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segunda-feira, 12 de abril de 2021

Presidente do Detran.SP aprova novo CTB, mas ressalta:“ainda há muito o que fazer”

Aprovada em outubro do ano passado, Lei 14071/20 que altera o Código de Trânsito Brasileiro entra em vigor em todo o país

 

A partir desta segunda-feira (12), passam a valer as novas regras estabelecidas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e, para encerrar a série de conteúdos explicativos produzidos pelo Detran.SP, trazemos uma entrevista com o diretor-presidente, Ernesto Mascellani Neto, que também é presidente da Associação Nacional dos Detrans (AND). Ele aborda as expectativas sobre as principais alterações na Lei de Trânsito.


Como você avalia as alterações no Código de Trânsito Brasileiro que entram em vigor hoje?


E.M.N: As mudanças no Novo Código de Trânsito são importantes pois, de alguma forma, irão atualizar as regras do CTB, mas ainda há muito o que fazer. É preciso que este debate seja mais amplo envolvendo também a sociedade, até porque muda situações do cotidiano de todos.

 

Você concorda com a mudança do sistema de pontuação para a suspensão do direito de dirigir?


E.M.N: Eu entendo que isso deve ser interpretado, principalmente pelo cidadão, como uma ação que, acima de tudo, preza pela responsabilidade. Não é porque o número da pontuação aumentou que o condutor poderá abusar, então acho que vale a consciência de cada um, a boa conduta do cidadão para que seja um voto de confiança para ele. Nós não esperamos que com isso aumente o número de óbitos ou acidentes no trânsito, então é reconhecer e valorizar os bons motoristas, dar uma alternativa para aquele deslize, mas no caso daquele motorista que comete infrações de maneira contumaz, este deve ser punido com o rigor da Lei. Esperamos que o aumento da pontuação não traga como consequência o desrespeito à Legislação de Trânsito.

 

Outra medida polêmica, é em relação à obrigatoriedade da cadeirinha para crianças até 10 anos. A exigência é correta?


E.M.N: A cadeirinha é um instrumento que preserva vidas, que protege nossas crianças. É preciso compreender que o mundo mudou. Eu, quando criança, não existia cadeirinha, ninguém usava cinto de segurança. Hoje, a utilização destes itens comprovadamente salva vidas e deve ser respeitada. Acho importante que o Código tenha mantido a cadeirinha como item de segurança obrigatório para proteger nossas crianças.

 

Em relação ao Cadastro Positivo de Condutores, é, de fato, uma recompensa aos bons motoristas? Como você avalia? 


E.M.N: O Registro Positivo de Condutores pode contribuir muito para que os Detrans conheçam melhor os condutores e também vai servir para o mercado privado, talvez para seguradoras ou empresas que prestam serviços relacionados a veículos. Aos cidadãos também vai gerar benefícios: a expectativa é que o bom condutor seja reconhecido, valorizado e que a gente construa um círculo virtuoso de meritocracia em relação aqueles que respeitam as leis, a vida e o próximo. 

 

E sobre o Sistema de Notificação Eletrônica (SNE)? Qual é a vantagem para o cidadão?


E.M.N: O Sistema de Notificação Eletrônica vem para complementar todo o conjunto de documentos e serviços que foram digitalizados. Receber a notificação da multa de forma eletrônica é uma alternativa inteligente que facilita a vida do cidadão, economiza no envio de papel e o Detran de São Paulo vai aderir, sem dúvida nenhuma. Estamos buscando através dos canais de atendimento ao cidadão, como o Poupatempo, fazer com que esta utilização seja mais simples, mais fácil e mais bem tratada no dia-dia do cidadão. Entendo que o desconto de 40% é muito bem-vindo, mas faço um apelo: o bom seria se não houvesse desconto nenhum por não ter sido cometida nenhuma infração. Respeitar a Legislação de Trânsito salva vidas e é muito importante que todos tenham esta consciência.

 

Veja as principais mudanças: 

  • Cadeirinha: Na nova regra a altura da criança também será considerada e não apenas a idade. Crianças menores de 10 anos que não tenham atingido 1,45m deverão ocupar o banco traseiro e utilizar equipamento de retenção adequado.
  • Porte de CNH: Dispensa do porte do documento de habilitação quando a fiscalização puder consultar o sistema.
  • Aumento do limite de pontos para suspensão de CNH:

20 pontos: no período de 12 meses, com duas ou mais infrações gravíssimas.

30 pontos: no período de 12 meses, com uma infração gravíssima

40 pontos: no período de 12 meses, sem nenhuma infração gravíssima

Mais informações sobre o que muda na Condução.

 

  • Motos - Utilização da viseira ou óculos de proteção:

A nova regra cria infração específica e estabelece que a condução com capacete sem viseira/óculos de proteção ou com viseira/óculos de proteção em desacordo com a regulamentação do Contran será infração média, sujeita a multa de R$ 130,16 e retenção do veículo para regularização.


  • Criança menor de 10 anos não pode ir na garupa de motos:

Passou de 7 para 10 anos a idade mínima para que crianças possam ser transportadas em motocicletas. Aos motociclistas que não obedecerem às normas, a Lei estabelece infração gravíssima com multa e suspensão do direito de dirigir. 


Mais informações sobre o que muda para os Motociclistas

 

  • Bicicletas - Aumento da gravidade de infração: Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a segurança do trânsito ao ultrapassar ciclista agora será infração gravíssima, sujeita a multa de R$ 293,47.

  • Estacionar em ciclovia: Parar em ciclovia ou ciclofaixa passará a ser infração grave, sujeita a multa de R$ 195,23 e 5 pontos na CNH.

Mais informações sobre o que muda para os Ciclistas

 

  • Validade da CNH: De condutores com menos de 50 anos será de até 10 anos, de condutores com idades entre 50 e 69 anos será de até 5 anos e de condutores com 70 anos ou mais será de até 3 anos.
  • Curso preventivo de reciclagem: Ele poderá ser solicitado por todo condutor que exerce atividade remunerada e tenha atingido 30 pontos em seu prontuário, para que sua pontuação seja retirada e reinicie a contagem.

Mais informações sobre o que muda no processo de Habilitação

 

Aumento de prazos: 

  • Indicação de condutor infrator passa a ser de 30 dias
  • Comunicação de venda passa a ser de 60 dias
  • Defesa prévia: O prazo para a apresentação de defesa prévia passará a constar no Código: não será inferior a 30 dias, contado da data de expedição da notificação.

