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terça-feira, 2 de março de 2021

COMO OS REALITY SHOWS INFLUENCIAM NA FORMAÇÃO DO NOSSO SENSO CRÍTICO

Nos últimos anos os programas de reality shows dominam quase que todos os canais de televisão, diante de tamanho é o sucesso, passaram a ser produzidos e exibidos também pela internet em diversas plataformas de streamings no mundo inteiro.


Basicamente o sucesso da audiência desse tipo de formato se dá pela curiosidade do espectador em acompanhar a forma com que os seus “personagens” irão interagir com espontaneidade as circunstâncias e possibilidades propostas nas atividades desenvolvidas pelo programa.

Mas quando se trata de “reality show”, as opiniões se dividem sobre o assunto e muitas pessoas questionam a importância desse tipo entretenimento. Ainda há quem cultiva certo preconceito quanto ao conteúdo exibido, devido às exposições algumas vezes sem cortes de determinadas atitudes de seus participantes. O fato de o programa não determinar um roteiro predefinido nas ações do elenco, escancara a verdade que muitos não querem enxergar e se torna um campo fértil para exibir uma realidade nua e crua favorecida pelo mecanismo da edição.

Muitas vezes atitudes julgadas inapropriadas, temas e debates polêmicos aos olhos da sociedade, compõe o enredo dessa trama real de uma forma espontânea, cuidadosamente explorada pelas lentes das emissoras de televisão. Revela-se assim, uma realidade por vezes desagradável que em determinados momentos é considerada degradante para a imagem do ser humano, mas que é exibida tudo em nome da diversão e do entretenimento.

 

Ao mesmo tempo, a outra face da moeda alimenta o sonho daqueles que gostariam de vivenciar a experiência de expor a sua vida na telinha, mas que uma vez impossibilitados, se aventuram através da imaginação acompanhando os episódios como atentos observadores participativos. Com o poder de interferir no rumo e destino da vida dos participantes através do poder dado por mecanismos de escolha e votação, gentilmente cedidos pelos criadores do formato de programa. O que nos atrai nesse tipo de programa? A existência desse tipo de programação é alimentada pelo anseio que muitas pessoas ainda possuem de conquistar os holofotes da vida pública. 

Isso explica também outro fenômeno mundial: as redes sociais, elas possuem uma relação muito estreita com a metodologia de funcionamento da televisão. Uma pessoa para estrelar o seu próprio programa, basta possuir um smartphone, assim, pode se dirigir a um público potencialmente infinito e apresentando seu próprio reality show. Como essa programação televisiva influência no comportamento social? Do ponto de vista psicossocial, os meios de comunicação de massa influenciam diretamente no comportamento quotidiano e nas atitudes, especialmente no que se diz respeito ao meio televisivo. A forma como a mensagem televisiva se apresenta é visualmente muito atrativa e pode determinar a escolha também do senso crítico de um indivíduo. Somos bombardeados 24 horas por dia com informações externas, algumas consumidas por vontade própria e outras não, por isso, é inevitável que tais informações sejam devidamente selecionadas, processadas e armazenadas, mesmo de forma consciente. Essas informações trazidas de modo visuais ou auditivas são transformadas em representações simbólicas. Assim, a mente de cada indivíduo, para se relacionar melhor com a realidade, constrói categorias formadas por elementos que possuem as mesmas características fundamentais, criando modelos ditos exemplares, se trata de um mecanismo saudável e funcional para a vida quotidiana. 


A armadilha criada pela opinião equivocada e criação de estereótipos:

Quando um indivíduo se destaca e expõe sua imagem, é normal que ele esteja mais vulnerável aos olhares e opiniões dos outros tanto pelo lado positivo, quanto pelo lado negativo, ainda mais se tratando de um veículo de comunicação de grande alcance. Por isso, devemos tomar muito cuidado ao analisar e tomar como verdade a personalidade dos “ditos personagens televisivos”, pois eles estão sendo apresentados em situações atípicas e quando utilizamos esse tipo de mecanismo a seres humanos, associando um indivíduo a um determinado grupo, uma vez que compartilha certas características com esses membros, estamos criando os chamados estereótipos. Os estereótipos são rígidos e impermeáveis a padrões de mudança, formados por crenças e opiniões socialmente compartilhadas atribuídas a um grupo social; esses esquemas acabam influenciando os relacionamentos e os comportamentos tanto daqueles que os aplicam quanto daqueles por eles afetados. Sendo representações impenetráveis à mudança, muitas vezes levam a interpretações que não são apenas incorretas, mas difíceis de refutar, mesmo em face de evidências ou contato direto. É normal que durante o período pandêmico as pessoas se envolvam cada vez mais com programas televisivo. Por isso, independente de gostar ou não de um determinado tipo de entretenimento, ou em qualquer outra situação da vida, é importante ver além das aparências e exercitar o pensamento crítico.

 

Aprenda a trabalhar seu emocional para evitar julgamentos

O filósofo e terapeuta motivacional israelense Gad Adler explica sobre a necessidade de olhar para dentro de si antes de criticar os outros e se questionar: Será que minha vida está satisfatória? Quais as mudanças devem ser feitas para me sentir realizado? Por que será que eu busco viver através da vida dos outros?

Ele destaca um antigo ensinamento judaico que ensina que quando uma pessoa critica ou expõe os defeitos dos outros, ela fala muito mais a respeito dela mesmo do que do outro, por isso devemos estar atentos e nos policiar quando externamos opiniões e julgamentos desnecessários. E para finalizar, é necessário estimular a capacidade de discernir, enxergar fora da caixa, longe das emoções, evitando a “cultura do cancelamento” e prejulgamentos dos fatos que ocultam a verdadeira realidade dos fatos.



