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quinta-feira, 4 de março de 2021

Revertendo o Impacto Desproporcional da Pandemia sobre as Trabalhadoras da América Latina e Caribe

 Durante a crise, as mulheres apresentavam 44 por cento mais probabilidade de perder o emprego em comparação aos homens. A perda permanente de empregos afetou uma em cada cinco mulheres, de acordo com um novo relatório do Banco Mundial.


WASHINGTON - A pandemia da Covid-19 teve um efeito desproporcional sobre as mulheres trabalhadoras da América Latina e Caribe em comparação aos homens. Esse fato ressalta a necessidade de os países da região adotarem medidas de prevenção contra o agravamento das disparidades de gênero no mercado de trabalho, que persistem apesar dos avanços das últimas décadas.

A participação das mulheres no mercado de trabalho aumentou de 41 por cento em 1990 para 53 por cento em 2019. Essa forte tendência de alta, no entanto, corre o risco de se reverter no contexto atual, segundo um novo relatório do Banco Mundial.

"A situação trabalhista das mulheres tende a ser mais frágil que a dos homens, com empregos no setor informal, em atividades que exigem mais interação presencial e menos trabalho remoto, como o comércio, cuidados pessoais ou turismo", afirma Ximena Del Carpio, Gerente de Prática do Grupo de Prática de Pobreza e Equidade para a América Latina e Caribe. "Em tempos de crise, essas trabalhadoras ficam muito mais vulneráveis às mudanças no mercado de trabalho."

De acordo com a Nota de Política Econômica The Gendered Impacts of COVID-19 on Labor Markets in Latin America and the Caribbean (Os Impactos de Gênero da COVID-19 nos Mercados de Trabalho na América Latina e Caribe), elaborada pelo Laboratório de Inovação de Gênero do Banco Mundial (LACGIL, na sigla em inglês), no início da pandemia as mulheres apresentavam uma probabilidade 44 por cento maior do que os homens de perder o emprego temporária ou permanentemente (56 por cento para as mulheres contra 39 por cento para os homens).

Essa disparidade permaneceu praticamente inalterada, em cerca de 15 por cento, quando os trabalhadores que estavam temporariamente desempregados começaram a retornar ao trabalho. No entanto, o relatório destaca que a perda permanente de emprego afetou uma em cada cinco mulheres.

Os países não foram todos afetados da mesma forma. No início da crise da pandemia, Honduras e Costa Rica eram os países com maior disparidade de gênero: a probabilidade de uma mulher estar desempregada era 25 por cento maior do que a de um homem. Bolívia e Peru apresentavam as menores disparidades em nível regional, de 10 e 11 por cento, respectivamente.

O relatório indica que 56 por cento dos empregos perdidos durante a crise foram no comércio, serviços pessoais, educação e hotéis e restaurantes. Esses são quatro dos cinco setores onde a participação das mulheres na força de trabalho é mais intensa, representando 60 por cento dos postos de trabalho ocupados por mulheres antes da pandemia. Isso sugere que a disparidade no mercado de trabalho vem aumentando, com possíveis efeitos sobre o empoderamento das mulheres e agravamento dos desequilíbrios intrafamiliares e casos de violência doméstica.

O estudo incluiu três rodadas de pesquisas por telefone, realizadas em 13 países da região entre maio e agosto de 2020, com um total de 13.152 observações. O foco das pesquisas foi a situação de emprego dos homens e mulheres durante a pandemia, além de mudanças na renda familiar e no acesso a serviços, dentre outros aspectos. Com base nas conclusões, o relatório tece recomendações de políticas públicas para reverter os impactos negativos da pandemia sobre a participação das mulheres no mercado de trabalho e garantir uma recuperação inclusiva.

As respostas imediatas de políticas públicas devem incorporar a perspectiva de gênero e gerar as condições e incentivos para as mulheres trabalharem. Também devem incluir programas de apoio às mulheres mais afetadas pela crise e às que não têm acesso a programas de proteção social. Além disso, devem apoiar o trabalho autônomo, promover programas de capacitação e colocação profissional e oferecer incentivos à formalização das mulheres trabalhadoras.

Link para o relatório: https://openknowledge.worldbank.org/handle/10986/35191

Link para o painel global: https://www.worldbank.org/en/data/interactive/2020/11/11/covid-19-high-frequency-monitoring-dashboard

 

Como funciona o financiamento para imóveis internacionais?

Uma das perguntas que eu mais respondo na vida é sobre a questão do financiamento de imóveis no exterior. Em alguns países como os EUA e Portugal os bancos financiam imóveis para estrangeiros e geralmente esses financiamentos são parcelados por 30 anos.

Mas, maioria dos bancos dos EUA pedem 50% de entrada para financiar o imóvel e empresta no mínimo 100 mil dólares, o que fazendo uma conta muito simples significa que um imóvel com um preço mínimo, em média, para ser financiado tem que custar 200 mil dólares, onde o comprador vai dar 100 mil dólares de entrada e vai financiar, pegar emprestado, aqueles outros 100 mil dólares, que serão parcelados por três décadas.