Mais informações sobre o que muda para nos Prazos

 

  • Bons condutores: Como forma de motivar a condução responsável, será criado o Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC), que concederá benefícios tarifários e tributários, como, por exemplo, desconto no IPVA aos motoristas que não cometeram infrações de trânsito nos últimos 12 meses. 
Mais informações sobre Cadastro positivo 

  • Sistema de Notificação Eletrônica: é uma opção disponibilizada para que o cidadão que optar por essa via receba suas notificações de multa digitalmente através do site do Detran-SP ou no aplicativo do Poupatempo em seu celular. Além de consultar todos os detalhes de sua infração de trânsito, o motorista poderá pagar a multa com desconto de 40%, desde que dentro do prazo de vencimento.

Mais informações sobre o SNE

 

Ficou com alguma dúvida? Confira todos os detalhes sobre o Novo CTB no e-book da Associação Nacional dos Detrans (AND) aqui.


Deputada pede acesso as informações sobre os efeitos colaterais e mortes causadas pelas vacinas contra covid-19

Requerimento de Informações
divulgação

 VACINAS CONTRA COVID: Quais os Efeitos colaterais catalogados até agora?

A deputada estadual Leticia Aguiar (PSL) enviou requerimento de informações ao secretário de estado da Saúde, Jean Gorinchteyn, cobrando a divulgação dos dados sobre o monitoramento contínuo da segurança das vacinas quando elas já se encontram disponibilizados e em uso pela população.

“Todas as vacinas em uso no Brasil estão na Fase IV de ensaios clínicos, quando já estão sendo distribuídos para a população. Entretanto temos visto e recebido relatos de diversas pessoas que desenvolveram a forma grave do Coronavírus mesmo após vacinadas” disse Leticia Aguiar.

A deputada defende que somente o acesso as informações podem evitar fake News sobre a eficácia das vacinas: “Não são raras as mensagens que nos chegam com denúncias de pessoas que morreram após terem sido vacinadas. A informação correta, transparente e avalizada pela ciência tem que ser disponibilizada à população”, declarou Leticia.

O requerimento de informações protocolado na Assembleia Legislativa na semana passada questiona o secretário de estado da Saúde solicitando a divulgação dos dados e dos efeitos colaterais causados pelas vacinas aplicadas aos paulistas.

Entre os questionamentos a parlamentar paulista quer saber se afinal existe um monitoramento da Secretaria da Saúde?

Quem realiza o monitoramento contínuo da segurança destes produtos quando eles já se encontram disponibilizados e em uso pela população?

E principalmente quais medidas estão sendo tomadas para as pessoas imunizadas que apresentam sintomas da covid ou efeitos colaterais?

“Deixo meus questionamentos reafirmando mais uma vez a importância das vacinas, mas principalmente ao direito a informação cientificamente comprovada ao alcance de todos para evitar que informações falsas sejam disseminadas.”

Com isso, a parlamentar quer garantir a internalização do conhecimento adquirido com a realização destes estudos e contribuir para a integração de todas as etapas do processo de (P&D). Cabe ressaltar ainda que é necessária a realização de atividades de farmacovigilância para todas as vacinas produzidas, com monitoramento contínuo da segurança.

 

7 tendências para o pequeno varejo no pós-covid-19

O varejo como atividade de intermediação entre a produção e o consumo sempre existirá. A tendência é que o setor demande mais inteligência, rapidez e profissionalismo. Tempos difíceis, com grandes incertezas econômicas, fazem com que os padrões sociais preestabelecidos se transformem em uma rapidez descontrolada. Esse processo abre  oportunidades para novas ideias, novos comportamentos, e  impactam diretamente o hábito do consumo.

Abaixo, conheça sete tendências para o varejo no período  pós-covid-19


Ferramentas digitais 

Uma pesquisa realizada pelo Sebrae aponta que, em 2020, houve um aumento de mais de 80% no  uso do WhatsApp como meio de venda. A tecnologia fez do escambo um grande celeiro de ferramentas. Nas vendas, a tecnologia pode ser usada para tomada de decisão, para divulgação de produtos, para coletar dados de consumo e para gerar novas formas de vender. 


Encontre o perfil do cliente

Achar o tipo ideal de consumidor ficou mais fácil e barato. Com acesso detalhado aos dados de compra, localização e de mídia social, a possibilidade de ser mais assertivo nas vendas é maior.. Com as restrições econômicas esses dados são essenciais para a sobrevivência do pequeno negócio.


Segmente

Segmentar o pequeno negócio é a chave do varejo no pós-covid-19. Entender o consumo geográfico, demográfico, e comportamental passam a ter a mesma importância que estoque, limpeza e capital de giro. Quase todas as mídias sociais têm alguma forma de análise de tráfego e os grandes players, como o Google e HSM Experience, concorrem em cursos do Sebrae.


Facilitar a compra

No varejo, os meios de pagamento devem ter pouco atrito. O Pix e o QRCode cabem em qualquer tamanho de negócio. A oferta proativa demanda conhecer o cliente, e isso é importante. Por exemplo, acrescentar biscoitos para pet ou barras de cereal para um nicho de consumo estimula a compra por impulso.  Facilitar o ato de compra é a nova ideia. Levar e pagar depois faz da compra mais afetiva e impulsiva - basta uma análise de crédito e meios de pagamentos ágeis. Receber pedidos pelo WhatsApp e pagamentos pelos smartphones ou cartões com tecnologia por aproximação será cada vez mais habitual.


 Consumo local

Valorizar o consumidor local demanda menos estoque e menor logística de entrega. Focar em uma área territorial e nas pessoas dessa região é uma boa estratégia. Plataformas de reuniões, home office e o movimento “faça você mesmo” são irreversíveis. 


Novo espaço 

A loja não é só um imóvel. A loja está em todo o lugar e, por isso, pode ser menor. O estabelecimento pode ter menos área de estoque, pode ser meramente expositiva, coletiva e colaborativa. Recentemente, houve a divulgação que franqueadoras têm mudado seu modelo de negócio e diminuído em 30% o tamanho da loja física.

Anticonsumo e consumo crítico

Devemos entender que a pandemia aumentou o consumo crítico e fez com que o consumidor entendesse a essencialidade do consumo, o minimalismo e o anticonsumo. O pequeno negócio no pós-covid-19 terá que informar os fornecedores, suas práticas éticas, descartes de materiais, e o que fará com as informações. O pequeno negócio tem que agregar à venda o seu propósito. Pesquisa realizada pelo Instituto de Inteligência de Mercado, aponta que 55% dos consumidores dizem que irão priorizar marcas e produtos sustentáveis.