 



Israel, Gad Adler - Nascido em Jaffa, filósofo, terapeuta motivacional e palestrante.Formado em Filosofia e História das Religiões pela Universidade de Tel Aviv, escreveu o livro “Você não pode tudo!Mas pode e merece ser feliz.“; é criador do método Melhor Maneira de aperfeiçoamento emocional, espiritual e da consciência para uma vida melhor, além de  administrar o site:www.melhormaneira.com.br com conteúdo motivacional e que leva o mesmo nome da técnica.
Insta: @melhor.maneira
Youtube:
https://www.youtube.com/channel/UC8AsBDCFpRuSiLlSXFhOUGQ
www.melhormaneira.com.br

 

Felicidade: é escapismo buscá-la em um mundo como o nosso?

 Especialista em Psicologia Positiva lista 5 maneiras de trazer mais felicidade para sua vida

 

O que é felicidade? Segundo o dicionário, a felicidade é definida como sensação real de satisfação plena; estado de contentamento. Uma condição da pessoa feliz, satisfeita, alegre e contente.

Estamos sempre em busca dessa palavrinha mágica. Por conta disso, diversas vezes escolhemos o caminho mais rápido, com pequenos momentos de alegria e excitação, como compras, viagens, dentre outros mimos.

E isso não é errado, o que acontece é que muitas vezes os prazeres momentâneos podem mascarar uma melancolia profunda. Essa busca excessiva para alcançar a felicidade, também pode ter o efeito reverso.  Um exemplo é o caso de pessoas em que a insatisfação constante impulsiona comportamentos compulsivos e obsessivos, trazendo danos psicológicos e, até mesmo, físicos.  

“Neste começo do mês, lembramos que em 20 de março celebramos mundialmente a felicidade e vale lembrar que não há uma uma receita universal para ela. O que é certo é que sua busca precisa ser por meio do autoconhecimento e de pequenas ações diárias”, explica Flora Victoria, mestre em Psicologia Positiva Aplicada, pela Universidade da Pensilvânia.


Felicidade ou Escapismo?

A Psicologia Positiva explica que a felicidade não é a ausência de problema e, sim, um estado de espírito que independe de situação e lugar.

Para Flora, a felicidade implica em perceber o problema, analisar a situação e lidar com ele de forma equilibrada. “Não significa que precisamos ser sempre apáticos às frustrações e, sim, analisar quais ações podemos ter que nos permitam solucionar a questão”, explica.

No estudo da Psicologia Positiva, a busca da felicidade está relacionada a entender os aspectos positivos do ser humano e trabalhar neles para tornar a vida mais gratificante e promover a saúde e bem estar.

Embora a felicidade seja um sentimento subjetivo e, por conta disso, tão difícil de ser definida, é possível identificar alguns meios de conquistá-la, segundo a Psicologia Positiva. A especialista explica a seguir alguns deles.


Emoção positiva: a forma como lidamos com as nossas emoções é fundamental para uma maior sensação de felicidade. Para isso, precisamos direcionar o modo como nos sentimos sobre o passado, o futuro e como vivenciamos o presente. Trocar as emoções ruins por positivas é uma boa. Por exemplo, em vez de sentir rancor por algo que aconteceu no passado, procurar encontrar o aprendizado.


Engajamento: Você produz mais quando usa seus pontos fortes ou os pontos fracos? Sempre nos saímos melhor quando usamos nossas forças pessoais, e nos sentimos valorizados e satisfeitos, o que, em consequência, nos dá mais felicidade. Trabalhar e focar em atividades que permitam aplicar e exercer os pontos fortes é a chave.


Relações positivas: há evidências de que, grosso modo, somos a média das cinco pessoas que convivem conosco. Isso quer dizer que o contato social mais próximo influencia diretamente o bem estar diário. Importante, portanto, atentar para este convívio e refletir se ele reflete os próprios valores.


Resiliência: a resiliência é a capacidade de se recuperar e superar adversidades. Mas como é possível em acontecimentos ruins? Exercitá-la- todos os dias é um bom começo, mesmo que nem sempre o objetivo seja alcançado. O importante aqui é persistir na mudança de paradigma.


Otimismo: ao contrário do que muitos pensam, o otimismo é uma característica não é um traço inerente e pode ser aprendido. Ser otimista não é ver o mundo com um filtro colorido e sim extrair das adversidades aprendizados que possam ser levados para a vida como ensinamento.

 

Saúde mental na pandemia: técnicas de respiração da Yoga para acalmar a ansiedade

Prestes a completar um ano no Brasil, a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) deixa marcas em todas as pessoas. No início, pela angústia do desconhecido e, agora, pela ansiedade para que tudo fique sob controle e chegue ao fim. Mas ainda com forte estresse causado pelo isolamento social prolongado e incertezas em relação ao futuro. Além disso, a tristeza por perder amigos e parentes queridos, ou até mesmo o sentimento de empatia por ver tantas pessoas sendo atingidas pelo vírus.

Quando os estímulos de estresse e ansiedade são contínuos, como vivemos ao longo dos últimos 11 meses, provocam uma hiperativação do organismo, fazendo com que o sistema imunológico fique frágil. E todo o trauma coletivo que estamos vivendo deixa marcas emocionais quase que irreparáveis, mas ao mesmo tempo nos faz refletir sobre nos colocar no lugar do outro, sonharmos com um futuro mais feliz, justo e com equilíbrio.

Para almejar esse futuro mais feliz, é importante sabermos lidar com a ansiedade. Segundo Organização Mundial da Saúde (OMS) estima-se que entre um terço e metade da população mundial exposta à pandemia pode vir a sofrer algum problema psicopatológico caso não seja feita nenhuma intervenção de cuidado profissional.

Mas é possível ao menor sinal de ansiedade ou angústia, aplicar algumas técnicas de meditação para que o corpo não sofra tanto impacto por essas emoções. Se permitir desconectar do que está fazendo por alguns minutos e dar uma pausa, tomar um copo de água com calma ou um chá quentinho, pode ajudar a relaxar.