O modelo em Portugal é bastante parecido e quando falamos em burocracia ela é muito parecida com a do Brasil – as instituições financeiras vão pedir uma série de documentos para o comprador para poder consolidar a sua renda e criar seu score e determinar qual será a taxa de juros e aprovar o financiamento.

Em média, no ano de 2020, as taxas de juros ficaram próximas a 5,5% nos financiamentos de 30 anos.

Em outros países, os bancos não financiam imóveis para estrangeiros. A Itália e a França ou Mônaco são exemplos deles. São as construtoras que em alguns casos permitem financiamento para estrangeiros, incluindo brasileiros.  Nesse caso é feito um compromisso de compra e venda particular entre a construtora e o comprador, e esse pagamento é feito diretamente entre eles sem a intervenção bancária.

Na maioria das vezes esses parcelamentos, diferente dos financiamentos, não tem um prazo muito longo, algo em torno de 5 anos. E em compensação a taxa de juros é menor. Em média, no ano de 2020 essa taxa de juros ficou em 2,5%.

A burocracia também é muito parecida com o financiamento para estrangeiros e aprovação de um financiamento aqui no Brasil.

De acordo com dados do Banco Central, os investimentos brasileiros em imóveis no exterior aumentaram 240% em dez anos (2007 a 2017) e atingiram U$6,3 bilhões. Mas é preciso ficar atento aos procedimentos e regras para fechar um bom negócio.

 


Leandro Castaño Martorani - empresário e fundador da Castaño Martorani, empresa presente em oito países e que atua na operação imobiliária nacional e internacional.


No mês da mulher, linhas 4-Amarela e 5-Lilás incentivam o engajamento no combate aos tipos de câncer que mais atingem o sexo feminino


Material informativo sobre prevenção de tumores, produzido pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, está disponível para retirada nos nichos de leitura de 27 estações

Em comemoração ao mês da mulher e ao dia internacional dedicado a ela - 8 de março -, a ViaQuatro e a ViaMobilidade, concessionárias responsáveis pela operação e manutenção das linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô, respectivamente, colocam à disposição do público, nos nichos de incentivo à leitura das 27 estações, folhetos informativos sobre os tumores que mais acometem o sexo feminino.

O material, produzido por especialistas da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), integra campanha que teve início nas linhas em 4 de fevereiro, Dia Mundial do Câncer, com distribuição de folders sobre tumores ginecológicos. Dando continuidade, os nichos agora estão abastecidos com folhetos sobre outros tipos de cânceres frequentes em mulheres, como tumores de mama, de intestino, pulmão e tireoide.

O texto alerta para os principais sintomas das doenças e destaca a importância do autocuidado e da necessidade de procurar atendimento médico precoce diante do surgimento de algum sinal que mereça atenção.

"Nossas estações estão sempre à disposição como espaços para divulgar ações como essa", diz Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da ViaQuatro e da ViaMobilidade. Para a médica Clarissa Mathias, presidente da SBOC, ao se aproximar da população por meio de ações em linhas de metrô de São Paulo, a entidade impacta toda a cadeia de cuidado oncológico. "Acreditamos que a conscientização promovida por iniciativas assim pode levar ao diagnóstico precoce de diversos tipos de câncer", afirma.


Pandemia interrompe o crescimento da participação das mulheres no empreendedorismo

 Maior dedicação das mulheres às tarefas domésticas, como os cuidados com crianças e idosos, tornou-se um obstáculo a mais à atividade empreendedora durante a pandemia

 

Os impactos econômicos da pandemia de Covid-19 atingiram em cheio as mulheres empreendedoras brasileiras. Dados de um levantamento do Sebrae mostram que a crise interrompeu um movimento consistente, verificado desde 2016, de crescimento na representatividade das mulheres no universo do empreendedorismo no país. No terceiro trimestre do ano passado, a proporção de mulheres entre os donos de negócio caiu quase um ponto percentual em comparação com o mesmo período de 2019.

No 3º trimestre de 2020 havia, segundo o Sebrae, cerca de 25,6 milhões de donos de negócio no Brasil. Desse universo, aproximadamente de 8,6 milhões eram mulheres (33,6%) e 17 milhões, homens (66,4%). Em 2019, a presença feminina correspondia a 34,5% do total de empreendedores (o que representou uma perda de 1,3 milhão de mulheres à frente de um negócio).

Para a coordenadora do Projeto Sebrae Delas, Renata Malheiros, a ruptura dessa crescente participação das mulheres no empreendedorismo está diretamente ligada a traços da nossa cultura que ainda persistem no país e que acaba por responsabilizar as mulheres pela maior parte das tarefas domésticas.