Não podemos afastar que o varejo sempre foi um setor tecnológico. Desde o uso da calculadora até o mapeamento de comportamento do consumidor. Mas, neste momento, enquanto o pequeno empresário habituava-se ao consumidor 4.0 - que opina, indica e interage diretamente com a marca e o físico e virtual, a pandemia mudou a velocidade das coisas e esse é nosso novo desafio: mudar rapidamente nosso jeito de fazer comércio.

 


Alexandre Damasio Coelho - presidente da CDL  São Caetano do Sul e advogado.

  

13º salário leva as pessoas a se endividarem no começo do ano

Falta de planejamento financeiro aumenta demanda por crédito depois do Carnaval            

 

Em tempos de crise econômica, sanitária, aumento da inflação e recessão, manter um planejamento financeiro é fundamental para evitar a inadimplência. Para trabalhadores do regime CLT e empregados domésticos que recebem o décimo terceiro salário, a organização das finanças pode salvar o endividamento comum que ocorre no começo do ano, quando as despesas como IPTU, IPVA e outras, chegam. Acontece que o 13º pode ser um respiro no final do ano, mas sem programação, pode se revelar uma grande armadilha.

“O fato é que as contas chegam. O ano que passou foi atípico, mas, normalmente, o trabalhador recebe o 13º salário, sai de férias e gasta mais no fim do ano, com a falsa sensação de que tem dinheiro. Acontece que em janeiro vem uma série de cobranças. Por isso, depois do carnaval, até os meses de abril e maio, é o momento de maior demanda de crédito no ano, pois a pessoa se vê com dívidas para pagar. Também aumenta a inadimplência e cresce a necessidade de crédito para quitar as pendências”, explica Victor Loyola, cofundador e sócio da ConsigaMais+, empresa de crédito consignado privado.

O empresário comenta que o ciclo do endividamento geralmente começa no 13º salário, quando se tem maior liquidez. Acontece que os gastos geralmente também são mais altos no período. É aí que, sem uma organização financeira adequada, chega-se aos primeiros meses do ano novo com mais dívidas. “Em novembro e dezembro é quando diminui a demanda por crédito. Mas aí chega fim do primeiro trimestre, início do segundo, e a demanda estoura”, completa.

Dentro do planejamento financeiro, uma das maneiras de resolver a questão é aumentar a receita ou cortar as despesas, ações que ficaram mais complexas neste período de pandemia. Por isso, o especialista orienta: “na maioria das vezes, é impossível cortar despesa, o que leva ao endividamento. Mas, então, como sair desse círculo vicioso? Não tem jeito, a resposta é gastar menos. Tem que gastar menos do que ganha e se organizar quando entra um dinheiro a mais, como acontece no fim do ano, para não passar aperto lá na frente”, finaliza Loyola. 

 


Victor Loyola - empresário do ramo financeiro, cofundador e coCEO da ConsigaMais+, empresa de crédito consignado privado, que acredita na educação financeira como recurso para garantir qualidade de vida.

www.consigamais.com.br


O poder da comunicação na transformação dos negócios

Conheça 4 formas de se comunicar de maneira assertiva, na opinião da N1 IT, do Grupo Stefanini

O investimento na comunicação tem sido alvo das empresas que estão se destacando no mercado. A forma de como se comunicar, usando a tecnologia e metodologias ágeis focadas em resultados, é um pilar importante que sustenta a jornada das empresas para aumentar a performance e obter resultados.

Os profissionais atentos ao futuro e conectados com resultados têm investido e buscado desenvolver uma habilidade humana fundamental: a comunicação. O saber, o fazer e o ter resultados são excelentes, mas o diferencial é comunicar tudo isso de forma clara, objetiva e para o público certo.

Recentemente, uma pesquisa da Você S/A destacou que 87% dos funcionários demitidos tiveram como causa principal a falta de habilidades pessoais; somente 13% ocorreram por falta de competências técnicas. Isso é alarmante e um ponto de atenção.

Afinal, quais são essas habilidades que faltam e que trazem um índice tão alto?

Quando falamos em comunicação, ela permeia praticamente todas as 10 competências que um profissional diferenciado apresenta, segundo pesquisa publicada pela Exame.

A qualidade da nossa comunicação é de uma importância gigantesca, porém o desafio de como orquestrar a forma como passamos as informações e de como as recebemos é maior ainda.

A comunicação acelera o crescimento de um time, assim como pode comprometer resultados importantes e relevantes dentro das organizações. Nossa qualidade de comunicação nos coloca em diferentes patamares, tanto profissional quanto pessoal.

Divido aqui 4 principais formas de nos comunicarmos para que possamos avaliar e aumentar a nossa lente de atenção:
Comunicação verbal – é a mais primitiva, a mais usada e, infelizmente, a menos qualificada e pensada.

Por ser fácil falar, por ser natural, as pessoas não dimensionam os bônus e ônus de usar adequadamente esta comunicação.

Trazendo para um ambiente corporativo de liderança, a autorresponsabilidade da comunicação de um líder é fundamental para entregar aos liderados a luz necessária para acender e apagar em cada ação.

Comunicação verbal assertiva é sinônimo de menos ruídos, mais motivação e aumento de performance. É preciso estabelecer uma liberdade para que as perguntas possam ser feitas sem julgamentos.

Existe um bloqueio cultural das pessoas falarem que não entenderam, que não sabem, para não “comunicar” a percepção de outros, a falta de conhecimento momentânea, mas como diz o proverbio Chinês: “Quem pergunta é ignorante por 5 minutos; quem não pergunta é ignorante para sempre.”

A comunicação verbal é um desafio, as pessoas acham que explicaram e os outros acham que entenderam. É justamente nesse momento que começam os pequenos e progressivos erros e a morosidade nos processos nos departamentos das empresas. Na vida pessoal também não é diferente. Você diz algo e a pessoa próxima a você entende outra.

Percebe o poder que temos quando nos comunicamos? As nossas palavras e o como falamos refletem muito do que sentimos, da nossa personalidade, das nossas vivências, aprendizados consolidados, traumas e medos.

Você já se deparou com alguém que parou de produzir, desmotivado porque escutou algo de um chefe, por exemplo? Ou até mesmo outras que começaram mudanças significativas depois de uma boa conversa, os famosos feedbacks?