Respirar da forma correta também ajuda e aliada a técnica de yoga, pode fortalecer ainda mais a proteção ao nosso corpo. Selecionei três dicas focadas na respiração que são grandes aliadas para ajudar a aliviar o estresse e ansiedade e ainda fortalecer do sistema imunológico:


1 - Aprenda a respirar

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no Brasil 11,5 milhões de pessoas sofrem com depressão e até 2030 essa será a doença mais comum no país. De acordo com um estudo realizado em 2019, cerca de 20 mil brasileiros pediram afastamento médico no ano por doenças mentais relacionadas ao trabalho. Diante do panorama atual, a tendência é que essas questões se intensifiquem.

A primeira dica para não cair na estatística é aprender a respirar corretamente. Quando você trouxer o ar para dentro (inspirar), deixe a barriga crescer, o peito abrir e, assim, a clavícula subir um pouquinho. Note a breve pausa que ocorre, e comece a soltar o ar (expirar). A clavícula baixa, o peito contrai e puxe a barriga para dentro. Feche os olhos, foque no ponto entre as sobrancelhas e inspire. Outra ideia seria você abrir os braços, e quando você trouxer o ar para dentro devagar, suba os braços até as palmas das mãos tocarem lá em cima. Pause e solte o ar devagar, baixando os braços lentamente.


2 - Descubra uma nova respiração

A ciência de Yoga reconhece os 2 canais/rios energéticos (canais de prana, a energia vital) muito importantes são: ida e pingala. De uma forma bem simplista o Ida - que termina na narina esquerda - corresponde a energia lunar, uma energia que te acalma e te tranquiliza. Já o Pingala - que termina na narina direita - corresponde a energia solar, uma energia que te desperta e traz vitalidade. Ou seja, se você respirar exclusivamente pela narina esquerda, você irá acalmar seu corpo e tranquilizar a sua mente. Respire pela narina esquerda por alguns minutos, como na dica acima, lentamente, tapando a narina direita com o polegar direito e deixe a mão esquerda descansando. Sinta o ar passando pelos três pontos: barriga, peito e clavícula. Deixe o ar fluir exclusivamente pelo canal Ida e sinta o efeito, três minutos é o suficiente.


3 - Aprenda a observar sua respiração

A minha última dica é algo que eu faço até hoje utilizando a yoga para acalmar ansiedade! Ponha um alarme no telefone 3 vezes ao dia. Quando o alarme tocar, note como está a sua respiração. Veja se está rasa, se está afobada. Tome consciência da sua respiração e faça uma respiração lenta e profunda por 1 minuto, se possível. Aos poucos, você vai criar o hábito de observar a sua respiração e ficar consciente quando ela está rasa ou afobada.

Para finalizar, destaco a importância de reconhecer nossos limites. Eu já tive vários momentos que precisei parar tudo e encontrar o meu eu, me equilibrar energeticamente. É importante encontrar o equilíbrio entre o que nutre o seu coração e o que o mundo ao seu redor pede. Então, busque válvulas de escape, pratique Yoga, ouça sua música preferida, faça uma caminhada e se reconecte com você.

 


Daniela Mattos - (@danielamattos_yoga) oferece aulas de Kundalini Yoga e Meditação em português e inglês para adultos e crianças. Possui certificação de yoga infantil pelo Radiant Child Yoga com a Shakti Khalsa, Reiki 1 e 2 com o Mestre Brian Brunius, Cursos de Astrologia com a Rebecca Gordon em NYC. Também possui Bachelor of Science em Biotecnologia pelo Rochester Institute of Technology.


Em 2021 precisamos reconstruir nossas relações de confiança

Grande parte das pessoas começou 2021 com a dura meta de reconstruir os negócios da família, a economia de seu bairro, cidade e país ou até mesmo retomar sua vida pessoal.


Afinal, muitos de nós terminamos 2020 de uma maneira devastadoramente improvisada, sem termos a chance de concretizar o que havíamos planejado ou tendo que nos adaptar para sobreviver ao duro golpe que o isolamento social nos deu.

E talvez por conta de desejarmos compensar o tempo ou a sensação de perda que tivemos durante a pandemia, já seguimos em ritmo acelerado neste ano que mal começou.

O MAPFRE prevê retomada da economia mundial de 4,5% este ano e em 2022. Entre as principais motivações para a rápida retomada do comércio mundial que, segundo alguns especialistas, deve ser mais rápida que a crise de 2008, está a maior disponibilidade de crédito, injeções trilionárias nas economias e rápida recuperação da China.

Mas, antes de darmos o próximo passo, precisamos falar sobre como vamos reconstruir a confiança em todos os aspectos da nossa vida: dos nossos relacionamentos às nossas empresas.

Como vamos reerguer a ponte que foi destruída? Como vamos reencontrar o propósito que nos levava até as realizações que nos mantinha motivados?

Afinal, este processo de reconstrução da nossa própria confiança será a base que nos sustentará no futuro próximo. Sem confiança não seremos capazes de conquistar novos clientes, formar novas equipes ou até mesmo de cunhar uma versão melhor de nós mesmos.

Segundo Frances Frei, professora de tecnologia e gestão de operações na Harvard Business School, para conquistarmos de volta tudo que perdemos é preciso prestar atenção a três componentes básicos da confiança: a empatia, a lógica e a autenticidade. Se uma das três falhar ou estiver instável, sua confiança estará ameaçada.

Vamos começar pela empatia que costuma ser uma das mais mal interpretadas e oscilantes. Em tempos nos quais o celular é um poderoso e eficiente imã de atenção, as pessoas tendem a acreditar que somos naturalmente distraídos e ocupados. Por isso é natural cairmos no ciclo vicioso da falta de empatia: nunca temos tempo para ouvir o outro e o outro nunca consegue acreditar que nós temos empatia por ele.

Mas precisamos quebrar esse círculo, olhando para as pessoas que estão à nossa frente e emergindo profundamente em suas perspectivas. Só assim estaremos dando a nossa atenção de forma sincera e ganhando a chance de obter a confiança delas de forma integral. Se o que te separa de ouvir o outro é o seu celular, desligue-o. Ou se for a sua ansiedade, procure ajuda profissional para tratá-la e assim por diante. Dar o primeiro passo para ouvir é difícil, mas muito importante se você quiser seguir esta joranda.

