ao bichinho, começando a escovação pelos dentes grandes (caninos), como se estivesse os varrendo de cima para baixo. À medida que o pet for acostumando, avance para outros dentes. Outra opção é envolver seu dedo em um pedaço de gaze e um pouco de creme dental para fazer a higienização bucal. Não esqueça de sempre recompensar o animal com um brinquedo ou guloseima ao final da tarefa - mesmo que ele não tenha se comportado muito bem -, a tendência é que com o tempo ele vá se acostumando.


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