Minha motivação aqui é trazer uma reflexão e autoanálise de como está a sua comunicação tanto profissional quanto pessoal.

Nos atraímos aquilo que comunicamos!

Para fechar minha explanação quanto à comunicação verbal, reforço que quanto mais você entender o poder que você tem em se comunicar, mais portas você poderá abrir ou, infelizmente, fechar.

Entrarei agora no segundo tipo de comunicação, que é a comunicação corporal, a nossa fisiologia.

Segundo estudos, em toda a comunicação interpessoal, cerca de 7% da mensagem é verbal (somente palavras), 38% é vocal/verbal (incluindo tom de voz, inflexão e outros sons) e 55% não verbal, ou seja, por meio de gestos.

Nossa tendência é de nos comunicarmos mais com a linguagem corporal do que com a verbal, mesmo que não percebamos isso. O corpo fala e nos atraímos o padrão que comunicamos. Preste mais atenção em suas expressões faciais, em seus gestos, em sua postura.

As palavras podem seguir em uma direção quando nosso corpo está seguindo em outra. A congruência entre a sua comunicação verbal e a corporal fortifica o conteúdo passado e o objetivo que quer alcançar.

O que você está dizendo é importante, mas a forma como seu corpo expressa o quer dizer sela o conteúdo e deixa claro o entendimento.

O ser humano é visual, afetivo e emocional. Entender de gente é entender de negócios.

Às vezes, não precisamos falar nada, mas um sorriso fala muito mais, ou um franzir da testa denuncia uma dúvida, ou até mesmo uma cara estranha levanta a conotação de desprezo e irrelevância.

Líderes ressonantes, que buscam inspirar pessoas, eliminar ruídos e focar nos resultados, investem em entender a melhor forma de se comunicar tanto na fala, escrita, como também em sua fisiologia, passando entusiasmo que ressoa no grupo inteiro.

A comunicação é uma ação primitiva, assunto fácil aparentemente, mas complexo quando enxergamos o poder que ela exerce dentro da construção de nossas habilidades.

Subindo agora para um patamar ainda mais complexo e concorrido, passo para o terceiro tipo de comunicação, a nossa comunicação digital. Ela está relacionada à maneira como nos posicionamos na mídia, nas redes sociais, na rede corporativa, que conteúdo levamos e a forma como levamos.

A cada dia, os perfis comportamentais são de alta relevância em um processo de contratação, de fechamento de parcerias, sociedade e negócios.

O digital e a forma como nos expomos dizem muito de quem somos. Embora exista a crença de que as redes sociais refletem apenas o palco da nossa vida cotidiana e não os bastidores e desafios, o propósito e a forma como posiciona ficam como pano de fundo.

A tecnologia tem desempenhado um papel fundamental em nossa comunicação digital.  As ferramentas estão cada vez mais acessíveis, ágeis e fáceis de usar. Isso é extraordinário, isso é disruptivo!

Quando olhamos o Microsoft Teams, por exemplo, constatamos que é um software de reuniões e organização empresarial que cresceu exponencialmente na pandemia. Entre julho de 2019 e final de setembro de 2020, o número de usuários diários saiu de 13 milhões para 115 milhões.

A necessidade das empresas em manter a comunicação com seus clientes e funcionários, o trabalho remoto e o distanciamento colaboraram, é claro.

Mas o Teams não figurou sozinho nesta busca de comunicação eficaz. O Zoom e o Slack também ganharam força e usuários durante a pandemia.

O presidente mundial da Microsoft, Satya Nadella, tem grandes projeções para consolidar o Teams como uma ferramenta de comunicação com uma nova camada de organização nas empresas, capaz de unir as principais ferramentas que trabalhadores precisam, com funções de colaboração, reuniões em vídeo, chat e outras aplicações de negócios.

A comunicação digital, por meio de ferramentas inteligentes, softwares colaborativos, desenvolvimento de aplicativos que possam ser integrados a estas plataformas de comunicação, dará mais liberdade às empresas para melhorarem seus processos de comunicação e trabalho em prol de mais resultados.

Começamos a entender o poder da comunicação quando associamos aos nossos resultados. Quando usamos de forma inteligente a nossa comunicação verbal, com uma fisiologia adequada ao ambiente que estamos e as ferramentas digitais, é inegável o aumento da produtividade e dos resultados de negócios.

Estamos no universo das metodologias ágeis, que saem do departamento de TI para se espalharem para as demais áreas das empresas. A comunicação é fundamental na aplicabilidade de métodos que impactem positivamente a forma como as companhias trabalham, proporcionando mais agilidade, performance e redução de custos.

Para finalizar, existe o quarto tipo de comunicação que fica nas entrelinhas. É a nossa comunicação de relacionamentos. Sim, é a forma como nos comunicamos através das conexões que temos, do networking que formamos ao longo da nossa trajetória.
Muitas pessoas têm uma visão particular, de um grupo, de um departamento ou de uma empresa, de acordo com as conexões que as permeiam. Tem a ver com o famoso ditado: “Diga com quem tu andas e eu direi quem tu és.”
Grandes e importantes oportunidades que surgem vêm desta comunicação que fazemos por meio de nosso sólido networking. Costumo dizer que esta comunicação se perpetua através do vínculo de valores que temos e, consequentemente, reverberamos.

A nossa comunicação precisa ser congruente com nossos objetivos para acelerarmos ainda mais nosso crescimento.
Que conexões com pessoas estratégicas você tem buscado? Que tipo de conhecimento você tem inserido para ter uma comunicação mais enriquecida e assertiva?

Empresas que estão trabalhando forte em sua maneira de se comunicar com seus clientes, investindo na qualidade da comunicação interna, implementando soluções fáceis e ágeis de comunicação e repositórios de informações de forma organizada e centralizada, sairão na frente. Empresas que focam em treinar líderes que cuidam de pessoas - e não somente olham para os resultados - são aquelas com mindset avançado e estão rumo a um crescimento não convencional.
Nós atraímos o padrão que comunicamos. Pense nisto!!

Como diz Bill Gates, “O modo como você reúne, administra e usa a informação determina se você vencerá ou perderá.”