A lógica é o segundo componente da confiança. Mas não basta que algo faça sentido pra você, é preciso saber comunicá-la de forma eficiente. Se você não está seguro(a) sobre a sua própria capacidade de comunicar a lógica de um pensamento, desejo ou projeto, experimente ser objetivo no início e oferecer argumentos que apoiem sua ideia depois.

Faça esse exercício consigo mesmo: expresse sua ideia principal primeiro, ao invés de levantar os argumentos que a justificam. Veja se a lógica que você escolheu faz sentido, formule a melhor maneira de comunicá-la e depois disso vá em frente, sem medo. Há uma grande chance de você conseguir atingir a atenção da pessoa que te escuta de forma mais eficiente e sem rodeios. Assim você inverte o triângulo comunicacional, trazendo para o topo o que realmente importa para a sua conversa.

Já o último componente é a autenticidade. Nós, seres humanos, somos mestres em farejar se alguém está sendo autêntico ou não. Será que você consegue enxergar quando você está sendo você mesmo?

Pois é, esse autoconhecimento ou autoconsciência é muito importante para conquistar a confiança em si mesmo e das pessoas ao seu redor. Mesmo que o nosso "eu" seja uma versão vulnerável ou menos forte do que imaginamos. E esse é o nosso maior desafio.

Como vivemos em uma sociedade na qual em muitos contextos precisamos silenciar quem somos e ao fazer isso, acabamos criando alguém que julgamos ser aquele que nos trará "sucesso".

O problema é que, ao fazer isso, é provável que percamos a confiança em nós mesmos e que os outros identifiquem a fraude e consequentemente não confiem em nós para realizar tarefas importantes.

Aí vira uma bola de neve: menos tarefas importantes significam menos oportunidades e menos crescimento. Não é à toa que o conselho da professora Frances é: preste menos atenção ao que você acha que querem ouvir de você e mais ao que ao que você faz de incrível.

Para os líderes, o seu papel neste momento de reencontro da confiança, é justamente, criar condições nos quais as pessoas ao nosso redor possam ser quem elas realmente são.

Desenvolva ambientes acolhedores, livres de preconceitos e cobranças que possam se tornar apenas obstáculos à criatividade das pessoas. Aplauda os merecedores sempre que superarem expectativas.

E aqui não falo de dar "tapinha nas costas", mas de oferecer reconhecimento verdadeiro (seja criativo na forma como demonstrá-lo!) que seja capaz de marcar, de forma positiva, um grande feito.

Isso é bem difícil de ser feito. Afinal, é muito mais fácil fazer as pessoas se encaixarem no seu próprio padrão, de parabenizar palavras que você mesmo iria dizer. Seguir o curso normalizador de como as coisas são feitas sempre será mais confortável e parecerá mais seguro.

Mas a autenticidade tem pouco a ver com modelos em comum e mais com o diferente. Aceitar as diferenças é a chave que precisamos para evoluir e crescer de verdade, porque nos dá novas perspectivas, novas visões de mundo que jamais alcançaríamos com as nossas próprias lentes.

O líder que for capaz de reconhecer a capacidade e o mérito de alguém, mesmo que a lógica dele seja totalmente diferente da sua, com toda a certeza vai alcançar um nível muito maior do que jamais imaginou.




Virginia Planet - sócia e co-fundadora da House of Feelings - primeira escola de sentimentos do mundo - www.houseoffeelings.com


Linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô se unem à Sociedade Brasileira de Endocrinologia no combate à obesidade

Exposição nas estações Oscar Freire e Largo Treze alerta sobre os riscos do excesso de peso para o organismo


A obesidade é uma doença crônica que merece atenção de vários especialistas. Para conscientizar a população sobre o impacto que o excesso de peso traz para a saúde, a ViaQuatro e a ViaMobilidade, concessionárias responsáveis pela operação e manutenção das linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô, respectivamente, promovem com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM -SP) uma exposição informativa sobre o tema.

A mostra ficará à disposição do público durante o mês de março nas estações Oscar Freire (Linha 4-Amarela) e Largo Treze (Linha 5-Lilás). O conteúdo também será disponibilizado pelo Facebook da ViaQuatro (https://www.facebook.com/ViaQuatroSP) e da ViaMobilidade ((https://www.facebook.com/ViaMobilidadeSP) durante o mês de março.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o mundo vive uma epidemia de obesidade, com mais de um bilhão de adultos acima do peso considerado adequado. Para chamar atenção para o problema, a OMS instituiu o dia 4 de março como o Dia Mundial da Obesidade.

"São muitas as comorbidades associadas à obesidade, entre elas o diabetes, a hipertensão, os problemas cardiovasculares e a artrose, por isso a importância de prevenir e tratar a doença", diz o endocrinologista Adriano Namo Cury, presidente da SBEM-SP e um dos responsáveis pela ação. No Brasil, segundo a SBEM, cerca de 20% das pessoas têm obesidade, em todas as faixas etárias.

"Com a proposta de fazer das linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô mais do que um lugar de circulação de passageiros, as concessionárias têm investido em ações de promoção da saúde e do bem-estar, divulgando informações de qualidade, com apoio de especialistas", afirma Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da ViaQuatro e da ViaMobilidade.  

 

Pandemia: Aumentam casos de lesões por conta do excesso e falta de orientação em atividades físicas

O isolamento social e outras medidas com a finalidade de conter a pandemia fizeram com que o sedentarismo predominasse. Além do aumento do sobrepeso pela falta de movimentação e alimentação errada, os médicos têm notado também o crescimento de queixas de lesões musculares, de leves a graves - tanto naquelas pessoas que praticam exercícios com a ajuda de plataformas digitais, como naquelas que decidiram correr na rua para recuperar os quilos extras ganhos em casa.

"Tenho visto casos de homens e mulheres, jovens e idosos que chegam com problemas que vão desde lesões musculares mais simples até mesmo fraturas em razão do novo hábito", afirma o Dr Marcelo Valadares, Médico neurocirurgião da Disciplina de Neurocirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp e do Hospital Albert Einstein.