“De acordo com um estudo feito pelo IBGE, em 2019 as mulheres dedicaram 10,4 horas por semana a mais que os homens aos afazeres da casa. Com a pandemia, essa situação foi agravada. As crianças permaneceram mais tempo em casa ao longo de 2020 e os idosos exigiram mais cuidados por parte da família. Essas tarefas, além daquelas que já eram depositadas nos ombros das mulheres, comprometeram a dedicação das empresárias ou potenciais empreendedoras”, comenta Renata. “O dia só tem 24 horas pra todo mundo, homens e mulheres. Como elas vão se dedicar aos negócios se estão sobrecarregadas com as tarefas domésticas? Todo mundo na familia se beneficia de uma comida bem feita e da casa limpa. Por motivos culturais isso recai desproporcionalmente sobre a mulher. Mas cultura a gente muda com diálogo e exemplo”.


Mais prejudicadas, porém, mais inovadoras

O presidente do Sebrae, Carlos Melles, comenta que esses dados levantados pelo Sebrae coincidem com os resultados apresentados em outra pesquisa feita pela instituição, em parceria com a FGV, em novembro do ano passado. “A 9ª Pesquisa de Impacto do coronavírus nos pequenos negócios já indicava que as mulheres empreendedoras foram mais prejudicadas do que os homens no que diz respeito ao faturamento mensal (75% delas acusaram diminuição contra 71% dos homens)”, ressalta Melles. Isso aconteceu, segundo o presidente do Sebrae, apesar das empreendedoras terem sido mais proativas do que os homens no lançamento de novos produtos (46% delas passaram a comercializar novos produtos/serviços, contra 41% dos empresários). “As mulheres também se mostraram mais tecnológicas do que os homens (76% delas fazem uso das redes sociais, aplicativos ou internet na venda de seus produtos/serviços, enquanto 67% dos homens utilizam esses canais)”, acrescenta.


Outros dados sobre o empreendedorismo feminino

  • Os homens estão mais endividados do que as mulheres: 38% deles têm dívidas/empréstimos, mas estão em dia, contra 34% delas. Já as mulheres são mais cautelosas em relação a contrair dívidas: 35% delas disseram que não possuem dívidas contra 30% dos homens.
  • A maior parte dos homens tem empréstimos bancários (46%) em relação às mulheres (43%). As dívidas com impostos/taxas também foram citadas por 16% dos homens e 13% das mulheres.

A maior parte das mulheres (51%) disse que não buscou empréstimo bancário para a sua empresa desde o começo da crise, enquanto 54% dos homens buscaram.


Pandemia acelera negociação de dívidas pela internet, mas é preciso cuidados para evitar fraudes

Waldir de Santis, sócio-diretor da Crediativos, da MGC Holding, dá dicas sobre como proteger dados pessoais nas negociações


Os recursos digitais ganharam espaço durante a pandemia, permitindo ao consumidor negociar débitos em atraso e reorganizar sua vida financeira sem sair de casa. Mas são necessários alguns cuidados, principalmente com relação aos dados pessoais fornecidos durante as negociações online, para evitar golpes e fraudes.

Segundo Waldir de Santis, sócio-diretor da Crediativos, empresa especializada em gestão e recuperação de créditos inadimplidos da MGC Holding, ao ser contatado por uma empresa de cobrança o consumidor deve se certificar de que ela é parceira do credor da dívida.

"Geralmente, as empresas de cobrança divulgam seus parceiros em seus canais oficiais (site e portais)", explica De Santis.

Nas negociações via web, os boletos devem ser baixados diretamente dos canais oficiais da empresa de cobrança. Caso o boleto seja enviado por email ou WhatsApp, é preciso conferir a originalidade do título, como a indicação do beneficiário (empresa para quem o consumidor deve), razão social e o CNPJ da empresa credora.

"Sempre que possível, o consumidor deve solicitar arquivos de boletos em PDF, que são mais difíceis de ser adulterados. Também deve confirmar, antes de pagar o boleto, se há alguma informação sobre o pagamento ser facultativo, prática comum nos boletos falsos, que os criminosos incluem para se livrar de acusações", destaca o diretor.

Outro cuidado a ser tomado é verificar a segurança do site por meio do qual está sendo feita a negociação. Os sites protegidos possuem certificado SSL (Secure Sockets Layer), representado pelo símbolo de um cadeado na barra de endereços do browser, antes da inscrição HTTPS.

"O SSL é uma tecnologia que cria um canal criptografado entre um servidor web e um navegador (browser), garantindo que todos os dados transmitidos sejam sigilosos e seguros. Importante ressaltar que, pelo Código de Defesa do Consumidor, é dever do prestador de serviços proporcionar um ambiente de segurança e confiança ao consumidor", reassalta o executivo.

Vale lembrar que a negociação de dívidas em atraso é uma oportunidade ao consumidor para que volte a ter acesso ao crédito e ao mercado de consumo, uma oportunidade que se mostra ainda mais importante nesse contexto da pandemia de Covid-19.

A Crediativos possui em suas carteiras créditos inadimplidos de varejo de empresas como Banco ABN Amro, Banco Santander, Carrefour, Ativos, Citibank, Banco Votorantim e Cetelem, adquiridos da Credigy Brasil, filial da subsidiária de crédito "distressed" do National Bank of Canada, que foi comprada pela MGC Holding em novembro deste ano.