 


Shirley Fernandes - responsável pela área comercial da N1 IT, empresa do Grupo Stefanini


O Brasil está preparado para oferecer máscaras cirúrgicas e respiradores PFF2/N95 de qualidade e na quantidade necessária, afirma ABINT

Segundo entidade, a indústria nacional tem investido para suprir a demanda com a qualidade necessária para ser usada por profissionais da saúde da linha de frente no combate à COVID-19

 

Com as notícias sobre o agravamento do contágio pelo COVID-19, também aumenta a preocupação da sociedade sobre o fornecimento de máscaras cirúrgicas e respiradores PFF2/N95. Por esse motivo, a Associação Brasileira das Indústrias de Nãotecidos e Tecidos Técnicos esclarece que a indústria nacional de fabricantes desses produtos tem investido e está preparada para atender à demanda do mercado, seja em volume de produção, seja em qualidade de produtos. 

De 2020 até o momento, os investimentos da indústria brasileira somam mais de R$ 400 milhões entre máquinas de não tecidos e respiradores. Com isso, em números oficiais divulgados pela ANIMASEG (Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho) a indústria nacional hoje tem a capacidade de fornecer 480 milhões de respiradores PFF2/N95 ao ano. O Brasil contou com as empresas que investiram na instalação de nova infraestrutura e passaram a produzir respiradores PFF2/N95, além de outros EPIs, e as fabricantes que já produziam respiradores PFF2/N95 aumentaram a capacidade de produção com a compra de novos equipamentos. Dessa forma, a indústria de EPI para área médico-hospitalar triplicou a capacidade de produção, saltando de 15 milhões respiradores PFF2/N95 por mês para 45 milhões. Já para o mercado de máscaras cirúrgicas também vimos uma rápida e eficaz resposta. Hoje o Brasil tem uma capacidade instalada para fabricar mais de 500.000.000 máscaras cirúrgicas por mês através de aproximadamente 150 produtores. 

Além disso, a qualidade dessas máscaras cirúrgicas e respiradores PFF2/N95 é atestada pelas normas ABNT NBR 15052 e 13698, respectivamente, que orientam e estabelecem parâmetros para, no caso das máscaras, dimensões, eficiência de filtração bacteriana (BFE), pressão diferencial (respirabilidade), eficiência de filtração de partículas (EFP), resistência a fluidos, propagação de chama e resistência à tração das tiras e dos elásticos, e no caso dos respiradores, para materiais, resistência à vibração, resistência à temperatura, simulação de uso, resistência à respiração, penetração de aerossóis através do filtro, válvulas de exalação, conteúdo de CO2 no ar inalado, inflamabilidade e tirantes. 

Segundo Carlos Eduardo Benatto, presidente da ABINT, o COVID-19 evidenciou que a indústria brasileira de máscaras e respiradores era extremamente dependente de importações. “Porém, pode-se afirmar que foi umas das primeiras a reagir à pandemia para atender ao mercado brasileiro e hoje a situação é contrária: o Brasil conta com capacidade excedente desses produtos e, dessa forma, é necessário que se valorize o produto nacional”, afirma.

 

 


ABINT - Associação Brasileira das Indústrias de Nãotecidos e Tecidos Técnicos

 www.abint.org.br 

 

Transformação digital e gestão de dados: caminho sem volta para sobrevivência empresarial

O cenário atípico provocado pela pandemia da Covid-19 trouxe grandes desafios para as empresas em todo mundo e a transformação digital foi a principal. A adoção de tecnologias em todas as fases da cadeia de valor de negócios é a alternativa de sobrevivência para organizações de todos os portes e segmentos. E evolução da tecnologia no mundo corporativo é responsável pelo suporte de todo o planejamento e estratégia, que sustenta a eficiência, influencia positivamente na redução de custos, na efetividade de processos e na logística, além do aumento na performance e nos resultados. A necessidade do isolamento social refletiu na aceleração das mudanças e fez com que as empresas adotem novas medidas de migração e aperfeiçoamento de suas operações, como gestão, vendas, logística, atendimento e assistência técnica, para o mundo virtual.

E a evolução digital e do negócio passa, atualmente, pela aplicação correta da gestão de dados. A organização de dados tem sido fundamental para a estratégia e sobrevivência de muitas empresas. A partir de uma boa gestão dessas informações é que se consegue gerar insights para criar novas oportunidades de negócio e superar as dificuldades causadas pela pandemia.

Entretanto, muitas empresas ainda não fazem uma boa gestão dos dados de que dispõem, deixando de dar a devida atenção à sua qualidade e ao seu uso efetivo. É importante trata-los de forma adequada, com soluções inovadoras para sua validação e organização, e com isso tirar deles o melhor proveito. O acervo de dados certamente é um dos principais ativos que a companhia possui.

Estima-se que a pandemia adiantou em cinco anos a transformação digital e tornou a tecnologia uma peça fundamental para o futuro das companhias brasileiras e mundiais. E nesse contexto, aspectos como a segurança da informação e a qualidade dos dados precisam ser repensados e tornaram-se estratégias essenciais para o desenvolvimento da empresa.

Para dispor de informações completas e atualizadas, são essenciais iniciativas de gerenciamento de dados como, por exemplo, o MDM (Master Data Management), tarefa na qual as áreas de negócio e tecnologia trabalham juntas para garantir a uniformidade, a precisão e a consistência dos dados oficiais compartilhados na empresa.

E no meio do turbilhão provocado na pandemia, em meio a este processo de revolução digital, entrou em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados - LGPD em agosto do ano passado. Vale frisar que a nova lei trouxe mudanças significativas na forma de funcionamento e operação sobre coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento de dados pessoais, impondo um padrão mais elevado de proteção e penalidades significativas para o não cumprimento da norma.

A nova legislação entende por dados pessoais a informação relacionada à pessoa e por tratamento de dados a operação realizada com dados pessoais, como as que se referem à coleta, classificação, utilização, acesso, reprodução, processamento, armazenamento, eliminação, controle da informação, etc. Assim, as empresas precisaram mergulhar de uma forma mais profunda na definição de normas e regras de conscientização do uso e coleta dos dados, além de implementar, necessariamente, ferramentas e processos para não infringir a nova lei e ficar exposto à sanções, como pagamento de multas.

O ano de 2021, sem dúvidas, será decisivo para os novos rumos da tecnologia e da gestão de dados no Brasil. A transformação é um caminho sem volta. E para promover a transformação digital, as empresas devem implementar novos processos e soluções tecnológicas adaptadas às demandas do negócio.

 


André França Cardoso - CEO da Assesso, provedora de software e consultoria para Gestão da Informação e Qualidade de Dados, que atende empresas como Natura, Gol, Santander e Sodexo.