Exercícios malfeitos sobrecarregam todas as estruturas do nosso corpo, como ossos, articulações que são conexões entre os ossos, ligamentos que unem os músculos ao nosso esqueleto e ainda os próprios músculos que nos permitem manter a postura e realizar movimentos. Formada por todas essas estruturas, a coluna, o eixo de sustentação do nosso corpo, é uma das que mais sofre em praticamente qualquer exercício. O resultado disso tudo é dor. E a dor é frequentemente causada por estiramentos musculares, lesões ligamentares e inflamações nas articulações que, se repetidas podem se transformar em problemas crônicos.



 

Dia Mundial da Audição - Especialista ensina como identificar e prevenir problemas auditivos

 Leda Donadel, fonoaudióloga da Audium Brasil, fala sobre fatores comuns que podem causar perda auditiva, explica quando buscar ajuda e deixa dicas para prevenção


Escutar os sons nem sempre significa ouvir corretamente. Sintomas como cansaço, fadiga, dores de cabeça, tensão muscular podem estar relacionados a algum grau de perda auditiva, informa a fonoaudióloga da Audium Brasil e especialista em Audiologia Clínica, Leda Donadel. Para celebrar o Dia Mundial da Audição, comemorado neste 3 de março, a especialista conscientiza sobre as causas mais comuns relacionadas a problemas auditivos, explica como identificar e ensina a prevenir os déficits de audição.

“O ouvido médio contém três pequenos ossos que recebem as vibrações do tímpano, envia-as para a orelha interna que, por meio do nervo auditivo, leva a informação sonora para o cérebro. É um sistema bastante sensível. Qualquer alteração nesses ossos ou mesmo nos pequenos vasos dessa área, causada por fatores externos ou de saúde, pode afetar a saúde auditiva e danificar permanentemente o órgão”, explica Leda.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 466 milhões de pessoas, entre elas 34 milhões de crianças, sofrem de problema relacionados à audição. Até 2050, este total pode atingir 900 milhões. Crianças prematuras, grupos com exposição a ruídos intensos ou ruídos provenientes de atividades de lazer, pessoas com casos na família e idosos estão entre os grupos de maior risco para problemas auditivos.

Entretanto, diversas doenças, mesmo não relacionadas ao sistema auditivo, bem como o uso de alguns tipos de medicamentos também podem levar à perda da audição. “Meningite, rubéola, doenças cardiovasculares, hipertensão e osteoporose são exemplos de doenças comuns e que, em maior ou menor grau, podem lesar as vias auditivas. O uso de medicamentos como alguns antibióticos, quimioterápicos, diuréticos e anti-inflamatórios estão entre os remédios mais tóxicos para os ouvidos e a audição. Por isso, ao menor sinal de deficiência auditiva, é importante consultar um otorrinolaringologista para evitar que o problema se agrave”, alerta Leda Donadel.


Quando buscar ajuda

Como saber quando procurar ajuda profissional? É possível identificar os sinais, em crianças e adultos, lembra a fonoaudióloga. “Em crianças, o atraso no desenvolvimento da linguagem oral, na aquisição da fala, desatenção constante, pedidos frequentes para repetir o que foi dito, hábito de ouvir televisão em volume muito alto são sinais importantes que podem indicar deficiência auditiva. Nos adultos, muitas vezes os familiares identificam o problema antes do próprio paciente, quando percebem que ele pede para repetir com frequência o que foi dito, coloca o volume da TV de uma forma que incomoda os demais e um sinal muito comum é o próprio paciente relatar que ouve a fala mas não entende. A inteligibilidade afetada é um sinal importante de déficit auditivo”, explica Leda.

Para identificar o problema, é possível ainda realizar testes caseiros. Com as crianças, a emissão de sons de forma lúdica, em diferentes intensidades, sem que exista a possibilidade do campo visual para ajudar na resposta e enquanto ela estiver distraída é uma forma de observar se reage ao estímulo. “Bebês podem responder a um estímulo parando de sugar a chupeta, ou quando a criança já é um pouco maior, irá procurar com o movimento ocular a presença do estímulo sonoro”, lembra a fonoaudióloga. “No caso dos adultos, pode-se ir regulando o volume da TV para ver em qual intensidade ele se sente confortável em ouvir”, complementa.

Quando são identificados casos de desgaste do sistema auditivo ou deficiência diagnosticada pelo médico, pode ser indicado o uso do aparelho auditivo. “O Aparelho de Amplificação Sonora Individual (ASSI) é um dispositivo eletrônico com a função de converter as ondas sonoras em sinais elétricos e os manda diretamente a um amplificador, que eleva a potência dos sinais e os envia para o ouvido através de um receptor. Ele é recomendado somente após o diagnóstico médico e a validação com um fonoaudiólogo, que vai acompanhar o paciente no processo de reabilitação”, explica Leda.

Não existe idade mínima para o uso. “Quanto menor a idade de adaptação do aparelho, melhor será o desenvolvimento auditivo, por isto a importância do diagnóstico precoce. Para as crianças, preconiza-se a protetização antes dos 6 meses de idade, para evitar atrasos no desenvolvimento. Para os adultos, tão logo se identifique qualquer sinal de deficiência auditiva. A espera por tempo excessivo pode agravar o dano do sistema auditivo e o uso do aparelho pode não conseguir oferecer o melhor resultado. Vale informar, ainda, que nem toda a perda auditiva irá se beneficiar com o aparelho, por isso é importante a consulta com um otorrinolaringologista”, pontua.


Dicas para prevenção

Confira as principais dicas da especialista da Audium Brasil para manter a saúde auditiva:

- Monitore os sons em casa (televisão e aparelhos sonoros); não deixe o ouvido se costumar ao som alto. Se usar aparelhos sonoros nas ruas, como fones de ouvido, tente manter o volume médio, com o qual possa conversar mesmo ouvindo música. O limite aceitável é de 85 db por 45 minutos.

- Evite ficar próximo a caixas de som em festas, em shows de música ou trios elétricos.