Pequena empresa: Dicas de como lutar lado a lado com grandes marcas

alphaspirit/Deposit Photos
A primeira dica para uma pequena empresa lutar lado a lado com grandes marcas é preencher uma lacuna do mercado. Ou seja, é necessário identificar algo que esteja faltando no seu segmento de atuação.


Mesmo em meio a uma concorrência formada por grandes marcas, é possível que uma pequena empresa se fixe no mercado e conquiste o seu público alvo. Para tanto, é preciso apostar em uma série de estratégias. Para saber quais são elas, confira a seguir as principais dicas para que sua pequena empresa possa lutar lado a lado com grandes marcas.

  • Preencha uma lacuna do mercado
  • Aposte na personalização para o cliente
  • Fidelize os clientes com o pós-vendas
  • Faça uso de diferentes canais
  • Esteja atento às tendências
  • Invista em diferenciação e reputação

 

Preencha uma lacuna do mercado

A primeira dica para uma pequena empresa lutar lado a lado com grandes marcas é preencher uma lacuna do mercado. Ou seja, é necessário identificar algo que esteja faltando no seu segmento de atuação.

Mesmo com o mercado saturado, é possível que existam falhas a serem resolvidas. E se uma empresa, mesmo pequena, investir nisso, as suas chances de crescer são reais. Para tanto, exige-se um amplo estudo do segmento de mercado. O empreendedor deve avaliar em que ponto as empresas falham ao atender o seu público, o que deixa a desejar e o que pode melhorar. Uma forma de obter essa resposta é com uma pesquisa de opinião realizada junto aos clientes da marca.

 

Aposte na personalização para o cliente

Outra maneira de uma pequena empresa se destacar em meio às grandes corporações é apostar na personalização para o cliente. Hoje, o consumidor valoriza imensamente as marcas que oferecem produtos e serviços personalizados, na medida certa para suas necessidades. Mais uma vez, uma pesquisa de opinião pode ajudar em muito na hora de identificar quais são essas necessidades. A partir desse conhecimento, basta desenvolver soluções que se encaixem perfeitamente ao que o consumidor quer.

 

Fidelize os clientes com o pós-vendas

Fidelizar o cliente é também a estratégia certa para lutar lado a lado com as grandes marcas. No entanto, não basta fazer promoções e descontos para alcançar a fidelização, é preciso ainda investir no pós-vendas, assim, a venda não finaliza quando o cliente adquire um produto ou serviço. A empresa deve saber como foi a experiência de compra, o que pode melhorar e, claro, resolver com eficiência qualquer problema que possa ocorrer.

Com essa atenção, no pós-vendas, o consumidor tem a certeza que fez a compra no local certo. Isso aumenta em muito as suas chances de retornar à mesma empresa e de até mesmo fazer propaganda boca a boca positiva para amigos e familiares.

 

Faça uso de diferentes canais

Fazer uso de diferentes canais é mais uma forma de atrair e conquistar um maior número de clientes. Afinal, de acordo com o perfil do público de uma marca, é possível que haja quem prefira ligar para a empresa, outros preferem usar o chat online. Há quem sinta-se mais à vontade mandando um e-mail e existem as pessoas que acham mais prático utilizar as redes sociais para entrar em contato com a marca. Portanto, vale a pena contar com uma equipe que atenda por vários canais.

 

Esteja atento às tendências

A pequena empresa, que está atenta às tendências do seu segmento de mercado, consegue não só lutar lado a lado com grandes marcas como até mesmo passar na frente delas. Isso acontece porque o consumidor gosta de inovação, inclusive, quando ela traz vantagens, como praticidade e economia. Esse fator possibilita que as pessoas mudem de marca, por mais fiéis que sejam a ela.

 

Invista em diferenciação e reputação

A diferenciação em seu mercado é conquistada com uma marca forte, com posicionamento claro e com uma comunicação bem executada que transpareça este posicionamento. Já a reputação é construída através da forma como a marca se relaciona com clientes, fornecedores, parceiros, colaboradores e outros. Ambos os aspectos são responsáveis pela imagem que as pessoas tem da empresa.

De acordo com Dênis Costa, diretor da Sollide Logo há mais de 13 anos, uma marca com posicionamento claro é o primeiro quesito para qualquer empresa se destacar no seu mercado de atuação. “Para tanto, é preciso contar com profissionais capacitados, com foco em pequenas e médias empresas, que consigam criar uma marca que expresse os valores da empresa”, conclui.

 

CIEE leva informação e higienização às linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô

Ação passará por nove estações, sempre das 10h às 16h, com o objetivo de incentivar a higienização das mãos e orientar sobre cuidados e prevenção


Até o final de março, a ViaQuatro e a ViaMobilidade, concessionárias responsáveis pelas operações e manutenções das linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô de São Paulo, respectivamente, promovem em parceria com o Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE uma campanha de higienização e conscientização de cuidados no combate ao Coronavírus. A ação, que teve início dia 01/03, na estação Santa Cruz, é realizada pelo CIEE em Movimento, iniciativa itinerante da entidade,  e desembarca ainda nesta semana nas estações Santo Amaro e Brooklin (03/03), Butantã e Pinheiros (04/03) e Luz (05/03), sempre das 10h às 16h.