 

Especialista explica as principais mudanças com a Nova Lei do Gás

Abertura do mercado do gás natural é um dos objetivos da mudança na legislação


Foi sancionado no último dia 8, pelo presidente Jair Bolsonaro, o novo marco regulatório do setor de gás natural, objeto do PL 4476 de 2020, cuja tramitação havia sido concluída no Congresso Nacional no último dia 17. De acordo com a advogada Desire Tamberlini, especialista em Direito de Energia do Urbano Vitalino Advogados, a Nova Lei do Gás tem como objetivo, dentre outros, a abertura do mercado e impedir a participação da mesma empresa em toda a cadeia produtiva, facilitando, assim, a entrada de novos agentes, e por consequência, uma tendência de melhor preço do gás natural. 

O projeto de lei tramitava no Congresso Nacional desde 2013 com proposta de alteração na Lei nº 11.909, de 2009, a 'Lei do Gás'. "As principais mudanças na legislação são postas para incentivar a concorrência no segmento de consumo e ampliar o mercado para empresas supridoras, mediante a criação do mercado secundário e da figura do ONGÁS (Operador do Sistema Nacional de Transporte de Gás Natural), dentre outras previsões", afirma a advogada. 

A especialista alerta, no entanto, que a nova legislação deverá ser contraposta a leis estaduais para que se tornem compatíveis. "A aprovação da nova lei do gás deve vir acompanhada de uma regulamentação da ANP, tal como a regulação sobre a metodologia de precificação do gás natural, bem como sobre o acesso de terceiros interessados aos gasodutos de escoamento da produção, as instalações de tratamento ou processamento de gás natural, assim como os terminais de liquefação e regaseificação. Os agentes devem ter segurança jurídica para poder fazer frente aos seus negócios e promover, assim, a tão esperada abertura do setor", explica Tamberlini.

Em 2021, o DNA da vertical educação facilita a criação de ambientes digitais seguros

Desde março de 2020 o ensino a distância tornou-se a principal opção de estudo para milhões de estudantes brasileiros. Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Ensino a Distância (ABED) realizada no segundo semestre do ano passado com 5580 alunos, professores, gestores educacionais e pais, 60,5% acessam remotamente aulas, laboratórios e reuniões. As deficiências na entrega de Internet a todo o universo educacional brasileiro, porém, continuam. Levantamento realizado em maio de 2020 pelo Datafolha/Fundação Lemann com um universo de 1005 professores de escolas públicas de todo o Brasil confirma essa realidade: 29% das unidades educacionais das redes públicas não têm nenhum acesso à Internet. 

O quadro se agrava quando se pensa que não basta ter um acesso de qualidade para que a atividade educacional aconteça de forma estável e segura. Escolas e universidades do todo o Brasil estão no grupo das empresas mais atacadas pelos criminosos digitais. 

Os cibercriminosos identificam a instituição educacional como um alvo fácil: um contexto em que, apesar de trabalhar com dados sensíveis e privados, os controles de segurança e os recursos tecnológicos nem sempre são robustos. A falta de experiência dos usuários, combinada com a tendência de usar senhas simples em vários serviços, torna a vertical educação propensa a ataques de coleta de credenciais e de pulverização de senhas. 

Em junho do ano passado, por exemplo, a Universidade Anhembi Morumbi sofreu ataques que expuseram dados pessoais de cerca de 1,3 milhão de alunos e professores.  No vazamento, dados como nome, RG, CPF, data de nascimento e endereço de e-mail ficaram à disposição de criminosos na dark web.

 

LGPD aumenta os riscos enfrentados pela entidade educacional 

Com a regulamentação da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), vazamentos como estes irão muito além do dano à marca da universidade atacada: a escola poderá pagar 2% de seu faturamento em multas, em valores que podem chegar até 50 milhões de Reais. O alinhamento com a LGPD exige novas tecnologias e profundas mudanças nos processos de governança e jurídicos da escola.  

Num mundo cada vez mais híbrido, crescem, também, as vulnerabilidades causadas pelos dispositivos IoT implementados no campus. Parte das atividades escolares seguem sendo realizadas em espaços físicos - é o caso de aulas em laboratórios, em que professores e assistentes estão presentes no ambiente de testes. O IDC acredita que, até 2024, haverá mais de 41 bilhões de sensores IoT em atividade, gerando cerca de 80 zetta bytes de dados. São dispositivos com pouquíssimos recursos de segurança, com milhares de vulnerabilidades. 

Os ataques são reais. Segundo o Relatório de Ameaças SonicWall de março deste ano, o Brasil é o nono país do mundo a mais sofrer com ataques de ransomware.

 

Roubo de credenciais, phishing e ransomware 

Para se chegar a uma realidade como essa, é necessário que o ecossistema de segurança digital apresente várias vulnerabilidades. O roubo de credenciais como o que aconteceu na Universidade Anhembi Morumbi, por exemplo, é uma etapa crítica para que os criminosos sejam bem-sucedidos em seus ataques. De posse de credenciais de usuários, fica mais fácil burlar defesas e realizar um phishing bem-sucedido - phishing que fatalmente abrirá espaço para o ransomware. Com o império do ensino a distância, as soluções de segurança para o perímetro da escola deixam de ser suficientes. É necessário levar a segurança a pontos remotos, de difícil controle. 

É nesse contexto que entram em cena novas ofertas de firewalls e de outras tecnologias que se destacam, justamente, por levar para as pontas da rede educacional brasileira a segurança que, antes, era comum encontrar no data center da entidade educativa. São soluções escaláveis - muito delas oferecidas como serviço, na nuvem - que protegem simultaneamente uma grande quantidade de dispositivos e conexões. Essas tecnologias realizam o scan de links criptografados sem que isso afete o desempenho da aplicação de EAD ou de gestão da escola. Isso garante uma excelente UX, algo essencial para o rendimento do aluno ou do colaborador.

 

Inteligência artificial e machine learning: luta contra ameaças Zero Day 

Essas novas tecnologias utilizam inteligência artificial e machine learning para funcionarem num modelo de aprendizagem contínua. É isso que permite às novas gerações de firewalls identificarem ameaças Zero Day e protegerem o ambiente escolar contra malware cada vez mais focados e eficazes. 

Em 2021, escolas e universidades devem deixar para trás modelos convencionais de segurança e adotar estratégias que vão além do perímetro. 