- Só escuta som alto no carro? Cuidado! O alto volume em ambientes fechados não se propaga e, acima de 85 decibéis, ainda é pior. Cuidado também com a música alta nas academias. O barulho pode chegar a 110 decibéis. Proteger a audição também é cuidar do corpo.

- Sempre que possível, descanse sua audição em um lugar silencioso.

- Atenção às doenças do ouvido, como as otites; qualquer sensação incômoda, procure logo um otorrinolaringologista.

- Cuidado com medicamentos que podem causar danos à audição, como anti-inflamatórios e até aspirina que, se tomada em excesso, pode levar à perda auditiva.

- Atenção motoqueiros! Motocicletas, principalmente as de média e altas cilindradas, emitem ruídos em torno ou acima de 95 decibéis. Não trafegue por muito tempo seguido.

- Se estiver exposto a sons intensos no trabalho, não esqueça de utilizar equipamentos de proteção individual (protetores auriculares).

- Limpe corretamente seus ouvidos. As hastes flexíveis devem ser usadas somente na parte externa da orelha. Nada de cutucar.

- Assoe o nariz, de forma suave, duas vezes por dia. A medida evita a entrada de secreções que podem causar perda auditiva, dor, pressão nos ouvidos e zumbido.

- Se possui algum familiar próximo que tenha perda auditiva, procure um especialista com antecedência. Em muitos casos a perda de audição é um fator genético.

- Faça o teste da orelhinha no bebê logo após o nascimento, mas avalie também a audição do seu filho, novamente, na época da alfabetização.

 


Audium

Mais informações pelo 0800 011 1000 ou www.audiumbrasil.com.br


Dias quentes: conheça 5 alimentos hidratantes para incluir na sua rotina

Sabemos da importância da água e o quanto essa bebida é indispensável para o bom funcionamento do corpo humano, além de ajudar no controle da temperatura corporal, eliminar toxinas e, claro, deixar a pele mais saudável e bonita. “Ajuda, também, na lubrificação das articulações, no bom funcionamento do intestino e é essencial para a digestão”, explica Dr Vinicius Aguilera, nutrólogo da Clínica Aguilera.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal é consumir 2 litros de água por dia. Mas, aproveite para acrescentar em sua rotina, alimentos que possuem um alto percentual de água. “Inserir alguns alimentos como complemento de hidratação, traz outras centenas de benefícios, proporcionando mais saúde e qualidade de vida aos seus dias”, completa Aguilera.

Vinícius Aguilera, médico nutrólogo da clínica Aguilera, selecionou 5 alimentos hidratantes com porcentagem máxima de água e seus benefícios. Confira:

- Frutas: 91% de água. Sem contar que são ricas em fibras, importante para a alimentação e, se consumidas diariamente ajudam a manter o peso equilibrado e a prevenir doenças coronárias.

- Iogurte: tem 86% de água. Além de possuir grande teor de proteínas, cálcio e bactérias probióticas – bactérias boas para o organismo. E, se consumido com regularidade, ajuda a manter a microbiota intestinal saudável.

- Ovos: 71% de água. Já foi considerado um vilão, mas é um alimento rico em vitaminas, principalmente a gema, onde concentra a maior parte das vitaminas e minerais do ovo, sem contar que é rica em ferro, vitaminas do complexo B e ácido fólico.

- Hortaliças: 95% de água. As hortaliças possuem vitaminas e minerais que são anti-inflamatórios e antioxidantes, que ajudam no sistema de defesa do corpo. Cada uma das hortaliças possuem uma grande quantidade de nutrientes e que contribuem com o bom funcionamento dos órgãos, tecidos e células do corpo humano.

- Peixe: 82% de água. Ricos em vitamina D, B12, cálcio, ferro e ômega 3. Ajudam a diminuir doenças cardíacas, contribui para o desenvolvimento cerebral, previne doenças ósseas e combate a anemia.

 


Dr Vinicius Aguilera CRM 168.865 - médico formado pela Universidade de Ribeirão Preto, pós-graduado em Nutrologia pela ABRAN. Membro da ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica). Membro da American Academy of ANTI-Aging. Mind-Body Medicine – Harvard Medical School.


Nutricionista da Secretaria de Agricultura ensina a utilizar os alimentos para reforçar a imunidade

Alimentação saudável pode auxiliar na recuperação de doenças como dengue, o Zika virus e a Chikungunya


As águas de março podem até sinalizar o término do verão, mas a falta de cuidados com a água das chuvas recorrentes nessa época continuam formando o ambiente propício para a proliferação de mosquitos. Com a pandemia da Covid-19, muitos têm se esquecido de um outro grande vilão à saúde: o Aedes aegipty, mosquito que transmite doenças como a dengue, o Zika virus e a Chikungunya, e se desenvolve em água limpa empoçada, local ideal para colocar suas larvas.

Então, além de seguir todas as recomendações que vêm sendo feitas neste período, como a prevenção contra focos e criadouros, é importante também manter a imunidade em alta. Nessa questão, consumir os alimentos certos é fundamental.

A nutricionista da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Sizele Rodrigues, que atua na Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (Codeagro), dá as dicas para uma alimentação saudável que poderá deixar adultos e crianças menos vulneráveis às gripes, aos resfriados e outras doenças que deixam o corpo dolorido e perseveram por dias e até semanas. Segundo Sizele, vale a pena pensar melhor nos alimentos ingeridos, o que poderá não imunizá-lo totalmente, mas certamente vai contribuir para não contrair as doenças e, caso aconteça, ter uma melhor e mais breve recuperação.

"Manter uma alimentação saudável e adequada é um fator de extrema importância para o fortalecimento do sistema imunológico. Alguns nutrientes encontrados nos alimentos desempenham a função de modular a resposta imune do corpo e com isso ajudam a prevenir o desenvolvimento de diversas doenças", afirma Sizele Rodrigues.