Para realizar a higienização, dois promotores identificados e treinados estarão equipados com mochilas de álcool em gel nas áreas livres das estações. Os passageiros interessados poderão ter rapidamente o produto aplicado nas mãos e seguir viagem mais protegidos. Os profissionais também irão orientar sobre prevenção e cuidados necessários para evitar o contágio da Covid19. Para garantir o distanciamento físico entre as pessoas e evitar aglomerações, colaboradores das concessionárias acompanharão a ação.

Segundo dados da secretaria estadual de saúde de São Paulo, desde o começo da pandemia já são mais de 2 milhões de casos de Covid19 no estado, sendo 524.858 registros só na capital paulista até o dia 28/02. Para conter o avanço da doença, o Governo do Estado tem implementado algumas medidas restritivas, mas alguns cuidados pessoais, como utilização de máscara, distanciamento físico e desinfecção constante das mãos são necessários para diminuir os riscos da proliferação do vírus.

 

Serviço:  

Campanha “Informação e higienização”

Das 10h às 16h

 

Linha 4-Amarela

05/03 – Estação Luz

11/03 – Estação Butantã

12/03 – Estações Paulista e Luz

17/03 – Estação Butantã

18/03 – Estações Paulista e Luz

19/03 – Estação Pinheiros

22/03 – Estações Paulista e Pinheiros

24/03 – Estações Butantã e Paulista

25/03 – Estação Luz

 

Linha 5-Lilás

08/03 – Estação Capão Redondo e Largo Treze

10/03 – Estações Santo Amaro e Santa Cruz

15/03 – Estações Santo Amaro e Santa Cruz

25/03 – Estação Santo Amaro

26/03 – Estações Santo Amaro e Brooklin

 

CIEE

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www.ciee.org.br


Trabalhadores que mantiveram o plano de saúde empresarial após demissão ou aposentadoria podem migrar para um similar, nas mesmas condições do anterior?

Situações como esta são corriqueiras: o trabalhador com plano de saúde empresarial é demitido. Mas, mesmo desvinculado à empresa, consegue manter o benefício por mais dois anos a partir da demissão. Depois desse prazo, se vê forçado a cancelar o plano ou a aderir a um plano individual ou familiar. Se for aposentado, ele tem direito à manutenção do plano pelo mesmo período de contribuição. Esse direito está prescrito na Lei 9.656/1998. Portanto, até aí nenhuma novidade.

Mas algumas ações impetradas no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) têm proporcionado a trabalhadores e aposentados o benefício de migrar para um plano de saúde similar (individual ou até mesmo familiar) nas mesmas condições do anterior, sem carência e por tempo indeterminado.

Embora abra precedentes para qualquer perfil profissional, as decisões são tomadas à luz dos problemas vivenciados por aposentados e portadores de doenças que exigem tratamento ininterrupto. Na visão dos desembargadores que vêm julgando os processos, essas pessoas têm dificuldades de fazer a portabilidade de seus planos. Na prática, o ato da migração fica mais oneroso para os usuários e exige cumprimento de um período de carência que prejudica suas necessidades.

O administrador e gestor comercial da You Saúde, Lucas Vilela, esclarece que a interpretação pelo TJ-SP tem amparo na Resolução Normativa nº. 438, de 2019, publicada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O documento, explica Vilela, estabelece novas regras que conferem maior acessibilidade à migração dos planos de saúde sem prejuízos ao usuário.

“Aliás, não há prejuízo nem para o usuário nem para a operadora do plano de saúde, já que existe uma cobrança feita mensalmente. Essas decisões no âmbito judiciário vão certamente dar maior clareza, flexibilidade e celeridade aos pedidos de portabilidade. Ganha o trabalhador, mas as operadoras não podem ver nisso uma derrota”, avalia.

 

Auxílio Emergencial: saiba como declarar o benefício no Imposto de Renda

A Agilize, primeira empresa de contabilidade online do Brasil, explica ainda quem deve fazer essa declaração

 

Desde segunda-feira(01) começou o período de entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2021. E, neste ano, também são tributáveis os valores do Auxílio Emergencial, portanto, as pessoas que receberam o auxílio e tiveram um rendimento maior que o estipulado devem declarar também o benefício e devolvê-lo. Essa foi a principal mudança anunciada. 

De acordo com a Receita Federal, se no ano passado o contribuinte teve rendimentos tributáveis superiores a R$22.847,76 e ainda recebeu auxílio emergencial, ele terá que devolver os valores do auxílio para o governo federal. Cerca de 3 milhões de pessoas que receberam o benefício devem fazer a devolução. 