É essencial que, em paralelo a esses avanços tecnológicos, a escola invista em programas educativos para alunos, pais e colaboradores. A inovação e os recursos dos criminosos digitais são de tal monta que, além de tecnologia, é necessário promover a mudança de processos, com novos controles e a interiorização, por parte dos usuários, de novas posturas de segurança digital. Por causa de seu DNA único - expertise em transmissão de conhecimento -, entidades educacionais podem dar uma aula sobre essa transformação, atuando como um benchmark para outros setores da nossa economia. 

 



Arley Brogiato - Diretor da SonicWall América Latina e Caribe.

 

Geração distribuída solar pode gerar R$ 173 bilhões em redução de custos aos consumidores até 2050, aponta ABSOLAR

Entidade alerta que discurso de “prejuízo aos mais pobres” se baseia em análise incompleta e incorreta sobre a modalidade, pois ignora os benefícios aos consumidores brasileiros
 
 
Segundo análise da associação, setor pode trazer mais de R$ 139 bilhões em investimentos e gerar mais de 1 milhão de novos empregos ao Brasil com a criação do marco legal proposto pelo PL 5829/2019, em curso na Câmara dos Deputados


 

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) reafirma que os atributos positivos da geração distribuída solar fotovoltaica superam, com folga, eventuais custos aos consumidores brasileiros e podem trazer R$ 139 bilhões apenas em novos investimentos ao País até 2050. Segundo análise da entidade, benefícios da geração distribuída solar fotovoltaica somam mais de R$ 150 bilhões no período somente com a redução de custos no uso de termelétricas, uma das principais responsáveis pelo aumento tarifário na conta de luz e pelas emissões de poluentes e gases de efeito estufa do setor elétrico.
 
Neste mesmo período, além da redução de custos com termelétricas, serão proporcionados mais de R$ 23 bilhões de economia em perdas elétricas na transmissão, distribuição e geração da energia elétrica em usinas de grande porte, distantes dos locais de consumo. A soma destes dois aspectos trará em uma redução de custos de mais de R$ 173 bilhões até 2050.
 
O segmento de geração distribuída solar pode gerar mais de 1 milhão de novos empregos no período, com a criação do marco legal proposto pelo PL 5829/2019, com relatoria do deputado federal Lafayette de Andrada e atualmente em curso na Câmara dos Deputados.
 
A entidade alerta que discurso “de prejuízo aos mais pobres” se baseia em análise incompleta e incorreta sobre a modalidade, pois ignora os benefícios proporcionados pela geração distribuída aos consumidores brasileiros. É fundamental que sejam incluídos nas contas tais benefícios proporcionados aos consumidores e à sociedade brasileira, dentre eles: redução de perdas elétricas, postergação de investimentos em novas usinas de geração, linhas de distribuição e transmissão, alívio na operação do sistema e redução do despacho termelétrico, entre diversos outros.
 
“Vemos com grande ceticismo números apresentados por entidades, com levantamentos financiados por partes interessadas no processo, a partir de abordagens incompletas, que olham para apenas um lado da moeda. A geração distribuída traz muito mais benefícios do que custos, por isso é preciso uma avaliação justa e equilibrada do tema, sem alarmismos. Já solicitamos aos autores e aos financiadores cópia integral do trabalho e das memórias de cálculo para realizar uma auditoria técnica”, comenta o presidente-executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia.
 
Para Sauaia, a criação de um arcabouço legal para a geração distribuída é prioridade no cenário atual de duplo desafio, de promover o desenvolvimento socioeconômico no período de pandemia e também o avanço do desenvolvimento sustentável do Brasil e do mundo. “Somente em 2020, o segmento de geração solar distribuída foi responsável pela atração de R$ 11 bilhões em investimentos ao Brasil e geração de 75 mil novos empregos e mais renda a trabalhadores espalhados por todo o território nacional, em um dos momentos mais críticos da economia do País”, comenta.
 
Apesar de pequena no Brasil, a geração distribuída que representa atualmente menos de 0,6% dos consumidores, já incomoda grandes grupos econômicos, tradicionais e monopolistas do setor elétrico.
 
“A razão é simples e financeira: ao resgatar os consumidores do papel passivo de meros compradores e torná-los produtores ativos de sua própria energia renovável, a geração distribuída ameaça as receitas e os lucros destes grandes grupos que, em resposta, estão pressionando autoridades e parlamentares para tentar frear o crescimento da modalidade. Quem mais perde com esta ameaça à geração distribuída é o próprio consumidor e a sociedade brasileira, além do meio ambiente”, diz Sauaia.
 
“Com ataques focados na bem-sucedida compensação de créditos de energia elétrica da microgeração e minigeração distribuída, esses grupos monopolistas ignoraram, de forma deliberada, a contabilização dos diversos atributos da geração distribuída, o que leva a uma abordagem inapropriada e equivocada sobre o tema, dificultando a compreensão da opinião pública”, acrescenta.
 
Na visão da entidade, o Brasil deve fazer as contas completas para construir um marco legal transparente, estável, previsível e justo, que desfaça a insegurança jurídica que paira sobre a geração distribuída solar e reforce a confiança da sociedade em um futuro com mais liberdade, prosperidade e sustentabilidade.
 
“Portanto, a construção de um marco legal para a geração distribuída no Brasil é o melhor caminho para afastar o risco de retrocesso à energia solar e demais fontes renováveis utilizadas para a geração distribuída de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos no País”, conclui Sauaia.

 

Como a pandemia modificou os hábitos do consumidor e o modo de vender para sempre

Nos primeiros meses de 2020, quando não tínhamos a dimensão do quanto a pandemia iria mudar o cenário de consumo nacional e mundial, não esperávamos que os hábitos dos clientes fossem tão modificados. Afinal, até aquele momento, não sabíamos da gravidade do que estava acontecendo. Passados alguns meses, algumas mudanças já eram notáveis, que vão desde a grande migração das compras para o ambiente online – muito em razão das medidas de distanciamento social – até a preferência por determinadas categorias de produtos. Dessa forma, conseguimos observar mais sobre a jornada do consumidor, por meio de pesquisas pós-venda e observações de negócios, por meio de mecanismos de inteligência. 