O sistema imunológico é a principal defesa do corpo humano, atuando contra inúmeras substâncias estranhas e essencial na prevenção de infecções. São vários os fatores capazes de influenciar o funcionamento desse sistema, como a idade, os fatores genéticos, metabólicos, ambientais, anatômicos, fisiológicos, nutricionais e microbiológicos, mas uma boa alimentação é a base de um bom funcionamento do corpo humano.



Alimentos que auxiliam a imunidade, aliado a exercícios físicos e boas horas de sono podem fazer a diferença


A vitamina C ou ácido ascórbico possui papel importante no fortalecimento da imunidade por ter propriedades antioxidantes e auxiliar na integridade das células de defesa, o que aumenta a resistência contra infecções. Frutas como laranja, tangerina, limão, acerola, morango e goiaba são importantes fontes de vitamina C.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a ingestão diária de 45mg de vitamina C, ou o consumo de apenas uma laranja por dia já supre essa necessidade no organismo. Muitos estudos apontam que 200mg/dia de vitamina C pode ser bastante benéfico à saúde e pode ser alcançado com apenas um copo grande (400ml) de suco da fruta. Já a deficiência severa de vitamina C pode levar ao aparecimento de escorbuto, doença caracterizada por hemorragias, sangramento de gengivas, dores musculares e queda de dentes em crianças e adultos.

"Apesar de o ácido ascórbico estar diretamente relacionado à boa imunidade, uma alimentação realmente capaz de proteger o organismo de doenças deve ser rica em várias outras vitaminas e minerais que estão presentes nos mais diversos tipos de alimentos. Portanto, as refeições diárias devem ser bem completas e equilibradas", ensina Sizele Rodrigues.

A vitamina A, encontrada em alimentos vermelhos e alaranjados, como cenoura, manga, abóbora e tomate, é outro nutriente importante na manutenção da integridade das células de defesa.

A vitamina E ajuda a proteger células contra substâncias tóxicas e favorece a função imunológica. As castanhas, o amendoim, as sementes de girassol e os vegetais verdes escuros, como brócolis, couve, por exemplo, são ricos neste nutriente.

O zinco é um mineral que está altamente relacionado ao fortalecimento do sistema imune, e é encontrado em carnes, laticínios, frutos do mar e cereais.

Além destes nutrientes, Sizele recomenda o consumo de probióticos, como o iogurte natural, por contribuir para o equilíbrio da microbiota intestinal e auxiliar as células de defesa no combate às infecções.

E, claro, não se deve esquecer que a boa hidratação também é fator essencial para manter a imunidade em alta. A ingestão de dois litros, em média, de água por dia é fundamental, lembrando que não basta apenas se alimentar bem e ingerir água, é preciso aliar a essa alimentação saudável e balanceada, horas de sono regulares e a prática de exercícios físicos. "Controlar o estresse é imprescindível para o funcionamento do sistema imunológico e, consequentemente, para a prevenção de doenças", afirma a nutricionista.

No mês de março é fácil encontrar, além das laranjas e limões, alimentos ricos em nutrientes para consumo durante todo o ano. A goiaba, a acerola e o caqui são algumas das frutas da época, o melhor momento para degustá-las por terem mais qualidade e sabor.


Dermatologistas comemoram inclusão de três doenças dermatológicas na cobertura dos planos de saúd

 Psoríase
Freepik

Sociedade Brasileira de Dermatologia - Secção RS (SBD-RS) destaca importância da medida no tratamento de pacientes


Entre os novos tratamentos no ROL de cobertura das operadoras de saúde foram incluídos medicamentos para três importantes doenças dermatológicas: a psoríase, a urticária crônica espontânea e hidradenite supurativa. O tema mobiliza a classe médica de dermatologistas há muitos anos. Finalmente, em junho de 2017, foi realizada consulta pública pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Na época, a SBD-RS alertou seus associados e a população para o fato de que não haviam sido incorporados pela ANS os medicamentos imunobiológicos para o tratamento da psoríase de moderada a grave. A preocupação dos médicos era que o paciente vinha tendo acesso ao tratamento apenas depois de desenvolver a artrite psoriásica, manifestação também muito grave da doença.


Como foi o processo de aprovação

A medida foi aprovada pela Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) na quarta-feira (24/02). A Resolução Normativa (RN) atualiza o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. Com isso, estão definidos os novos exames e tratamentos que passam a fazer parte da lista obrigatória dos planos de saúde.

Na lista de medicamentos, estão 19 antineoplásicos orais que contemplam 28 indicações de tratamento para diversos tipos de câncer; 17 imunobiológicos com 21 indicações para tratamento de doenças inflamatórias crônicas autoimunes, como psoríase, asma e esclerose múltipla; e 1 medicamento para tratamento de doença que leva a deformidades ósseas. Na lista dos procedimentos estão exames, terapias e cirurgias para diagnóstico e tratamento de enfermidades do coração, intestino, coluna, pulmão, mama, entre outras.

Segundo a ANS, pela primeira vez no processo de revisão do Rol foram utilizados, de modo sistematizado, dados de saúde e informações financeiras para a análise crítica das avaliações econômicas e para as estimativas de impacto orçamentário de cada tecnologia. Outros aspectos relevantes nesse processo de revisão do Rol foram as intensas reuniões técnicas realizadas para debater as propostas – 27 no total - o apoio técnico e metodológico de instituições especializadas em Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) para análise dos materiais, a transparência ao longo de todas as etapas e o amplo e detalhado conjunto de documentos disponibilizados à sociedade durante a consulta pública.

A Resolução Normativa que estabelece a nova lista de coberturas entrará em vigor no dia 1º/04/2021. Esse tempo é necessário para que as operadoras de planos de saúde se adequem à norma. O Rol de Procedimentos é válido para os beneficiários de planos de saúde contratados a partir de 02 de janeiro de 1999, os chamados planos novos, e para os usuários de planos contratados antes dessa data, mas que foram adaptados à Lei dos planos de saúde.