“É importante deixar bem claro que, quando se fala na devolução do Auxílio Emergencial, não são todos que o receberam que deverão fazer isso, mas apenas aqueles que se enquadram na regra estipulada pela Receita Federal. Além disso, vale destacar que, na Declaração do Imposto de Renda, devem ser declarados os benefícios do Auxílio, recebidos também pelos dependentes”, ressaltou Alberto Vila Nova, contador e um dos fundadores da Agilize, primeira empresa de contabilidade online do Brasil. 


Como devolver o auxílio emergencial

Alberto também explica quais são os passos para declarar os recebimentos do Auxílio Emergencial e devolvê-lo. “Quando o contribuinte preencher os dados no programa da declaração, os ganhos referente ao Auxílio Emergencial, tanto do titular como do dependente, devem ser declarados em Recebimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica. Caso as condições necessárias para a devolução do Auxílio Emergencial sejam satisfeitas, já aparecerá o aviso do valor a ser devolvido. Esse valor será devolvido através do pagamento de um DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) específico de Devolução do Auxílio Emergencial que aparecerá automaticamente no espaço de impressão da declaração de imposto de renda. É por meio dele que o contribuinte fará a devolução dos valores do auxílio emergencial que recebeu indevidamente”, explicou Alberto Vila Nova.


Mais mudanças no IR 2021 

Outra mudança na entrega deste ano diz respeito à declaração pré-preenchida, que em 2014 já havia sido disponibilizada para usuários com certificado digital e, agora em 2021, foi estendida para contribuintes que possuem conta em acesso.gov.br. "Isso proporcionará ao contribuinte uma garantia maior de segurança e confiabilidade nos dados informados à Receita", ressaltou Alberto.   

Esse modelo de declaração pré-preenchida, que está disponível exclusivamente através do serviço Meu Imposto de Renda, no acesso ao eCAC, contém várias informações que o contribuinte já havia, por outras fontes, prestados à Receita Federal. Com isso, o que o contribuinte deverá fazer, no momento que for realizar a Declaração do Imposto, é apenas verificar as informações, corrigir e complementar o que for necessário.   

O prazo para entrega da Declaração do Imposto de Renda vai até o dia 30 de abril. Até lá, é obrigatório declarar quem teve, em 2020, mais de R$ 28.559,70 em rendimentos tributáveis, que enquadram salários, férias, horas extras, pensões, benefícios do INSS, comissões, recebimento de aluguel, entre outros. 

Também deverão declarar as pessoas que tiveram, até 31 de dezembro de 2020, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, de valor acima de R$ 300 mil; quem teve, no passado, receita bruta superior a R$ 142.798,50 com atividade rural; quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, superiores a R$ 40 mil. Nisso se encaixam rendimento da poupança, heranças, doações, parcelas isentas da aposentadoria, entre outros; as pessoas que tiveram, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas. 

A declaração deve ser feita pelo site www.receitafederal.gov.br


Postos do Poupatempo fecham temporariamente a partir deste sábado (6/03)

Pelos canais digitais, mais de 120 serviços online estão disponíveis aos cidadãos 

 

A partir deste sábado, dia 6 de março, as 82 unidades do Poupatempo ficarão fechadas, devido à reclassificação de todo o estado para a fase vermelha do Plano São Paulo, anunciada pelo Governador João Doria em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (3). Assim, os atendimentos presenciais estarão suspensos e os agendamentos já realizados serão automaticamente cancelados. A medida será válida por 14 dias.   

É importante reforçar que pelos canais digitais, o Poupatempo oferece mais de 120 serviços online, que podem ser realizados sem sair de casa, 24 horas por dia, 7 dias por semana.  O acesso pode ser realizado pelo portal www.poupatempo.sp.gov.br ou no aplicativo Poupatempo Digital.   

Hoje, mais de 70% dos atendimentos oferecidos pelo programa são feitos pelas plataformas digitais. Em 2020, foram quase 5,5 milhões de atendimentos online. Entre os serviços digitais mais solicitados, estão renovação de CNH, pesquisa de pontuação, consulta de IPVA, Licenciamento de veículos, Atestado de Antecedentes Criminais, Carteira de Trabalho, Seguro Desemprego, entre outros. Cada vez mais digital e próximo do cidadão, o Poupatempo mantém nos canais digitais a mesma qualidade e eficiência, marcas registradas do programa. 

 

Tutoriais (vídeos)  

Para facilitar a vida das pessoas que têm dúvidas sobre como realizar serviços de forma online, o portal do Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br) oferece vídeos que ensinam o passo a passo dos atendimentos digitais mais procurados nos canais do programa. A série, com 14 tutoriais, está disponível também no Youtube, no www.youtube.com/poupatemposp.   

Com vídeos curtos e dinâmicos, os cidadãos têm à disposição conteúdos sobre os serviços oferecidos pelo Governo de São Paulo, além de orientações sobre como baixar o aplicativo Poupatempo Digital no celular de maneira rápida e prática. Entre as opções de atendimentos disponíveis online, estão solicitação de Atestado de Antecedentes Criminais, seguro-desemprego, Carteira de Trabalho Digital, renovação de CNH, licenciamento, liberação de veículos, serviços da Secretaria de Educação, CDHU, entre outros.  

