Dezembro vermelho marca a importância da
consciencialização, da proteção, do autocuidado e do combate ao preconceito
A
data de 1º de dezembro marca o dia de conscientização sobre HIV e Aids
(síndrome da imunodeficiência adquirida pelo vírus HIV) e o chamado dezembro
vermelho. Apesar de ser celebrada anualmente desde 1988, no Brasil ainda há
falta de conhecimento sobre o vírus, as formas de contágio, da doença e dos
tratamentos. De acordo com a Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre
HIV/AIDS), toda semana cerca de 5 mil jovens mulheres entre 15 e 24 anos de
idade são infectadas por HIV. Em 2020, 1,5 milhão de pessoas contraíram o vírus,
e 690 mil pessoas morreram de doenças relacionadas à Aids[1].
“A
prevenção e a adesão ao tratamento adequado e o combate ao estigma e ao
preconceito são pontos que precisam estar bem claros e, por isso, a comunicação
com a sociedade sobre o tema se faz necessária todos os dias. Temos por meio do
Ministério da Saúde, a mandala da prevenção combinada que inclui diversas
tecnologia como a distribuição de preservativos, os medicamentos
antirretrovirais para impedir a multiplicação do vírus no organismo (Profilaxia
Pré-Exposição-PrEP), além das vacinas e testes”, explica Marta McBritton,
presidente do Instituto Cultural Barong.
“Em
40 anos de epidemia de AIDS um dos maiores avanços foi o da tecnologia do
tratamento antirretroviral, onde pessoas que vivem com o vírus HIV ficam com carga
viral indetectável e por consequência não transmitem mais o vírus”, complementa
Adriana Bertini, diretora de projetos do Instituto.
“O
dezembro vermelho é um marco para reforçar a importância das medidas de
autocuidado diariamente, e a vacinação é uma delas. Muitas pessoas que têm o
HIV ou a Aids desconhecem que possuem um risco maior de contrair a
pneumonia[2]
e também o direito à vacina pneumocócica conjugada-13 valente que protege
contra os 13 tipos mais prevalentes da bactéria pneumococo. Além dessa, outras
vacinas muito importantes estão disponíveis gratuitamente nos Centros de
Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), um serviço do Sistema único
de Saúde (SUS) presentes em todos os estados brasileiros”, afirma a diretora
médica da Pfizer, Márjori Dulcine. Caso a cidade onde a pessoa reside não tenha
um CRIE, ela deve procurar um posto de saúde que fará a solicitação e
disponibilizará o medicamento.
Aids
X HIV
Viver
com HIV não é o mesmo que ter Aids. A Aids é uma doença causada pelo vírus
HIV, quando o sistema imunológico se encontra bem debilitado. O HIV se espalha
através de fluídos corporais e afeta células específicas do sistema imunológico
tornando o organismo incapaz de lutar contra infecções e doenças. Ele pode ser
contraído por contato sexual desprotegido com pessoa contaminada, transfusão de
sangue contaminado, da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no
parto e na amamentação, e por instrumentos que furam ou cortam e estejam
contaminados.
¨Estamos
falando de um vírus e de uma doença que ainda não têm cura, mas há formas de
controle. Sabemos que muitas pessoas podem ser infectadas com o HIV e não
apresentarem nenhum sintoma durante 10 anos ou mais e, por isso, os exames são
importantes, assim como o cuidado ao ser diagnosticado com HIV ou desenvolver a
doença. Ter acompanhamento médico e medicamentos, incluindo calendário vacinal,
vai permitir uma vida com qualidade”, destaca Dr. Vinicius Borges, conhecido no
Instagram como Doutor Maravilha.
Ação
na cidade São Paulo
No
próximo domingo (28/11), a Pfizer, em parceria o Instituto Cultural Barong e o
Pró-Diversidade, inicia a ação “Vacinado a gente vive mais”, que marca o dia de
conscientização sobre HIV e Aids. A praça Roosevelt, localizada na região
central da cidade de São Paulo, será ambientada com um laço - que simboliza a
luta contra Aids - com formato de um banco. As pessoas que passarem por lá
poderão fazer testes gratuitos de HIV, Sífilis e Hepatites Virais. A iniciativa
também promoverá a hashtag #dezembrovermelhoétododia.
Durante
a tarde, o Instituto Cultural Barong disponibilizará testes rápidos feitos por
profissionais de saúde que contarão com a estrutura montada em uma van
consultório. O objetivo é permitir a identificação do vírus e no caso de
sorologia reagente o paciente é diretamente vinculado ao SUS para dar início ao
tratamento.
Serviço
Ação
“Vacinado a gente vive mais” / #dezembrovermelhoétododia
Testes
rápidos e gratuitos de HIV, Sífilis e Hepatites Virais
Data:
28.11.2021
Horário:
12h às 20h
Local: Praça Franklin Roosevelt,
s/n - Consolação - São Paulo - SP
Pfizer
www.Pfizer.com / www.pfizer.com.br
@Pfizer e @Pfizer
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REFERÊNCIAS
[1] UNAIDS. Estatísticas. Disponível em:
https://unaids.org.br/estatisticas/
Acesso em novembro de 2021
[2] BMC Infectious Diseases. Stephen I.
Pelton. Rates of pneumonia among children and adults with chronic medical
conditions in Germany . https://bmcinfectdis.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12879-015-1162-y
, Acesso em novembro de 2021