Entenda que conhecer os hábitos e a jornada do consumidor traz importantes vantagens competitivas ao seu negócio, sendo a mais preciosa delas a fidelização dos clientes. Quando o cliente tem suas expectativas atendidas ou superadas e sente que a empresa entende os seus anseios, não sendo necessário recorrer ao seu concorrente, você o conquista. Em busca dessa fidelização e ao observar os  movimentos desse mercado, percebi cinco grandes tendências que destaco abaixo:

1- consumo consciente;

2- busca por normalidade;

3- necessidade de agilidade na entrega e disponibilidade;

4- e-commerce seguro e intuitivo;

5- novas formas de pagamento.

No aspecto comportamental e embalados pela preocupação financeira e com o planeta, o consumo consciente cresceu exponencialmente. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Akatu, que mobiliza a sociedade para o consumo consciente, mais de 70% dos consumidores desejam que as empresas tenham responsabilidade ambiental. Por isso, vimos um grande movimento no Brasil que prestigia brechós e outras formas de vendas de produtos usados, como marketplaces. Uma grande parcela de clientes prioriza empresas que mostrem essa consciência e apresentem novas opções de consumo, por isso, investir em formatos diferenciados, que contemplem esse público é um importante diferencial. 

Ainda sob o ponto de vista de comportamento e novos hábitos, uma das percepções que tivemos no início da pandemia em nosso negócio foi a necessidade das pessoas em preparar a casa para o home office, uma vez que uma grande parcela da população adotou o trabalho remoto. O consumidor estava, naquele momento, entendendo a sua nova realidade e tentando adaptar o ambiente que tinha em seu escritório para sua casa. Dessa forma, tivemos uma demanda expressiva em móveis como escrivaninhas, tapetes e iluminação. Com o passar do tempo, o padrão de compra mudou e vimos uma demanda mais forte por produtos maiores, como sofás e guarda-roupas. Acreditamos que, ao passar mais tempo em casa, as pessoas aproveitam mais as oportunidades, adquirem itens de maior valor e investem em pequenas reformas e novas decorações para renovarem o ambiente. 

Todas essas transformações impulsionadas pela pandemia - distanciamento, fechamento de lojas, adoção do trabalho remoto - resultaram em um crescimento vertiginoso do comércio eletrônico, que fechou 2020 com um aumento nas vendas na ordem de  73,88%, segundo índice da MCC-ENET, desenvolvido pelo Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net) em parceria com o Neotrust | Movimento Compre & Confie. Esse aumento das compras pelos canais on-line evidenciou ainda mais a importância da disponibilidade e agilidade na entrega dos produtos para uma boa experiência dos clientes. Nesse sentido, melhorar a malha logística e o serviço de entrega são iniciativas fundamentais para que as expectativas não sejam frustradas com atrasos, falta de produtos em estoque ou ainda a entrega de itens danificados.

Além disso, investir em um ambiente de e-commerce seguro e intuitivo, seja um site, um ambiente de marketplace ou até uma rede social estruturada, é peça mais que fundamental. Estar fora do ambiente digital é estar fora do mercado e, ainda que do outro lado de uma tela, o cliente quer sentir que está tendo um atendimento humanizado e próximo de sua antiga realidade.

Porém, para entregar uma experiência realmente positiva, é preciso ir além de um sistema intuitivo e ágil. É imperativo atender as necessidades do cliente por meio de processos de omnicanalidade e diversidade também na hora da finalização da compra. Então, sair do trivial cartão de crédito, depósito e boleto é essencial para fidelização. Segundo dados do Banco Central, um dos novos modelos de pagamento que caiu nas graças das pessoas físicas é o PIX. No mês de janeiro de 2021, o PIX ultrapassou o número de TEDs e foi o meio utilizado em quase 65% das transferências. É uma tendência que surgiu e deve crescer ainda mais, contando com as novas funcionalidades que o PIX irá oferecer, como PIX Garantido, para o pagamento de contas parceladas e o PIX Débito Automático, para pagamentos frequentes. 

Com essa observação de cenário e com base em mecanismos de inteligência de negócios, é possível fornecer uma experiência positiva aos consumidores, além de incrementar as suas vendas como uma cascata de benefícios, estimulando um atendimento personalizado. Nessa nova jornada, estar próximo ao cliente, entender as suas motivações e novos hábitos e, acima de tudo, reforçar a parceria nessa nova realidade é essencial para que cada vez mais as pessoas tenham uma sensação de normalidade, mesmo durante a pandemia.




Victor Noda -  CEO da Mobly 


domingo, 11 de abril de 2021

5 pontos turísticos alemães que são essenciais para o seu roteiro

Alemanha se destaca entre os países da Europa como a mais histórica, além das opções turísticas, belezas naturais e gastronomia. Para quem está de malas prontas para o país ou pretende visitá-la em breve, confira algumas dicas do ETIAS de pontos turísticos alemães que você deve adicionar no seu roteiro.

 

1 - Catedral de Colônia – Colônia

Colônia é uma cidade muito visitada por brasileiros. Um dos pontos turísticos mais famosos é a Catedral da cidade, que é considerada a terceira igreja mais alta do mundo. A Catedral de Colônia é um dos patrimônios da humanidade.

 

2 - Castelo de Neuschwanstein – Hohenschwangau

O castelo fica na região da Baviera, que por si só já possui inúmeros atrativos. O castelo serviu de inspiração para o conto da Cinderela. Tem mais de 14 salas internas decoradas. Quem o visita percebe uma semelhança com o monumento da Disney, isso porque o castelo da Disney foi inspirado nele.

 

3 - Memorial do Holocausto – Berlim

O Memorial do Holocausto não conta apenas a história da Alemanha, mas sim de toda a humanidade. O monumento lembra os 6 milhões de judeus vítimas do holocausto durante a Segunda Guerra

 

4 - Portão de Brandemburgo – Berlim

Esse é praticamente o principal ponto turístico alemão, portanto, não deixe de visitá-lo. Construído entre 1788 e 1791, o Portão de Brandemburgo já teve diferentes “finalidades” em diversos períodos da história. O último grande marco desse portão tem a ver com a separação da Alemanha Ocidental e Oriental.

 

5 - Ruas medievais de Rothenburg Ob Der Tauber

Imagine uma cidade inteira do período medieval. Se você gosta desta época, as ruas medievais de Rothenburg Ob Der Tauber são exatamente o que você precisa visitar. A cidade é pequena, com pouco mais de 10 mil habitantes e está cercada por uma muralha de 10 metros de altura. É uma verdadeira fortaleza, como sugere o significado do seu nome: “A Fortaleza Vermelha Sobre o Rio Tauber”.

 


ETIAS

Fonte: Mapa do Mundo

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