 
Segunda via de RG  

Quem precisa emitir a segunda via do RG já pode usar os meios digitais para obter o documento sem precisar comparecer ao atendimento presencial. Pelos totens de autoatendimento do Poupatempo ou no aplicativo RG Digital SP, da Polícia Civil, o cidadão pode solicitar uma nova Carteira de Identidade com conforto e segurança, sem necessidade de aguardar disponibilidade de agendamento nos postos para emissão.   

Os totens estão disponíveis em estações do metrô e da CPTM, shoppings centers, supermercados, e unidades do Descomplica SP, por exemplo, durante todo o horário de funcionamento dos estabelecimentos. Os endereços estão no portal www.poupatempo.sp.gov.br, na opção Locais de Atendimento.    

Já o aplicativo RG Digital SP está disponível para ser baixado gratuitamente no celular, tanto na Google Play quanto na App Store. 

 

A importância da representatividade feminina no universo corporativo

A frente de uma companhia que emprega mais de 10 mil colaboradores no País e diante de um cenário em constante mudança, no qual o apelo por mais vozes femininas em locais de destaque se faz cada vez mais presente, acredito na extrema importância de falarmos sobre representatividade. Ainda hoje, por exemplo, sou a única mulher na alta liderança entre as 10 maiores empresas do setor de customer experience brasileiro.

A representatividade é definida no dicionário como a qualidade de alguém ou de alguma entidade, cujo embasamento na população faz que ele possa exprimir-se verdadeiramente em seu nome. Em outras palavras, uma pessoa representativa é a voz e a imagem de um setor ou grupo social.

No universo corporativo, a falta de representatividade fez, ao longo dos anos, com que grupos minoritários ou com menos voz, como é o caso das mulheres, não se sentissem pertencentes a determinadas posições. Criou-se um estereótipo de que o sexo feminino só poderia assumir funções pré-estabelecidas pela cultura masculina, como a tradicional "cuidar da casa e dos filhos".

No entanto, a partir do século XIX, as mulheres finalmente começaram a ingressar no mercado de trabalho, no qual hoje são maioria. Segundo dados do censo demográfico do IBGE, em 1950 apenas 13,6% das mulheres eram ativas profissionalmente, porém, 60 anos depois, esse número mais do que triplicou, passando para 49,9%.

A partir dessa mudança, o cenário nas corporações também começou a se transformar e deu força à luta pela igualdade entre os gêneros, que, hoje, é uma forte bandeira em diversas sociedades. Contudo, mesmo diante dessa evolução vejo que a representatividade ainda é um assunto evitado por alguns e não reconhecido por outros. Por isso, passar a desconstruir culturas patriarcais enraizadas em uma sociedade que ainda perpetua pensamentos antiquados se faz tão necessário.

Nós precisamos ter exemplos de inspiração para termos força e sabermos que não estamos nesta luta sozinhas. Você já parou para pensar em quais mulheres admira, não só em posições de liderança, mas também na vida? Minha mãe foi uma mulher batalhadora e me ensinou a sempre ter confiança em mim mesma. Esta crença me fez acreditar que eu, em uma sala repleta de homens, não poderia ser intimidada, que nós estávamos ali cumprindo o mesmo papel: o de liderar negócios com excelência.

Ter alguém que nos represente e empresas que acreditam e lutam ao nosso lado por esta causa é extremamente importante, e não só porque isso é lucrativo, mas porque é necessário para evoluirmos como pessoas e como sociedade. É papel das corporações e de seus líderes contribuir para um mundo mais igualitário que aproveite o melhor das habilidades femininas e masculinas em novos modelos de negócio. A técnica é sim relevante, mas o olhar diferente é que faz com que criemos cada vez mais soluções inovadoras.

Uma liderança engajada em construir um novo cenário dissemina com muito mais força a necessidade de mudança cultural, além de ser um espelho para as novas gerações. Este ainda pode ser um caminho longo e tortuoso, mas, para o futuro, espero ser uma entre as muitas outras mulheres que chegaram ao topo.

 


Claudia Gimenez - vice-presidente e gerente geral da Concentrix Brasil, multinacional de soluções de customer experience.

 

Passaporte de vacinação Mercosul

Em debate na União Europeia, a adoção de um "passaporte da vacina", para que as pessoas voltem a viajar pelo bloco, é defendido também para o Mercosul.

 

Em debate na União Europeia (UE), a adoção de um "passaporte da vacina", para que as pessoas voltem a viajar pelo bloco, inspira Ricardo Roman, fundador da Interamerican Network e experiente empresário do setor de viagens e turismo com atuação destacada nas Américas.

 

“Proponho que as entidades representativas do trade turístico no âmbito do Mercosul também sejam protagonistas de uma iniciativa semelhante, para ser implementada, inicialmente, pelos países-membros do bloco: Argentina, Brasil, Paraguai e o Uruguai”, defende Roman.