 


Marcelo Matusiak


Fonte: Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)

 

Na semana do Dia Internacional da Obesidade, especialista em Nutrição oferece vídeos gratuitos

Entre 04 e 06 de março, Sophie Deram - PhD em Nutrição, especialista em distúrbios alimentares e autora do best-seller "O Peso das Dietas"- libera gratuitamente vídeos do "Manifesto para o novo olhar sobre a obesidade", com palestrantes renomados; conteúdo pode ser acessado no site


Além da pandemia do coronavírus, o mundo todo -inclusive o Brasil- vive uma outra pandemia crônica, a da obesidade, que atinge milhares de pessoas todos os anos e prejudica a qualidade de vida aumentando os risco de doenças cardiovasculares, diabetes, entre outros malefícios. O dia 4 de março marca o Dia Mundial da Obesidade (World Obesity Day), data em que estudiosos do mundo todo se mobilizam pela conscientização contra a doença.

Pensando em ajudar no cuidado à obesidade, a PHD em nutrição Sophie Deram, autora do best-seller "O Peso das Dietas", disponibilizará para o público em geral oito vídeos gratuitos do evento online "Manifesto para o novo olhar sobre a obesidade", realizado em novembro de 2020. O conteúdo poderá ser acessado pelo site do Manifesto , de forma 100% gratuita, entre os dias 04 e 06 de março".

"Vemos a data mundial (World Obesity Day) como uma oportunidade para chamar a atenção para uma condição preocupante, além de promover a mudança no enfoque do tratamento dado às pessoas que convivem com a obesidade. Enquanto o foco principal for a perda de peso, o quadro de saúde da população tende a piorar. A saúde é um conceito que engloba o bem estar físico, mental e social da pessoa e sua qualidade de vida, não somente o seu peso", explica Sophie.


Palestrantes
Além da idealizadora, o manifesto contou com a mediação da jornalista Fabíola Cidral e com as participações de palestrantes renomados: o sociólogo e antropologista francês Claude Fischler; o coordenador da Assistência Clínica do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP), o psiquiatra Táki Cordás; a médica Paula Teixeira, fundadora do centro brasileiro de Mindful Eating; e os pesquisadores e também nutricionistas pesquisadores Dennys Cintra e Maria Carolina Mendes, da UNICAMP.

O evento visa despertar a reflexão sobre como lidar de forma mais atualizada e humana com o tratamento da obesidade. Foram apresentadas alternativas para enfrentar a condição, que afeta 19,8% da população brasileira, segundo o Ministério da Saúde. Os convidados também apresentaram estudos científicos que apontam possíveis caminhos para tratar a pessoa com obesidade sem recorrer a dietas restritivas.

O encontro não teve fins lucrativos nem conflito de interesses com as indústrias alimentícia e farmacêutica.

"Com o ‘Manifesto’, vamos na contramão do discurso tradicional e do posicionamento da maioria dos profissionais da saúde, e pretendemos chamar a atenção das autoridades para o novo olhar sobre a obesidade. O tratamento atual é um fracasso e gera muitos custos. É necessário rever a abordagem com urgência, adotando um olhar novo e mais empático", defende.



Serviço:

Vídeos Gratuitos- "Manifesto para o novo olhar sobre a obesidade"
Quando: 04 a 06 de março
Como acessar: Pelo site (https://manifesto-obesidade.com.br/)


Sophie Deram - Autora do livro "O Peso das Dietas", é engenheira agrônoma de AgroParisTech (Paris), nutricionista franco-brasileira e doutora pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) no departamento de Endocrinologia. Além de especialista em tratamento de Transtornos Alimentares pelo AMBULIM - Programa de Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP, é coordenadora do projeto de genética e do banco de DNA dos pacientes com transtorno alimentar no AMBULIM no laboratório de Neurociências.


Mais de 60% dos brasileiros estão acima do peso

Dia 04 de março é o Dia Mundial da Obesidade, para o cirurgião do aparelho digestivo Dr. Rodrigo Barbosa, da capital paulista, essa não é uma questão de estilo de vida, mas sim de uma doença crônica, recidivante e multifatorial. Por isso, deve ser olhada com cuidado e atenção - principalmente, em tempos de pandemia.

Os riscos do sobrepeso são incontáveis e além dos já conhecidos, recentemente um estudo do Instituto de Fisioterapeutas Ocupacionais, na Itália, mostrou que os obesos vacinados com a primeira dose da vacina Pfizer, produziram por volta de metade dos anticorpos previstos na segunda dose em comparação com pessoas consideradas magras, de acordo com o índice de massa corporal (IMC).

De acordo com os dados da última pesquisa do IBGE (Pesquisa Nacional de Saúde publicada no final do ano passado) cerca 96 milhões de pessoas, ou, mais especificamente, 60,3% da população adulta do Brasil, apresentam IMC maior que 25 kg/m², sendo classificadas com excesso de peso.

Para o médico, a obesidade é um desequilíbrio entre a quantidade de calorias consumidas e a quantidade que se gasta e muitos pacientes não conseguem por um fim ao sobrepeso utilizando de mudanças de hábitos e dieta, eles realmente precisam de intervenção cirúrgica. É aí que entra a cirurgia bariátrica.

"Esse tipo de cirurgia está indicada, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), para pacientes com IMC acima de 35 Kg/m² que tenham complicações como apneia do sono, hipertensão arterial, diabetes, aumento de gorduras no sangue e problemas articulares, ou para pacientes com IMC maior que 40 Kg/m² que não tenham obtido sucesso na perda de peso após dois anos de tratamento clínico (incluindo o uso de medicamentos)", revela. Para Dr. Rodrigo, o mais importante e essencial é que uma pessoa com esse perfil busque ajuda médica, já que a qualidade de vida e a saúde são itens que nenhuma balança ou fita métrica são capazes de medir.

 


Dr Rodrigo Barbosa - Médico graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba com internato médico pelo Hospital Sírio-Libanês - SP. Cirurgião geral pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e cirurgião do aparelho digestivo pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba. Especialista em coloproctologia pelo Hospital Sírio-Libanês-SP e titulação de mestrado pelo Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de S. Paulo (IAMSPE).

https://www.drrodrigobarbosa.med.br/


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