 

De acordo com Roman, definir um direcionamento comum, que contemple a abertura das fronteiras dentro dos quatro países, a partir da criação e adoção de “passaporte de vacinação Mercosul”, reconhecido entre os quatro países, contribuirá com a recuperação das viagens internacionais.

 

“A abertura das fronteiras dento do bloco leva em consideração o fato dos quatro países vizinhos serem mercados turísticos emissivos e receptivos relevantes entre si”, argumenta.

 

Para dividir sua inspiração por um passaporte com validade no Mercosul, Roman enviou uma carta a todas as entidades de classe da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Tal iniciativa visa estimulá-las a abraçar a causa e se posicionar junto a seus governos locais.



 

 

Ricardo A. Roman - é um visionário. Argentino, foi criado no Uruguai e, há mais de 50 anos, escolheu o Brasil para fincar laços. Além de grande protagonista na indústria do turismo em âmbito regional, é fundador da Interamerican Network, agência de Relações Públicas especializada no segmento do Turismo, responsável pela vinda da Travel Ace ao Brasil e vários países da América Latina, Sócio-Fundador do Delphin Hotel Guarujá e, entre outros, pioneiro no sistema de Tempo Compartilhado e atuante em várias entidades de classe como ABAV, BRAZTOA, Fecomercio e SKAL.

 

Empresários devem acionar Justiça por perdas decorrentes da pandemia, orienta advogado

Indecisões quanto a medidas de fechamento do comércio, indústria e serviços vêm causando inúmeros prejuízos, principalmente aos pequenos negócios


É inegável que o Brasil falhou no combate à Covid-19 por conta de inúmeras decisões e choques entre o Governo Federal e administrações estaduais e municipais. Fevereiro fechou com o triste número de 250 mil óbitos causados pela doença em todo o País.

Levantamento feito pela Boa Vista Serviços, empresa responsável pela análise de crédito principalmente no comércio e serviços, apontou que em 2020 os pedidos de falências de empresas brasileiras tiveram alta de 12,7%. As pequenas e microempresas são maioria no levantamento, com cerca de 85% do total de fechamentos.

Enquanto alguns Estados endureceram as medidas para evitar o avanço da pandemia, o Estado de São Paulo adotou uma ação denominada “Toque de Restrição”. Segundo o governador João Dória, a medida “tem caráter educativo para que a população respeite as restrições que já estavam em vigor no Plano São Paulo, que regula a quarentena no estado”.

As empresas que descumprirem o toque de restrição podem ser multadas de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. Os estabelecimentos também podem receber autuações com base no Código Sanitário, que prevê multa de até R$ 290 mil.

Daniel Toledo, sócio do escritório Toledo e Advogados Associados, alerta que existem previsões legais que garantem ao empresário cobrar e pedir ressarcimento dos prejuízos causados pelos responsáveis, não só pela ação de mandar fechar, mas também pela omissão do poder público em não tomar as devidas precauções antecipadamente, como antecipação de compra de vacinas, não tomar medidas adequadas de prevenção — neste caso, relativas ao Governo Federal — bem como criar outros artifícios como fechamento de aeroportos, adotados por países como Austrália e Israel que tiveram número reduzido de casos e óbitos.

Na opinião de Toledo, o comércio legal não pode pagar pelas ações erradas de atividades irregulares, como festas clandestinas e desobediência por parte de uma minoria. “Eu, particularmente, não sou a favor de bares abertos, porque, ao contrário dos restaurantes, as pessoas mantêm uma distância social nas mesas, fazem sua refeição e vão embora. Já quem vai para um bar, tem um propósito um pouco mais alongado, já que o objetivo principal é socializar, aumentando a possibilidade de propagação da doença”, justifica.

Para o advogado, essa instabilidade cria duas situações que são extremamente nocivas à empresa. “Com o fechamento dos estabelecimentos, as pessoas acabam não frequentando comércios, lojas, shoppings e, consequentemente, não compram, criando uma instabilidade não só na questão comercial, mas também na gestão do negócio, porque o empresário não sabe se ele vai ter dinheiro no mês seguinte para pagar as suas contas,  os salários dos funcionários, aluguel e tudo mais”, critica.

De acordo com o advogado, essa abertura e fechamento constante da economia local provoca uma redução considerável no número de clientes, causando um impacto no faturamento da empresa, mas as contas continuam chegando. “Dessa forma, o empresário fica ‘entre a cruz e a espada’, ou ele demite os funcionários, paga todas as multas rescisórias e tem um grande prejuízo, ou mantém os colaboradores pagando os salários sem eles trabalharem, sem vendas e sem movimentação financeira dentro do negócio”, destaca.

É diante desse quadro de inúmeras dificuldades que o advogado afirma que os empreendedores têm direito sim ao ressarcimento de prejuízos causados pelo poder público.

 



Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em direito Internacional, consultor de negócios internacionais e palestrante. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br ou entre em contato por e-mail daniel@toledoeassociados.com.br.  Toledo também possui um canal no YouTube com mais de 90 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB São Paulo e Membro da Comissão de Direito Internacional da OAB santos

 

Toledo e Advogados Associados

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